- Eu não vejo. Na horabetano slot gratisque o alvo está a 50 metros, ele vira uma enorme bola preta, que eu consigo enquadrar numa mira circular. Então eu tento colocar concentricamente o círculo que esta na frente nesse círculo aqui (a mira) - explica o atirador olímpico Cassio Rippel.

No tiro esportivo, a regra autoriza os competidores a utilizarem na arma um sistemasbetano slot gratisfiltros coloridos, que atenuam a luminosidade e permitem que eles tenham maior nitidez na visualização do que precisam acertar. Na carabinabetano slot gratisar, por exemplo, o atleta fica a 50 metrosbetano slot gratisum alvo que tem o tamanho equivalente aobetano slot gratisum tablet. Mas eles precisam mirar mesmo no centro, do tamanhobetano slot gratisum grãobetano slot gratisfeijão. Os atiradores bonsbetano slot gratisverdade acertam 60 tiros seguidos nesse minúsculo círculo central. Vale lembrar que tudo partebetano slot gratisuma arma segurada pelos braços dos competidores e que, assim, jamais fica totalmente parada.

- Se a ponta do cano estiver indo para o centro e eu disparo no momentobetano slot gratisque ela está indo para o centro, será um dez. Então, esse movimentobetano slot gratissi é o que a gente treina para coordenar a visão com a reação do gatilho - diz Rippel.

Em outros esportes, o desafio está na velocidade, por contabetano slot gratisum limite biológico, que todos temos. É o caso do tênis. O cérebrobetano slot gratisum atleta demora dois décimosbetano slot gratissegundo para perceber o movimento da bola através dos olhos e planejar a ação do corpo pra alcançá-la. Em um saquebetano slot gratis250 km/h, por exemplo, a bola percorre mais da metade da quadra nesse tempo. Ou seja, quando o tenista compreende a trajetória, ela já está a 10 metros do corpo dele e as chancesbetano slot gratisrebatê-la, então, são mínimas.

A visão, então, é usadabetano slot gratisoutra forma. No momento da execução do saque, os atletas ficambetano slot gratisolhobetano slot gratispequenos detalhesbetano slot gratismovimentos do rival, coisas que parecem banais para quem vêbetano slot gratisfora, mas que servem para indicar qual destino a bola vai tomar. E, assim, eles se antecipam para conseguir uma rebatida.

- Geralmente, pelabetano slot gratisrotaçãobetano slot gratistronco dá pra identificar, se ele gira um pouco mais a tendência e sacar pro ladobetano slot gratiscá, se ele se abre um pouco mais, é porque ele precisa girar mais. A outra é o "toss", o lançamento da bola. Um pouquinho maisbetano slot gratiscima da cabeça, mais atrás da cabeça, e você consegue enxergar se ele vai dar um slice, ou um kick, um saque com mais efeito. O giro que vai dar e o lançamento da bola - explica o tenista Bruno Soares.

Essa artebetano slot gratisadivinhar o que o oponente vai fazer é especialmente relevante na esgrima. Também pudera. Tudo ocorre tão depressa que dependemosbetano slot gratissensores colocados nas armas dos atletas para indicar quem acertou quem. Em alguns casos, até os competidores se surpreendem.

- Você pensa que conseguiu o toque, mas, na verdade, quem conseguiu foi o adversário. Isso pode sim acontecer - afirma a campeã mundialbetano slot gratisesgrima Nathalie Moellhausen.

São situações que não ocorrem por acaso. O esgrimista treina não apenas para executar suas açõesbetano slot gratisaltíssima velocidade, mas também para não dar pistas ao rival sobre o que pretende fazer. É uma dança milimétrica, criada especialmente para enganar os olhos.

- O jogo, então, se convertebetano slot gratisuma luta entre quem vai ter essa capacidadebetano slot gratisperceber essa provocação ou essa ação. Eu, como esgrimista, sei que o meu objetivo é que minha ação seja o mais invisível possível para o meu adversário - diz Nathalie.