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Dallas Oberholzer vai ao chãospin casinomenosspin casino15 segundos. É a última apresentação do sul-africano nas Olimpíadasspin casinoTóquio. Ele usa uma camisa estampada, com o último botão solto, capacete branco, bermuda bege e tênis e meias pretos. O skate cai bem ao seu lado, com a prancha virada para o solo, enquanto ele leva as mãos ao joelho esquerdo e solta uma reclamaçãospin casinodor. Logo se levanta, acena para o público e abre o sorrisospin casinomeio à barba branca e bagunçada. Sua nota, 18,21, não o tira da última colocação da classificatória do park. Pouco importa. Dallas tem 46 anos, muito pouco a perder e algumas boas histórias para contar pelo caminho.
No currículo, nenhum trabalho formal. Ele garante, inclusive, nunca ter se candidatado a um emprego fixo. Dallas tem um diplomaspin casinomarketing, nunca usado. Ao deixar a faculdade, preferiu seguir um caminho diferente. Pegou seu skate, juntou suas tralhas e algum dinheirospin casinouma mochila e foi viajar. Partiuspin casinodireção às Américas. Passou por Canadá e Estados Unidos. Por lá, enfileirou alguns bicos e colecionou casos, como a vez que trabalhou como motorista da cantora Janet Jacksonspin casinoalguns shows. Ou, como ao descer para a América do Sul, enfrentou uma onça no Pantanal brasileiro. Sim, uma onça.
- Eu estava dirigindo um jipe e fiquei preso na lama. Tentei colocar meu skate sob as rodas, mas não funcionou. Então, eu entrei na mata, procurando um poucospin casinomadeira. Acabei encontrando uma pequena cabana. Vi alguns pedaçosspin casinocarne no redor, então sabia que tinha algum animal carnívoro por lá. Até que entrei pela porta e vi uma onça. Pensei: “Merda”. Ele devia matar suas presas ali. Gritei como um maluco, como um Tarzan, e ele felizmente correu. Eu fiquei lá e só pensei: “Merda, isso poderia ter me matado”. Depoisspin casinoum tempo, pensei: “Merda, estou feliz por ter visto” (risos). Então, eu andei alguns quilômetros até a estrada para arrumar um caminhão para me tirar da lama - disse, enfileirando alguns palavrões como se a grade que o separa dos jornalistasspin casinoum mundo pandêmico fosse a mesaspin casinoum bar.
Talvez Dallas já não se encaixe como um nômade. Era assim, porém, que se apresentavaspin casinosuas andanças pelo mundo há algumas décadas. No fim dos anos 1990, voltou para África e fixou suas raízesspin casinouma tribo zulu pertospin casinoDurban. Parou lá por acaso.
Desde a adolescência, costumava pegar ônibus e caronasspin casinobuscaspin casinopistas diferentes pelo país. Dessa vez, ao encontrar um lugar, ficou. Estava quebrado, sem dinheiro, e passou a ensinar crianças a andarspin casinoskate e a fazer algumas manobras. Os chefes da tribo gostaram tanto que lhe deram um pedaçospin casinoterra para montar um lugar para ficar.
- Acho que a coisa mais louca que fiz foi viajar por vilarejos na África com o meu skate. Eu simplesmente encontrei a cultura com a qual eu posso me relacionar. Quando eu viajei pela América, eu aprendi sobre a cultura indígena. E eu simplesmente adoro o fatospin casinoque tem muito daquela cultura na comunidade zulu também. Eles gostaram tanto das manobras que eu ensinei que me deram um pedaçospin casinoterra. Não fosse por isso, talvez eu estivesse morando na rua – afirmou.
Na tribo, viu que levava jeito nessa história levar o skate às pessoas. Em 2002, criou duas ONGs, a Indigo Skate Park e a Indigo Youth Organization. Passa seus dias tentando apresentar o esporte como um caminho a seguir para crianças carentes ao redor da África. Nos últimos anos, construiu algumas dezenasspin casinopistasspin casinoskate pela África do Sul e ganhou o apoiospin casinogente como Tony Hawk, o maior da história e que visitou seu projeto algumas vezes.
É por isso, então, que Dallas pouco liga paraspin casinoposição nas Olimpíadas. "Acho que é a primeira vez que minha mãe tem orgulhospin casinoalgo que eu faço", brinca. Aos 46 anos, era o segundo mais velho inscrito na disputa – o dinamarquês Rune Glifberg nasceu alguns meses antes. Ainda que não seja o melhor entre alguns garotos bem mais novos, arranca cumprimentos e sorrisos dos rivais que passam por ele durante toda a entrevista.
- O que eu tiro daqui é como se fosse uma outra sessãospin casinoamigos. Eu sou muito grato por ter sido apenas uma grande sessão. Não fiquei pensando: “Meu Deus, são as Olimpíadas”. Ficamos ali, dando apoio ao outro. Aos 46, chegueispin casinouma idade que eu não vou ganhar o ouro. Eu não acho que o sucesso das pessoas vem com uma medalha ou com uma carreira. Isso fica na cabeçaspin casinomuitos quando perdem. Mas isso não afeta a minha vida. Eu ouvi dizer que talvez o skate entrasse nas Olimpíadas há uns seis anos. E eu pensei: “Bom, eu não tenho nada mais a fazer”. Então estou aqui – disse.
Dallas tem outros interesses. Mais do que ganhar, prefere ver o skate abrindo espaço. Sua geração,spin casinomaioria, não gostou da ideiaspin casinover o skate virar olímpico. O tal esporte dos deslocados parecia não encaixar na retidão do mundo olímpico. Mas o sul-africano pensa diferente. Acredita que os holofotes possam abrir mais espaço para quem está começando, alémspin casinoreferendar uma modalidade que há pouco tempo era vista como marginal.
- Nunca penseispin casinover o skate nas Olimpíadas. Era visto como um esporte rude, sem motivo, uma perdaspin casinotempo. Eu não diria isso 15 anos atrás. Tinha essa posturaspin casinoque você não pertencia a nenhum lugar, que era apenas alguém com raiva. Muito disso era verdade, toda essa raiva. Mas isso era uma droga. Estou feliz pelo skate chegar a mais pessoas.
Branco,spin casinoolhos claros, Dallas sabe que está longespin casinorepresentar na pele o continente onde nasceu. Lembra dos diasspin casinocriança, quando estudavaspin casinoescolas só para brancos,spin casinouma África dividida pelo Apartheid. O skate, ali, era o único momentospin casinoque conseguia se relacionar com outras crianças negras. Até por isso, diz esperar que abra espaço para um skatista negro nas próximas edições das Olimpíadas.
- Quando eu cresci na África do Sul, fomos para escolas separadas. E a única vez que nos misturávamos nas ruas com outras culturas e raças era nos nossos skates. Meus primeiros amigos que não eram brancos eram aqueles que eu conheci andando nas praças e eu fiquei com isso. Skate é a atividade mais integrada da África do Sul e o governo abraçou isso. É o jeito natural. E eu sei que meus sucessores serão negros. E sei que estarão por aqui logo.
Ao ouvir a pergunta do ge sobrespin casinohistória, Dallas abre o sorriso. Fala da vez que desceu o Corcovadospin casinoskate nos anosspin casino1990. Ouspin casinoquando fez parapente ao redor do Cristo Redentor. E, também, sobre conversas com skatistas brasileiros naquela época. Ver nomes do país no topo do esporte, ele diz, é consequênciaspin casinoalgo que todos deveriam aprender.
- Eu pude conversar com vários brasileiros nos anos 1990, era uma cena dura, uma luta. Quando você não tem nada a perder, ou quase nada a perder, você coloca tudo sobre a mesa. Acho que muitos têm uma indústria por trás, um suporte. Os brasileiros têm paixão. Os americanos têm toda a facilidade, todos os patrocinadores, técnicos, pessoas que carregam suas malas. Eu não preciso que ninguém carregue as minhas malas, ainda que eu não tenha muita coisa para carregar. Se podemos aprender algo sobre os brasileiros é isso. Eles tinham várias restrições no passado, ninguém os forçou a ir atrás. Mas eles têm essa paixão.
Ao final da entrevista, com uma garrafaspin casinoáguaspin casinomãos e um sacospin casinogelo na nuca para suportar o calor, Dallas chama os jornalistas para uma cerveja na Vila Olímpica. Achava que todos ficavam por lá, nos prédios montados para os atletas. Ainda se vê meio perdidospin casinomeio às normas e regras dos Jogos. Mas, ainda assim, soma mais algumas histórias para contar...
- Eu costumava ser um cavaleiro solitário. Mas agora sei como funciona, vou aprender sobre como posso ajudar para as futuras gerações, saber como elas podem chegar aqui mais preparadas.
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