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De um lado, o atual presidente do COB, Paulo Wanderley, dirigente oriundo do judô, tenta a reeleição apoiado pelo ex-presidente da confederaçãoslot bonus gratistaekwondo, Maciel Júnior. Do outro, o ex-vice-presidente do COB vindo da confederaçãoslot bonus gratistriatlo, La Porta, tem como vice a medalhista olímpicaslot bonus gratisbronze do pentatlo moderno Yane Marques, que era presidente da Comissãoslot bonus gratisAtletas.

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Esta eleição está sendo marcada pelo questionamento da candidaturaslot bonus gratisPaulo Wanderley. Entidades ligadas ao esporte e organizaçõesslot bonus gratisatletas manifestaram contrariedade porque, segundo eles, se tratariaslot bonus gratisum terceiro mandato do atual presidente, que assumiu o lugarslot bonus gratisCarlos Arthur Nuzman,slot bonus gratisquem era vice,slot bonus gratis2017. O Pacto pelo Esporte e o Atletas pelo Brasil se baseiam na Lei Geral do Esporte eslot bonus gratisentendimento do Ministério do Esporte, que dizem que o terceiro mandato é irregular. Ainda, segundo o parecer da Advocacia Geral da União,slot bonus gratisconsultoria jurídica ao então Ministério da Cidadania,slot bonus gratis1ºslot bonus gratisfevereiroslot bonus gratis2021, "o Vice-Presidente,slot bonus gratisface da vacância definitiva do titular , assumiuslot bonus gratisforma definitiva e efetiva o cargoslot bonus gratispresidente, esse mandato deve ser computado como o primeiro, sendo possível apenas que dispute um único período subsequente".

A chapaslot bonus gratissituação se resguardaslot bonus gratisparecer do Conselhoslot bonus gratisÉtica do próprio COB e do Conselho Eleitoral que entende que a primeira candidaturaslot bonus gratisPaulo Wanderley Teixeira à presidência da entidade ocorreuslot bonus gratis2020.

A seguir, confira entrevistas com as duas candidaturas. As mesmas perguntas foram enviadas às duas chapas e estão publicadas na íntegra.

1. Qual a prioridade da chapa para o ciclo olímpicoslot bonus gratisLos Angeles 2028?

Paulo Wanderley/Alberto Maciel Júnior: A nossa candidatura vai, neste ciclo olímpico, consolidar os resultados e avanços conquistados no esporte e na gestão do COB. Vamos trabalhar a partirslot bonus gratistrês pilares estratégicos: esporte, eficiência e transparência e conexão com a sociedade. No esporte, vamos destinar mais recursos para Confederações e estrutura para os atletas. Criaremos o Programa TOP COB para transferir mais recursos diretos às Confederações, mediante planosslot bonus gratistrabalho,slot bonus gratislinha com o que o COI já adota com os comitês dos países. Também vamos premiar, além dos medalhistas, as confederações que obtiverem pódios nos Jogos Olímpicos 2028. A intenção é reconhecer o esforçoslot bonus gratistodos os profissionais nos bastidores que também fazem a medalha acontecer.

Vamos incorporar novas açõesslot bonus gratisausteridade, eficiência e transparência no uso dos recursos. Ao longo da nossa gestão, o COB aumentouslot bonus gratis160% o investimento direto no esporte, enquanto a arrecadação das loterias cresceu 80%. Isso foi possível graças à austeridade, foco e eficiência.

Por fim, no pilar conexão com a sociedade, estamos comprometidosslot bonus gratisavançar na agenda da diversidade, equidade e inclusão e da sustentabilidade. Vamos ampliar o percentualslot bonus gratismulheresslot bonus gratiscargosslot bonus gratisliderança no COB para o ciclo 2028. E deixar o caminho pronto para o próximo presidente avançar.

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Marco La Porta/Yane Marques: Muito se pergunta sobre prioridades e metas. Antesslot bonus gratisqualquer coisa, é preciso corrigir o rumo do esporte olímpico brasileiro, fazer ajustes que possam nos colocar novamente numa curva crescenteslot bonus gratisresultados. Existe uma preocupação com o que aconteceuslot bonus gratisParis, já que vínhamosslot bonus gratisuma curva ascendente e paramosslot bonus gratisevoluir. E entendemos que a principal causa disso foi o investimento, que não foi assertivo. Não se pensouslot bonus gratislongo prazo, interrompeu-se um trabalho que vinha sendo feito na área técnica/esportiva faltando dois anos para os Jogos. E não há como construir nadaslot bonus gratisdois anos. Nem é culpa dos profissionais que entraram, mas não tem temposlot bonus gratisexecutar nada com excelência neste curto período.

Justamente por isso queremos, desde já, trazer para a mesa confederações e atletas, montar um planejamento junto com quem está na linhaslot bonus gratisfrente do esporte olímpico brasileiro. Traçar as melhores estratégias para conquistar os melhores resultados possíveisslot bonus gratisLos Angeles, mas já trabalhar desde já por Brisbane. E isso passa pela área técnica, esportiva,slot bonus gratisgestão, um melhor e mais transparente sistemaslot bonus gratisrepasseslot bonus gratisverbas. É nisso que acreditamos.

2. Quais as propostas que já são possíveis colocarslot bonus gratisprática no início deste ciclo, para o Brasil conquistar mais medalhasslot bonus gratisLos Angeles 2028 do que conquistouslot bonus gratisParis 2024?

Marco La Porta/Yane Marques:Como dissemos anteriormente, é preciso trabalharslot bonus gratisconjunto e não pensarslot bonus gratiscurto prazo. Não se constrói um trabalho consistente no curto prazo. O caminho passa por uma gestão onde confederações e atletas serão ouvidos e terão voz ativa, com todo mundo assumindo suas responsabilidades, principalmente o COB. Temos que estar mais próximosslot bonus gratisquem faz o esporte brasileiro acontecer, no dia a dia.

Eu fui a três olimpíadas, dediquei a maior parte da minha vida ao esporte, e sei que as coisas precisam ser construídas com seriedade para dar certo. Tem muita coisa que pode ser feita já, tanto na área esportiva como naslot bonus gratisgestão. Estáslot bonus gratisnosso plano oferecer uma estrutura melhor para os atletas treinarem, espalhar centrosslot bonus gratistreinamento por todo o Brasil,slot bonus gratisparceria com entidades públicas e privadas. Isso atende ao fomento, ao desenvolvimento, e também a quem já está no alto rendimento, principalmente para modalidades não tão difundidas. E isso eu posso falar com propriedade.

Ter uma estrutura como essa também para suporte multidisciplinar aos atletas, também estabelecendo parcerias, ampliação da áreaslot bonus gratiscuidados com a saúde mental, junto com as respectivas áreas das confederações. Temos um apanhadoslot bonus gratisações que podem ter impacto imediato, mas ressaltamos que é uma construção a longo prazo.

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Paulo Wanderley/Alberto Maciel Júnior: Conexão Lima,slot bonus gratisolho nos jovens atletas, será uma extensão do que foi o bem-sucedido Conexão Santiago – que trabalhou atletas para o Panslot bonus gratis2023.

3. A chapa pretende fazer mudanças na estrutura física do Time Brasil, como a construçãoslot bonus gratisnovos centrosslot bonus gratistreinamento, ampliação do CT Maria Lenk ou alguma outra obraslot bonus gratisinfraestrutura que ajude na preparação dos atletas?

Paulo Wanderley/Alberto Maciel Júnior: O COB vai passar a utilizar um novo centro nacionalslot bonus gratistreinamento: o CFO,slot bonus gratisFortaleza, que será um polo modernoslot bonus gratisaprimoramentoslot bonus gratistalentosslot bonus gratisolho nos próximos ciclos olímpicos. O convênio com a Secretariaslot bonus gratisEsportes do Ceará foi assinado no dia 26slot bonus gratissetembro, na abertura da COB Expo.

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Marco La Porta/Yane Marques: Não pensamosslot bonus gratisfazer obras, mas estabelecer parcerias, como disse a Yane. Temos muitas boas estruturas espalhadas pelo país e podemos pensarslot bonus gratisaproveitá-lasslot bonus gratisprol do esporte olímpico brasileiro. O COB pode, e deve, entrar como um eventual investidorslot bonus gratismelhorias, para adequar, caso necessário, esses espaços às condições que as modalidades necessitam. O mais importante é conseguir oferecer mais e melhores condições para nossos atletas, eslot bonus gratistodo o Brasil. Nosso país é muito grande, possui uma infinidadeslot bonus gratistalentos, mas precisamos estar próximos deles para conseguir descobri-los ou lapidá-los. E é isso que pretendemos.

Uma das medidas, por exemplo, que não tem a ver com estrutura física, mas com o futuro do esporte olímpico brasileiro, é aprimorar os Jogos da Juventude. Queremos aumentar as modalidades disputadas, realizando a competiçãoslot bonus gratisbase mais importanteslot bonus gratiscada confederação. É uma medida que, na nossa opinião, fortalecerá a base da pirâmide e proporcionará melhores resultados na descobertaslot bonus gratistalentos.

4. O COB precisa se aproximar mais dos atletas? Por quê?

Marco La Porta/Yane Marques: Esta é a baseslot bonus gratisnosso planoslot bonus gratisgestão. E não é se aproximar (só) dos atletas, é dos atletas também. De Confederações, treinadores, atletas, professores, médicos, fisioterapeutas, psicólogos e muita gente incrível que faz a engrenagem do esporte olímpico brasileiro girar. É se aproximarslot bonus gratisquem está na linhaslot bonus gratisfrente,slot bonus gratisquem está dando o suporte, nos bastidores. Se pudermos contar com todo esse apoio, sem dúvida faremos uma gestão melhor.

Não entramos aqui achando que sabemosslot bonus gratistudo, que vamos reinventar a roda. Queremos aprimorar os bons projetos, ajudar quem está com dificuldade, desenvolver as boas ideias que precisam ser executadas. Teremos as portas abertas e os ouvidos atentos para receber a todos. Ainda mais os atletas, que são os que rodam o mundo defendendo a nossa bandeira, nosso país.

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Paulo Wanderley/Alberto Maciel Júnior: Esse é um movimento fundamental e que o COB, sob a nossa gestão, já vem realizando há alguns anos. Nos últimos dois ciclos, por exemplo, implementamos uma robusta ampliação da participação dos atletas nas principais decisões da entidade. Após passarslot bonus gratisum para 15, no cicloslot bonus gratisParis o númeroslot bonus gratisrepresentantes da CACOB (Comissãoslot bonus gratisAtletas do COB) com direito a voto nas Assembleias e nas eleições do COB chegou a 19.

Também na nossa gestão e sob a ótica da governança e da transparência, criamos o Conselho e Administração, que conta com a participaçãoslot bonus gratisdois representantes dos atletas. O COB faz questãoslot bonus gratisestar próximo e sempre disposto a ouvir as demandas dos atletas para buscar formasslot bonus gratisaprimorar essa relação fundamental para o sucesso do esporte brasileiro.

5. Financeiramente, como a chapa avalia o COB hoje e o que é possível melhorar?

Paulo Wanderley/Alberto Maciel Júnior: Como mencionamos, a nossa gestão fez um forte trabalhoslot bonus gratisrecuperação da imagem e reputação após a suspensão imposta pelo COIslot bonus gratis2017. Graças a esse esforço o COB alcançou recordeslot bonus gratispatrocinadores no ciclo Paris 2024. O númeroslot bonus gratisempresas que patrocinaram a entidade subiuslot bonus gratisseis para 22 no último ciclo olímpico, comprovando a credibilidade do COB e o interesse da iniciativa privada no esporte olímpico. Além das novas empresas patrocinadoras, uma sérieslot bonus gratisparceriasslot bonus gratislicenciamento e institucionais também foram fechadas no ciclo Paris, aumentando não só a receita da entidade como o seu reconhecimento enquanto marca. Tudo isso contribuiu para a receitaslot bonus gratispatrocínios do comitê crescer 234%.

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Marco La Porta/Yane Marques: É notória a evoluçãoslot bonus gratiscaptaçãoslot bonus gratisrecursos privados do COB no último ciclo. Foram maisslot bonus gratis20 patrocinadores, foi fechado recentemente o maior patrocínio da história do COB, mas esse dinheiro é destinado para onde? Qual a metodologiaslot bonus gratisdistribuição para quem faz o esporte olímpico brasileiro funcionar, na prática, no dia a dia? Como essa verba considerável chega até as confederações, aos atletas, aos projetos que podem fomentar e desenvolver mais e mais modalidades?

Acreditamos que hoje não existe um critério claro. E vamos estabelecer. Da mesma maneira que existe com a verba pública, tem que ser criado um planejamento anual e uma execução orçamentária mais eficiente. Esses repasses às confederações precisam ser práticos, técnicos, feitosslot bonus gratiscimaslot bonus gratiscritérios transparentes, pensando na melhor gestãoslot bonus gratisrecursos, na melhor aplicação no desenvolvimento do esporte brasileiro. Não por meioslot bonus gratisdoações.

Outro ponto muito interessante é a ampliação do trabalhoslot bonus gratiscaptaçãoslot bonus gratisnovos patrocinadores, usando o knowhow do COB para ajudar as confederações nesse trabalho, a criaçãoslot bonus gratisnovas fontesslot bonus gratisreceitas, inclusive no exterior. Temos certeza que esse é um universo ainda pouco explorado e vamos desbravar com muito trabalho.

6. Qual é aslot bonus gratisopinião a respeito do terceiro mandatoslot bonus gratisentidades esportivas? A lei está sendo cumprida nesta eleiçãoslot bonus gratis2024 no COB?

Marco La Porta/Yane Marques:A gente fez uma campanha propositiva, levando nossas ideias, sentando e conversando bastante. Praticamente não tocamos nesse assunto, mas é óbvio para nós que essa é uma candidatura que contraria o que está estabelecido no Estatuto. Além disso,slot bonus gratispleno 2024, não se permite mais que tenhamos mandatosslot bonus gratis11 anos, como nesse caso.

O movimento olímpico brasileiro precisa manterslot bonus gratiscredibilidade e temos certeza que o governo, o judiciário saberão resolver essa questão da melhor maneira possível, se necessário.

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Paulo Wanderley/Alberto Maciel Júnior: O meu foco à frente do COB é no esporte. O objetivo da nossa candidatura é falarslot bonus gratisprojetos, compromissos concretos eslot bonus gratispróximos passos para que o COB siga avançando no patamarslot bonus gratisresultados esportivos eslot bonus gratisgestão do esporte olímpico brasileiroslot bonus gratisforma sustentável. Estou me candidatando para a primeira e última reeleição ao COB. A legislação brasileira não veda a reeleição quando o primeiro período é um chamado mandato tampão. Nossa gestão contribuiu para o resgate da credibilidade do COB e eu não me candidataria se não houvesse respaldo jurídico.