+ Veja o quadrobrabet comcommedalhas das Olimpíadasbrabet comcomParis

Um dos grandes motivos para o Brasil ter batido o recordebrabet comcommedalhasbrabet comcomTóquio foi o fatobrabet comcomo país ter aproveitado bem o fatobrabet comcomo ciclo olímpico ter tido um ano a mais, por causa da pandemiabrabet comcomCovid-19. Na época, esse tempo extra foi benéfico para atletas se recuperarembrabet comcomlesões e para que jovens ganhassem um anobrabet comcommaturação no caminho das Olimpíadas.

+ Balanço: Brasil caibrabet comcomouros, mas fazbrabet comcomParisbrabet comcomsegunda melhor campanhabrabet comcomnúmerobrabet comcompódios

O período da pandemia foi organizadobrabet comcomforma positiva pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), que conseguiu levar maisbrabet comcom200 atletas para treinar na Europa.

O desafio para esse ciclo era diferente:brabet comcomvez dos tradicionais quatro anos ou dos cinco anos, o ciclo olímpico teve apenas três. E faltou o esporte brasileiro perceber que três anos não passam voando e que seria impossível fazer o ciclo inteiro sem um descanso.

O que costuma acontecer nos ciclos olímpicos tradicionaisbrabet comcomquatro anos é muitos atletas se aposentarem pós-Olimpíadas ou alguns medalhistas tirarem um "ano sabático" na sequência. E essa temporada é usada para que atletas mais novos possam se destacar nos Mundiais das mais variadas modalidades.

Com o ciclo menor, o Brasil optou por pular esse anobrabet comcomdescanso. Tanto que,brabet comcom2022, o Brasil fez um dos melhores anosbrabet comcomsua história no assunto Campeonatos Mundiais. Com sete ouros e um totalbrabet comcom23 medalhas, terminou a temporada para cima.

Mas ai veio o preço para vários atletas. O pouco tempobrabet comcomdescanso entre as Olimpíadasbrabet comcom2021 e o início da temporadabrabet comcom2022, aliado ao azar das lesõesbrabet comcomalgumas estrelas, fez com que 2023, o ano pré-olímpico, fosse muito conturbado.

Alison dos Santos, campeão mundialbrabet comcom2022, lesionou o joelho. Mayra Aguiar e Daniel Cargnin, medalhistas nos Mundiaisbrabet comcom2022, passaram 2023 lesionados e chegaram baleados aos Jogosbrabet comcomParis. Ana Marcela Cunha, medalhista no Mundialbrabet comcom2022, precisou passar por cirurgia no ombro. Bruno Fratus, que fez um bom anobrabet comcom2022 apesarbrabet comcomter ficado fora do pódio no Mundial, não conseguiu se recuperarbrabet comcomlesõesbrabet comcom2023 e sequer foi para as Olimpíadas.

Abner Teixeira, do boxe, e Luigi Cini, do skate, tiveram problemas graves no joelho e adiaram a cirurgia para participar dos Jogos. Isaquias Queiroz precisoubrabet comcomum tempo para família e ficou sem treinar por seis mesesbrabet comcom2023. Martine Grael e Kahena Kunze não tiraram o ano sabático que tiveram no ciclo anterior e acabaram fora do pódiobrabet comcomParis após dois ouros seguidos. No vôlei masculino, algumas seleções usaram o anobrabet comcom2022,brabet comcomCampeonato Mundial, para iniciar a renovação, o que não foi o caso do Brasil, que adiou a entradabrabet comcomnovos nomes e acabou sem medalhabrabet comcomParis.

É comum alguns atletas se lesionarem ou terem problemas no ano anterior. Mas tantos nomesbrabet comcomponta e que teriam chances atébrabet comcomouro não conseguirem fazer um ciclo pouco conturbado indica que a preparação acabou precipitada. Esses detalhes podem ter tirado o ourobrabet comcomAlison dos Santos (400m com barreira) e Isaquias Queiroz (canoagem), que foram ao pódiobrabet comcomParis, o que deve ser comemorado. Mas, se não passassem por problemas, poderiam ser campeões.

É uma edição para se jogar fora? Não, os resultados foram um pouco piores do que o projetado - eram cinco ouros e 22 pódios no total -, mas as medalhas conquistadas mantiveram o Brasil no top 15 do quadro pelo totalbrabet comcommedalhas. Faltaram pelo menos dois ouros, que colocariam o país no top 15 também nesse quadro. Este é exatamente o localbrabet comcomque o esporte olímpico nacional se encontra, longe das potências, perto dos países chamados emergentes.