- Cada vez que eu vejo (a medalha), eu tenho aquele sentimento, aquela energia boa e as lembrançasviktoria bettudo que aconteceu até chegar a essa conquista. Parece que passou esse filme da minha classificação e, logoviktoria betseguida, o momento da vitória, que foi muito especial mesmo - lembrou o campeão olímpicoviktoria betTóquio 2020.

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No saga do ouroviktoria betTóquio, Italo venceu com tranquilidade os primeiros rounds, e avançou às quartas. Ali viria o primeiro desafio psicológico: enfrentar um dos donos da casa, o japonês Hiroto Ohhara. A batalha foi acirrada, mas o surfista não se amedrontou. Com um totalviktoria bet16.30, superou o adversário, que somou 11.90.

As semifinais logo chegaram, e o Brasil tinha a chance inédita não apenas da medalha olímpica no surfe, masviktoria betum pódio duplo. Em dois duelosviktoria betgigantes, era esperado que os resultados fossem disputados até o último minuto. Com uma virada surpreendente do dono da casa, Medina foi eliminado por Kanoa Igarashi. A chance do ouro brasileiro dependia unicamenteviktoria betItalo.

O surfista recebeu um 6.67 a seis minutos do fim, e aumentou o somatório para 13.17. Com a prioridade, o brasileiro viu Owen Wright embarcarviktoria betuma onda nos dois minutos derradeiros. No Brasil, para quem assistia, o tempo pareceu parar na madrugada. Com a ansiedade pelo placar final, era impossível prever o que viria. O australiano, no entanto, não venceu a espuma e o potiguar avançou à decisão olímpica.

- Acho que o que mais me marcou foi a confiança e a certezaviktoria betque eu iria ganhar a medalha. Eu lembro que quando me mandaram entrar na água, eu saí correndo, desesperado, querendo muito aquilo - recordou.

Com foco total no mar, chegava o momento mais importante da carreiraviktoria betItalo: a grande final olímpica. Já nos primeiros dois minutos, o surfista levou um susto ao tentar encaixar a primeira manobra, quandoviktoria betprancha quebrou ao meio.

- Foi o melhor momento para mim, porque eu ainda tinha tempo, as ondas ficaram um pouco maiores, e eu tinha que ter uma prancha maior para poder surfar aquele mar. Eu agradeço a Deus que foi no início, porque eu tive tempoviktoria betsair da água, trocarviktoria betprancha, voltar e resetar a cabeça - contou o potiguar.

Sem se abalar, Ítalo trocouviktoria betprancha e voltou ao mar. Com um aéreo exuberante, conseguiu finalmente um 7,77, para tomar a liderança da prova e poder respirar. A três minutos do fim, fechou mais uma onda excelente, e recebeu nota 7,37. Italo somava 15,14 contra 6,60 do rival. Era horaviktoria betcomemorar. O menino que surfavaviktoria bettampasviktoria betisopor na Baía Formosa, para contornar a faltaviktoria betdinheiro e poder exercer seu amor pelo esporte, conquistava o primeiro ouro do surfe brasileiro.

Hoje, aos 30 anos, Italo acabaviktoria betconquistar seu primeiro títuloviktoria betSaquarema, pela WSL, e vem trilhando uma carreiraviktoria betvitórias, dentro e fora do mar. O brasileiro, que investeviktoria betprojetos para inserir criançasviktoria betcomunidades carentes no esporte, e que foi até o Rio Grande do Sul,viktoria betabril, prestar ajuda com as próprias mãos às vítimas das enchentes, infelizmente não se classificou para os Jogosviktoria betParis, mas continua a brilhar pelo surfe verde e amarelo no circuito mundial e a inspirar atletasviktoria bettodas as partes do país e do mundo.

- Até hoje não caiu a ficha, sabe? As pessoas falam: 'Ah, você é o primeiro campeão olímpico'. A medalha, para mim, foi algo muito importante, mas, na verdade, o que fica é aviktoria bethistória, quem você foi no final. Tudo que a gente vive é passageiro. As pessoas se inspiram naviktoria bethistória, e é isso que eu quero deixar.

Este foi o nono episódio do "Minha Medalha" no Esporte Espetacular, quadro que relembra grandes conquistasviktoria betmedalhistas brasileiros nas Olímpiadas. Alémviktoria betItalo Ferreira, Arthur Zanetti, Hebert Conceição, Fabi Alvim, Luísa Stefani, Pedro Barros, Shelda, Fernando Scherer e Ricardo Lucarelli, o quadro ainda vai contar com mais medalhistas olímpicos: Rafaela Silva e Janeth Arcain.

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