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1. Jacqueline Silva e Sandra Pires (Vôleiaposta virtual betanoPraia)
2. Basquete Feminino (Prataaposta virtual betanoAtlanta 1996)
3. Vôlei Feminino (Bronzeaposta virtual betanoAtlanta 1996)
4. Vôlei Feminino (Ouroaposta virtual betanoPequim 2008 e Londres 2012)
5. Futebol Feminino (Prataaposta virtual betanoAtenas 2004)
6. Maurren Maggi (Saltoaposta virtual betanoDistância)
7. Adriana Araújo (Boxe)
8. Beatriz Ferreira (Boxe)
9. Ketleyn Quadros (Judô)
10. Sarah Menezes (Judô)
11. Rafaela Silva (Judô)
12. Rebeca Andrade (Ginástica Artística)
13. Poliana Okimoto (Maratona Aquática)
14. Ana Marcela Cunha (Maratona Aquática)
15. Laura Pigossi e Luisa Stefani (Tênis)
16. Rayssa Leal (Skate)
17. Martine Grael e Kahena Kunze (Vela)
18. Yane Marques (Pentatlo Moderno)
19. Aída dos Santos (Atletismo)
20. Maria Lenk (Natação)

Após participaraposta virtual betanoduas Olimpíadas na quadra - Moscou 1980 e Los Angeles 1984 - Jacqueline Silva decidiu se aventurar nas areias no final dos anos 1980 e início dos anos 1990. Nos Estados Unidos, ela contribuiu para o crescimento do vôleiaposta virtual betanopraia, filiando-se à AVP (Association of Volleyball Professionals), o que lhe deu a oportunidadeaposta virtual betanocompetiraposta virtual betanomais uma Olimpíada,aposta virtual betanoAtlanta 1996. Essa edição marcou a estreia da modalidade nos Jogos Olímpicos, e Jacqueline, então com 34 anos, encontrouaposta virtual betanoSandra Pires,aposta virtual betano23 anos, a parceira ideal para essa nova empreitada. A experiênciaaposta virtual betanoJacqueline junto com a forçaaposta virtual betanoSandra tornou a dupla imbatível. Antes dos Jogos, elas dominaram todos os torneios do circuitoaposta virtual betanovôleiaposta virtual betanopraia, e chegaram a Atlanta 1996 como favoritas. Confirmaram esse status ao conquistar o inédito ouro olímpico, vencendo as também brasileiras Adriana Samuel e Mônica Rodrigues na final.

Liderada por Hortência, Magic Paula e Janeth, a seleção femininaaposta virtual betanobasquete entrou para a história com a conquista da medalhaaposta virtual betanoprata nos Jogos Olímpicosaposta virtual betanoAtlanta 1996. A equipe vinhaaposta virtual betanoum título inédito no Mundialaposta virtual betano1994, deixando para trás potências como os Estados Unidos e a China. Nas Olimpíadas, o time estava no auge. Com uma campanha memorável na faseaposta virtual betanogrupos, venceu Canadá, Rússia, Japão, China e Itália. No mata-mata, despachou Cuba e Ucrânia. A final contra os Estados Unidos representou para o Brasil o melhor resultado do basquete nacionalaposta virtual betanoOlimpíadas. Mesmo com a derrota, a prata coroou uma geração histórica.

Após a eliminação na semifinalaposta virtual betanouma partida antológica contra Cuba, que ficou famosa pela briga generalizada entre atletas e membros das duas comissões técnicas após o jogo, a seleção femininaaposta virtual betanovôlei bateu a Rússia na disputa pelo terceiro lugar e conquistou uma inédita medalhaaposta virtual betanobronze. Sob o comando do técnico Bernardinho, a seleção, liderada por Ana Moser, Fernanda Venturini e Virna, fomentou o desenvolvimento do esporte até o vôlei feminino chegar ao auge com o bicampeonato olímpicoaposta virtual betano2008 e 2012.

Para alcançar o auge, a seleção femininaaposta virtual betanovôlei teve que se provar ao longo dos anos. Após o bronzeaposta virtual betanoAtlanta 1996 eaposta virtual betanoSydney 2000, o fracassoaposta virtual betanoAtenas 2004 não estava nos planos. No entanto, aprendendo com a derrota, a seleção brasileira virou o jogo e dominou as competições nos Jogos Olímpicosaposta virtual betanoPequim 2008 e Londres 2012, conquistando o ouroaposta virtual betanoambas as edições. Sob a liderança do técnico José Roberto Guimarães, jogadoras como Fofão, Fabi, Jacqueline, Mari, Fabiana e Sheilla colocaram o vôlei brasileiro no topo do mundo.

A seleção brasileiraaposta virtual betanofutebol feminino encantou o mundo nos Jogos Olímpicosaposta virtual betanoAtenas 2004. Lideradas por Marta, a melhor jogadora do mundo na época, e Cristiane, artilheira do time, as brasileiras realizaram uma campanha extraordinária, chegando à final contra a temível seleção dos Estados Unidos. Embora tenha enfrentado as americanas sem medo e com certa superioridade, o Brasil saiu derrotado na final – muitos até hoje reclamamaposta virtual betanoum pênalti não marcado a favor da nossa seleção. Apesar disso, a prata olímpica foi um marco histórico para o futebol feminino no Brasil na busca por reconhecimento e valorização.

Naturalaposta virtual betanoSão Carlos (SP), Maurren Higa Maggi participouaposta virtual betanotrês edições dos Jogos Olímpicos. Em Sydney 2000, a brasileira terminou a competiçãoaposta virtual betano24º lugar. Na segunda participação,aposta virtual betanoPequim 2008, Maurren Maggi entrou para a história ao se tornar a primeira mulher brasileira a ganhar uma medalhaaposta virtual betanoouroaposta virtual betanouma prova individualaposta virtual betanoatletismo. A conquista veio com a marcaaposta virtual betano7,04m no saltoaposta virtual betanodistância. Embora seu desempenhoaposta virtual betanoLondres 2012 tenha sido inferior (apenas a 15ª colocação), Maurren pode se orgulharaposta virtual betanoter uma medalhaaposta virtual betanoouro.

O Brasil não conquistava uma medalha no boxe olímpico havia quatro décadas até que, nos Jogosaposta virtual betanoLondres 2012, a baiana Adriana Araújo subiu ao pódio. O bronze, conquistado por Adriana na categoria peso leve, é carregadoaposta virtual betanosimbolismo: na estreia da modalidade no cronograma olímpico, ela se tornou a primeira brasileira a conquistar uma medalha no boxe.

Oito anos depois, Beatriz Ferreira colocou novamente o Brasil no pódio do boxe olímpico nos Jogosaposta virtual betanoTóquio 2020. Credenciada pelos títulos conquistados antes das Olimpíadas — campeã sul-americanaaposta virtual betano2018 e campeã Pan-Americana e Mundialaposta virtual betano2019 — Beatriz Ferreira se tornou a primeira brasileira a alcançar uma final olímpica na modalidade. Embora tenha sido derrotada pela boxeadora Kellie Harrington, da Irlanda, Bia saiuaposta virtual betanoTóquio com uma inédita medalhaaposta virtual betanoprata para o Brasil.

A curiosidade levou Ketleyn Quadros a conquistar o mundo. Pela vontade da mãe, Ketleyn seria atleta da natação, mas ela sempre fugia das aulas para acompanhar os treinosaposta virtual betanojudô. Essa "rebeldia" rendeu frutos e a judoca entrou para a história ao conquistar a medalhaaposta virtual betanobronze na categoria leve (57 kg) nos Jogos Olímpicosaposta virtual betanoPequim 2008. Primeira mulher brasileira a ganhar uma medalha olímpica no judô e a primeira brasileira a subir ao pódio olímpicoaposta virtual betanouma prova individual e qualquer esporte, Ketleyn Quadros quebrou barreiras, inspirou jovens judocas e abriu caminho para futuras conquistas no esporte.

A semente plantada por Ketleyn Quadros rendeu um fruto dourado logo na Olimpíada seguinte. Ainda que a prematura eliminaçãoaposta virtual betanoPequim 2008 tenha causado dores, Sarah Menezes fez da derrota o combustível para atingir o topo nos Jogos Olímpicosaposta virtual betanoLondres 2012, ao conquistar a medalhaaposta virtual betanoouro na categoria ligeiro (48 kg). Bicampeã dos Jogos da Juventude, competição para jovens estudantesaposta virtual betanoescolasaposta virtual betanotodo o Brasil organizada pelo COB, Sarah tornou-se a primeira mulher brasileira a ganhar uma medalhaaposta virtual betanoouro olímpica no judô.

Cria do Instituto Reação, fundado pelo ex-judoca Flávio Canto, a carioca Rafaela Silva teve uma carreira meteórica. Campeã mundial sub-20aposta virtual betano2008, a atleta conquistou a prata no Mundialaposta virtual betanoParis 2011 competindo entre os adultos. As expectativas para Londres 2012 eram as melhores, mas a judoca foi desclassificada após aplicar um golpe proibido pelas regras da modalidade, ecebendo comentários ofensivos e racistas após a derrota. A redenção, porém, veioaposta virtual betanogrande estilo: Rafaela Silva conquistou a medalhaaposta virtual betanoouro no judô na categoria leve (57 kg) nos Jogos Olímpicos do Rio 2016. A judoca da Cidadeaposta virtual betanoDeus, comunidade no Rioaposta virtual betanoJaneiro, se tornou campeã olímpica.

Rebeca Andrade superou três cirurgias no ligamento cruzado do mesmo joelho antesaposta virtual betanofazer história nos Jogos Olímpicosaposta virtual betanoTóquio 2020. Medalhaaposta virtual betanoouro no individual geral, a ginasta se tornou a primeira brasileira a alcançar esse feito histórico. Além do ouro inédito, Rebeca também ganhou a medalhaaposta virtual betanoprata na mesma competição, tornando-se a primeira ginasta do país a conquistar múltiplas medalhasaposta virtual betanouma única edição dos Jogos Olímpicos.

Poliana Okimoto passou por altos e baixos ao longo das três Olimpíadas que disputou. Do 7º lugaraposta virtual betanoPequim à desqualificaçãoaposta virtual betanoLondres 2012, a maratonista aquática viu nos Jogos do Rio 2016aposta virtual betanoúltima oportunidadeaposta virtual betanoalcançar um resultado melhor. E foi exatamente o que aconteceu: Okimoto conquistou a medalhaaposta virtual betanobronze nas praiasaposta virtual betanoCopacabana, encerrando com chaveaposta virtual betanoouroaposta virtual betanotrajetória olímpica.

Ana Marcela Cunha é um fenômeno da maratona aquática. Com apenas 16 anos, ela disputou os Jogos Olímpicosaposta virtual betanoPequim 2008 e terminou a competiçãoaposta virtual betanoum impressionante quinto lugar. Esse feito a credenciou como uma potência no esporte. O ouro conquistado nos Jogos Pan-Americanosaposta virtual betano2019 preparou o cenário para a maior conquista da atleta baiana até então: a medalhaaposta virtual betanoouro na maratona aquática nos Jogos Olímpicosaposta virtual betanoTóquio 2020.

Amigas desde a infância, Laura Pigossi e Luisa Stefani poucas vezes atuaram juntas no tênis. Mas quis o destino que as duas estivessem unidasaposta virtual betanoum momento histórico: a conquista da primeira medalha olímpica no tênis para o Brasil. Inscritasaposta virtual betanoúltima hora no torneioaposta virtual betanoduplas nos Jogosaposta virtual betanoTóquio 2020, Laura e Luisa se tornaram fortes candidatas à medalha à medida que avançavam na competição. Caíram na semifinal. Contudo, o sonho ainda não tinha acabado:aposta virtual betanouma virada histórica e heroica, venceram as russas Elena Vesnina e Veronika Kudermetova por 2 sets a 1 e garantiram a inédita medalha para o país.

Dos vídeos nas redes sociais que lhe renderem o apelidoaposta virtual betano"Fadinha" à medalhaaposta virtual betanoprata nos Jogosaposta virtual betanoTóquio 2020 na categoria street do skate. Embora o currículo possa pareceraposta virtual betanouma atleta veterana, Rayssa Leal tinha apenas 13 anos quando subiu ao pódio olímpico no Japão. Com esse feito, Rayssa detém a marcaaposta virtual betanoatleta brasileira mais jovem a conquistar uma medalha olímpica.

Martine Grael e Kahena Kunze têm a vela no sangue. De famílias com tradição no esporte, a dupla foi formada com o objetivoaposta virtual betanocompetir na nova modalidade feminina olímpica, a classe 49er FX. A afinidade entre as atletas foi imediata e resultouaposta virtual betanouma parceria que as levou a conquista do ouro olímpico nos Jogos do Rio 2016 e nos Jogosaposta virtual betanoTóquio 2020.

De Afogados da Ingazeira,aposta virtual betanoPernambuco, Yane Marques detém um feito só dela: é a primeira e única atleta brasileira, tanto entre homens quanto mulheres, a ganhar uma medalha olímpica no pentatlo moderno. Yane Marques garantiu a medalhaaposta virtual betanobronze nos Jogos Olímpicosaposta virtual betanoLondres 2012.

Se hoje os atletas brasileiros ainda enfrentam dificuldades para competiraposta virtual betanoalto nível, imagine esse cenário na décadaaposta virtual betano1960 para uma atleta mulher e negra. Mesmo com todas as dificuldades, Aída dos Santos, que nem técnico tinha para orientá-la, fez história nos Jogosaposta virtual betanoTóquio 1964: quarto lugar no saltoaposta virtual betanoaltura, a melhor colocação olímpicaaposta virtual betanouma atleta mulher brasileira até então.

Maria Lenk foi a primeira mulher sul-americana a competir nas Olimpíadas, participando dos Jogosaposta virtual betanoLos Angelesaposta virtual betano1932, quando tinha apenas 17 anos. Em Berlim,aposta virtual betano1936, aos 20 anosaposta virtual betanoidade, Lenk foi pioneira no uso do um novo estiloaposta virtual betanonadaraposta virtual betanocompetições internacionais. Esse novo estilo, chamadoaposta virtual betanonado borboleta, só foi reconhecido oficialmente pela FINA (atual World Aquatics) duas décadas depois. Mesmo sem grandes conquistas, o pioneirismoaposta virtual betanoMaria Lenk na natação abriu caminho para futuras geraçõesaposta virtual betanonadadoras e nadadores no Brasil.