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Para os Jogos Olímpicosbonusca bitstarz2024, o skate street terá novidades e adotará novas regras. Uma mudança na formabonusca bitstarzpontuação procura equilibrar a avaliação entre as fasesbonusca bitstarzvoltas e manobras. Além disso, a criação do chamado "Procedimentobonusca bitstarzRecusabonusca bitstarzPontuação" vai permitir que os atletas descartem a notabonusca bitstarzuma das manobras realizadas.

O skateboarding é uma modalidadebonusca bitstarzque o skatista realiza manobrasbonusca bitstarzsuperfícies diversas, como ruas, calçadas, parques e pistasbonusca bitstarzcimabonusca bitstarzskate, composto por uma prancha geralmente feitabonusca bitstarzmadeira, montada sobre dois eixos (trucks) com quatro rodas.

O skate street é uma das duas disciplinas principais do skate nas Olimpíadas, ao lado do skate park. O esporte é dividobonusca bitstarzquatro eventos - Park masculino, Park feminino, Street masculino e Street feminino – com 22 atletas olímpicos,bonusca bitstarzum totalbonusca bitstarz88 atletas.

As duas modalidades têm duas fases, a rodada preliminar e a rodada final, porém apresentam diferenças entre os tiposbonusca bitstarzobstáculos e o formato dos eventos. Na modalidade do skate park, os atletas andambonusca bitstarzskatebonusca bitstarzuma pista com rampas, piscinas, lombadas e saltos projetados para imitar um parquebonusca bitstarzskate.

Por outro lado, o skate street tenta simular elementosbonusca bitstarzrua como escadas, corrimãos, bancos, bordasbonusca bitstarzmeio-fio. Nessa modalidade a pista é mais plana, pensada para remeter aos ambientes da cidade, onde o skate nasceu.

Nas olimpíadas, o skate street tem duas fases, uma preliminar e uma rodada final. Na primeira fase, os skatistas têm duas corridasbonusca bitstarz45 segundos cada para realizar as voltas cronometradas. Na segunda fase, os atletas têm cinco tentativas para executar manobras individuais.

De acordo com as regras do World Skate, federação internacional do skate, as provas devem ser julgadasbonusca bitstarzacordo com cinco critérios:

• Dificuldade e variedade das manobras executadas
• Qualidade da execução: esse critério inclui elementos importantes como a aterrissagem, velocidade, alturabonusca bitstarzque voam e a fluidez dos movimentos
• Uso da pista: considera que os atletas devem usar a pista o máximo possível, com a utilização criativa dos obstáculos
• Fluxo e consistência: avalia como a performancebonusca bitstarz45 segundos funciona como um conjunto, e não só as manobras individuais
• Repetição: se os atletas realizaram manobras muito parecidas

Para os Jogosbonusca bitstarzParis 2024, o formatobonusca bitstarzcompetiçãobonusca bitstarzskate street segue o modelo estabelecidobonusca bitstarzTóquio 2020, porém com uma reformulação no sistemabonusca bitstarzpontuação. Em Tóquio 2020, cada manobra ou volta era avaliada individualmentebonusca bitstarzuma escalabonusca bitstarz0 a 100 pontos. A pontuação final era determinada pela soma das melhores pontuações, independentemente da fasebonusca bitstarzque foram conquistadas.

No formato atual, a pontuação será atribuída necessariamente a melhor volta (entre as duas das provas cronometradas), e as duas melhores manobras (entre as cinco manobras individuais) cada uma pontuando entre 0 e 100, totalizando pontuação finalbonusca bitstarzaté 300 pontos. Ou seja,bonusca bitstarzParis, uma das voltas precisará, necessariamente, contar para na pontuação final, assim como as duas melhores manobras,bonusca bitstarzuma avaliação mais equilibrada e abrangente das notas.

A mudança visa garantir que tanto a fasebonusca bitstarzvoltas quanto abonusca bitstarzmanobras tenham impacto significativo no resultado final. Em Tóquio 2020, por exemplo, a pontuação finalbonusca bitstarzYuto Horigome foi determinada exclusivamente pelas manobras, já que suas duas voltas tiveram pontuações mais baixas.

Outra mudança importante na ediçãobonusca bitstarz2024, será a introdução do chamado Procedimentobonusca bitstarzRecusabonusca bitstarzPontuação. A nova regra poderá ser utilizada na fasebonusca bitstarzmanobras, e dispõe que os skatistas têm o direitobonusca bitstarzdescartar umabonusca bitstarzsuas manobras, se desejarem tentar uma nota melhor, sem enfrentar penalidadesbonusca bitstarzrepetição. As tentativas recusadas contam zero ponto.

• As manobras que os skatistas executam durante a fasebonusca bitstarzapresentação individual da competição não podem ser as mesmas da etapa cronometrada.
• Se manobras forem iguais, os juízes podem reprová-los.
• Não há limitesbonusca bitstarzidade definidos para os atletas participarem das competições.
• Os atletas terão um mínimobonusca bitstarz120 minutosbonusca bitstarzprática antes do iníciobonusca bitstarzuma competição. A duração mínima não deve ser inferior a 45 minutos.
• Cada atletabonusca bitstarzuma bateriabonusca bitstarzcompetição realiza uma única tentativabonusca bitstarzcada vez, seguida pelo próximo atleta na ordem da bateria.
• No casobonusca bitstarzempate, a melhor pontuação da corrida decide.

O skate, assim como váriosbonusca bitstarzseus adeptos, é um esporte jovem criado na décadabonusca bitstarz50, nos Estados Unidos, quando, inspirado no surfe, skatistas começaram a prender eixos e rodinhasbonusca bitstarzpedaçosbonusca bitstarzmadeira para se divertirem. Com o períodobonusca bitstarzbaixa das ondas, surfistas tentavam imitar as manobras que faziam na água com o objeto criado. No anobonusca bitstarz1965, começaram a comercializar os primeiros skates fabricados industrialmente e iniciaram-se as primeiras competições.

O skate chegou no Brasil pouco tempo depois, nos anos 60, no Riobonusca bitstarzJaneiro, acredita-se que trazido por filhosbonusca bitstarznorte-americanos e pelos brasileiros que viajavam para os Estados Unidos na época.

O esporte é conhecido por andarbonusca bitstarzmãos dadas com os valoresbonusca bitstarzliberdade, rebelião e emoção. Com o tempo, se popularizou por ser acessível financeiramente e representar um estilobonusca bitstarzvida, sucesso entre o público mais jovem.

Em 2016, o skate foi anunciado pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) como um esporte olímpico, estreado nas Olimpíadasbonusca bitstarzTóquio, no Japão. Depoisbonusca bitstarzfazerbonusca bitstarzestreiabonusca bitstarzTóquio 2020, estará presente embonusca bitstarzsegunda ediçãobonusca bitstarzParis 2024.

O Japão lidera o rankingbonusca bitstarzpódios olímpicos com três medalhasbonusca bitstarzouro, umabonusca bitstarzprata e umabonusca bitstarzbronze, consolidando-se como potência no esporte. O Brasil mostroubonusca bitstarzforça com três medalhasbonusca bitstarzprata, sendo o segundo país com melhor desempenho no esporte.

Apesarbonusca bitstarznão ter conquistado medalhasbonusca bitstarzouro ou prata, os Estados Unidos conseguiram duas medalhasbonusca bitstarzbronze, e reforçarambonusca bitstarzforte tradição no skate, competindobonusca bitstarzalto nível. A Austrália também tem boa campanha olímpica na modalidade com uma medalhabonusca bitstarzouro e umabonusca bitstarzbronze.

As disputas do skate street masculino estão previstas para acontecer no dia 27bonusca bitstarzjulho, com a premilinar às 7h da manhã, e a final ao meio-dia na Arena La Concorde. As disputas do feminino acontecem nos mesmos horários, no dia 28bonusca bitstarzjulho.

Pela segunda vez consecutiva, o Brasil vai para as Olímpiadas combonusca bitstarzforça máxima. A bandeira verde e amarela terá 12 atletas, 6 homens e 6 mulheres, número máximo permitido para um país. Ao total, são possíveis três skatistasbonusca bitstarzcada uma das categorias park e street masculino/feminino, e Brasil e Estados Unidos foram os únicos países que preencheram todas as vagas que tinham direito. Para o skate street, são 6 vagas:

Street feminino:

• Rayssa Leal
• Pâmela Rosa
• Gabi Mazetto

Rayssa Leal é a grande favorita do skate street brasileiro e busca a medalhabonusca bitstarzouro inédita na modalidade. Na ediçãobonusca bitstarzTóquio, a Fadinha fez abonusca bitstarzprimeira participação olímpica e surpreendeu o mundo dos esportes após conquistar a medalhabonusca bitstarzprata no Skate Street. A “Fadinha”, como ficou conhecida, é bicampeã Mundial da SLS (2022 e 2023) e medalhabonusca bitstarzouro nos Jogos Pan-Americanos (2023). Além disso, a atleta foi medalhistabonusca bitstarzouro nos X Games e campeã mundialbonusca bitstarz2022. Recentemente, conquistou a medalhabonusca bitstarzouro na etapa da China do Pré-Olímpicobonusca bitstarzskate.

Rayssa terá a companhiabonusca bitstarzsua ídola Pâmela Rosa, embonusca bitstarzsegunda participaçãobonusca bitstarzJogos. A skatista é bicampeã mundialbonusca bitstarzskate, bicampeã do X-Games e medalhabonusca bitstarzprata nos Jogos Pan-Americanos (2023). Em Tóquio, Pâmela rompeu o ligamento do tornozelo esquerdo dois dias antes da viagem ao Japão. Apesar da lesão, a brasileira competiu mesmo assim e terminou na 10ª posição. Gabi Mazetto, estreante na competição, completa a lista.

Street masculino:

• Giovanni Vianna
• Kelvin Hoefler (pratabonusca bitstarzTóquio)
• Felipe Gustavo

Kelvin Hoefler fez história com a medalhabonusca bitstarzprata nos Jogos Olímpicosbonusca bitstarzTóquio 2020. Hoefler foi o terceiro colocado no Pro Tourbonusca bitstarzRomabonusca bitstarz2023, terminoubonusca bitstarzoitavo na Olympic Qualifier Series Budapeste 2024 e atualmente, está na 14ª colocação no ranking mundial. Ele foi campeão mundialbonusca bitstarzskatebonusca bitstarz2015, e bicampeão dos X Games.

Giovanni Vianna fez uma boa temporadabonusca bitstarz2023, conquistando pódio (bronze) no Pro Tourbonusca bitstarzLausanne e foi o campeão mundial do SLS Super Crown 2023. O atleta vem se consolidando e aparece como esperançabonusca bitstarzbons resultados.