Em entrevista exclusiva ao ge, Dresch sugeriu que os times que não pagam por suas contratações devem ser barradosfoguetinho da blazeutilizá-lasfoguetinho da blazecampo. Além disso, evitou justificar a luta contra o rebaixamento à situação financeira e disse que a engrenagem também é movida por timesfoguetinho da blazemenor investimento.

— Existe uma falha no sistema do futebol que precisa ser corrigida. A gente precisa criar uma regra no futebol que, se o jogador for contratado e o pagamento não for feito, ele não pode jogar, porque o clube está usufruindofoguetinho da blazeum ativo que traz a ele pontos, que traz dinheiro e que não está pago. O outro clube, como o Cuiabá, deixoufoguetinho da blazeter o seu ativo. Não tem o jogador, não tem ponto, nem dinheiro. E o que acontece? A situaçãofoguetinho da blazeque estamos (zonafoguetinho da blazerebaixamento) não é culpa disso, mas ajuda, vai criando um ambiente mais difícil pra gente.

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— O futebol precisafoguetinho da blazeclubes como Cuiabá, Criciúma, Atlético-GO, Sport, Ceará, Goiás, América-MG, Coritiba. Não é só feitofoguetinho da blazeCorinthians, Flamengo e Palmeiras. Esses clubes precisam sobreviver também e para isso precisamosfoguetinho da blazedinheiro. Nesses casos não estamos recebendo.

A diretoria auriverde ainda tem valores a receber do Atlético-MG pela vendafoguetinho da blazeDeyverson, também com parcela atrasada. Questionado se é favorável à implementaçãofoguetinho da blazefair play financeiro, ele analisou a ferramenta como uma realidade distante e criticou a faltafoguetinho da blazeorganização dos clubes no país.

— No Brasil, a gente está muito longe disso. Estamos vivendo um momentofoguetinho da blazeque tentou-se formar uma liga, mas os clubes não conseguem. Não é culpa da CBF, da Fifa,foguetinho da blazeninguém, é culpa dos clubes que não conseguem se juntar. Para implantar fair play financeiro, antesfoguetinho da blazetudo os clubes precisam se entender. Eu acho que colocar uma limitaçãofoguetinho da blazegastos vai ser muito difícil, mas vamos dizer que o Bahia quer comprar um jogador do Coritiba. O Coritiba recebe esse dinheiro, reinveste e continua crescendo. Se o Bahia pagar, excelente. Os clubes não podem comprar e não pagar. Isso é uma coisa mais simplesfoguetinho da blazeresolver.

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O mandatário rechaçou culpa da CBF no tema e apontou faltafoguetinho da blazeinteresse das equipes na criaçãofoguetinho da blazemedidas rígidas contra calotes. Citou o caso da venda do atacante Marquinhos ao APOEL, do Chipre,foguetinho da blazeque houve intervenção da Fifa.

— Esse tema não é culpa da CBF, só faz o que os clubes votam, ela não decide nada. Por que não existem uma regra mais eficiente no Brasil para cobrançafoguetinho da blazedívidas entres clubes? Porque os clubes não querem. Não é do interesse que isso seja mais eficiente. Tivemos o caso do Marquinhos,foguetinho da blazeque o APOEL não pagou a parcelafoguetinho da blazeabril. Entramos com processo na Fifa e 60 dias depois o APOEL pagou. A Fifa rapidamente bloqueia os registros no sistemafoguetinho da blazetransferências. É muito mais rápido, mas não é culpa da CBF. Essa manifestação vai causar pelo menos um motivo para que os clubes comecem a pensarfoguetinho da blazecriar métodos para que sejam mais responsáveis financeiramente.

— Não adianta o torcedor do Corinthians ficar bravo comigo, eles têm que ficar preocupados com o futuro do clube deles. Não é o Cuiabá que é o problema. Temos exemplosfoguetinho da blazeclubes que não tinham dinheiro para pagar contafoguetinho da blazeenergia e veio um mecenas para salvar o clube. Eu não quero que aconteça isso aqui, por isso corto na carne todos os dias para manter o Cuiabá vivo.