Fui a Portland, Oregon, para a introdução da motocicleta elétrica premium LiveWire da Harley-Davidson. Eu ouvi seu esperado comprador descrito nos termos que a mim esboçaram um eleitoraposta pix betClinton: urbano, alto nível, educado, interessado no meio ambiente, avaliando a qualidade e o estilo. Não um motociclista.

No entanto, quando eu vejo a clientela estabelecida da Harley, homens, muitos brancosaposta pix betcabelos brancos, conservadores, dizendo, "Eu carrego minha própria água" - Eu vejo dedicados, muitas vezes motociclistas pela vida toda, muitos dos quais mudam para três rodas como aaposta pix betforça diminui na velhice, e eu sou tentado a pensar, "Essas pessoas provavelmente não são eleitoresaposta pix betClinton".

Sim, um milhãoaposta pix betexceções fazem buracos nos dois parágrafos anteriores, mas ainda assim o sentimento persiste: a Harley-Davidson está enfrentando o enorme problemaaposta pix betsubstituir um grupo comprovado e lealaposta pix betcompradores por pessoasaposta pix betum grupo social completamente diferente, que mal compra motocicletas, muito menos motocicletas elétricas.

O meu sentimento inicial é que isso não pode ser feito. É como se a diretoria da Lockheed Martin decidisse que, por causa do interesse popularaposta pix betquestõesaposta pix betjustiça social, especialmente entre os jovens, eles devem transformar seus negócios. Eles planejam, portanto, passar da produçãoaposta pix betmísseis militares aeroespaciais-F-16, F-22, Trident, etc., para a construção socialmente responsávelaposta pix bethabitaçõesaposta pix betbaixa renda, sistemasaposta pix bettransporte público e centrosaposta pix bettreinamento para ativistas sociais não-violentos.

Nenhum conselhoaposta pix betadministração responsável poderia aceitar tais mudanças, que equivalem a descartar vastos conhecimentos corporativosaposta pix betfavoraposta pix betatividades das quais nada sabem. Significa substituir uma clientela bem compreendida e leal por outra - que pode até ser imaginária - da qual eles não sabem nada.

A indústria automobilística está agora olhando para a mudança incognoscível, correndoaposta pix betdireção a elaaposta pix betvelocidade imprevisível. Será que os carros se tornarão rapidamente dronesaposta pix betquatro rodas, a maioria deles operados por Uber e Lyft, como alguns afirmam? Será que o número totalaposta pix betcarros produzidos a cada ano será drasticamente cortado porque,aposta pix betvezaposta pix betficar ocioso por horas todos os dias nas entradas e vagasaposta pix betestacionamento, eles serão transportados eficientementeaposta pix betum consumidoraposta pix bettransporte para o outro, dirigidos por smartphone? Ou a operação entre proprietário e motorista continuará para aqueles que preferem e podem pagar por ela? Ou será que isso será proibido pelas companhiasaposta pix betseguros que descobriram que carros drone realmente, como os otimistas propõem, eliminam acidentes? Consulte as autoridades habituais sobre a velocidade com que o elétrico irá substituir a combustão: Aqui está um que diz que teremos 37%aposta pix beteletricidade até 2040. Não gosta? Não há problema, Bob, basta mudaraposta pix betcanal e encontrar outro especialista que preveja um resultadoaposta pix betque goste mais. Quem precisa da realidade quando a opinião é muito mais barata?

Tudo controlado por computador poderia nos trazer grandes falhasaposta pix betsoftware do tipo Boeing 737 Max 8. É perfeitamente possível que hackers ou inimigos estrangeiros ou nacionais possam paralisar as grandes cidades por semanas, enquanto os pacotesaposta pix betsoftware são escritos e carregados, enquanto os examinadores da National Highway Traffic Safety Administration - NHTSA se esforçam para entender o que aconteceu. Diga que não é assim, Joe! Não é real até que seja real.

Talvez as avenidas e auto-estradas do futuro sejam um verdadeiro paraíso para os motociclistas, como esta imagem sugere. Ou, como pergunta o autor, as motos,como a LiveWire totalmente elétrica da Harley-Davidson, serão estritamente limitadas a parques temáticosaposta pix bet"estrada aberta"?

E as motos? Apesaraposta pix betanosaposta pix betprogramas ambiciososaposta pix betformaçãoaposta pix betcondutores eaposta pix betoutras iniciativasaposta pix betsegurança ("Esqueça a emoção, procure a segurança!"), as estatísticasaposta pix betacidentes com motocicletas continuam a ser pouco encorajadoras. Pode chegar um dia quando a NHTSA anunciar: "Esta agência não tem poder para dizer aos motoristas americanos o que eles podem ou não dirigir, mas a partiraposta pix bet1ºaposta pix betjaneiro, veículosaposta pix betduas rodas motorizados, incluindo bicicletasaposta pix betassistência elétrica, serão obrigados a atender aos mesmos padrõesaposta pix betsegurança do usuário - esmagamentoaposta pix betveículos, sobrevivência a acidentes, etc. - que fazem os automóveis e caminhões leves".

A esperada substituição dos motoresaposta pix betcombustão interna por motores elétricos não tem forçaaposta pix betlei; não nos dizem que após a data X só estarão disponíveis veículos elétricos, embora algumas cidades planejem proibir seu uso. Os carros drone não são obrigatórios por nenhuma lei; eles são apenas esperados como um subprodutoaposta pix bettecnologias que dizem torná-los possíveis.

Uma imagem comum dos futuros fluxosaposta pix bettráfego é altamente racional. A construçãoaposta pix betmais auto-estradas tornou-se desnecessária devido à capacidade do controle informáticoaposta pix betestacionar os veículosaposta pix betmovimentoaposta pix betforma mais apertada. Aqui estamosaposta pix betuma faixaaposta pix bettráfego, cada pára-choque (ou roda, no casoaposta pix betmotocicletas) a não maisaposta pix bet18 polegadas (45,7 centímetros) que o da frente, todos se movendo uniformemente na velocidade permitida pelas condiçõesaposta pix bettráfego daquele momento. O automóvel está cheio porque a partilhaaposta pix betcomputadoraposta pix betbordo está ativada. Eficiente. Há um ligeiro cheiroaposta pix betpizza, crianças pequenas e desinfetante. Esses veículos podem não ter controles operáveis por humanos, nem mesmo uma ofertaaposta pix betinterruptoraposta pix betmodoaposta pix bettrês posições:

Normal

Esporte

Condutor idiota.

A uniformidade completa e a racionalidade prevalecem. Quando a rota do nosso veículo exige chegar a uma saída, as rotinasaposta pix betapertoaposta pix betmãoaposta pix betveículo para veículo operam como o cuboaposta pix betRubik (no Brasil Cubo Mágico) para facilitar as mudançasaposta pix betfaixa necessárias. Em nosso destino, não haverá problemaaposta pix betestacionamento porque este veículo irá se dirigir diretamente para seu próximo consumidoraposta pix bettransporte. Não haverá motoristas, taxistas, motoristasaposta pix bettáxi, motoristas da Uber ou motoristasaposta pix betcaminhão. Essas pessoas, me asseguram os livros populares sobre a vindoura "sociedade compartilhada", vão gastar seu tempo explorando relações humanas, tentando melhorar a vidaaposta pix betcada um e dominando a arte da cozinha francesa (shh! Nós não usamos a palavra "desemprego").

Será que a indústria automóvel encolhe 50 por cento? Será que a economia mundial encolhe com ela? Ex-trabalhadoresaposta pix betautomóveis abrem DQs (cadeiaaposta pix betsorveterias e lanchonetes nos EUA), como supostamente fizeram os engenheiros deslocados da NASA no início da décadaaposta pix bet1970?

Vamos fazer planos firmes hoje para um futuro do qual não sabemos nada, exceto que grandes mudanças estão chegando. Quanto mais extremo for o futurista, mais parece que ele/ela está prevendo a substituição do capitalismoaposta pix betlivre mercado pelo planejamento racional e centralizado e pela gestão climática global. Se chegarmos a isso, quem ganhará? O capitalismoaposta pix betlivre mercado KO'd (nocauteou) seu último oponente, a União Soviética. Ambos os lados desenvolveram sabiamente ICBMs (Intercontinental Ballistic Missiles) alimentados a sólidos porque poderiam estaraposta pix betvoo dentroaposta pix betsegundos após a ordem dada. Nós, humanos, somos planejadores racionais.

Quanta mudança pode a sociedade aceitar e com que rapidez? Apesaraposta pix betdécadasaposta pix betdiscussão, a questão do controleaposta pix betarmas nos EUA provou ser impossívelaposta pix betresolver. Será que os americanos vão desistir mansamenteaposta pix betsuas caminhonetes e grandes SUVs? Será que eles vão dirigir suas motocicletas apenas dentroaposta pix betparques temáticos "open-road", onde Shelby Cobras dividirão a estrada com clássicas Ducatis 916s, seus operadores ignorando a gritaria e o acenoaposta pix betsinaisaposta pix betativistas anti-combustão na cerca que limita o perímetro?

Algo vai acontecer. Não há nenhum plano. Ninguém pode controlar ou prever mudanças sociais. As motos são um grande pontoaposta pix betinterrogação. Boa sorte para todos nós.

Kevin Cameron para Cycle World Magazine

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Opinião MM: O futuro está às portas, mas não se sabe se será efetivamente um 'Admirável Mundo Novo', que aliás foi um livro muito, muito sombrio. As elétricas se fortalecem, mas ainda podem ser muito aperfeiçoadas, especialmente quanto à recarga e descarte das baterias. De toda forma, elas permitem a recuperaçãoaposta pix betespaços antes restritos por conta do som e da poluição das motos a explosão. Que por sinal não são tão barulhentas e fumacentas assim, um veículo a diesel polui mais que dezenas d motocicletas somadas.

Vivemos a era do 'politicamente correto', conceito que estáaposta pix bettodos os setores da trajetória humana, , onipresente e opressor. Concordo com a conscientização e tal, tem muita gente sem noção pelo planeta, mas acho que ainda há algum tempo para mudarmos hábitos enraizadosaposta pix bettodos nós, ou melhor, na maioriaaposta pix betnós.

Enquanto isso não acontece, continuo tentando ganhar na loteria para mandar descer uma dois-tempos zerada para chamaraposta pix betminha. Mesmo desligada, uma moto dessas é para não se desfazer nunca mais...

Relevem o saudosismo, hehe...