- Lembro-meup pokerolhar para as fotos da nossa equipe no final do ano e me sentir desanimado com a faltaup pokerrepresentatividade. Eu não me sinto mais assim. Em vez disso, me sinto inspirado. Em 2019, percebi que não podia esperar mais e poderia fazer algo. Mas você não pode exigir mudança sem saber qual é o problema. Foi assim que nasceu a ideia da Comissão Hamilton - explicou o piloto.

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A faltaup pokerincentivo na escola por parteup pokerprofessores e famílias, o desconhecimento sobre os caminhos até o esporte, barreiras socioespaciais (já que as sedes das equipes, autódromos e instituiçõesup pokerensino não estão geograficamente próxima das comunidades negras) e processos seletivos que priorizam indivíduosup pokerclasses e universidadesup pokerelite foram apontados como alguns dos fatores que explicam ausênciaup pokerpessoas negras no esporte.

A estimativa da Comissão Hamilton éup pokerque, entre 40 mil pessoas que trabalhamup pokercargos técnicos no automobilismo, menosup poker1% sejam racializadas.

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Crianças negras registram menores notasup pokerCiências e Matemática no início da vida escolar, o que é provocado pela faltaup pokerestratégia para minimizar a desigualdade no processoup pokeraprendizado - algo que a pandemia do coronavírus potencializou.

Pouco presentes nos cursosup pokerengenharia, elas têm mais dificuldadeup pokerse formar com as maiores honras, o que reduz suas chancesup pokerserem selecionadas para trabalharup pokerequipesup pokerF1.

O documento traz também estudosup pokercaso com engenheiros e funcionários negros na F1, que relataram históriasup pokermicroagressões e piadas racistasup pokerseu cotidiano no automobilismo. Muitos confessaram não crer na possibilidadeup pokeruma mudançaup pokercenário no esporte.

Uma pesquisa feita com 2444 jovens até 19 anos mostra que a faltaup pokerinteresse no automobilismo é algo comum, mas entre crianças e adolescentes racializados, é explicado pela ausênciaup pokerrepresentatividade, o que faz o esporte parecer restrito e elitizado, e a distância entre comunidades negras e os circuitos britânicos .

O númeroup pokercrianças negras que querem seguir carreira no automobilismo diminui com o passar da idade. Entre os mais velhos, 46% não sabem o que fazer para entrar na indústria; 37% sentem que não é algo para eles, por mais que gostem do esporte, e 34% não conhecem referências na área. A faltaup pokercréditoup pokerprofesssores e pais também diminui a autoconfiança dos jovens racializados.

Para mudar esse cenário, a Comisão Hamilton formulou propostas que visam incentivar e apoiar pessoas negras, responsabilizar instituições, repartições públicas e pessoasup pokercargosup pokercomando sobre o que fazem para fomentar a equidade e promover oportunidades que engagem jovens negros.

A iniciativa sugere que as equipesup pokerF1 expandam seus processos seletivos e garantam não haver privilégios discriminatórios, alémup pokerrecomendar a implementaçãoup pokerum compromisso formal com a diversidade e projetos que orientem engenheiros negros recém-formados.

Outra ideia é que a Federação Internacional do Automobilismo (FIA) inclua na exceções do tetoup pokergastos da categoria custos com aprendizes, para incentivar times a investiremup pokermais recrutramento e treinamento.

- Concordamos que precisamos aumentar a diversidadeup pokertodo o esporte e anunciaremos mais ações nos próximos dias. Queremos um esporte que represente nossa baseup pokerfãs extremamente diversificada. Sempre há mais a fazer - avaliou o CEO da F1, Stefano Domenicali.