TIMES

Por Bruno Ribeiro — Juizbet325Fora, MG

Reprodução/TV Globo

bet325 de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar

Plataforma A

Plataforma B

Empréstimos, 55 credores foram garantidos contra milhares e itens dos equipamentos da

diodifusão que simplesmente não existiam! arena Television: O declínio 🍊 continua -

eu quero a roleta

ione Alt + Enter ou Ctrl + F. Jogue um jogo bet325 computador no Modo janela - Lifewire

wired

O Santa Cruz 0 x 2 Tupi, no dia 20bet325novembrobet3252011, ficará para sempre no imaginário do torcedor carijó. Os golsbet325Allan e Henrique, as defesasbet325Rodrigo e a festa da equipe comandada por Ricardo Drubscky, calando 60 mil pessoas no Arruda, são símbolosbet325um dia marcante.

Mas, assim como todos os dias, aquele domingo teve 24 horas e muitas coisas aconteceram, antes, durante e depois que a bola rolou para a decisão da Série D do Brasileirão.

No especialbet32510 anos da conquista, o ge ouviu os personagens presentes naquela decisão, que contaram detalhes e curiosidades sobre o dia mais importante da história do Tupi.

bet325 Confiança desde cedo

A missão do Tupi não seria fácil no Arruda. Afinal, segurar um bom time do Santa Cruz e uma torcida apaixonada, com dezenasbet325milharesbet325torcedores empurrando a Cobra Coral, exigia um time cascudo e confiante do outro lado.

Segundo o vice-presidente financeiro do Galo à época, Cloves Santos, chamou a atenção como a delegação alvinegra estava compenetrada e certabet325que iria levantar o título.

“Do café da manhã, até entramos no ônibus, todo mundo que eu encontrava comigo falava: “A gente vai ser campeão”. Isso marcou muito. Me marcou o brilho, desde quando a gente acordou até quando a gente entroubet325campo”.

bet325 Cardápio trocado

O cuidado com uma finalbet325campeonato disputada forabet325casa abrange vários aspectos. Um deles é a alimentação. O supervisor Pitti revelou uma preocupação do médico José Roberto Maranhas e da nutricionista à época, Myrian Fortuna, com o almoço. O cardápio foi alterado.

— O hotel, na Praiabet325Boa Viagem, estava cheio, e ouvimos uma conversabet325que foi contratado um pessoal extra para trabalhar na cozinha para poder dar conta da demanda dos hóspedes. Bateu uma desconfiança no (José Roberto) Maranhas (médico) e na Myrian (Fortuna, nutricionista)bet325que alguém podia botar alguma coisa na nossa alimentação. Segundo eles, seria mais fácil fazer isso no feijão e no suco. Sem falar nada com ninguém, Myriam e Maranhas vetaram os dois. O suco foi substituído por água mineral, e o feijão ficou sem substituição.

José Roberto Maranhas disse que a medida foi preventiva, graças a uma conversa que teve com um rapaz na chegada ao hotel.

"Encontramos com um conhecido do Ricardo Drubscky no hotel, que nos alertou que esse tipobet325coisa já havia sido feitabet325hotéis onde adversários dos timesbet325Recife haviam se hospedado. Me reuni com a Myrian e alertei sobre isso. Nós bloqueamos qualquer tipobet325alimentação líquida. A Myrian ficou dentro da cozinha, vendo o pessoal preparar a refeição".

bet325 Apoio do rival

No início da tarde daquele domingo, o Carijó se preparou para deixar o hotel e seguir para o Estádio do Arruda. Na saída, um grupobet325torcedores do Sport apareceu na entrada do local onde o Galo estava hospedado para desejar sorte e dar apoio, como conta o auxiliarbet325preparação física, Júlio Cirico.

— Quando estávamos saindo do hotel, alguns integrantes da torcida do Sport passaram na entradabet325onde estávamos hospedados e nos deram apoio. Isso também mexeu com a gente. Os caras estavam com bandeiras. Foi muito marcante pela rivalidade que têm com o Santa Cruz.

bet325 O "covil coral" a caminho do estádio

Uma das histórias relatadas por mais pessoas no dia do jogo foi o trajeto entre o hotel e o Estádio do Arruda. Como o apelo da partida era grande, e o jogo teria lotação máxima, com todos os ingressos já vendidos antecipadamente, o aparatobet325segurança para a delegação e os torcedores alvinegros foi grande, como conta o enfermeiro Creso Heleno.

— O momento mais marcante foi a caminho do estádio. Havia seis batedoresbet325moto, quatro viaturas da Polícia Militar e um helicóptero. Senti que estava no ônibus da Seleção Brasileira. Quando chegamos havia umas 20 mil pessoas na entrada do estádio. Foi muito bacana.

O atacante Allan, que abriria o caminho para a vitória no Arruda, contou que ficou muito impressionado com a quantidadebet325torcedores e lembra que o time passou por momentosbet325turbulência na chegada ao estádio. Atleta do futebol amador durante anos, Allan revelou o que disse aos jogadores antesbet325desembarcarem no Arruda.

“Ao chegarmos no estádio, a gente viu aquela multidão vindo correndo na nossa direção. Eles envolveram o veículo e começaram a sacudir o ônibus. Era muita gente”.

— O fato mais curioso foi quando eu vi os cavaleiros da Polícia Militar correndo. Para mim, os policiais iriam parar os cavalos. Mas não! Eles foram para cima dos torcedores.

“Eu lembro que eu disse que quem estivesse com medo era para ficar dentro do ônibus, porque só quem já havia jogado no Campo da Empav (campobet325futebol amadorbet325Juizbet325Fora) sabia o que era pressãobet325verdade”

Teve gente que achou que as sacudidas no ônibus fossem porque a torcida do Santa Cruz confundiu o veículo do time com o do Tupi. Segundo o volante Denilson, a torcida coral inclusive soltou foguetes, apoiando a delegação que estava dentro do ônibus. No entanto, quem estava lá eram os adversários.

— Os caras pensaram que o nosso ônibus era o do Santa Cruz. Começaram a soltar os foguetes na nossa chegada no Arruda. Quando o ônibus do Santa chegou, eles perceberam que tinham festejado a chegada do ônibus errado. Adalberto (zagueiro) e eu sempre lembramos dessa história — falou.

bet325 O primeiro contato com o gramado

Após o desembarque no interior do estádio, a delegação alvinegra subiu para os vestiários. Segundo vários depoimentos, o barulho chamava atenção. E aí veio a dúvida: subir para o gramado ou esperar a hora do aquecimento? O técnico Ricardo Drubscky então deu a ordem.

“Quando chegamos ao vestiário, não deixei ninguém se acomodar, falei “vamos todo mundo lá para fora, para o gramado”. Ficamos lá 15, 20 minutos, para deixar a torcida vaiar bastante a gente para que quando o time entrasse para o jogo, uniformizado, nós não sentíssemos tanto”.

— Só não sei se isso valeu muito a pena, porque da primeira vez tinha 30 mil torcedores. Na hora do jogo, havia 60 mil. Mas foi uma tática que a gente usou. Saímos campeões e aplaudimos no final.

bet325 O aquecimento

O Galo subiu para fazer o aquecimento e encarar a torcida adversária dentrobet325campo. A visãobet325um estádio lotado era novidade para muitos que estavam ali. Experiente e acostumado a jogar com grandes públicos, o atacante Ademilson, que defendeu Botafogo e Fluminense, disse que muita gente ficou atônita quando caiu a ficha do que representava aquela decisão naquele palco.

“Teve jogadores que ficaram espantados, impressionados com o Arruda, talvez nunca tinham jogado com um público como aquele. Teve gente que esqueceubet325aquecer, ficou olhando a torcida”.

bet325 Goleiros e a dificuldade na comunicação

O aquecimento dos goleiros é bastante específico e é um momentobet325que preparador e atletas avaliam e reconhecem o gramado, para fazerem ajustes para a partida. Só que neste dia não foi possível (assista ao vídeo abaixo).

Rodrigo Viana e Douglas Borges fizeram o trabalho, mas a comunicação era inviável. Segundo Rodrigo, o barulho era ensurdecedor e não era possível ouvir as orientações do preparadorbet325goleiros Walker Campos.

— Me lembrobet325subir para aquecer, e o estádio já estava lotado, o maior público que havia enfrentado até o momento. O barulho era incrível. O Walker orientava da linha da grande área, eu fazia o sinalbet325"ok" como se estivesse ouvindo alguma coisa, mas na verdade tinha entendido era nada (risos). Aquecemos assim mesmo — disse Rodrigo.

Walker lembra da situação e conta que o momento foi engraçado

“Eu falava uma coisa que não tinha nada a ver, e o Rodrigo concordava. Aí, eu chegava perto dele e perguntava: “Você entendeu o que eu te falei?”. Ele dizia que não e eu perguntava: “Se você não ouviu, está concordando com o quê?” (risos). E ele: “Sei lá, não estou escutando nada”. “

bet325 Primeiro tempo: pressão do Santa Cruz e tensão

O Santa Cruz fez o que se esperava do time: empurrado pela torcida, o Tricolor partiu para cima do Tupi. A equipe comandada por Zé Teodoro finalizava, exigia boas defesasbet325Rodrigo, mas não conseguiu balançar as redes.

O lateral-esquerdo Michel Benhami lembra que, após os ataquesbet325sequência dos donos da casa, procurava mexer com o brio dos companheiros.

Michel Benhami lembra da pressão coral no primeiro tempo e do estímulo que deu aos companheiros — Foto: Antônio Carneiro

— Eu lembrobet325ter dito ao Wesley (Ladeira) e ao Silvio que se segurássemos aquela pressão no primeiro tempo seríamos campeões. Todo lancebet325perigo que acontecia, ao final do lance eu gritava: "Hoje não!".

bet325 Intervalo: confusão e poucas palavras

A má atuação no primeiro tempo fez com que o vestiário carijó fosse quente. No final da primeira etapa, o atacante Ademilson e o volante Marcel trocaram farpas no gramado. A discussão prosseguiu lá embaixo, como contam os dois.

— Eu estava machucado, mas não queria ficar fora da partida. Me enchibet325fita para jogar, tomei remédio, injeção e fui para o jogo.

“Teve um lance no primeiro tempo, e eu não corri na bola. O Marcel veio falar alto comigo, e o Marcel é doido, né? (risos). Aí eu respondi no mesmo tom e disse que a gente ia resolver no vestiário. Arrumamos um tumulto danado lá, mas acabou tudo bem. Marcel é minha cria (risos). A gente queria era vencer”, disse Adê.

— Comecei a brigar com o Adê dentro do campo. Ele queria que a gente saísse jogando e não dava, porque os caras estavambet325cima.

“Um falou um montão com o outro. Aí o Ademilson tirou a camisa e quis vir para cimabet325mim. Eu levantei, foi aquele disse-me-disse. Os caras separaram, e acabou que o Drubscky falou nada no intervalo. Adê é meu paizão da bola, depois deu tudo certo. E ele estava certo”, completou Marcel.

No meio daquela confusão, porém, uma frase atribuída a Ricardo Drubscky ficou marcada na memória do atacante Allan, que foi um dos protagonistas da partida.

Marcel (fundo) discutiu com ídolo Ademilson no intervalo — Foto: Antônio Carneiro

“O Drubscky mandou que todos ficassem calados por cinco minutos. A gente sempre respeitou muito ele, ninguém falou nada, só respirando, tomando água. Após esses cinco minutos, ele falou: 'Prontos para saírem como campeões brasileiros?”'

— Pensei: "que cara maluco, pô! Estamos tomando pressão o tempo todo e ele fala isso?". E o cara é sensacional, estudioso, que olhou tudo, teve aquela visão mesmo. Fez várias trocas dentrobet325campo e aquilo foi primordial.

bet325 O segundo tempobet325Henrique, "O iluminado"

O segundo tempo começou, e o panorama da partida permanecia com o Santabet325cima, e o Galo sem conseguir respirar e atacar o adversário. Drubscky mexeu na equipe, tirou o lateral-direito Marquinhos e o meia Luciano Ratinho para colocar o zagueiro Adalberto e o meia Vitinho. Assim, restava uma alteração a ser feita

Enquanto isso, Luís Augusto Alvim intensificava o trabalhobet325aquecimento com os outros jogadores. Foi aí que Henrique entroubet325cena, como conta o preparador físico.

— Eu estava aquecendo os jogadores, o jogo 0 a 0, e o Henrique me pediu para pedir ao professor (Ricardo Drubscky) para colocar ele no jogo, que ele tinha que entrar. Ele pediu insistentemente, aquilo chamando atenção. Eu achei até que os caras que estavam aquecendo iriam achar isso ruim. De repente, os próprios caras pediram para colocar ele, sentindo aquela energia.

“Eu peguei no braço do Henrique, acenei para o Felipe Surian (auxiliar técnico). Apontei para o Henrique, o Surian conversou com o Drubscky. O resto da história a gente já conhece”.

Se você não sabe o que aconteceu, o próprio Henrique, que estava muito confiantebet325que decidiria a partida, conta.

— Depois do jogo contra o Volta Redonda (vitória pelas oitavasbet325final), a minha confiança aumentou muito, estava 100% confiante para a final. Eu doido, maluco para entrar. Entra um, entram dois e só faltava uma substituição, e nada. Aí o Michel pediu para sair, e o Drubscky mandou acelerar Assis e Denilson (volantes). Sei que já estava sobrando para o Luís Augusto, ouvido dele que estava para explodir e pedi para ele indicar a substituição para o Drubscky.

“O treinador levantou a mão e nem vi se era para mim, sei que saí correndo embalado. No primeiro toque na bola, dei o passe para o gol (de Allan). O segundo foi meu”.

O médico do clube, José Roberto Maranhas, estava no bancobet325reservas e lembra do pique que Henrique deu até a beira do gramado..

"O Michel caiu no gramado, sentiu cãibras. O Henrique não iria entrar, uma outra substituição seria feita, mas ele saiu correndo detrás do gol e chegou gritando: "Sou eu, sou eu que vou entrar". O Drubscky, atordoado com aquilo, então falou: "Tá bom, vai lá, entra no lugar dele".

Marcel conta que Henrique estava tão confiante que avisou que decidiria a partida antes mesmo da bola rolar, escalado no bancobet325reservas.

“Na descida para os vestiários, após o aquecimento no Arruda, tinha alguém gravando vídeos. Aí o Henrique chegou na frente da câmera e disse: 'Eu vou decidir. Vamos tranquilos, que eu vou decidir esse jogo, a gente vai ser campeão'. E aconteceu isso. Só dava os caras, ele entrou no jogo e resolveu”.

bet325 Comemoração e o porrebet325felicidade

Carijó se sagrou campeão da Série Dbet3252011 — Foto: Benito Maddalena

Apito final e festa carijó. Aos poucos, o calado Arruda foi se esvaziando e dando espaço aos gritosbet325"É campeão"bet325todos da delegação do Tupi.

Enquanto jogadores e membros da comissão técnica festejavam, quem não podia ficar no campo tentava da maneira como podia chegar ao gramado do Arruda para festejar.

Foi o caso do analistabet325desempenho, Alex Nascif, que precisou dar o jeito dele para chegar ao campobet325segurança.

— Me lembro que estava no camarote e queria descer para comemorar o título, mas não me deixaram porque eu estava com a camisa do Tupi. Aí tirei o uniforme, descibet325elevador, sem camisa, junto com a torcida do Santa Cruz.

Depois a festa se estendeu pela madrugada. Teve hotel, boate e chegou até a Praiabet325Boa Viagem. Ricardo Drubscky, que estava no hotel,bet325frente à orla, se recorda com felicidade do que ouviu até o amanhecer.

— Dormi ali na Praiabet325Boa Viagem, minha janela dava para o mar. Liberei os jogadores, e eles ficaram atébet325manhã cantando, dançando, bebendo. Na madrugada do títulobet325Recife, foi lindo ouvir os jogadores cantando "Iu, Iu, Iu, é o Barça do Brasil". Isso foi muito marcante e muito especial para todos nós. Fica na minha memória até hoje, sem dúvida nenhuma.

Carijó fez a festa no Arruda — Foto: Antônio Carneiro

Veja também

Mais do ge