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Por Bruno Ribeiro — Juizonabet ktoFora, MG

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Após a negativa para o pedidoonabet ktotombamento, outra questão judicial envolvendo o Estádio Salles Oliveira deixa a parceria entre Tupi e Construtora Rezende-Rorizonabet ktocompassoonabet ktoespera. Um processoonabet ktopenhora do local para quitar dívidas trabalhistas do clube estáonabet ktoandamento.

O pedido surgiu a partir da ação movida contra o clube pelo goleiro Ricardo Vilar, que defendeu o Carijó entre 2017 e 2019. A ação corre no Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Regiãoonabet ktoMinas Gerais (TRT-3)

O processoonabet ktopenhora estáonabet ktocurso. O Tupi e a Construtora Rezende-Roriz, colocada oficialmenteonabet ktodocumento como terceira interessada no caso, contestaram a penhora (veja as alegações no decorrer da reportagem).

O autor da ação, Ricardo Vilar, representado pelo advogado Lucas Silva, também se manifestou no processo com relação aos Embargos à Execução protocolados pelo Tupi.

A questão vai a julgamento. Caso o juiz determine que o local seja leiloado, ainda caberá recurso ao Tupi em segunda instância. Mesmo que todos os recursos sejam esgotados, o Tupi pode pagar o débito com o credor para evitar a arrematação do Salles Oliveira.

Caso o estádio não vá a leilão, o autor da ação trabalhista poderá requerer outras penhorasonabet ktobens do clube ouonabet ktorecursos que forem destinados ao Tupi.

Se o terrenoonabet ktoSanta Terezinha for colocadoonabet ktohasta pública, indo à leilão, a ideia original da parceria entre Tupi e Rezende-Roriz, de cessão do Salles Oliveira à empresaonabet ktotroca da construçãoonabet ktoum novo CT, ficará inviabilizada.

Autoonabet ktoPenhora aconteceu no dia 13onabet ktodezembroonabet kto2021 — Foto: Reprodução

Representanteonabet ktoRicardo Vilar, o advogado Lucas Silva informou que o pedidoonabet ktopenhoraonabet ktoSanta Terezinha foi feito desde 2021 e visa beneficiar não apenas o goleiro, mas outros processos, que poderiam ser habilitados para receber os recursos geradosonabet ktoum eventual leilão do estádio.

Advogado da Construtora Rezende-Roriz, Aloísio Lopes, que presta serviços ao Tupi especificamente neste caso, contestou a diferença entre os valores do imóvel eonabet ktoexecução da ação (entenda abaixo) e informou que a empresa vai subsidiar o clubeonabet ktotodas as instâncias possíveis para impedir que o Salles Oliveira vá a leilão.

O presidente do Tupi, Eloísio Pereira da Siqueira, informou que o clube não terá nenhum bem leiloado e que pagará os débitos trabalhistas. Além disso, Tiquinho disse que segueonabet ktoconversas com a Rezende-Roriz e aguarda orçamentos a serem repassados pela empresa para poder validar o contrato, que foi firmado na presidênciaonabet ktoJosé Luiz Mauler Júnior, o Juninho.

O diretor da Construtora Rezende-Roriz Marcus Vinícius Rezende confirmou que a parceria está firme, que os projetos estão validados com alteraçõesonabet ktorelação à ideia original e disse que não haverá penhora.

onabet kto Autoonabet ktoPenhora e avaliação do terreno

O ge teve acesso ao Autoonabet ktoPenhora, com cumprimento da decisão judicialonabet ktoavaliação do terreno do Estádio Salles Oliveira, realizado no dia 13onabet ktodezembroonabet kto2021, para a penhora do imóvel.

No documento, é descrita a visitaonabet ktoum Oficialonabet ktoJustiça ao local, que foi avaliado por eleonabet ktoR$ 11 milhões.

A decisão foi favorável ao autor da ação, goleiro Ricardo Vilar, que tem a receber do Carijó R$ 53.414,32, quantia que, segundo o Autoonabet ktoPenhora, não foi paga pelo Tupi, réu no processo trabalhista.

onabet kto Tupi e construtora contestam penhora

No dia 21onabet ktojaneiro, Tupi e Construtora Rezende-Roriz, colocada oficialmenteonabet ktodocumento como “terceiro interessado”, entraram com Embargos à Execução contestando a penhora.

Em resumo, a oposição do clube e da construtora se baseava nos seguintes pontos.

  • Processoonabet ktotombamento do Estádio Salles Oliveira,onabet ktocurso à época (o pedido foi negado no dia 25onabet ktojaneiro, alguns dias depois do ingresso dos Embargos à Execução).
  • Diferença entre a avaliação imobiliária feita pela Justiça (R$ 11 milhões) e o valor apurado segundo laudo apresentado pelo réu (R$ 15 milhões), com o pedido de “Impugnação à Avaliação”
  • Diferença entre o valor do imóvel (estimado pela Justiçaonabet ktocercaonabet ktoR$ 11 milhões) e o valoronabet ktoexecução da ação trabalhista movida por Ricardo Vilar (R$ 53.414, 32), com a alegaçãoonabet kto“Excessoonabet ktoPenhora”

Desta forma, o réu no processo pediu para que o Estádio Salles Oliveira não fosse levado a leilão até que o processoonabet ktotombamento do local fosse concluído, solicitou a reavaliação do valor do bem pela Justiça e que o pedidoonabet ktopenhora fosse impugnado, por causa da diferença entre o valoronabet ktoexecução da ação e o do imóvel.

Advogado da Rezende-Roriz, Aloísio Lopes, que presta serviços ao Tupi neste caso específico, explica os pontos colocados na contestação.

O advogado informou que o levantamento do valor do terreno do CTonabet ktoSanta Terezinha (R$ 15 milhões) é aproximado ao valor presente no contrato feito entre a Construtora Rezende-Roriz e o Tupi, e por isso, o clube pede a “Impugnação à Avaliação”

— Foi feita uma negociação entre o clube e a construtora. Chegou-se ao valor na permuta imobiliária aproximado a esse (R$ 15 milhões). Essa base é fixada no próprio contrato entre Tupi e Rezende-Roriz — disse.

Aloísio Lopes afirma que a diferença entre os valoresonabet ktoexecução da ação (R$ 53.414, 32) eonabet ktoarrematação do imóvel (no mínimo R$ 11 milhões) podem atrapalhar a conclusão do processo. Segundo ele, a construtora vai subsidiar o Tupionabet ktotodas as ferramentas necessárias para recorreronabet ktotodas as instâncias possíveis.

— A diferença entre o valor executado e o valor do clube (Estádio Salles Oliveira) é muito grande. Por essa diferença ser muito grande, gera um problema inclusiveonabet ktoarrematação para o próprio bem, e a execução passa a ser frustrada. Caso haja a penhora efetiva do campo do Tupi neste momento, a construtora vai promover todos os atos recursais necessários para reverter essa penhora — completou.

Mesmo que sejam esgotadas as instâncias, o Tupi, como réu no caso, poderá quitar a dívida trabalhista com Ricardo Vilar para evitar que o Estádio Salles Oliveira seja leiloado.

Eloísio Pereiraonabet ktoSiqueira garantiu que o clube não terá bens leiloados e que pagará as dívidas trabalhistas — Foto: Tupi/Divulgação

O ge entrouonabet ktocontato com o presidente do Tupi, Eloísio Pereiraonabet ktoSiqueira, o Tiquinho. Segundo ele, o Tupi está ciente das obrigações que teráonabet ktocumprir, informou que quitar as dívidas trabalhistas é um compromisso da gestão dele e que o Salles Oliveira não será leiloado.

—Nós vamos pagar todas as nossas dívidas trabalhistas. Isso é um compromisso meu. O Tupi não terá nenhum bem leiloado — afirmou.

onabet kto Advogadoonabet ktoVilar se manifesta no processo contra Embargos à Execução

Ricardo Vilar defendeu o Tupi entre 2017 e 2019 — Foto: Raphael Lemos

Representanteonabet ktoRicardo Vilar, o advogado Lucas Silva já fez uma manifestação no processo contra os Embargos à Execução feitos pelo Tupi e descritos acima.

Além do processoonabet ktotombamento do estádio, que foi negado pelo Conselho Municipalonabet ktoPreservação do Patrimônio Cultural (Comppac), o advogado explicou porque não concorda com a alegaçãoonabet ktoexcessoonabet ktopenhora, tendoonabet ktovista que outros processos podem ser beneficiados e executados com o dinheiro do leilão do CTonabet ktoSanta Terezinha.

— Independente do terreno ter sido avaliadoonabet ktoum valor bem superior ao crédito da ação do Vilar, isso pouco importa, porque todos os processos envolvendo o Tupi (como réu) podem ser habilitados nessa penhora, para que quando ocorra a hasta pública, a venda do terrenoonabet ktoSanta Terezinha pague todos os créditos. Isso não vai atrapalhar a penhora.

onabet kto Parceriaonabet ktocurso e com mudanças

Mesmo com essa questão judicialonabet ktocurso, os representantesonabet ktoTupi e Construtora Rezende-Roriz mantêm conversações para que a parceria seja concluída. Ela terá alterações.

Eloísio Pereira da Siqueira, o Tiquinho, afirma que as partes têm buscado entendimento para que o contrato, firmado ainda quando José Luiz Mauler Júnior era o presidente, seja readequado aos interesses do clube e da construtora.

— Nós estamos conversando com o Marquinhos (Marcus Vinícius Rezende, diretor da empresa), alinhando algumas coisas. Estamos esperando alguns orçamentos para validarmos o contrato. O clube precisaonabet ktoadequações para que saia ganhando com essa parceria e não saia com mais dívidas — destacou.

Entre as mudanças, o Tupi abriu mão da construção do estádio para evitar que o clube contraia novos débitos, já que a diferença entre o valor do Sallesonabet ktoOliveira e da construção do novo CT e do novo estádio ficaria como dívida do clube com a empresa. Além disso, o terreno para a obra, que seria no Bairro Barreira do Triunfo, será agoraonabet ktoBenfica. O ge vai detalhar o novo projetoonabet ktobreve.

Marcus Vinícius Rezende, diretor da Rezende-Roriz, confirmou que as conversas estão acontecendo. Com as mudanças, o projeto estáonabet ktoandamento. Ele diz que não acreditaonabet ktopenhora do Salles Oliveira e afirma que a permuta é uma grande oportunidade para o Tupi

— A parceria está firme. A gente validou os projetos. Agora é seguir junto, com um projeto mais enxuto, mas bem técnico para atender o Tupi com o formato e o tamanho que o clube precisa. Para o Tupi, é o melhor momento, porque ganha um CT estruturado, onde vai ter condiçõesonabet ktoformar jogadoresonabet ktobase.

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