afiliado pixbet Ricardo Drubscky encerra carreiraafiliado pixbettécnico para se dedicar à gestão esportiva

Drubscky quer se dedicar integralmente a uma carreira que ele já exercia paralelamente àafiliado pixbettreinador. De acordo com ele, que foi diretorafiliado pixbetCruzeiro, Atlético-MG e América-MG, no profissional e na base, se tornar gestorafiliado pixbetfutebol é algo que tem sido pensadoafiliado pixbetforma recorrente nos últimos tempos.

– Nos últimos três, quatro anos, venho refletindo muito sobre minha sequênciaafiliado pixbetcarreira e sinceramente acho que com a carreiraafiliado pixbetgestor, tanto eu, quanto o futebol brasileiro podemos tirar maior proveito. Adquiri conhecimento vasto do futebol e acho que como gestor posso intervir e trabalharafiliado pixbetvários segmentos. É preciso trabalharafiliado pixbetforma muito abrangenteafiliado pixbetvárias frentes. À beiraafiliado pixbetcampo estarei sempre na defensiva quando perder, cortejado quando ganhar e não é essa a necessidade do futebol brasileiro, que precisaafiliado pixbetdesenvolvimento no jogo, na gestão e entendimento das pessoasafiliado pixbettodas as áreas – disse ele, cujo último clube como técnico foi o Tombense na Série C do Brasileiro.

Na gestão, o último trabalhoafiliado pixbetDrubscky foi no América-MG,afiliado pixbet2017. Depois disso, ele seguiu dois anos como técnico até tomar a decisãoafiliado pixbetencerrar a carreira. Ele diz que foi algo complicado, por gostar do que fazia.

– Justamente por essa dificuldade que cheguei na idadeafiliado pixbetque estou tomando essa decisão. Amo o jogo, o treinamento, sou apaixonado pelo futebol, assisto aos jogos todos os dias, seja do futebol brasileiro, sul-americano ou europeu... gosto muito. Mas, bastante amadurecido, posso interferir na qualidade do jogo agindo nos bastidoresafiliado pixbetmaneira honesta, correta, científica, dando suporte – falou.

"Como treinador, você fica muito preso ao campo e acaba se transformando maisafiliado pixbetvítima do queafiliado pixbetprotagonistaafiliado pixbettrabalhos."

Drubscky diz ter uma mescla no conhecimento entre teoria e prática do futebol. De estilo acadêmico, ele tem contribuições para o futebol nacional na área técnica, sendo cofundador do cursoafiliado pixbettreinadores da CBF, ministrando aulas e cursos sobre o futebol no Brasil e no exterior. De acordo com ele, o grande desafio na direçãoafiliado pixbetum trabalho no Brasil é fazer com que todos os agentes do processo entendam as etapasafiliado pixbetum programa multidisciplinar, que vaiafiliado pixbetcampo e bola, passando pela estrutura e bastidoresafiliado pixbetclubes até entidades esportivas.

O profissional tem assistido ao processoafiliado pixbetque muitos treinadores deixaram a carreiraafiliado pixbetlado para gerir o esporte. Paulo Autuori, hoje no Santos, Ricardo Gomes, com passagensafiliado pixbetoutros clubes e hoje no Bordeaux, e Antônio Lopes, no Figueirense, são exemplos. Mundialmente, Carlos Alberto Parreira e Franz Beckenbauer geriram o futebol da seleção brasileira e do Bayernafiliado pixbetMunique, respectivamente. Drubscky entende que o caminho é natural, mas pondera que o fatoafiliado pixbetter sido técnico não é garantiaafiliado pixbetsucesso na outra função.

– Minha formação como treinador vai me ajudar, mas não é tudo. Não vejo como separar as coisas. Aliás, tentarmos fazer isso separadamente é o motivoafiliado pixbetnão dar certo. Está tudo interligado. Ter sido treinador é uma faceta importante, que pode contribuir para um gestor, mas tem que ter aptidão para gerir pessoas, processos – disse, lamentando o esquecimento do "jogo jogado".

"O que assistimos no futebol brasileiro é uma grande confusão. Estamos desprezando o futebol jogadoafiliado pixbetcampo e atacando muitas outras áreas que envolvem um clube, deixando o jogoafiliado pixbetlado, perdendo a conexão com o desenvolvimentoafiliado pixbetrelação a outras escolas. Nosso jogo está adormecido."

Dentro do universo futebolístico, o choque entre gerações também existe e é pauta comum entre técnicos, dirigentes, jogadores e a imprensa. Drubscky não vê motivos para uma segregação entre o velho e o novo. Para ele, todos necessitam compartilhar conhecimento. Aos 59 anos, ele não se sente ameaçado pelos mais jovens no mercado e encara a concorrência e a convivência como motivação para seguir a carreira.

– O jovem é vida, oxigênio, ar fresco que se respiraafiliado pixbettodos os ambientes, mas precisamos separar o joio do trigo. Assim como entre os coroas vemos bons e ruins, também acontece entre os jovens. Me julgo com cabeça muito jovem, com vivênciaafiliado pixbet36 anos no futebol. Muitos jovens com quem convivi beberam da água que eu trouxe, valorizam isso, mantêm contato e recorrem a mim para tomadaafiliado pixbetdecisões. Isso vai ser salutar e estimulante. Não tenho receio nenhum. Tenho prazerafiliado pixbetestarem ao meu lado ou até competindo comigo, porque isso vai me fazer crescer, evoluir na profissão – fechou.