As atletas do Praia ClubeUberlândia estão concentradas ao complexoLa Moselle, na França, montado pela Confederação BrasileiraVôlei para abrigar a delegação da modalidade antes do embarque para Paris. A estreia da dupla está marcada para o domingo, dia 28julho, contra Malwa/Elghobashy, do Egito.

Em entrevista à TV Integração durante o períodopreparação no Praia Clube, Duda destacou a importânciamanter a tradição olímpica da modalidade, que começou há quase 30 anos com dobradinha brasileira. Jackie e Sandra foram campeãsAtlanta, com Adriana e Mônica chegandosegundo.

— A gente sabe que todo mundo merece estar ali, mas é óbvio que a gente quer estar entre os melhores do Brasil. O vôleipraia começou com o Brasil ganhando primeiro e segundo, então a gente quer estar ali com nosso nome. Vamos tentar e fazer o máximo — afirmou a sergipana.

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Parceiras na base, Duda e Ana Patrícia foram campeãs olímpicas da Juventude2014,Nanquim, na China. Na categoria adulta, essa será a segunda participaçãoDuda e Ana nas Olimpíadas, e a primeira como parceiras.

As duas estiveramTóquio com duplas diferentes — Duda, com Ágatha, e Ana, com Rebecca — mas não chegaram ao pódio. Agora, o objetivo é aproveitar o entrosamento para medalhar mais uma vez.

— A gente vivenciou muita coisa na base. Isso foi muito importante para o nosso crescimento. Depois, jogamos com outras pessoas, o que também ajudou para depois, agora no final, nos juntarmos e fazermos nosso melhor aqui dentro da quadra - acrescentou Duda.

O currículo vitorioso, que inclui o título mundial2022, credencia a dupla brasileira ao postocandidata ao ouroParis. Mas o técnicoDuda e Ana, ao falar sobre quais duplas podem dificultar o caminho rumo ao pódio, Ana Patrícia buscou se descolar do favoritismo.

— Todas as duplas que entrarem no avião e forem para Paris (risos). Hoje o circuito é muito difícil, todo mundo que colocar o pé aqui nessas quatro linhas, vai ser difícil.

"A nossa briga para manter o Brasil na maior posição do mundo é importante. Não à toa, estamos nessa posição há dois anos. Acho que não podemos pensar que, se a gente não conseguir, vão apagar nossa história, porque isso não pode e nem deve acontecer".