Medina, Biles, Naomi... Relembre casosptc cbet tvatletas que tornaram públicos problemasptc cbet tvsaúde mental

No Brasil e no mundo, tema passou a receber maior atenção nos últimos anos por ocorrências com estrelas do esporte

Por Redação do ge


O anúncio do tricampeão mundialptc cbet tvsurfe, Gabriel Medina,ptc cbet tvque não vai competir nas duas primeiras etapas do circuito da WSLptc cbet tv2022 por “saúde mental e física” é mais um da listaptc cbet tvatletasptc cbet tvalto rendimento que optam por tornar públicos problemas psicológicos - relacionados ou não com as competiçõesptc cbet tvsi.

Entenda o turbilhão emocional que afastou Medina do Mundialptc cbet tvSurfe

Estrelas do esporte, como Simone Biles, da ginástica artística, e Naomi Osaka, do tênis, manifestaram dificuldadesptc cbet tvlidar com ansiedade e depressão. Outras, como Sha’Carri Richardson, do atletismo, e Liz Cambage, do basquete, admitiram fazer usoptc cbet tvremédios e outras substâncias para enfrentar as pressões do esporte.

Gabriel Medina alega questõesptc cbet tvsaúde mental e desisteptc cbet tvetapas da WSL — Foto: Ryan Pierse/Getty Images

No Brasil, Drussyla e Gabi Cândido, do vôlei, são exemplosptc cbet tvprofissionais que também levaram o tema a público nos últimos anos. Todos precisaram se afastarptc cbet tvcompetições importantes para cuidar da saúde mental. Confira as históriasptc cbet tvalguns dos atletas que ajudaram a trazer os holofotes para a questão, no esporte e fora dele.

ptc cbet tv Gabriel Medina, do surfe

Anunciou, nesta segunda-feira, que está fora das duas primeiras etapas do circuito mundialptc cbet tvsurfe, que começa neste fimptc cbet tvsemana, no Havaí. Encarou problemas familiares recentemente, ao romper com a mãe e o pai adotivo, que era seu técnico até 2021.

"Reconhecer e admitir para mim mesmo que não estou bem vem sendo um processo muito difícil. [...] Me questionei muito nos últimos tempos se deveria tornar isso público ou manterptc cbet tvforma privada."

Breno Dines explica a situaçãoptc cbet tvGabriel Medina, que anunciou uma pausa para cuidar da saúde mental

ptc cbet tv Simone Biles, da ginástica

Apontada por muitos como a maior estrela das Olimpíadasptc cbet tvTóquio 2020, se retirou no meio da competição por equipes da ginástica artística. Optou por não competir nas provas do individual geral eptc cbet tvquase todas as finais por aparelhos. Tornou-se um dos símbolos da luta por mais atenção ao tema.

"Acho que a saúde mental é mais importante nos esportes nesse momento. Temos que proteger nossas mentes e nossos corpos e não apenas sair e fazer o que o mundo quer que façamos."

Simone Biles, Jogosptc cbet tvTóquio — Foto: REUTERS/Mike Blake

ptc cbet tv Naomi Osaka, do tênis

A japonesa desistiu das disputasptc cbet tvRoland Garros e Wimbledonptc cbet tv2021 com uma carta que expunha suas depressão e ansiedade, e dificuldadeptc cbet tvlidar com compromissos extra-quadra, como o atendimento à imprensa. Foi homenageada com o acendimento da pira olímpica nas Olimpíadasptc cbet tvTóquio.

Naomi Osaka final do Australian Open — Foto: Getty Image

"A verdade é que eu tenho sofrido com longas crisesptc cbet tvdepressão desde o US Openptc cbet tv2018 e tenho muita dificuldade para lidar com isso."

ptc cbet tv Sha’Carri Richardson, do atletismo

Uma das favoritas para a medalhaptc cbet tvouro nas Olimpíadasptc cbet tvTóquio nos 100m rasos, Sha’Carri Richardson, dos Estados Unidos, foi flagrada no doping por usoptc cbet tvmaconha, substância permitidaptc cbet tvalguns estados no seu país, mas proibida pela Agência Mundial Anti-Doping (WADA). Posteriormente, ela admitiu que passava por um momento difícil por conta da morte da mãe.

Sha'Carri Richardson — Foto: Cliff Hawkins/Getty Images

"Eu sei o que fiz, sei o que devo fazer. E tomei essa decisãoptc cbet tvusar maconha após saber que minha mãe faleceu. [...] Lidar com o relacionamento que tenho com minha mãe, esse definitivamente foi um assunto muito pesado para mim."

ptc cbet tv Liz Cambage, do basquete

A jogadora, que representa a Austrália, desistiuptc cbet tvir para Tóquio faltando um dia para a abertura. Cambage citou crisesptc cbet tvansiedade antesptc cbet tventrarptc cbet tvuma espécieptc cbet tv"bolha" — ou seja, uma restriçãoptc cbet tvcontatos quase absoluta entre competidores para evitar a transmissão da Covid-19.

"Depender da minha medicação diária para controlar minha ansiedade não é o cenário onde eu gostariaptc cbet tvestar agora. Especialmenteptc cbet tvuma competição no maior evento esportivo do mundo."

Austrália x Japão basquete feminino Liz Cambage — Foto: REUTERS/Marko Djurica

ptc cbet tv Tom Dumoulin, do ciclismo

O holandês Tom Dumoulin deixou a concentração onde treinavaptc cbet tvjaneiroptc cbet tv2021 para, segundo ele, "esfriar a cabeça". Chegou a questionarptc cbet tvcontinuidade no esporte. Ele afirmou à imprensa que sentia ter esquecidoptc cbet tvcuidarptc cbet tvsi ao longo do ano anterior. O período sabático durou maisptc cbet tvquatro meses. No retorno, Dumoulin levou a medalhaptc cbet tvprata na prova contrarrelógio do ciclismo estrada masculino nas Olimpíadasptc cbet tvTóquio.

"Estou felizptc cbet tvvoltar a ser um ciclista", disse Dumoulin, após subir ao pódio.

Tom Dumoulin - Giro d'Italia — Foto: Bryn Lennon/Getty Images

ptc cbet tv Drussyla, do vôlei

Com 25 anos, Drussyla surgiu como uma das maiores revelações do vôlei nacional. Após se destacar na reta final da Superliga 2016/2017, logo chegou à seleção. Nas últimas temporadas, porém, lidou com lesões e tem tido problemas para voltar ao seu melhor momento.

Drussyla festejaptc cbet tvquadra contra o México — Foto: Divulgação/FIVB

No Sesc-Flamengo, sob comandoptc cbet tvBernardinho, a jogadora caiuptc cbet tvrendimentoptc cbet tvmeio aos inúmeros problemas dentro e foraptc cbet tvquadra. As seguidas lesões potencializaram uma depressão, que acabou sendo determinante para o rompimento do contrato e uma pausa para repensar a carreira.

"Se a cabeça não funciona, o restante não funciona. Eu falo por mim, todas as vezes que estava mal psicologicamente meu corpo respondiaptc cbet tvuma forma muito negativa. Quando estouptc cbet tvcrise, sinto dor onde não existe. A mente controla o corpo."

ptc cbet tv Gabi Cândido, do vôlei

A ponteira do Fluminense pediu dispensaptc cbet tvuma convocação da seleção brasileiraptc cbet tvvôlei por ter crisesptc cbet tvpânico. Ela revelou que já fazia tratamento há dois anos, mas ressaltou que não existe uma cura para aptc cbet tvcondição. Gabi é diagnosticada com síndromeptc cbet tvpânico - segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a doença afeta entre 2% a 4% da população mundial.

Gabi Cândido diz que vôlei a ajudou com síndrome do pânico

“Eu acho que já passou da hora da gente conversar mais sobre isso e das pessoas se importarem mais.”