Porta-bandeira do Brasilaviator mrjackParis é capitã do rugby e superou câncer para chegar à terceira Olimpíada

Raquel Kochhann descobriu um tumor na mama depois dos Jogosaviator mrjackTóquio 2020, se afastou para se tratar, se curou e voltou ao esporte a tempoaviator mrjackliderar as Yarasaviator mrjackParis 2024

Por Redação do ge — Paris, França


Raquel Kochhann volta à seleçãoaviator mrjackrugby após tratar o câncer

A porta-bandeira do Brasil na Cerimôniaaviator mrjackAbertura das Olimpíadas é um exemploaviator mrjacksuperação. Capitã da seleção brasileira femininaaviator mrjackrugby, Raquel Kochhann descobriu um cânceraviator mrjackmama há pouco maisaviator mrjackdois anos, depoisaviator mrjackdefender o Brasil na Rio 2016 eaviator mrjackTóquio 2020. Raquel precisou se afastar do esporte e fazer uma cirurgiaaviator mrjackmastectomia para retirada da mama e do tumor, passando por um longo tratamento oncológico. Sobrevivente, ela decidiu voltar ao rugbyaviator mrjackbuscaaviator mrjacksua terceira Olimpíada, e agora representará o país diante do mundo.

Raquel Kochhann, atleta do Rugby Sevens, superou um cânceraviator mrjackmama no ciclo olímpico — Foto: Gaspar Nobrega/COB

Raquel descobriu o nódulo ainda no treinamento com a seleção para as Olimpíadasaviator mrjackTóquio. Após disputar os Jogos, a jogadora passou por uma sérieaviator mrjackexames. Mas foi só um ano depois, quando repetiu as avaliações, que Raquel constatou o câncer.

- Foi no treinamento,aviator mrjackuma viagem que percebi um carocinho diferente no peito. Fui falar com equipe médica, então o staff e nossa fisio já entraramaviator mrjackcontato com a médica ginecologista responsável. Ela disse para ficar tranquila. Fui para o Japão, joguei as Olimpíadas, foi tudo tranquilo. Voltei, fiz o exame, mandaram direto para a biópsia e já me encaminharam para o mastologista. Um ano depois, fizaviator mrjacknovo os exames. O caroço tinha quase dobradoaviator mrjacktamanho. Aí que a gente tomou o primeiro susto. Quando esse caroço voltou da biópsia, dentro dele tinham encapsuladas células cancerígenas – relembrou Raquel em entrevista.

Isaquias Queiroz e Raquel Kochhann serão os porta-bandeiras do Brasil na cerimôniaaviator mrjackabertura das Olimpíadas

Raquel será porta-bandeira do Brasilaviator mrjackParis — Foto: Gaspar Nóbrega/COB

Por opção própria, Raquel optou preventivamente pela mastectomia bilateral. Porém, após realizar novos exames, a jogadora levou um segundo "susto": descobriu que a doença tinha se espalhado para o osso do esterno no peito. Segundo os médicos, o cânceraviator mrjackRaquel era hereditário. A partir daí, começou um tratamento que passou por cirurgia, radioterapia, seis sessõesaviator mrjackquimioterapia e muita força. Atualmente, Raquel segueaviator mrjackum tratamento preventivo, outro desafio que precisa encarar naaviator mrjackrotina como atleta.

Raquel entrouaviator mrjackcampo novamente no dia 23aviator mrjackdezembro do ano passado, para uma partida oficialaviator mrjackclubes. Logo depois, no dia 16aviator mrjackjaneiro deste ano, finalmente a capitã foi chamada para voltar a defender as Yaras, como é chamada a seleção femininaaviator mrjackrugby, depoisaviator mrjackmaisaviator mrjackum ano e meio sem ser convocada.

Após vencer o câncer, Raquel Kochhann chegaaviator mrjackParis paraaviator mrjackterceira Olimpíada

Agora, a atleta terá a honraaviator mrjackrepresentar o Brasil como porta-bandeira na Cerimôniaaviator mrjackAbertura das Olimpíadas. A escolha foi anunciada pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) nesta segunda- feira (22). Ao lado do canoísta Isaquias Queiroz, Raquel levará o símbolo nacionalaviator mrjackcimaaviator mrjackum barco no Rio Sena,aviator mrjackum evento diferente, realizado pela primeira vez foraaviator mrjackum estádio. A cerimônia acontece no dia 26aviator mrjackjulho, às 14h30 (Horárioaviator mrjackBrasília).

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