Esportes são uma formajogo roleta cassinojogo competitiva, organizada e física. De uma forma bem resumida, assim o professor Orin Starn, da Universidadejogo roleta cassinoDuke, nos Estados Unidos, abria a aulajogo roleta cassino"Sports and Society" que fiz à distânciajogo roleta cassinoum tempo que ainda não erajogo roleta cassinopandemia. Lembrei daquele curso nesta semana na qual a discussão sobre o breaking ser um esporte olímpico voltou à tona. Afinal, breaking é esporte?
A resposta que tenho após acompanhar o maior campeonato brasileirojogo roleta cassinobreaking, o BC One,jogo roleta cassinoSão Paulo, é: sim! É esporte (e nem precisava me basear na definição que o professor Starn me apresentou há alguns anos) e também é dança, é cultura, é entretenimento. E o Comitê Olímpico Internacional (COI) precisajogo roleta cassinomais entretenimento no programa dos Jogos.
Aliás, o breaking tem tudo para fazer sucesso nas Olimpíadasjogo roleta cassinoParis 2024. E por vários motivos acredito que o novo esporte vai brilhar na Placejogo roleta cassinola Concorde, local icônico onde será disputado na capital francesa daqui a três anos. Eu já havia acompanhado presencialmente outra competiçãojogo roleta cassinobreaking, justamente a estreia olímpica, no Jogos da Juventudejogo roleta cassino2018,jogo roleta cassinoBuenos Aires, na Argentina. E ali já era possível vislumbrar um futuro promissor. Atletas jovens, público empolgado, disputa atrativa.
Por que acredito que a aposta do COI é certeira? Porque o breaking possui alguns elementos que atraem público, audiência, patrocinadores, torcedoresjogo roleta cassinooutros esportes. O que mais me chama atenção, agora, após a estreiajogo roleta cassinooutra modalidadejogo roleta cassinoOlimpíadas é a semelhança com o skate.
O breaking não tem notas, são os juízes que definem quem ganha as batalhas. Breaking news: hoje já há discussão para que, até Paris 2024, sejam incluídos mais jurados e um sistemajogo roleta cassinonotas. Como no skate, uma manobra espetacular, a criatividadejogo roleta cassinoum movimento, ganha mentes e corações automaticamente, sejajogo roleta cassinoquem está julgando sejajogo roleta cassinoquem está vendo pela TV. Outra similaridade com o skate é a torcidajogo roleta cassinoum competidor pelo outro durante as disputas. A ligação entre essas atividades que vieram das ruas, da periferia, dos guetos, talvez inspire a cultura contrária à que se acostumou a verjogo roleta cassinomodalidades nas quais se estimula a rivalidade muitas vezes torcendo contra os adversários, nem sempre apenas tentando fazer melhor do que o rival.
O breaking também tem ligações claras com a ginástica, tanto a artística quanto a rítmica. E aqui nem preciso escrever teses a respeito, pois é algo visual. Fica claro aos olhos que os movimentos são parecidos, além da inclusão da música na competição ser mais um grande atrativo. A beleza estájogo roleta cassinover algo que parece simples para os atletas e impossível para nós, que vivemos fora do Olimpo. Outro elemento que vai atrair os olhares olímpicos para o breaking é a forma da competição: o combate um contra um, eliminatório, como no boxe. Inclusive, a provocação ao adversário da pista, como no ringue, é estimulada. Entrar na cabeça do adversário, olho no olho, faz parte do jogo logo na primeira batida disparada pelo DJ, antes mesmo do primeiro passo.
Por fim, o breaking é moderno, moderníssimo, diria. Se juventude, inclusão e diversidade são palavras chaves para o movimento olímpico atual, o breaking traz mais. Primeiramente, porque ele surge do movimento negro, depois porque sejogo roleta cassinoalguns esportes a discussão ainda é sobre gênero, "permissão" a atleta trans, o breaking já chega com competidores assumidamente não-binários. Sim ou não, é ou não é? O breaking está a frente. Tem história mas é futuro. Obrigadx!
São Paulo recebe o Campeonato Brasileirojogo roleta cassinoBreaking