Organizadores dos GPs do Catar e Arábia Saudita prometem liberdade à F1

Apesarbetesporte cassinocontrovérsias, organizadores das etapas, novidade no calendário da categoria, garantiram autonomiabetesporte cassinoexpressão e vestimenta aos pilotos, ressaltando respeito à cultura local

Por Redação ge — Riobetesporte cassinoJaneiro


Das cinco rodadas que restam para o fim da temporada 2021 da Fórmula 1, duas farãobetesporte cassinoestreia: o GP do Catar,betesporte cassino21betesporte cassinonovembro, e o GP da Arábia Sauditabetesporte cassino5betesporte cassinodezembro. As etapas estão cercadasbetesporte cassinopolêmica, já que os dois países são acusadosbetesporte cassinoviolar os Direitos Humanos, além do vazamentobetesporte cassinoum códigobetesporte cassinovestimenta para a provabetesporte cassinoJeddah. A organização dos eventos, porém, garante que a F1 terá total liberdade durante as corridas.

- Não temos problemas com a liberdadebetesporte cassinoexpressão no Catar. Os pilotosbetesporte cassinoF1 são livres para dizer o que quiserem. Eles poderão se expressar livrementebetesporte cassinosuas plataformas - garantiu Abdelrahman al-Mannai, presidente da Federaçãobetesporte cassinoAutomobilismo do Catar.

Circuitobetesporte cassinoLosail, palco da MotoGP no Catar, receberá a Fórmula 1 pela primeira vezbetesporte cassino2021 — Foto: Divulgação

O Catar, que ainda assinou um contratobetesporte cassinodez anos com a F1 a partirbetesporte cassino2023, é alvobetesporte cassinocríticas por criminalizar a homossexualidade, proibir demonstrações públicasbetesporte cassinoafeto mesmo entre casais heterossexuais e pela políticabetesporte cassinotutela feminina (que obriga mulheres a ter autorizaçãobetesporte cassinoum homem da família para viajar, estudar ou casar) - alguns temas sobre os quais Lewis Hamilton e Sebastian Vettel se posicionam.

O país, que sediará a Copa do Mundobetesporte cassinofutebolbetesporte cassino2022, também recebeu denúnciasbetesporte cassinomás condições aos trabalhadores nas construções dos estádios: denúnciasbetesporte cassinobaixos salários, alojamentosbetesporte cassinocondições insalubres e extensas jornadasbetesporte cassinotrabalho.

Sebastian Vettel vestiu máscara e camisa com as cores do arco íris no GP da Hungria — Foto: Florion Goga - Pool/Getty Images

Seleções da Alemanha, Noruega, Dinamarca e Holanda protestarem contra o megaevento. De acordo com o jornal britânico "The Guardian", maisbetesporte cassino6.500 imigrantes morreram nas obras da Copa desde 2010.

- O Catar está aberto às críticas. Nos últimos anos, o país tem trabalhado para melhorar a situaçãobetesporte cassinoseus trabalhadores. Fizemos progressos consideráveis ​​com isso, embora, é claro, o sistema ainda não seja perfeito. Temos nossos valores e nossa cultura, e respeitamos a cultura dos outros. Por isso não usaremos álcool durante a cerimônia do pódio, mas haverá uma alternativa - assegurou al-Mannai.

O Catar e a Arábia Saudita não são os únicos lugares do Oriente Médio a receberem corridas. A categoria já corre no Bahrein ebetesporte cassinoAbu Dhabi - que também já foram alvosbetesporte cassinocríticas.

Estádio Al Thumama é inaugurado a pouco maisbetesporte cassinoum ano da Copa do Catar; país é criticado por condições insalubresbetesporte cassinotrabalho nos preparativos pro evento — Foto: AFP

Para a Anistia Internacional, esta é uma tentativa dos paísesbetesporte cassino"limpar" a própria imagem por meio do esporte; porém, Stefano Domenicali, CEO da F1, crê que pode promover valores positivos nesses locais.

Depois da prova no Circuitobetesporte cassinoLosail na capital Doha, que recebe a MotoGP desde 2004, a F1 desembarcará no futuro Circuitobetesporte cassinoJeddah, que corre para concluirbetesporte cassinoconstruçãobetesporte cassinotempo para a corrida na Arábia Saudita. No entanto, a divulgaçãobetesporte cassinoum suposto códigobetesporte cassinovestimenta para a etapa levantou polêmica na internet.

Códigobetesporte cassinovestimenta divulgado na internet não será adotado no GP da Arábia Saudita da F1 — Foto: Reprodução

A organização da etapa divulgou um comunicado às equipes informando que o código vazado foi um erro e que não haverá quaisquer restrições do gênero:

- Este evento será como qualquer outro da Fórmula 1 que ocorre nesta região. Nosso objetivo é garantir que todos os que visitam Jeddah tenham experiências aconchegante e acolhedora, como este lugar é. O Ministério do Esporte sublinhou que não haverá códigobetesporte cassinovestuário no circuitobetesporte cassinoJeddah oubetesporte cassinoqualquer lugar público, independentemente do sexo.

Códigobetesporte cassinovestimenta divulgado na internet não será adotado no GP da Arábia Saudita da F1 — Foto: Reprodução

O governo saudita é acusadobetesporte cassinopromover prisões, torturas e execuçõesbetesporte cassinoopositores, limitar os direitos das mulheres no país, bem como a homossexualidade, e questionado pela morte do jornalista saudita Jamal Khashoggibetesporte cassino2018. No fimbetesporte cassino2019, a agência estatalbetesporte cassinosegurança do país classificou o feminismo, a homossexualidade e o ateísmo como atosbetesporte cassinoextremismo "inaceitáveis".

Embora o código que proíbe roupas consideradas reveladoras com ombros, braços e pernas expostos não seja válido, o comunicado reforçou que se deva "respeitar as sensibilidades culturais da Arábia Sauditabetesporte cassinopúblico".

Infos e horários do GP do México — Foto: Infoesporte