Apesarmina betanoregra, Hamilton voltará a protestar com camiseta no pódio se necessário

Depois que a Federação Internacional do Automobilismo limitou o protocolomina betanovestuário para cerimônia do pódio após manifestaçãomina betanoHamilton, britânico disse não se arrepender do ato

Por Redação ge


Lewis Hamilton surpreendeu ao subir no pódio no GP da Toscana com uma camiseta que cobrava a prisão dos policiais acusados pela morte da socorrista afroamericana Breonna Taylor. Em resposta, a Federação Internacional do Automobilismo (FIA) proibiu o usomina betanopeças além do macacão durante a cerimônia do pódio; porém, o heptacampeão garantiu que voltará a protestar quando considerar necessário.

Lewis Hamilton no pódio do GP da Toscana,mina betanoMugello — Foto: Clive Mason/Formula 1 via Getty Images

- Se eu achar que é válido, eu o farei. Eu vou fazermina betanonovo. Naquele fimmina betanosemana, o caso da Breonna Taylor não saiu da minha cabeça e eu procurei essa camisa por semanas. Todos os finsmina betanosemana temos os holofotes sobre nós e há uma oportunidademina betanocausar sensibilidade. Não vivemosmina betanouma épocamina betanoque tudo está bem - disse o britânico.

Breonna Taylor,mina betano26 anos, foi mortamina betanomarço deste ano no estado americano do Kentucky quando seu apartamento foi invadido por policiais armadosmina betanouma operação. A jovem atuava na áreamina betanoemergências médicas na Universidademina betanoSaúdemina betanoLouisville emina betanomorte foi alvomina betanoprotestosmina betanoatletas da NFL e NBA, além da top 9 do tênis mundial, Naomi Osaka.

Hamilton subiu ao pódio após vencermina betanoMugello com uma camiseta com os dizeres "Diga o nome ela" e "Prendam os policiais que mataram Breonna Taylor". A FIA chegou a analisar se o ato poderia ser enquadrado como uma manifestação política, proibida pelo regulamento da categoria. Porém, decidiu mudar as regras da cerimônia do pódio na etapa seguinte, no GP da Rússia.

Lewis Hamilton com a camisa pedindo justiça para Breonna Taylor antes do GP da Toscana — Foto: Dan Istitene/F1 via Getty Images

Na ocasião, o piloto da Mercedes disse não se arrepender do protesto, que repercutiu fora do âmbito esportivo e fez crescer as pesquisas pelo casomina betanoTaylormina betanotodo o mundo - inclusive no Brasil. Ele ainda garantiu que "muitas regras" já foram feitas para pará-lo no passado, sem efetividade, e não seria diferente dessa vez.

- Pensei "tenho que vencer esta corrida, não posso ficarmina betanosegundo lugar usando isso". Então, lembro-memina betanocorrer com todo o coração, com todas as forças. Eu estava tipo, “estou aqui por você, Breonna". Nos 70 anos do nosso esporte, ninguém jamais se posicionou por nada alémmina betanosi próprio, e eu estava defendendo outra pessoa. Meu propósito aqui é utilizar minha voz para encorajar mudanças, mudar o esportemina betanouma direção que talvez não fosse possível se eu não estivesse aqui - recordou Hamilton.

Na atual temporada da Fórmula 1, Hamilton tem se dedicado a abordar pautas como o combate ao racismo dentro e fora das pistas. O britânico inspirou a criação da força-tarefa "We Race as One" (Nós corremos como um) e criou comissões voltadas para a inserçãomina betanopessoas racializadas no esporte a motor, alémmina betanomotivar a promoção da diversidade dentromina betanosua equipe, a Mercedes.

ARTE DE INFOS E HORÁRIOS DO GP DO BAREIN — Foto: INFOESPORTE