Anistia Internacional questiona F1 na Arábia Saudita e pede debate sobre direitos humanos

País é alvopag bet apkcríticas e vigilância por uma sériepag bet apkdenúncias devido a execuções, tortura e perseguiçãopag bet apkcríticos do governo, ativistas, e pela limitação no direito das mulheres e LGBTs

Por Redação ge — Londres, Reino Unido


Nesta semana, a Arábia Saudita figurou como uma das prováveis etapas no calendário 2021 da Fórmula 1, a ser realizadapag bet apkum circuitopag bet apkrua na cidadepag bet apkJidá. No entanto, a Anistia Internacional acendeu o alerta para a promoçãopag bet apkum grande prêmio no país com objetivopag bet apkdesviar a atenção das acusaçõespag bet apkviolação dos direitos humanos das quais o governo saudita é alvo.

Recentemente, a Arábia Saudita tevepag bet apkcandidatura para compor o Conselho dos Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) negada por ter sido vista também como uma tentativapag bet apkmelhorar a imagem pública do país.

Aramco, patrocinadora da Fórmula 1 e do GP da Hungriapag bet apk2020, é uma estatal saudita — Foto: Clive Mason - Formula 1/Formula 1 via Getty Images

O governo saudita é alvopag bet apkcríticas por uma sériepag bet apkprisões, julgamentos, torturas e execuções direcionados para opositores, ativistas e jornalistas, epag bet apkuma sériepag bet apkproibições que limitam os direitos das mulheres no país. Além disso, a homossexualidade é considerada crime por lá, e até mesmo o passeio com cãespag bet apkvia pública é proibido, já que o animal é considerado impuro pelo Islã.

- As autoridades sauditas aparentemente veem o esportepag bet apkelite como um meiopag bet apkmelhorarpag bet apkreputação gravemente prejudicada. Nos preparativos para a corridapag bet apkJeddah, pediríamos urgentemente para todos os pilotos, proprietários e equipes da F1 que considerem falar sobre a situação dos direitos humanos no país - declarou Felix Jakens, porta-voz da Anistia Internacional.

O país, cuja economia é centralizada na exploração do petróleo, deu início ao processopag bet apkindependência econômica através do plano Visão 2030, que inclui a flexibilização da sociedade. Entre as medidas está a abertura do país para turistas, a criaçãopag bet apklocais específicos para passeio com cãespag bet apkestimação e a permissão para que mulheres visitem estádiospag bet apkfutebol e obtenham licença para dirigir, autorizações concedidaspag bet apk2018, pouco maispag bet apkdois anos atrás.

Apesar dos esforços, a Arábia Saudita ainda é questionada por casos como a morte do jornalista saudita Jamal Khashoggipag bet apk2018, da qual o governo é acusado. No fimpag bet apk2019, a agência estatalpag bet apksegurança do país classificou o feminismo, a homossexualidade e o ateísmo como atospag bet apkextremismo, alegando que açõespag bet apkcunho extremista e perversão são "inaceitáveis" pelo governo.

- Se a corrida prosseguir, a Fórmula 1 deve, no mínimo, exigir que todos os contratos contenham normas estritas sobre os padrõespag bet apktrabalhopag bet apktodos os setores e que todos os eventospag bet apkcorrida sejam abertos a todos, sem discriminação - recomendou a Anistia Internacional.

Prova da Fórmula E na Arábia Saudita — Foto: Francois Nel/Getty Images

O esporte tem sido uma presença frequente na Arábia Saudita nos últimos anos. Desde 2018, a Seleção Brasileirapag bet apkFutebol disputou amistosos no país, o que também gerou questionamentos. O reino também já recebeu disputas do Ultimate Fighting Championship - sem as ring girls -, a Supercopa da Espanhapag bet apk2019/20 vencida pelo Real Madrid e corridas do Rali Dakar e da Fórmula E.