Patrick Cruz admite que badalação na base quase acabou com carreira: "Não juntei um real"
De joia da base do São Paulo a funcionárioaplicativo para fazer apostas onlinefábricaaplicativo para fazer apostas onlinesacolas. De namorar atriz famosa a ter dívidas até com a mãe. De ser protagonista no Sudeste Asiático a apanharaplicativo para fazer apostas onlinefestaaplicativo para fazer apostas onlineilha paradisíaca e precisar fugir nadando. Se há históriasaplicativo para fazer apostas onlinevida que se tornam livros, uma biografia hipotética do atacante brasileiro Patrick Cruz poderia render uma coletânea inteira. Isso, com apenas 31 anosaplicativo para fazer apostas onlinemuitas peripécias pelo mundo.
Mineiroaplicativo para fazer apostas onlineUberaba, Patrick defende o Pattaya United, time da 2ª Divisão da Tailândia. Na carreira, também jogou na Indonésia, na Malásia, na Rússia, no Vietnã eaplicativo para fazer apostas onlineMalta. Uma peregrinação pelo "Planeta Bola" que começouaplicativo para fazer apostas onlineCotia — ao ladoaplicativo para fazer apostas onlinenomes como Casemiro, Lucas Moura e Rodrigo Caio —, passou pelo Corinthiansaplicativo para fazer apostas onlineGuerrero e Sheik e por pouco não terminou antes do esperado por conta da "gastação"aplicativo para fazer apostas onlinedinheiro.
— Eu tive tudo e perdi tudo. Inclusive fiquei devendo muito dinheiro para minha mãe, que foi a que mais me avisou. Eu não consegui guardar nada. Trocavaaplicativo para fazer apostas onlinecarro, sempre comprava roupa, vivia para lá, para cá, viajando, fazendo isso, fazendo aquilo.
+ CEO do Galo classifica como "vergonhosos" atos na Arena MRV
+ Uberlândia e BH sediarão Sul-Americanoaplicativo para fazer apostas onlineClubesaplicativo para fazer apostas onlinevôlei
"Isso realmente me atrapalhou muito, porque quando a gente é novo e tem muito dinheiro, você acha que ele vai acabar? Nunca. E aí uma hora que o contrato acabou, tudo acabou".
Ao ge, Patrick não conteve as palavras e relembrou os momentos-chave da carreira. Admitiu ter se perdidoaplicativo para fazer apostas onlinemeio à badalação quando estava na base. Lembrou o períodoaplicativo para fazer apostas onlineque, sem dinheiro e sem clube, se afastou do esporte para trabalhar com a família.
Celebrou a chanceaplicativo para fazer apostas onlinerecomeçar no futebol na Ásia. Contou "causos" das andanças pelo mundo e ainda especulou uma possível volta ao Brasil nos próximos anos. Por fim, afirmou se sentir realizado, mesmo com os altos e baixos: "Se eu morrer hoje, minha vida foi muito boa".
Patrick deixou Uberaba e chegou às categoriasaplicativo para fazer apostas onlinebase do São Pauloaplicativo para fazer apostas online2008. Nascidoaplicativo para fazer apostas online1993, o "mineirinho" agradou a comissão técnica e passou a treinar entre os jogadores da categoria acima. Entre eles, nomes que fizeram sucesso no futebol brasileiro e internacional, como o volante Casemiro, hoje no Manchester United, Lucas Moura, do São Paulo, e Rodrigo Caio, do Grêmio.
Na época, o então adolescente recebeu uma proposta para jogar no Parma, da Itália. Porém, a ofertaaplicativo para fazer apostas onlineum contrato profissional com o São Paulo o fez decidir ficar no Brasil.
— Eles me ofereceram um contrato, o mesmo contrato que o Lucas, o Casemiro e o Rodrigo Caio tinham. O contrato do Parma era melhor, só que por estarem me colocando no mesmo nível desses jogadores, que eu tinha certeza que iam jogar pelo São Paulo, eu decidi ficar. Meu sonho era jogar no Brasil, representar a Seleção Brasileira. Eu resolvi ficar pela consideração que eles tiveram comigoaplicativo para fazer apostas onlineme colocar nessa prateleira dos meninos,aplicativo para fazer apostas onlinetão diferenciados que eles eram.
Após cinco anosaplicativo para fazer apostas onlineCotia e um titulo da Copa São Pauloaplicativo para fazer apostas onlineFutebol Júnior, Patrick despertou o interesse do Corinthians, que o contratouaplicativo para fazer apostas online2012. Enquanto brigava por espaçoaplicativo para fazer apostas onlineum elenco com Emerson Sheik, Romarinho e Paolo Guerrero, o jogador passou a marcar presença na noite paulistana. Os treinos se misturaram a festas, viagens e ao namoro com a atriz Bárbara Evans.
Hoje, noivo da médica Natáliaaplicativo para fazer apostas onlinePaula, o atleta reconhece que os holofotes e a faltaaplicativo para fazer apostas onlinecontrole financeiro colocaramaplicativo para fazer apostas onlinerisco a sequência da carreira.
— Eu me prejudiquei muito, muito mesmo, por causaaplicativo para fazer apostas onlinefama,aplicativo para fazer apostas onlinenoite,aplicativo para fazer apostas onlinequerer fazer coisas que estavam disponíveis para mim, mas que não eram para aquele momento, aquela hora. Eu atropelei um pouco as coisas, primeiro porque eu tinha um contrato muito bom, e quando a gente é jovem com contrato muito alto, você acha que nunca vai acabar o dinheiro. Você acha que todo mês você vai ter aquele dinheiro. Então eu poderia estar ganhando R$ 50 mil, que eu ia gastar os R$ 50 mil, eu poderia estar ganhando R$ 100 mil que eu ia gastar os R$ 100 mil. Todo mês eu acabava com zero reais.
"Teve uma época que eu abria meu guarda-roupa e via tanta camisa, tanta roupa nova, com etiqueta que eu nunca usei na minha vida. Ia para muita festa. Eu comprava, gastava dinheiro, falava "no mês que vem vai teraplicativo para fazer apostas onlinenovo." Vou comprar, vou dar roupa para os meus amigos".
— Eu sempre gastava com besteira. Minha mãe sempre me falava: "filho, não é horaaplicativo para fazer apostas onlinevocê estar passando a carroça na frente dos bois. Guarda seu dinheiro, constrói aaplicativo para fazer apostas onlinecasa, compra suas coisas, compra o seu carro, faz suas coisas. Depois, quando tudo der certo, se não vier um contrato melhor, você faz isso. Mas você tem 18 anos, faz o que você quiser, porque você vai aprender com os seus erros também". E eu fui querer aprender e quebrei minha cara.
Nesse período, uma cirurgiaaplicativo para fazer apostas onlineapendicite o afastou dos gramados e dificultou ainda mais as chancesaplicativo para fazer apostas onlineconseguir espaço no time profissional. Após três anosaplicativo para fazer apostas onlinecontrato, Patrick optou por não continuar no Corinthians e precisou buscar novos horizontes.
— Foi uma épocaaplicativo para fazer apostas onlineque eu estava muito bem, e que eu tive que parar por dois, três meses. Aí os outros [jogadores] já começaram a sobressair. Quando eu fui ver, eu já não tinha mais nada. Deus tirou tudo o que ele tinha me dado. E foi aí que eu comecei a pensar que futebol é momento, a gente tem que aproveitar as oportunidades que a gente tem da melhor forma possível. Se eu tivesse escutado minha mãe, pelo menos guardado R$ 1000 por mês, eu já estava mais tranquilo.
Patrick Cruz conta que trabalhouaplicativo para fazer apostas onlinefábrica após encerrar contrato com Corinthians
Com o pouco dinheiro que sobrou e a ajuda dos familiares, Patrick passou a fazer testesaplicativo para fazer apostas onlinevários clubes do Brasil eaplicativo para fazer apostas onlineoutros países, como Romênia, Suécia e Sérvia. Em uma das tentativas,aplicativo para fazer apostas onlineDubai, nos Emirados Árabes Unidos, ele e outros garotos brasileiros chegaram a passar fome durante o períodoaplicativo para fazer apostas onlinetestes.
— Meu tio que pagou tudo da viagem, e nós fomosaplicativo para fazer apostas onlineseis meninos para Dubai. A gente passou fome, a gente passou frio, a gente passou um monteaplicativo para fazer apostas onlinecoisa. Tem fotos minhas, da gente fazendo arroz com tampaaplicativo para fazer apostas onlinegaveta, comendo com caixaaplicativo para fazer apostas onlinepapelão rasgada, comendo arroz com bolacha, ketchup. Aí eu falei: 'cara, se não for pra dar, se for pra dar certo, eu vou, mas se não for pra dar certo é a minha última. Eu não vou ficar mais gastando dinheiro dos outros'.
Após ser aprovadoaplicativo para fazer apostas onlineum primeiro momento, Patrick acabou dispensado pelo time árabe semanas depois. Frustrado e endividado, o atacante promissor decidiu se afastar do futebolaplicativo para fazer apostas online2015. Não fez mais testes e entrou na faculdadeaplicativo para fazer apostas onlineEngenharia Civil. Para pagar a mãe e o tio, conseguiu emprego na fábricaaplicativo para fazer apostas onlinesacos plásticos administrada pelos parentesaplicativo para fazer apostas onlineUberaba. O sonhoaplicativo para fazer apostas onlineser atleta profissional ficou cada vez mais distante.
— Fiquei trabalhando por seis meses. Eu acordava às 6h da manhã, entrava no serviço às 7h. Aí tinha que levar a marmita, porque a gente ia almoçar lá. Ficavaaplicativo para fazer apostas online7h ao meio-dia, depois era o nosso horárioaplicativo para fazer apostas onlinealmoço, então a gente comia rapidinho. Dava uma cochiladaaplicativo para fazer apostas onlinecima das bags [sacolas] mesmo. Não tinha tempo para treinar, porque às 18h eu tinha que ir para a faculdade. O que a gente conseguia fazer era correr atéaplicativo para fazer apostas onlinecasa. A gente iaaplicativo para fazer apostas onlinebota,aplicativo para fazer apostas onlinecalça para trabalhar, tinha capaceteaplicativo para fazer apostas onlineproteção, máscara. A gente só tirava a camisa e colocava nas costas, juntava a marmita debaixo do braço e ia atéaplicativo para fazer apostas onlinecasa correndo, dava uns 2 km.
"Foi um momento muito difícil, onde Deus falou muito comigo. Eu estava sentado na máquina cortando as alças e Deus falava: "se você tem um sonho, estou te mostrando onde foi que você errou". Só que Ele ainda deixou uma chama no meu coração".
O "fogo" do futebol reacendeu no coraçãoaplicativo para fazer apostas onlinePatrick com uma proposta inusitada: jogar no futebol da Indonésia, país do Sudeste Asiático com pouca tradição no esporte. Uma ligaçãoaplicativo para fazer apostas onlineum empresário recebida durante uma partidaaplicativo para fazer apostas onlinefutsal com amigos apresentou a oportunidade ao mineiro, que aceitou jogar uma competiçãoaplicativo para fazer apostas onlinetrês meses pelo Mitra Kukar.
— Chegueiaplicativo para fazer apostas onlinecasa depois do futsal, minha mãe dormindo, meu pai dormindo, comecei a fazer minhas malas, uma barulheira. Minha mãe já abriu a porta, perguntou o que era aquilo e aí começou a chorar. Ela já entendeu tudo. Contei que recebi a proposta para ir para a Indonésia dois dias depois, com o salário já certo, por três meses. Falei que no pior dos casos, eu pelo menos consigo o dinheiro que éaplicativo para fazer apostas onlinedólar e pago tudo o que eu estou devendo. E aí eu consigo tocar a vida do zero. Jurei que era minha última tentativa. E eu fui.
Aos 23 anos, Patrick se lançou para o outro lado do mundo. Logo na primeira competição, o brasileiro foi artilheiro da Copa Surdiman — competiçãoaplicativo para fazer apostas onlinehomenagem a um importante general da história da Indonésia — com 7 golsaplicativo para fazer apostas online9 jogos. De quebra, levou o Mitra Kukar ao primeiro título da história do clube. Atualmente, o time está na terceira divisão nacional.
— O time nunca tinha ganhado nada na história. A final foiaplicativo para fazer apostas onlineum estádio com maisaplicativo para fazer apostas online65 mil pessoas e mais 30 mil pessoas fora, que não conseguiram entrar. Dois meses antes, eu estava trabalhando na fábrica, cortando alça, conversando com Deus. Dois meses depois eu estava jogando uma finalaplicativo para fazer apostas onlineum lugar do tamanho do Maracanã.
"Eu não imaginava issoaplicativo para fazer apostas onlinejeito nenhum. Eu olhava, até me beliscava, me batia e falava: "cara, o que está acontecendo na minha vida?".
O bom desempenho na Indonésia o levou para a Malásia, país vizinho com liga mais competitiva. Na sequência, mudanças para Vietnã, Rússia, Tailândia e Malta, até voltar ao futebol tailandêsaplicativo para fazer apostas online2023. O retorno ao país foi coroado com um lance espetacular e a chanceaplicativo para fazer apostas onlinecolocar no currículo que marcou "o gol que Pelé não fez".
Em outubro, Patrick chutou do campoaplicativo para fazer apostas onlinedefesa e anotou um golaço na vitória do Pattaya United sobre o Suphanburi pela Liga 2 do país (assista abaixo). Uma jogada que rodou o mundo, mas que, segundo o atleta, dificilmente vai arriscaraplicativo para fazer apostas onlinenovo.
—Já estava com 71 ou 72 minutos do segundo tempo. Naquele estádio eu já havia jogado antes, quando chove o campo fica muito pesado. E o dia inteiro estava chovendo na cidade deles, um jogo foraaplicativo para fazer apostas onlinecasa. Naquela hora já não tinha mais perna para nada. Quando eu olhei para frente, eu vi o goleiro muito distante da área. Falei, "é agora ou nunca". Eu tenho mais isso aqui sóaplicativo para fazer apostas onlineforça, eu vou usar tudo agora. E aí eu chutei e fui muito feliz, graças a Deus.
Brasileiro arriscaaplicativo para fazer apostas onlinelonge e faz golaço na Tailândia
"Eu tive que assistir umas 20 vezes para poder acreditar mesmo. A bola morreu ali na rede, ela nem pingou antes. Foi um gol que realmente alcançou vários lugares do mundo inteiro. Não só aqui na Tailândia, não só no Brasil, mas muitos amigos do mundo inteiro me mandaram mensagem"
— Eu não sei se eu teria coragemaplicativo para fazer apostas onlinerepetir. Eu gostariaaplicativo para fazer apostas onlineestar mais preparado para poder terminar o jogo do que eu estava. Porque se eu estivesse nas minhas melhores condições, às vezes eu teria tentado levar mais a bola, teria tentado driblar mais um zagueiro. Mas Deus é tão bom e foi tudo tão perfeito que minha perna já estava no limite e nenhum dos dois [companheiros] que estavam para me ajudar a passar, passaram. Se eu estivesse um pouco mais descansado, às vezes não teria acontecido, eu não teria chutado aquela bola.
Ex-São Paulo e Corinthians, Patrick Cruz relembra brigaaplicativo para fazer apostas onlinefesta na Malásia
Há nove anos no futebol do oriente, Patrick diz já ter se acostumado com os costumes diferentes dos países do Sudeste Asiático. Segundo ele, o maior desafio para se adequar ao novo lar foi a comida, conhecida por ser bastante condimentada.
"Tudo eles comem com pimenta. Manga com pimenta, fruta com pimenta, sopa com pimenta, sanduíche com pimenta. Então eu tive que reaprender a fazer comida, arroz, bife, feijão, salada, batata, porque era muito difícil eu comer a comida deles".
— A única coisa que é muito parecida com o Brasil é o clima, porque aqui é muito calor também. Raramente faz frio. Chove um pouco. É bem parecido com Uberaba, a minha cidade, quando faz frio, é aquele frio da chuva, não é aquele frio gelado igual às vezes temaplicativo para fazer apostas onlineSão Paulo, tem no sul do Brasil. Minha adaptação através do clima foi normal. Já cheguei sabendo que era assim, mas aí o idioma, a cultura, a religião, a alimentação foi um pouco mais difícil. Hoje, estou 100% adaptado, posso garantir.
A experiência com os costumes orientais, porém, não impediu que Patrick passasse por vários perrengues, que aumentam o volumeaplicativo para fazer apostas onlinehistórias "malucas" da vida dele. Em uma delas, o brasileiro precisou ser internado após apanharaplicativo para fazer apostas onlineuma festa e fugir nadando com o irmão.
— Estava minha família inteiraaplicativo para fazer apostas onlineuma ilha paradisíaca. Meu irmão quis ir para uma daquelas celebraçõesaplicativo para fazer apostas onlinefogosaplicativo para fazer apostas onlineartifício, que os malaios fazem muito. E aí eles confundiram eu e meu irmão com outras duas pessoas que eu não sei quem são.
"Juntaram mais ou menos umas 30, 40 pessoas contra nós dois. Foi paulada para cima e para baixo, bateram na gente, e nessa quase que a gente morreu mesmo, porque eu abri a cabeça, meu irmão quebrou os dois braços, e a gente teve que nadar quase 1 km para poder sobreviver. A gente começou a nadar por um ponto azul que estava piscando, que era um barco a quase 1 kmaplicativo para fazer apostas onlinedistância. Ali ainda era áreaaplicativo para fazer apostas onlinetubarão".
— E aí um cara desse barco levou a gente para um médico que tinhaaplicativo para fazer apostas onlineuma outra ilha. No médico, o pessoal chegou para bater na genteaplicativo para fazer apostas onlinenovo. Começaram a pular o portão. Só que aí deu polícia, já separou, ficou tudo mais tranquilo.
— Todo mundo fala, "pô, Patrick, mas aconteceu alguma coisa? Mexeram com alguém?". Não teve nada. A gente foi fazer reconhecimento facial do pessoal, e aí começaram a falar diversas histórias diferentes. Começaram a inventar um monteaplicativo para fazer apostas onlinedesculpa, falaram que meu irmão mexeu com mulheraplicativo para fazer apostas onlineoutro, outra falou que eu gritei com outra pessoa. Falaram que a gente pegou o barcoaplicativo para fazer apostas onlineoutra pessoa. Então eles confundiram a gente. Depois disso, fiquei muito tempoaplicativo para fazer apostas onlinefériasaplicativo para fazer apostas onlinecasa até voltar a jogar futebol, porque eu estava precisando mesmo ficaraplicativo para fazer apostas onlinecasa, com minha família. Foi uma chacoalhadaaplicativo para fazer apostas onlineDeus — continuou Patrick.
"Foi ali que eu realmente entendi que na vida, o importante não é só o dinheiro, o importante não é só os 90 minutos, a bola rolando dentroaplicativo para fazer apostas onlinecampo, o importante é a nossa família. Eu tinha me desligado um poucoaplicativo para fazer apostas onlinerelação a isso"
Há quase uma década no exterior, Patrick revelou que pretende seguir por mais alguns anos na Ásia antesaplicativo para fazer apostas onlineretornar ao Brasil. Segundo o jogador, o calendário apertado e a questão financeira ainda são decisivos para que ele permaneça longeaplicativo para fazer apostas onlinecasa, mesmo com a saudade da família e propostasaplicativo para fazer apostas onlinetimes brasileiros.
— Sempre chega alguma proposta, sondagens. Querendo ou não, eu estou com 31 anos, não estou muito velho para o futebol, mas também não estou muito novo. Acaba que a gente sente aquela vontadeaplicativo para fazer apostas onlineestar mais próximo dos nossos familiares, dos nossos amigos, da esposa e tudo da nossa terra natal. Eu não posso falar que não quero jogar no Brasil, porque é a vontadeaplicativo para fazer apostas onlinetodo o brasileiro. Só que pensando no calendário brasileiro, é muito complicado, porque eu tenho amigo no Brasil que joga sábado, aí quarta-feira tem jogoaplicativo para fazer apostas onlinenovo, se não na terça, aí tem que preparar para jogar no outro sábado. Às vezes numa semana você tem três jogos. Aqui, a gente joga sábado ou domingo e tem às vezes dois diasaplicativo para fazer apostas onlinefolga, então você pode conhecer um lugar diferente, pode passear um pouco, pode se distrair.
— Penso também pelo lado financeiro, porque eu sempre tenho propostas da Série B, jogar estadual, Série C. E o Brasil hojeaplicativo para fazer apostas onlinedia, financeiramente, está com um poucoaplicativo para fazer apostas onlineproblema. Aqui pelo menos a gente tem essa segurança, os caras não atrasam, pagam certinho, então vontadeaplicativo para fazer apostas onlinevoltar, eu tenho, só que eu tenho que ser realista também. Tenho minhas contas para pagar, tenho minha família para poder estar dando suporte. Depoisaplicativo para fazer apostas onlineuns dois, três anos, se eu conseguir juntar um bom pé-de-meia, talvez eu volte para algum clube perto da minha cidade, pertoaplicativo para fazer apostas onlineonde meus pais moram, para poder jogar mais dois aninhos e aí encerrar a carreira. Mas por enquanto, eu tenho que ter os pés no chão.
Mesmo sem ter atingido o objetivoaplicativo para fazer apostas onlinegarotoaplicativo para fazer apostas onlinechegar à Seleção Brasileira, o atacante garante que se sente realizado na vida pessoal e profissional e que não faria nada diferente.
— A única decisão que eu tive nas minhas mãos foi a do Parma, que ainda assim eu voltei pro São Paulo porque era um sonhoaplicativo para fazer apostas onlinemenino, então o resto foi tudo como Deus escreveu para mim. Eu conheci pessoas maravilhosas, conheci culturas maravilhosas. Tudo o que eu sou hojeaplicativo para fazer apostas onlinedia, tudo o que eu que eu tenho, que eu aprendi, às vezes eu não teria se eu tivesse ficado no Brasil. Às vezes eu teria jogado no Parma, por exemplo, me naturalizado italiano, vivido maravilhosamente bem. Já estaria milionário, mas não teria toda a vivência que eu tenho hojeaplicativo para fazer apostas onlinedia.
"Foram caminhos mais difíceis, com certeza. Mas se eu morrer hoje ou amanhã, a minha vida foi muito boa. Eu sou muito grato por tudo que eu que eu vi com esses olhos aqui. Eu não vivi alguns sonhos, mas realizei outros que eu nem sabia que eu sonhava".
— Vivi coisas que eu nem imaginava que poderiam ser ser sonhos meus, que estavam dentroaplicativo para fazer apostas onlinemim. Ver esse estádio com 65 mil pessoas na final da Liga Indonésia. Isso eu nunca imaginei na vida, mas era um sonho que eu não sabia que eu tinha. Eu sou muito realizado por ter caminhado um pouquinho mais longe. Zero sentimentoaplicativo para fazer apostas onlinefrustração, nada. Só grato a Deus pelos sonhos realizados.
Depois da entrevista eaplicativo para fazer apostas onlineouvir os relatos dos altos e baixos da jornadaaplicativo para fazer apostas onlinePatrick, o ge desafiou o jogador a entrar na brincadeira citada no começo desta reportagem e escolher um nome para um livro que contasse a história dele. O título escolhido por ele, pensando na "montanha-russa"aplicativo para fazer apostas onlineemoções que viveu, foi "Não se esqueça do amanhã".
"A gente está vivendo tão bem ou tão mal hoje que a gente se esquece do amanhã. Então o nome do meu livro seria "Não se esqueça do amanhã". Porque, se hoje está mal, amanhã vai ficar bom. Se está bom, amanhã vai ficar mal. Então não se esqueça que o diaaplicativo para fazer apostas onlinehoje é hoje, mas que amanhã tem mais ".