Ministério Público abre investigação criminal e ouve funcionária que denunciou Caboclo por assédio

Dirigente, que foi afastado da presidência da CBF após reportagem do ge, nega as acusações

Por Gabriela Moreira, Martín Fernandez e Sérgio Rangel — Riocassino lucrativoJaneiro


O Ministério Público do Riocassino lucrativoJaneiro abriu investigação criminal contra o presidente afastado da CBF, Rogério Caboclo. A funcionária da entidade que o acusoucassino lucrativoassédio sexual e moral já foi ouvida pela promotoria.

O ge apurou que ela depôs durante quatro horas na última sexta-feira. O caso correcassino lucrativosigilo. Também devem ser ouvidos diretores e funcionários da CBF. Todos os depoimentos prestados à Comissãocassino lucrativoÉtica da CBF foram compartilhados com o Ministério Público. A investigação apura se houve crimecassino lucrativoassédio sexual por partecassino lucrativoCaboclo, já que assédio moral não é crime no Brasil.

Procurada pela reportagem, a defesacassino lucrativoRogério Caboclo ainda não se pronunciou. Desde que o ge revelou as acusações, no dia 4cassino lucrativojunho, o dirigente tem afirmado que é inocente. Ele diz ser vítimacassino lucrativoum complô liderado por Marco Polo Del Nero, ex-presidente da CBF (2015-2018), banido do futebol pela Fifa e, segundo Caboclo, interessadocassino lucrativoretomar o poder na CBF.

Rogério Caboclo está afastado da presidência da CBF desde 6cassino lucrativojunho — Foto: Agif

A investigação criminal é mais uma a ter Rogério Caboclo como alvo. O dirigente também é alvocassino lucrativoprocedimentos do Ministério Público do Trabalho e da Comissãocassino lucrativoÉtica da CBF – órgão que a funcionária primeiro procurou para denunciá-lo.

cassino lucrativo A denúncia contra Caboclo

No dia 4cassino lucrativojunho, uma funcionária da CBF protocolou denúnciacassino lucrativoassédio sexual e moral contra Rogério Caboclo. O documento foi entregue à Comissãocassino lucrativoÉtica da CBF e à Diretoriacassino lucrativoGovernança e Conformidade.

Entre os fatos narrados por ela, estão constrangimentos sofridos por elacassino lucrativoviagens e reuniões com o presidente e na presençacassino lucrativodiretores da CBF. Na denúncia, a funcionária detalha o diacassino lucrativoque o dirigente, após sucessivos comportamentos abusivos, perguntou se ela se "masturbava" - o áudio desta conversa foi revelado pelo Fantásticocassino lucrativo6cassino lucrativojunho. Entre outros episódios, segundo a funcionária, Caboclo tentou forçá-la a comer um biscoitocassino lucrativocachorro, chamando-acassino lucrativo"cadela".

Ouça áudios da denúnciacassino lucrativoassédio contra Rogério Caboclo, afastado da presidência da CBF

Dois dias depois da denúncia, em 6cassino lucrativojunho, Caboclo foi afastado da presidência da CBF por 30 dias, por determinação da Comissãocassino lucrativoÉtica do Futebol Brasileiro. Na ocasião, a entidade informou que o processo seguiriacassino lucrativosigilo. Na última semana, a Comissão renovou o afastamentocassino lucrativoCaboclo por 60 dias. A diretoria da entidade também decidiu afastar o dirigente por 60 dias.