Por Leonardo Miranda

Jornalista, formadoapostar betfairanáliseapostar betfairdesempenho pela CBF e espe... ver mais

Como a mobilidade do meio-campo do Galo bagunçou a defesa do Athletico na final

Mudançaapostar betfairposicionamentoapostar betfairZaracho e Hulk foi primordial para a construção da goleada que praticamente assegura a Copa do Brasil para o Atlético Mineiro


Alémapostar betfairfazer o Atlético Mineiro colocar a mão na taça, a goleadaapostar betfair4 a 0 sobre o Athletico, na final da Copa do Brasil, entra para o mágico 2021 como uma das melhores atuações do ano. Uma vantagem tão grande que é difícil imaginar uma virada na próxima quarta-feira, na Arena da Baixada,apostar betfairCuritiba.

Assim que a bola rolou, deu para ver que Cuca eapostar betfaircomissão técnica estudaram com afinco o Athletico. E prepararam uma mudançaapostar betfairposicionamento que foi crucial para construir a goleada: uma alteração no posicionamento dos meias do Atlético para povoar ainda mais o meio-campo nas jogadasapostar betfairataque do time.

Hulk comemora gol pelo Atlético-MG — Foto: Pedro Souza

Como é padrãoapostar betfair2021, o Atlético Mineiro começa suas jogadas formando uma linhaapostar betfair3 com Allan no setor dos zagueiros. A ideia dessa formação é "prender", atrair a atenção dos atacantes rivais. Como o Athletico estava jogando num 5-2-3, os três atacantes avançavam nessa saída do Galo, algo que Mariano ajudava recuando mais pelo lado direito.

Com esse avanço, a marcação do Athletico deixava o meio-campo mais vazio.

Galo forma linhaapostar betfairtrês com Jair nas costas dos atacantes do rival — Foto: Reprodução

Jair, que teve um papel tático fundamentalapostar betfair2021,apostar betfairavançar e ajudar a criar espaço para Hulk, jogou mais atrás. Ele era o jogador que se posicionava nas costas da marcação do Athletico. Estar nas costas significa estar atrás, sem poder ser marcado. E isso gera dúvida: alguémapostar betfairtrás tem que avançar e marcar?

Com Jair mais livre, o Athletico se viu empurrado para trás. E aí veio a mudançaapostar betfairCuca: Keno e Hulk se posicionaram nas costasapostar betfairCittadini e Erick. Com isso, o Galo tinha superioridade numérica nesse setor: três jogadores rápidos e técnicos contra apenas dois volantes.

Galo concentrou jogadores por dentro — Foto: Reprodução

A defesa do Athletico marca por zona. Isso significa que o zagueiro tem que guardar o posicionamento e não pode ir ao meio-campo quando alguém do adversário fica livre. Isso acabou dando espaço para o toqueapostar betfairbola do Galo, que chegou muito pelo lado direito e encontrava Hulk, Zaracho e Keno sempre livres.

Só foi a partir do primeiro gol que o Athletico abandonou uma linhaapostar betfaircinco rígida e Thiago Heleno começou a sair mais para "caçar" quem vinha. Muito tarde. Com Vargas no lugarapostar betfairDiego Costa, a mobilidade do Galo cresceu, e os volantes do Athletico continuavam sobrecarregados porque nem a "ajuda"apostar betfairThiago Heleno conseguia criar igualdade. Com Jair chegando, eram quatro jogadores naquele setor. Até Allan chegava.

Galo consegue empilhar jogadores e a defesa do Athletico não acompanha — Foto: Reprodução

O maior exemplo dessa mudançaapostar betfairposicionamento foi o segundo gol,apostar betfairKeno. A jogada começa com uma saídaapostar betfairtrês fixando os atacantes do Athletico. A bola chega no ataque com esses atacantes sem tempoapostar betfairterem retornado até a defesa. Jair chega no setor e lá encontra Keno, Hulk e Zaracho, com Vargas "puxando" os cinco defensores do Athletico.

Veja como o Galo concentra quatro jogadores num setor onde apenas dois volantes estavam prontos para roubar a bola ou impedir alguma coisa. Essa desarticulação dá tempo e espaço para Keno conduzir, ver o ângulo e chutar. Todo jogador pode fazer a diferença com tempo e espaço. Foi tudo o que o Athletico deu para o atlético.

Keno chuta com os volantes sem saber se marcam ele ou ficam mais próximos da defesa — Foto: Reprodução

O segundo tempo não apresentou mudançasapostar betfairposicionamento. O Athletico tentou uma postura mais agressiva na marcação, com o ataque tentando fechar o setor dos volantes. Mas já era muito tarde. O terceiro gol nasceapostar betfairuma bola parada. E o quarto gol é iniciado num contra-ataque, mas que usa a mobilidadeapostar betfairHulk: ele abre na esquerda e o meio da área volta a ser preenchido por muitos jogadores.

O jogoapostar betfairmobilidade do Atlético está simplesmente...imparável. Dá certo pelo entendimento entre quem se aproxima e toca a bola. E pelo papel fundamentalapostar betfairDiego Costa, que estáapostar betfairsaída, ouapostar betfairVargas,apostar betfairprender a defesa para abrir espaço pelo meio-campo. Essa função é chamada controleapostar betfairprofundidade.

Um atacante que corre para frente, com a bolaapostar betfairjogo, normalmente atrai a atenção do zagueiro e empurra a defesa para trás, afastando a linha defensiva da linhaapostar betfairmeio-campo. É nesse espaço que o Atlético Mineiro faz a festa. Não é coincidência que o único time a ter parado essa mobilidade foi justamente o Palmeiras na Libertadores: naquele jogo, Danilo entrou para marcar Jair e quebrar o "jogador livre", que leva a bolaapostar betfairum canto a outro. Foi a única vez que o Galo foi eliminadoapostar betfairum mata-mata no ano.

Cuca, treinador do Atlético-MG, durante final da Copa do Brasil — Foto: Reprodução / TV Globo

Cuca, que já é o maior técnico da história do Atlético-MG, está muito pertoapostar betfairconseguir mais um título paraapostar betfaircarreira. E mais uma vez, com mudançasapostar betfairposicionamento eapostar betfairestratégia, mesmo sem mudar os titulares. O grande estrategista do futebol brasileiro que faz o Galo se aproximarapostar betfairmais um bicampeonato.