Foram 850 passes completados, 75%sporting bet iospossesporting bet iosbola e 17 finalizações. Mas nada disso adiantou para a Espanha sair do zero a zero com a Suécia, na estreia das duas seleções na Eurocopa. Foram números tão expressivos que bateram o recorde: a Espanha é o time que mais trocou passessporting bet iosum primeiro tempo na história da competição - 303 passes.
+ Lindelöf desdenha dos 852 passes certos da Espanha contra Suécia: "Futebol é fazer gols"
+ Espanhóis defendem Morata, e Laporte diz: "Vai marcar três e calar a bocasporting bet iostodos"
+ Atacante da Suécia é alvosporting bet iosabusos nas redes sociais após perder gol inacreditável; assista
Desde que virou uma Seleção temida pela possesporting bet iosbola, a Espanha mantém um padrão tático fácilsporting bet iosser reconhecido: postura avançada, laterais abertos e meias com bom controle e toquesporting bet iosbola por dentro. Esses meias já foram Marco Senna, Xavi, Iniesta, e desde a renovação proposta por Luís Enriquesporting bet ios2018, novos nomes como Rodri, Koke e agora Pedri ganharam chances.
O desenho é quase sempre o mesmo na Espanha e também no adversário, que assim como a Suécia, se recolhe com duas linhas (que podem ter 4 ou 5 defensores) bem compactas. Os atacantes voltam e começam a marcar o primeiro volante, que foi Rodri. Veja na imagem.
Esse 4-3-3 que vira quase um 2--3-5 no ataque garante muitas opçõessporting bet iospasse para todos os jogadores. Logo, facilita o jogo curto e o passesporting bet iossegurança, aquela bola que volta quando não há espaço (e aqui no Brasil, gera vaias).
Mas o motivo da Espanha não transformar quase 800 passessporting bet iosmaissporting bet ios5 chancessporting bet iosgols é outro: está na dinâmica do time.
Vamos a alguns motivos abaixo:
Qual é o objetivo da posse? Simples: levar a bolasporting bet iosum lado até o outro. Por isso, muito mais do que jogadores com bom domínio e visãosporting bet iosjogo, é preciso garantir que o setor na frente deles esteja ocupado para que a posse tenha um destino. É por isso que os atacantes se concentram por dentro, perto dos zagueiros. Esse conceito, o da profundidade, ajuda a explicar tantos passes para trás.
Morata, Olmo e Torres formaram o tridente ofensivo da Espanha. Deles, geralmente Torres e Morata davam profundidade, e Olmo circulava mais. Era pouco para quebrar as duas linhassporting bet iosquatro da Suécia. Por isso, movimentações para gerar espaço aconteciam, como Morata sair da área. E aí, partindo do explicado acima, alguém precisa estar na frente para receber....e a Espanha pecousporting bet iosocupar esses espaços normalmente no ponto cego dos zagueiros, como na imagem.
Estudiosos do futebol,sporting bet iosespecial na Alemanha, viram vários jogossporting bet iosdefesas fechadas contra times com mais posse e chegaram à conclusãosporting bet iosque um dos movimentos mais eficientes para quebrar retrancas é criar uma lacuna entre o lateral e o zagueiro, que quando ocupada, expõe toda a zaga e geralmente quebra a defesa inteira do rival.
São os chamados "mesoespaços", ou "half-spaces": zonassporting bet iosindecisão entre quem marca e quem guarda o espaço. Há vários tipos, e o mais frequente é quando o lateral sai da linha para marcar e um volante não cobre. É nesse espaço, nesse tempo, que alguém pode chegar livre.
Boa parte das movimentações ofensivas da Espanha tinham como intuito criar esse "mesoespaço". O lateral, bem, aberto, chamava outro lateral e uma lacuna se abria, como na imagem. Faltou timing para Pedri e Koke infiltrarem para receber livre e jogar na área.
Koke foi destaque na partida justamente por ser um dos poucos a criar essa dinâmica, a sair maissporting bet iossua zona e procurar os meio-espaços. Numa das boas jogadassporting bet iosataque, a Espanha ataca justamente essa lacuna com o lateral Llorente. Veja como usar o meio-espaço é vantajoso: a defesa sueca se deformou inteirinha e olha a bola, enquanto três jogadores estão na área, prontos para finalizar. Se alguém intercepta, Koke e Pedri estão na entrada da área, prontos para aproveitar um rebote e finalizar a gol.
Do tridente ofensivo da Espanha, apenas Morata é acostumado a realizar os chamados "desmarques": o movimento no qual um atacante se antecipa a um zagueiro para receber a bola na cara do gol. É uma formasporting bet iosquebrar uma linha defensiva sem tramar tantos passes,sporting bet iosuma forma mais direta. Talvez Luis Enrique possa ajustar a escalação para posicionar mais gente com esse poder perto da área.
Também vale pontuar a consistência defensiva da Suécia, que não fez feio na Copa do Mundo e brecou boa parte das investidas da Espanha.
Com ou sem posse, a Espanha segue com o objetivosporting bet iosfazer gols. Apenas a escolhasporting bet iosLuis Enrique, Aragonés e Del Bosque é fazer os gols a partir da posse, uma história que você leu aqui. Ajustes e novas movimentações são fundamentais para traduzir recordessporting bet iosao menos um gol no sábado, contra a Polônia, ccom cobertura completa do ge e do SporTV.