Por Douglas Ceconello

Jornalista, um dos fundadores do Impedimento.org, dedicado a... ver mais

A armadilha dos grandes clubes: dividir atenções entre os torneiosbet brasil apostasmata-mata e a fuga do Z-4

Para as camisas tradicionais, a presença na zonabet brasil apostasrebaixamento pode ser duplamente traiçoeira.

ge.globo — Porto Alegre


Para os clubes grandes, a presença na zonabet brasil apostasrebaixamento, ou nos seus arredores, pode ser duplamente traiçoeira. Especialmente quando estão envolvidosbet brasil apostasdisputas alheias à tentativabet brasil apostasfugir da degola no Brasileiro. Este é exatamente o caso do Fluminense, que se viu novamente espremido no rodapé da tabela após a última rodada, enquanto divide suas atenções com a briga para avançar às semifinais da Libertadores.

A derrota no último lance no clássico parelho contra o Botafogo, graças à falhabet brasil apostasFelipe Melo, devolveu o Fluminense a uma realidade que parecia superada há um parbet brasil apostassemanas. Demitir Fernando Diniz parecia loucura, pois o time precisaria tentar esquecer um padrãobet brasil apostasjogo quase autoral e muito estabelecido, mas o pragmatismobet brasil apostasMano Menezes empilhou vitórias fundamentais, ainda que com um futebol pouco vistoso.

E aí surgiu a armadilha que atrai as camisas tradicionais pelo peso da gravidade. Como atual campeão da Libertadores, e com o bom elenco que dispõe, nada mais natural do que o Fluminense entregar-sebet brasil apostascorpo e alma à defesa do título continental. A consequência do compreensível entusiasmo é que os tricolores estão muito vivos na disputa sul-americana, mas duas derrotas seguidas (ebet brasil apostascircunstâncias dolorosas) devolveram o time ao Z-4 e trouxerambet brasil apostasvolta toda a agonia do Brasileiro.

Como resultado, tentando cuidar ao mesmo tempo do peixe e do gato, hoje o Fluminense precisa apontar um olho para a América do Sul e o outro para a Série Bbet brasil apostas2025. Em meio a este perrengue terrível, sequer pode contar com a boa vontade do acaso: o Vitória, por exemplo, cuja única missão é permanecer, nada tem a ver com os anseios alheios e está lá somando resultados que talvez sejam fundamentais quando chegarmos à última volta da roleta da angústia.

Fagner carrega Yuri Alberto após gol do Corinthians contra Atlético-GO — Foto: Marcos Ribolli

Também o Corinthians se vê preso neste emaranhadobet brasil apostasmedos e ambições. Tem como agravante o fatobet brasil apostaster um jogo a mais, uma tabela complicada e miragens duplicadas: ainda está vivo, apenas Sócrates sabe como, também na Copa do Brasil e na Sul-Americana. Duas deliciosas distrações. A seu favor, o nítido impacto da chegadabet brasil apostasRamón Díaz e o acréscimobet brasil apostasreforços que parecem abrir horizontes, como Memphis Depay e Carrillo. Além disso, até agora os alvinegros se mostraram prudentes: a força total da equipe tem sido usada no Brasileiro. Ao menos por enquanto.

É impossível condenar a escolha por andar na corda bamba. Os clubes grandes são movidos por títulos, e a mínima hipótesebet brasil apostaslevantar alguma taça faz com que times e torcidas abracem todos os riscos, entre a escuridão e os fogosbet brasil apostasartifício. Neste meiobet brasil apostassemana, Corinthians e Fluminense entrambet brasil apostascampo tentando avançar nas competições continentais. Escolhendo acreditar, ambas as torcidas vão dar um jeitobet brasil apostasdriblar emocionalmente o que as aguarda no próximo fimbet brasil apostassemana: aquele choquebet brasil apostasrealidade que hoje a tabela do Brasileiro impõe.