É tanto tempo sem vencer um título que a extensa seca reúne as duas maiores lendas do futebol argentino: dos últimos lampejosbetnacional com aviatorDiego Maradona ao reinadobetnacional com aviatorLionel Messi, o conjunto albiceleste se acostumou a bater na trave. Contra o Brasil, no domingo, disputabetnacional com aviatoroitava final desde que levantoubetnacional com aviatorúltima taça, na Copa América 1993. Desde então, foram dezoito competições disputadas: sete Copas do Mundo, nove edições da Copa América e mais duas da Copa das Confederações. Em tempo: é um tabu que se refere à seleção profissional, visto que a formação olímpica conquistou medalhabetnacional com aviatorourobetnacional com aviator2004 e 2008.
Mas voltemos ao tempobetnacional com aviatorque se amarrava cachorro com chorizo, como diria algum Felipón Scolari nascidobetnacional com aviatorAvellaneda. É sintomático que a amargura argentina tenha começado justamente na despedida do personagem que conquistou as maiores alegrias para a seleção vizinha: o primeiro dos dezoito torneios sem taça foi justamente a Copa do Mundobetnacional com aviator1994. A controversa suspensão por dopingbetnacional com aviatorMaradona durante a competição arrefeceu o ímpetobetnacional com aviatorum time que prometia repetir a campanha dos dois mundiais anteriores, quando chegou à decisão, mas sem o renascido barrilete cósmico acabou eliminado pela Romênia nas oitavasbetnacional com aviatorfinal.
Após o títulobetnacional com aviator1993, conquistado com vitória por 2 a 1 sobre o México, sendo Gabriel Batistuta o responsável pelo gol do título e também o destaque do torneio disputado no Equador, a seleção argentina levaria onze anos (cinco edições) para voltar a uma finalbetnacional com aviatorCopa América. E o reencontro com as instâncias decisivas mostrou-se traumático:betnacional com aviator2004, contra um Brasil alternativo, o gol sofrido por Adriano Imperador nos acréscimos, quando a equipebetnacional com aviatorMarcelo Bielsa já dançava murga rente à bandeirabetnacional com aviatorescanteio para matar tempo, seguido pela derrota nos pênaltis, parece ter renovado a maldição.
Aquela seria a primeirabetnacional com aviatoruma sériebetnacional com aviatortrês derrotasbetnacional com aviatordecisões contra a seleção brasileira. A próxima aconteceria pela Copa das Confederações 2005, naquele bailebetnacional com aviator4 a 1 conduzido por Adriano, Kaká e Ronaldinho. Dois anos depois, novamente pela Copa América, uma remendada seleção brasileira, comandada por Dunga, enfiaria surpreendentes 3 a 0 na decisão do torneio, disputada na Venezuela. Pelo lado do Brasil, nomes do portebetnacional com aviatorElano, Josué e Vágner Love, enquanto a Argentina contava com Zanetti, Mascherano, Verón, Riquelme e Tévez, alémbetnacional com aviatorum promissor jovencito chamado Lionel Messi, então na casa dos vinte anos, que disputava justamentebetnacional com aviatorprimeira decisão pela Albiceleste.
Alémbetnacional com aviatorincinerar nomes históricos e repetidas gerações doradas, o tabu argentino que nem os milharesbetnacional com aviatorpsicanalistas residentesbetnacional com aviatorBuenos Aires conseguem desvendar também alcançou certas proezas bem específicas. Como, por exemplo, perder duas decisões seguidas,betnacional com aviatoranos consecutivos, 2015 e 2016, para a seleção chilena, que também dispunhabetnacional com aviatorsua própria geração dourada, mas até aquele momento nunca havia conquistado sequer um título com seu quadro profissional.
É possível que naquelas circunstâncias os argentinos ainda fossem vítimasbetnacional com aviatorviolento desgaste anímico y moral pelo que acontecera na mais doída das derrotas: contra a Alemanha,betnacional com aviator2014, Palacio e Higuaín mostraram que as bruxas não apenas existem, mas nessas últimas três décadas parecem fazer patrulhabetnacional com aviatorturno integral pelo Rio da Prata.
Brasil e Argentina já haviam ameaçado se encontrarbetnacional com aviatoruma decisão no Maracanã justamente na Copa do Mundo aqui disputada, mas o infame 7 a 1 não permitiu. Dessa vez, o cenário é bastante menos explosivo -- uma Copa América que quase nem foi disputada, o continente padecendobetnacional com aviatoruma pandemia, o mítico estádio vazio. No entanto, para a Argentina, que chega à decisão com uma das seleções menos chamativas dos últimos anos, será um títulobetnacional com aviatorinquestionável valor histórico e poder simbólico. Acabaria com a seca que consome gerações e, ao mesmo tempo, impediria o sarcástico contosbetnacional com aviatorfadas do avesso que é um dos melhores jogadores da história não conseguir vencer nem um campeonatobetnacional com aviatorcanastra com abetnacional com aviatorseleção principal.