– São sete anos no comando da seleção. Não entrei aqui para ficar 20 anos, nem tenho essa intenção. Queria muito entregar esse trabalho para ter a tranquilidadeleon betanosentar com a minha família, com os meus filhos e decidir para onde vou. Não comuniquei isso oficialmente à CBF. Estou disposto a auxiliarleon betanouma transição, se essa for a decisão conjunta. Temos muitos treinadores competentes no nosso país, e eu queria que outras pessoas vivessem isso também. Se houver alguém que queira sentar aqui, me prontifico a ajudar.

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Marquinhos chegou à seleçãoleon betano2017, depois da saídaleon betanoPC Oliveira. Desde então, dirigiu o Brasilleon betanoduas Copas do Mundo, com um terceiro lugarleon betano2021 e o título deste ano. De acordo com o técnico, o desejoleon betanoajudar um eventual substituto vemleon betanoexperiências que ele próprio viveu.

– Não quero fazer o que fizeram comigo. Quando eu cheguei, as gavetas estavam limpas. Ninguém me ajudou com nenhuma informação. Tive que aprender a ser treinadorleon betanoseleção brasileira sendo treinadorleon betanoseleção brasileira. Não recebi uma ligação, apoio. Senti solidão durante muito tempo. Se for direcionado para isso, fico mais uns meses, mais um ano ou preparo o ciclo. Não é uma decisão minha somente. É uma decisãoleon betanoconjunto com a CBF. Tenho o que eu quero. Não tenho pretensãoleon betanoser bi ou tri. Já sou campeão do mundo, e isso me satisfaz – explicou Marquinhos.

No que depender da CBF, porém, não haverá troca no comando técnico do Brasil. Lavoisier Freire, ex-goleiro e coordenadorleon betanoseleçõesleon betanofutsal da entidade, garantiu ao ge que tentará convencer Marquinhos a continuar.

– Não conversei com ele, já trabalhamos juntos há 10 anos. Então, ainda decidiremos, mas vou convencê-lo a desfrutar do título por mais quatro anos – projetou Lavoisier.

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Em uma coletiva com tomleon betanodesabafo, Marquinhos Xavier ainda exaltou o trabalho feito pela comissão no Mundialleon betano2024 e disse que a estrutura oferecida ao futsal brasileiro melhorou muito depois da Copaleon betano2021. Também afirmou que, ao voltar ao Brasil, dará respostas a algumas pessoas que criticaram o trabalho da seleção, mas não citou nomes.

Uma das respostas já oferecidas na coletiva pareceu destinada a Kevin Arrieta. Antes da final deste domingo, o destaque da Argentina falou que o Brasil podia ser melhor individualmente, mas apontou que os argentinos eram mais fortes na parte coletiva.

– As pessoas sempre nos avaliam assim: “vocês são muito fortes individualmente”. Como se a capacidade individual fosse a única coisa suficiente para vencer. Aqui eu ouvi muito isso, mas o Brasil mostrou uma força coletiva impressionante, e trabalhamos todo dia para não ter protagonista, para ter pessoas que querem a mesma coisa. Para aqueles que achavam que coletividade e união só existemleon betanooutros países, está dado o recado. Aqui também tem e tem muito mais – comentou Marquinhos, que também rasgou elogios aos jogadores brasileirosleon betanooutro momento da coletiva:

– Praticamente 70% desta equipe vemleon betanomuito sofrimento. A seleção brasileira passou muitas mensagens no Mundial. Uma delas éleon betanoque a gente só melhora quando o caminho é difícil. Viver na zonaleon betanoconforto é maravilhoso, mas não te leva a nada. Este grupo resistiu demais lá atrás. Não tinha estrutura para trabalhar e foi cobrado da mesma forma. Não nos debruçamos nisso, não usamos desculpas. Todo treinador é criticado, e eu ouvi a palavra “panela”. É normal escolher pessoasleon betanoconfiança. Se é uma panela, é uma boa panela, porque provou a força que tem.