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O Vasco foi bombardeado nas partidas contra Palmeiras e Flamengo no Brasileirão. Foram oito gols sofridos e 53 finalizações contra nos dois jogos sob o comandobetesporte pagina principalÁlvaro Pacheco, mas o problema já se estende há algum tempo. Alémbetesporte pagina principalter a pior defesa da competição, a equipe é a que mais sofre finalizações. Por que o Vasco é tão frágil defensivamente?
Fontes de referência
Vasco x Cruzeiro: saiba tudo sobre o jogo da 9ª rodada do Brasileirão Série A 2024
Já são 19 gols sofridosbetesporte pagina principalapenas oito rodadas, que culminarambetesporte pagina principalseis derrotas na competição. No entanto, chama a atenção como os adversários têm facilidadebetesporte pagina principalameaçar o gol do Vasco.
Até aqui, segundo a pesquisa do Espião Estatístico, a equipe sofreu 136 finalizações à metabetesporte pagina principalLéo Jardim — uma médiabetesporte pagina principal17 chutes por jogo. É como se a cada cinco minutos, um time adversário finalizasse contra o Vasco. Veja o raio-x das finalizações sofridas pela equipe vascaína.
Mapabetesporte pagina principalfinalizações sofridas pelo Vasco no Brasileirão — Foto: Espião Estatístico
— O que está anormal nesse gráfico é essa parte frontal. São 17 finalizações ali, é muita coisa. É um número muito grande dentro desse universo. Isso vem desde o ano passado. Acho que tem a ver com duas coisas. A característicabetesporte pagina principalalguns volantes do Vasco e a faltabetesporte pagina principalsequência — disse Rodrigo Coutinho, comentarista do Grupo Globo.
Para o comentarista, uma solução seria escalar outros volantes que não têm tido sequência no time titular e também uma possível mudançabetesporte pagina principalesquema, com um 4-2-3-1. Segundo Coutinho, o Vasco precisabetesporte pagina principalvolantes que tenham como característica a proteção da frente da área.
— Os volantes que têm mais capacidadebetesporte pagina principalproteção da frente da área são os jogadores que não gozambetesporte pagina principalprestígio com a torcida: Zé Gabriel e Hugo Moura. Esses seriam atletas que guardariam melhor a frente da área. Galdames e Sforza, por exemplo, não têm essa capacidadebetesporte pagina principalpressionar a bola,betesporte pagina principalocupar essa entrada da área, com a mesma capacidade que outros volantes do elenco.
Palmeiras x Vasco — Foto: Marcos Ribolli / ge
Entre outros motivos, o Vasco também sofre com a formação do elenco. O clube investiu na janelabetesporte pagina principaltransferências, mas ainda não obteve retorno. A equipe ainda não encontrou o meiobetesporte pagina principalcampo titular, sobretudo o volante mais utilizado: Hugo Moura, Zé Gabriel e Sforza já desempenharam na função. A ponta direita, a lateral direita e a formação da zaga também ainda são pontosbetesporte pagina principaldúvidas.
O Vasco também tem alternado muito os esquemasbetesporte pagina principalcampo. O time começou com um 4-3-3, mudou para um 4-2-3-1 e, recentemente, tem usado um esquema com três zagueiros, que foi mais utilizado por Ramón Díaz no início do ano, no Carioca e nos amistosos.
Contra Flamengo e Palmeiras, o Vasco usou o esquema 5-2-3. Coincidência ou não, essas foram as partidas que a equipe sofreu mais finalizações. Contra o Criciúma, o time também sofreu tendo apenas dois volantes no meio, com Payet, Rayan, David e Vegetti fazendo um quarteto no ataque.
Fontes de referência
Luciano Mello afirma: "O Vasco precisa marcar, precisa pararbetesporte pagina principallevar esses bailes"
- 6 contra o Grêmio
- 15 contra o Bragantino
- 10 contra o Fluminense
- 15 contra o Criciúma
- 24 contra o CAP
- 13 contra o Vitória
- 28 contra o Flamengo
- 25 contra o Palmeiras
— Ter essa falha ou demorar para ajustar é bom dizer que não é só uma questão dos volantes. Eu acho que é o sistema defensivo como um todo. Trabalhar maisbetesporte pagina principaltreinamento, compactação, os comportamentos quando a bola está do lado, o tipobetesporte pagina principalproteção que vai ser feita à área. Quando o adversário circula rápidobetesporte pagina principalum lado para o outro. Isso aí a gente não vê esses padrões no Vasco já há algum tempo — disse o comentarista Rodrigo Coutinho.
O gráfico abaixo mostra a origem — as assistências ou passes que geraram rebatidas da defesa vascaína - das finalizações sofridas pelo Vasco no Brasileirão. Fica nítido o problema na intermediária vascaína, seja pelo lado esquerdo, direito ou pelo centro.
Além disso, as costas dos laterais do Vasco também são bem exploradas pelos adversários. Na derrota para o Palmeiras, Estevão deu duas assistências pela ponta direita, encontrando algum atacante livre dentro da área.
Mapa das origens das finalizações sofridas pelo Vasco no Brasileirão — Foto: Espião Estatístico
O Vasco enfrenta o Cruzeiro neste domingo, às 18h30,betesporte pagina principalSão Januário. A partida é válida pela nona rodada do Brasileirão. A equipe vascaína está na 14ª posição na tabela, com apenas seis pontosbetesporte pagina principaloito jogos.
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