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Pedrinho comenta saídam vaidebetLúcio Barbosa: "Me causou estranheza"
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Um dos primeiros executivos contratados pela 777 Partners para a SAF do Vasco, Lúcio Barbosa chegou ao clubem vaidebetagostom vaidebet2022 para o cargom vaidebetdiretor financeiro, após a venda do futebol para a empresa norte-americana. De lá para cá, foi efetivado como CEO da SAF e acumulou funções no futebol, até entregar o cargo nesta terça-feira.
A interferência do CRVG e o comprometimento à governança da SAF pesaram na decisãom vaidebetLúcio Barbosa, segundo pessoas da empresa. Elas relataram que havia interferênciam vaidebetmuitos aliados da direçãom vaidebetPedrinho, presidente do Vasco, no dia a dia. Os vazamentosm vaidebetinformações confidenciais também geraram insatisfação internamente.
Mas como o executivo chegou ao pontom vaidebetentregar o cargo no comando da SAF? O ge reúne nesta reportagem os detalhes desde a chegada até a saídam vaidebetLúcio Barbosa do Vasco.
Lúcio Barbosa, com experiências no mercado nacional e internacional, foi o escolhido da 777 Partners para gerir as finanças na era SAF do Vasco,m vaidebetagostom vaidebet2022. Entre as experiências do executivo a mais marcante foi a atuação na gigantem vaidebettecnologia Apple,m vaidebet2013 a 2018. O currículo sólido e o fatom vaidebetser vascaíno agradaram.
Lúcio comandava a área financeira, uma das pastas mais importantes da empresa, e tinha diálogo com todos os setores,m vaidebetespecial o futebol. Embora não tivesse poderm vaidebetvetar contratações, ele era consultado com frequência pelo diretor-esportivo Paulo Bracks para avaliar condiçõesm vaidebetpagamento ou valores salariais que poderiam ser oferecidosm vaidebetcontratações, por exemplo.
Em menosm vaidebetum ano no comando, o CFO virou CEO interino. Luiz Mello, antigo executivo da SAF do Vasco, foi "realocado dentro da 777 Partners", e saiu do futebol do clube. Mello sofreu muito desgaste com a torcida e com membros da associação porm vaidebetrelação com o Flamengo, alémm vaidebetcríticas sobre a gestão.
Com perfil discreto e apaziguador, Lúcio conseguiu o que até então parecia distantem vaidebet2023 na SAF: a união entre todos os setores do Vasco. A gestão vivia um raro momentom vaidebetmais proximidade entre clube associativo e SAF.
A relação entre a gestão da SAF e o futebol também melhorou. Mello e Paulo Bracks tinham uma relação cordial, mas nem sempre falavam a mesma língua. Houve desgastem vaidebetrelação à liberaçãom vaidebetrecursos para a pasta, assim como a dívida contraída com clubes e empresários na janela passada, que atrapalhou o Vasco recentemente no mercado.
O ge apurou que uma das primeiras atitudesm vaidebetLúcio Barbosa foi criar um mecanismo para proteger a SAF dos acionistas. Antes, se houvesse maioria no Conselhom vaidebetAdministração, poderia haver empréstimosm vaidebetuma empresa à outra da Companhia, como aconteceu com a 777, que pegou emprestado da SAF cercam vaidebetUS$ 5 milhões. Lúcio alterou a regra para que o empréstimo só pudesse existir com a unanimidade do Conselho, o que impediu um segundo empréstimo à 777.
Na reunião que marcou a passagemm vaidebetbastão no comando da SAF, com as participaçõesm vaidebetLúcio e Mello, foram liberados recursos extras para um maior investimentom vaidebetreforços, o que ajudou nas contrataçõesm vaidebetVegetti e Payet, jogadores que desembarcaramm vaidebetagosto no clube. Internamente, entendia-se que Lúcio Barbosa era mais sensível aos pedidos do futebol do Vasco.
Com a ajuda dos reforços que o Vasco trouxe na segunda janela e a contrataçãom vaidebetRamón e Emiliano Díaz, a equipe conquistou a permanência na última rodada do Brasileirão. A SAF do clube tinha como meta atacar as dívidas com o aportem vaidebet2023, mas a situação emergencial do Vasco no ano passado virou a prioridade na questão financeira. O aportem vaidebet2024, se feito, também entraria para a quitação das dívidas.
Em menosm vaidebet24 horas após a permanência do Vasco na Série A, Lúcio Barbosa tomou a decisãom vaidebetdemitir Paulo Bracks do cargom vaidebetdiretorm vaidebetfutebol do clube. Ele explicou que o Vasco iria buscar um profissional que estivesse alinhado com o perfil do clube.
— A gente está aliviado e muito frustrado por tudo que a gente passou esse ano, e todos somos responsáveis. O que a gente conversou é que a gente não pode mais aceitar isso. O Vasco não merece isso, e ano que vem a gente vai fazer diferente — disse o CEO no dia 7m vaidebetdezembro.
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Ex-CEO do Vasco explica demissãom vaidebetBracks: "A gente entendeu que precisa mudar o perfil"
A coletivam vaidebetdezembro ecoa até hoje na torcida vascaínam vaidebetforma negativa. Na ocasião, Lúcio Barbosa prometeu que o Vasco estaria no mercado atrásm vaidebetgrandes jogadores com o "tamanho do clube". Apesar dos gastos na janela, o retorno ainda não veio dentrom vaidebetcampo.
— A gente não falam vaidebetnúmeros, mas vamos competir no mercado contra os grandes times por jogadores que sejam do tamanho do Vasco e que consigam jogar aqui, porque não é para qualquer um — afirmou Lúciom vaidebetdezembro.
Em carta publicada por Josh Wanderm vaidebetjaneiro, Lúcio Barbosa foi efetivado. O CEO foi elogiado pela negociação das dívidasm vaidebetR$ 100 milhões, pela reformulação do departamentom vaidebetfutebol e pelo aumentom vaidebetreceitam vaidebet60%.
Uma das mudanças no departamento foi a contrataçãom vaidebetAlexandre Mattos. Lúcio Barbosa e 777 Partners chegaram ao consensom vaidebetque ele era o melhor nome para a funçãom vaidebetdiretorm vaidebetfutebol. Daí surgiu um dos primeiros problemas entre o CEO e a gestãom vaidebetPedrinho: o nome favorito do presidente do Vasco era Rodrigo Caetano, hoje na Seleção.
Como sócio minoritário, Pedrinho queria participar mais do dia a dia do futebol do clube. Pessoas próximas ao presidente reclamavam que o CEO não se reportava ao CRVG. O presidente do Vasco chegou a indicar reforços, como Gustavo Scarpa, hoje no Atlético-MG, e Allan, que está a caminho do Botafogo, mas os nomes não foram aprovados pela 777 e Alexandre Mattos, respectivamente.
Após a badalada chegadam vaidebetMattos, a relação amistosa entre Lúcio e o executivo não durou muito. O vazamentom vaidebetinformações confidenciais por parte do diretor do futebol e a postura delem vaidebetalgumas transferências minaram a confiança da SAF. Depoism vaidebetum vazamentom vaidebetprints por parte do dirigente, o CEO agiu rápido e demitiu Alexandre Mattos — que também tinha problemasm vaidebetrelação com Emiliano e Ramón Díaz.
Com a demissãom vaidebetAlexandre Mattos, Lúcio acumulou mais uma vez funções na empresa. Ele montou uma comissão temporária para assuntos mais urgentes. Ela foi formada pelo próprio CEO, além dos setoresm vaidebetscout do Vasco e da 777 Football Group. Lúcio participou e foi mais ativamente na busca do clube por reforços para o Campeonato Brasileiro.
Mesmo assim, a pasta do futebol ainda era bastante compartilhada com Johannes Spors, da 777. Lúcio tinha autonomia e voz para defender os interesses da SAF do Vasco, mas Johannes tinha a força da empresa norte-americana como acionista majoritária. O CEO teve participação, por exemplo, na liberaçãom vaidebetmais recursos para transferências na última janela.
Um dos últimos episódios marcantes da passagemm vaidebetLúcio Barbosa no Vasco. Após a goleada sofrida por 4 a 0 para o Criciúma, a SAF alega que Ramón Díaz e Emiliano pediram demissão assim que chegaram ao vestiário. O CEO, que excepcionalmente não estava no estádio por problemas pessoais neste dia, tentou convencer a comissão a ficar, mas sem retorno, deu o sinal verde para o anúncio do desligamento dos argentinos.
Em entrevista coletiva após a partida, horas depois do jogo, Ramón e Emiliano disseram que foram demitidos pelo Twitter. O ge apurou que os dois mantêm a versão até hoje e defendem que foram tratadosm vaidebetforma injusta pela 777 Partners e pelo CEO Lúcio Barbosa, porque entendem que fizeram muito pelo Vasco.
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Ramón e Emiliano Díaz explicam saída do Vasco: “Demitidos pelo Twitter”
Para a vaga da dupla argentina, Lúcio Barbosa e Pedro Martins — este contratado pelo CEO para substituir Alexandre Mattos — optaram pela escolham vaidebetÁlvaro Pacheco para o cargom vaidebettreinador.
No iníciom vaidebetmaio, o Vasco voltou a ter um patrocinador máster depoism vaidebetquatro meses. A diretoria da SAF fechou o acordo com a casam vaidebetapostas Betfair,m vaidebetum contrato que chegará a R$ 115 milhões até o fimm vaidebet2025. O valor é três vezes maior ao que a patrocinadora anterior pagava,m vaidebetuma negociação que está entre as maiores do futebol brasileiro.
Em meio à crise no futebol, houve a decisão liminar que tirou o controle da SAF das mãos da 777. O clube associativo assumiu o poder. Na primeira entrevista após a liminar, o vice-presidente jurídico do Vasco, Felipe Carregal Sztajnbok, contou que um telefonema do CEO disparou o processom vaidebetida do associativo à Justiça.
- Na sexta passada, recebi uma ligação do CEO Lúcio Barbosa para comentar a notíciam vaidebetque a 777 estaria procurando um especialistam vaidebetcrise. O Lúcio disse que estava preocupado, não tinha informações e sabia tudo pela imprensa. A situação era totalmente surreal. Depoism vaidebetuma reunião, todos os vice-presidentes tomaram a decisãom vaidebetpreservar o nosso patrimônio. Foi uma escalada. Ninguém premeditou. As notícias, desde a épocam vaidebetque fomos eleitos, mostraram que as coisas não estavam certas. Tomamos uma decisão firme, dura, mas hoje temos a tranquilidade porque fomos os primeiros que tomamos uma atitudem vaidebetproteger o Vasco e a Vasco SAF.
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VP Jurídico do Vasco diz que ligaçãom vaidebetLúcio Barbosa disparou processom vaidebetida do clube à Justiça
Depois da goleada do Flamengo por 6 a 1, Pedrinho disse que antecipou a contrataçãom vaidebetFelipe para o cargom vaidebetdiretor-técnico do clube por causa da goleada por 6 a 1 sofrida para o Flamengo no domingo, pela sétima rodada do Brasileirão.
O presidente do Vasco ficou revoltado com a goleada para o rival. Ele conversou com jogadores no vestiário,m vaidebetforma individual, e no dia seguinte também foi ao CT. No mesmo vídeo, Pedrinho prometeu mais mudanças no futebol da SAF.
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Pedrinho diz que derrota do Vasco para o Flamengo foi "inadmissível" e "inaceitável"
Nesta terça-feira, uma semana depois da nomeaçãom vaidebetFelipe ao cargom vaidebetdiretor técnico, Lúcio Barbosa e Kátia dos Santos entregaram os respectivos cargosm vaidebetCEO e CFO da SAF do Vasco.
Segundo fontes ligadas ao comando da empresa, a interferência do CRVG, que está no controle das ações por decisão judicial, e o comprometimento à governança da SAF pesaram na decisão. Elas relataram interferênciam vaidebetmuitas pessoas ligadas à direçãom vaidebetPedrinho, presidente do Vasco, no dia a dia da empresa. O vazamentom vaidebetinformações confidenciais também causou insatisfação internamente.
Aliadosm vaidebetPedrinho afirmaram ao ge que Lúcio e Kátia ficaram incomodados com o afastamento deles da pasta do futebol. A tendência é que, se os diretores continuassem, eles ficariam mais restritos às demandas administrativas do escritório da SAF na Barra da Tijuca.
O presidente Pedrinho comentou a saída do CEO Lúcio Barbosa e da CFO Kátia dos Santos da SAF do Vasco nesta terça-feira. Após participarm vaidebetaudiência pública sobre a reformam vaidebetSão Januário, o dirigente não escondeu a insatisfação com a duplam vaidebetdemissionários. Especificamentem vaidebetrelação a Lúcio, o ex-jogador viu estranheza a respeito da renúncia.
- Obviamente a gente já estám vaidebetbusca disso. Não tinha o nomem vaidebetforma antecipada. Depois que foram comunicadas as saídas do Lúcio e da Kátia, a gente obviamente começa a procurar. E temos (em análise) nomes para ocupar o lugar. Que fique claro que foi uma decisão pessoal. Me incomoda porque para estar no Vasco tem que querer estar no Vasco, que isso fique bem claro. Na minha gestão só vai estar no Vasco quem quer estar no Vasco, quem quer viver o Vasco nam vaidebetessência. Am vaidebetessência é sentir a dor e a alegria do Vasco, entender o que é o Vasco.
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