Durante os maisbetconstruct vbet30 minutosbetconstruct vbetentrevista, que pode ser lida abaixo ou ouvidabetconstruct vbetversão podcast acima, Alex detalhou as maiores dificuldades e traçou os objetivos para 2022. Logobetconstruct vbetjaneiro, por exemplo, ele vai encarar a primeira Copa São Paulo como treinador.

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O ídolobetconstruct vbetPalmeiras, Cruzeiro e Fenerbahçe diz que pretende se consolidar no cenáriobetconstruct vbettécnicos neste ano para, depois, pensar no futuro. Seja no São Paulo oubetconstruct vbetoutro clube. O aprendizado mira a categoria profissional, seu principal objetivo.

No primeiro anobetconstruct vbetSão Paulo, Alex foi finalista do Brasileirão, parou nas oitavasbetconstruct vbetfinal do Paulistão e obteve maisbetconstruct vbet65%betconstruct vbetaproveitamento. Foram 42 jogos na beira do gramado, com 24 vitórias, 10 empates e 8 derrotas; alémbetconstruct vbet94 gols pró e 45 contra.

Confira a entrevista completa com o Alex:

Qual o saldo deste seu primeiro ano como treinador e do São Paulo sub-20?
— O saldo é superpositivo. Temos que lembrar o que foi combinado: quando Muricy e Marcos Biasotto (diretor-executivo da base) me procuraram, eles me passaram a ideiabetconstruct vbetrecuperar alguns jogadores, fazer com que lembrássemos da história do São Paulo, as referências que o são-paulino tem, ebetconstruct vbetcima disso tentar montar o time. Outra coisa também, uma novidade para mim, era sobre as referências que são dadas, que dizem quem são favoritos, os principais jogadores da idade, e nisso estamos falandobetconstruct vbetmeninosbetconstruct vbet2001 a 2004, e pouco se dizia do São Paulo. Isso dito pelos próprios profissionaisbetconstruct vbetdentro do São Paulo.

— Falavam das gerações que a gente tinha que tentar melhorar os jogadores e formar um time, falavam das dificuldades que teríamos. No meio disso, o Marquinhos é elevado ao time principal e é decisivo no jogo com o Racing. Outros frequentaram períodos com Crespo e Rogério. Atletas que não acreditavam que dariam retorno técnico começaram a dar. O trabalho nesse sentido é superpositivo. Muitas vezes olhamos o resultado e esquecemos do processo e do trabalho.

— Fiquei mais preocupado com o processo, o que aqueles jogadores podem fazer nas suas carreiras, seja no São Paulo oubetconstruct vbetoutro clube. Obviamente saí triste do Morumbi pelo resultado (vice-campeonato do Brasileirão), porque queria ser campeão, mas fiquei feliz pelos processos que conseguimos iniciar. Oito meses é um tempo pequeno, mas estamos bem satisfeitos.

O processo é mais importante do que o resultado?
— O mais importante é que fiz um compromisso com os atletas quando cheguei: ficaria com o grupo um pouco mais reduzido, porque queria que eles jogassem. Os que dispensei, bons jogadores, principalmente os nascidosbetconstruct vbet2001, disse que seria mais proveitoso saírem e tentarem contratosbetconstruct vbetoutras equipes. Na minha preferência, que comecem a jogarbetconstruct vbetequipes principais, saiam do confortobetconstruct vbetCotia. O São Paulo traz os meninos aos 12, 13 anos, vão seguindo a vida lá e chega no último anobetconstruct vbetbase sem conhecer a realidade do futebol, porque Cotia é um oásis dentro do mercado brasileiro. Essa foi a primeira atitude que tomei.

— A segunda foi falar para eles que, independente do nome, do sistema, existia um modelo para ser trabalhado e quem tivesse a consciênciabetconstruct vbetque tinha que trabalhar muito, teria as oportunidades. Fiz um balanço no que tinha visto do ano passadobetconstruct vbettermosbetconstruct vbetminutos, quem tinha jogado mais, quem tinha jogado menos, para que todos tivessem suas oportunidades. Sempre dizia: sempre tem alguém vendo o trabalhobetconstruct vbetvocês e o meu.

— Se olhar os minutos, seja amistoso, Paulistão e Brasileiro, só o Young (goleiro) jogou pouco, porque teve processobetconstruct vbetlesão. Todos os outros tiveram minutos compatíveis para mostrar as condições deles, e essa é uma das minhas satisfações ao longo do ano. Aí naturalmente você vai selecionando quem se destaca mais, as reaçõesbetconstruct vbetjogo considerado menor ou maior, é a seleção natural que o futebol faz. A ideiabetconstruct vbetoportunizar acabou acontecendo.

Qual a maior dificuldade que você teve neste primeiro ano?
— Oportunizar minutos dos atletas. Muitas vezes fica no balanço: preciso ganhar e oportunizar minutos para alguns, mas tem esse que é importantíssimo para mim e para o clube. Tem atleta que é uma situação institucional, que o próprio clube aposta. Tem o jogador que é para o São Paulo, tem esse que é para outro clube e nos ajuda no momento. Equilibrar isso foi o mais difícil, mas encontrei facilidade porque escolhi uma formabetconstruct vbetser verdadeiro, sincero e direto, não inventar muita curva na conversa: olha, se fizer isso, vai acontecer lá na frente; se combinarmos e você fizer outra coisa, não vai acontecer.

— Várias vezes fui testado ao longo do ano, já que trabalhamos com meninosbetconstruct vbet20 a 16 anos, e foi legal nesse sentido porque fui aprendendo. Como minha comunicação é direta, fiz com todos, sabiam quando iam jogar, quando estavam na lista, sabiam que não jogariam, sabiam por que jogariam. Foi uma relação direta e sincera, isso facilitou.

— Equilibrar isso, daquilo que o São Paulo acreditabetconstruct vbetum jogador e daquilo que o São Paulo quer no mercado; terceiro, com o que queremos usar no momento, essa é a parte mais complicada. Como sou um “sub-20” nessa questãobetconstruct vbettreinador, foi interessante para ir aprendendo, errando e acertando...

Até jogadores do sub-17, como o Caio, aparecerambetconstruct vbetmomentos decisivos desta temporada.
— Existem jogadoresbetconstruct vbetque o clube aposta. Tem jogadoresbetconstruct vbet13 ou 14 anos que são quase unanimidade, que ele tem que ser trabalhado para chegar ao time profissional do São Paulo. Caio é um desses. Ele é absoluto no time sub-17 que o Menta comanda. Na idade, o Paulo Victor que está treinando o sub-20 do Palmeiras, levava o Caio também. É uma das referências do futebol brasileiro. Quando deu a chancebetconstruct vbetoportunizar minutos no sub-20, ele sempre apareceu bem.

— Coloquei no Paulista, foi bem. Alguns jogos, ele ficou no banco e entrou bem. Nos jogos contra o Flamengo, onde apareceu mais neste universo do “20”, ele entra nessa situaçãobetconstruct vbet“jogador universal”, uma coisa que o São Paulo trabalha para seguir o caminho para o time principal. Foi surpresa quando o Rogério Ceni convocou para o jogo contra o Grêmio. Como amigo e torcedor, fico na torcida para ele desfrutar, se divertir. É um menino, 2004 ainda. Tem que seguir todo o processo. Se o processo for embaixo, vamos tentar ajudá-lo. Se for acima, o Rogério vai ajudar. Foi introduzido no sub-20 e mostrou capacidade.

Quem tem sido importante para te ajudar, até para cortar caminho e se adaptar mais rápido?
— Não tenho intençãobetconstruct vbetcortar caminho. Tenho intençãobetconstruct vbetaprender naquilo que exige o futebol. Poderia aprenderbetconstruct vbetuma equipe principal. A principal diferença entre sub-20 e principal é que as coisas são resolvidasbetconstruct vbetmaneira interna. No profissional, o externo tem peso grande, com torcedor e imprensa. Na base, isso interfere menos. No termobetconstruct vbetdia a dia, é parecido com o que vai encontrarbetconstruct vbettimes principais.

— Sou um carabetconstruct vbetdiálogo e conversa, procuro absorver as chances. Tive alguns dias com o Crespo, com comissãobetconstruct vbetestrangeiros embetconstruct vbetmaioria, depois com a saída e a vinda do Rogério, outras pessoas vieram, e sempre que tenho oportunidade. estou conversando. Em termosbetconstruct vbetaprendizado, o juvenil da história da comissão sou eu. O Lucas Macorin, treinador do 15 e auxiliar no 20, é treinador há muitos anos. O Arthur, preparador físico do 15 e ao mesmo tempo auxilia no 20, está há muito tempo. O preparadorbetconstruct vbetgoleiros já treinou goleiros profissionais. O Caco, preparador físico, está há muito tempo no futebol.

— O PCbetconstruct vbetOliveira tem experiência absurdabetconstruct vbetlidar com pessoas como treinadorbetconstruct vbetquadra e no campo. O João Paulo, supervisor, que está há anos no São Paulo, estevebetconstruct vbetvárias áreas, tem conhecimentobetconstruct vbetbase grande. Tem duas pessoas que ninguém vê, que é o João, roupeiro, o Salvador, massagista, que têm maisbetconstruct vbet30 anosbetconstruct vbetclube e dividem essa experiência. Ainda o departamentobetconstruct vbetanálise, e quem está na sub-20 é o João, carinhosamente o Barba, que passa as visões dele.

— Essa comissão técnica, vivenciando isso, ajuda nesse processo. Tem o Moreira, maisbetconstruct vbet30 anosbetconstruct vbetSão Paulo. No dia a dia vão mostrando, vamos aprendendo. Passamos o diabetconstruct vbetCotia, uma conversa aqui, jogo lá, vai aprendendo, trocando ideia. Fui enfrentando vários treinadores, sou o juvenil da história. Muitos trazem minha história como treinador, mas foi minha primeira vez para dar treino, palestra, para conversar com atletas, dividir experiências com comissão. Foi muito legal enfrentar os treinadores adversários, as conversas antes e depois dos jogos. São oito mesesbetconstruct vbetuma experiência enriquecedora. O principal é a evolução dos meninos, e eu por consequência passo pelo mesmo processos.

O que fazbetconstruct vbetdiferente do que sentia na épocabetconstruct vbetjogador? Algobetconstruct vbetque você sentia falta e corrigiu agora como técnico?
— Relação pessoal. Muitas vezes aconteceram coisas comigo que não entendia. Muitas vezes era sacado ou entrava no time sem entender. Às vezes achava que estava bem, e não estava. Muitas vezes achava que estava mal, e não estava. Sou um cara que acredito muito na ciência, com analistas que me dão cortes estreitos que escapam a olho nu. Sou um ser humano e vou errar muitas vezes, como errei nestes últimos oito meses. É entender que o jogador muitas vezes não vai funcionar, na horabetconstruct vbetexecutar não acontece. Muitas vezes acontecebetconstruct vbetmaneira espetacular.

— Jogadores são seres humanos. A relação pessoal como queria que alguns treinadores fossem comigo é algo que imaginava antes, comecei a fazer desde o primeiro dia e tenho certezabetconstruct vbetque foi uma coisa superpositiva.

Thiago teve problemabetconstruct vbetindisciplina. Você teve um papel no retorno dele ao clube?
— Esse é um papo importante para que entendam como as coisas acontecem. Eu não indiquei o Thiago quando ele veio do Coritiba. Soubetconstruct vbetCuritiba e tenho relação pelo clube e imputaram para mim a contratação. Aliás, não contratei ninguém. Decisões que tomei foram técnicas, dizendo que ia com esse pessoal aqui. O São Paulo tem uma situação financeira complicada, e disseram que dificilmente contratariam. Indicamos dois ou três nomes, e a coisa acabava não acontecendo por questões financeiras.

— O Thiago foi uma contratação feita pelo clube, eu o conhecia desde criança e realmente é bom jogador, conhecendo todo o histórico. Nas informações que busquei, acabei sabendo. Aí vieram as quartasbetconstruct vbetfinal com o Athletico, quando tomamos a decisãobetconstruct vbetafastá-lo. Quando tomamos a decisão com a comissão, não mando embora do clube, não tenho esse poder. Entreguei o caso ao Biasotto e eles discutiram com a diretoria, e a história vazou. Aí tem todo esse processo contratual, onde entram o jurídico e todas as outras coisas, e ele acaba retornando. Hoje é jogador do São Paulo.

— No meu papel com o Thiago, tivemos várias conversas,betconstruct vbetgrupo, eu conversei com agente dele, com pessoas ligadas a ele, meu papel como treinador é mostrar o melhor caminho para o Thiago ou qualquer outro nomebetconstruct vbetdentro do futebol. Hoje ele é jogador do São Paulo, dentro dos treinamentos vamos ver. Se formos olhar a posição dele, temos muitos bons nomes ebetconstruct vbetboa temporada. Quando vai jogar ou vai deixarbetconstruct vbetjogar, isso o dia a dia vai mostrar.

Sobre a chegada do Balogun, atacante nigeriano e desconhecido. Como aconteceu?
— A captação é um fator importantíssimobetconstruct vbetqualquer clube do mundo. Quanto antes captar, melhor. Esse menino nigeriano, se viesse para o sub-15 seria bem melhor do que agora no sub-20. Não tive participação, pois existe um departamentobetconstruct vbetcaptação com Biasotto como chefe geral. Viajaram para a Nigéria para ver algumas competições que estavam tendo, e ele foi destaque. Me passaram que esse menino estava contratado, mas não tinha vindo por problemas burocráticos da relação Brasil e Nigéria.

— Eu nem sei se ele chutabetconstruct vbetdireita ou esquerda, quem pode te responder é o departamentobetconstruct vbetcaptação. Eu posso te falar outros nomes, o São Paulo contratou o Rokenedy, que era do Athletico, através do Zetti; contratou o Levi, através do Zetti. No meu papel como treinador, ainda não participeibetconstruct vbetcontratação até o momento. Às vezes sento com a captação para ver vídeosbetconstruct vbetjogadores, mas quanto mais cedo, melhor, principalmente para um estrangeiro. O menino da Nigéria vai ter dificuldade no início.

— O Facundo quando veio era um jogador que o mercado estava competindo e é um jogador que talvez nem tenha passado pelo departamentobetconstruct vbetbase. Nesse processo todo, eles me entregaram o Facundo como contratação, e ele começou a treinar com o nosso time e nos ajudou dentro das possibilidades dele. Dessa forma, acho que consigo explicar um pouquinho melhor os acontecimentos desses meses.

— Fizemos a lista da Taça São Paulo, tem um jogador que vimos, nosso adversário, Mateus Petri, do XVbetconstruct vbetPiracicaba. Foi nosso adversário, vimos durante vários jogos, e todos nós gostamos e trouxemos para fazer parte do nosso grupo para competir com Moreira, Patryck, com a meninada que pode jogar nessa posição.

Quais os seus planos para o futuro? Seguir na base ou já mirar o profissional?
— Meu objetivo é trabalharbetconstruct vbetequipes principais. Quando o São Paulo deu a oportunidade, eu continuo meu preparo. Vou para CBF terminar a Licença Pro, a última que falta, volto para encerrar meu processo do São Paulo. Quando chegar no fim do anobetconstruct vbet2022, sentaremos, faremos uma análise e veremos se sigo no São Paulo, se vou para outro clube, se sigo dirigindo sub-20, ver o próximo passo.

— Não tenho pressa, não quero encurtar nada, as coisas vão acontecer como tem que acontecer, porque dinamismo no futebol acontece. Estou satisfeito com o que o São Paulo me oferece, trabalhamos muito. Pela grandeza do São Paulo, o clube ainda não tinha chegado à final do Brasileiro Sub-20, chegamos pela primeira vez. É trabalhar para chegarbetconstruct vbetnovo e tentar ganhar dessa vez. Mas o mais importante é que os jogadores sigam evoluindo, cada vez mais, e estejam prontos para quando o Rogério pedir. É seguir o plano como ele está desenhado para que as coisas sigam acontecendo.

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