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Por Luiz Nascimento* — São Paulo


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A Portuguesa perde uma das suas mais preciosas revelações, um dos seus mais admirados craques, um dos seus maiores ídolos. Ivair, o Príncipe do Futebol, morreu nesta quinta-feirasinais f12 bet aviatorSão Paulo, aos 79 anos,sinais f12 bet aviatordecorrênciasinais f12 bet aviatorum câncer.

O atacante, que defendeu as cores rubro-verdes por praticamente uma década e nunca mais se afastou do clube, era praticamente a encarnação da Lusa. Era sinônimo dela. Uma espéciesinais f12 bet aviatorembaixador. Aonde chegava ou passava, a Portuguesa era lembrada.

Foi com o irmão Dito, nas ruassinais f12 bet aviatorterra batida da favela da Vila Espanhola, na Zona Nortesinais f12 bet aviatorSão Paulo, que aprendeu a jogar futebol ainda criança. E foi batendo bola durante o trabalho,sinais f12 bet aviatorum estacionamento, que o patrão, diretor da Lusa, viu ali futuro.

Chegou ao Canindé – na época o estádio da Ilha da Madeira –molequesinais f12 bet aviatortudo. Logo o Gibi, apelido da criança fanática pelas revistas do Tarzan, virou o Sabiá. O novo apelido foi dado pelo zagueiro Ditão, um dos professoressinais f12 bet aviatorIvair junto com Ipojucan, Nena, Hermínio, Djalma Santos, Servílio e tantos outros craques da Lusa daquela época.

Ivair, ídolo da Portuguesa — Foto: Cristiano Fukuyama / Acervo da Lusa

Sabiá porque era franzino e só dava para ver as pernas fininhas saindo debaixosinais f12 bet aviatoruma camisa sempre grande, folgada, enorme para o biotipo dele. Foi campeão paulistasinais f12 bet aviatorjuvenis e subiu ainda moleque pro profissional.

Estreou no time principalsinais f12 bet aviator1962, aos 17 anos,sinais f12 bet aviatorum empate com a Prudentina na Rua Javari. Ivair marcou o gol da Lusa naquele 1 a 1. Um golaçosinais f12 bet aviatorcabeça. Desmaiou logo na sequência. O lendário massagista Mário Américo disse que era a emoção da estreia. Mas o Sabiá sempre contou que, na verdade, foi a pancada da bolasinais f12 bet aviatorcapotão.

Dalisinais f12 bet aviatordiante o Sabiá deslanchou. Virou algoz número um do Palmeiras. Como fazia gol na equipe alviverde! O goleiro Valdir Joaquimsinais f12 bet aviatorMoraes não podia ver Ivair nemsinais f12 bet aviatorlonge. Mesmo porque até gol do meiosinais f12 bet aviatorcampo, no Pacaembu, ele fez.

Ivair, ídolo da Portuguesa — Foto: Cristiano Fukuyama / Acervo da Lusa

Como todo gênio da bola, adorava jogo grande. E foi num deles, um clássico contra o Santos,sinais f12 bet aviator1963, que marcou dois dos três golssinais f12 bet aviatoruma vitória da Lusa por 3 a 2. Na saída do gramado do Pacaembu, Pelé foi perguntado sobre a atuaçãosinais f12 bet aviatorIvair.

Foi quando Pelé respondeu: “se eu sou o Rei, esse aqui é o Príncipe”.

O futebol brasileiro teve muitos príncipes, mas só um coroado pelo próprio Rei. O Príncipe só não foi campeão paulistasinais f12 bet aviator1964 por causa do árbitro Armando Marques. E só não foi para a Copa do Mundosinais f12 bet aviator1966 porque aquela preparação brasileira foi uma bagunça.

Ainda deu temposinais f12 bet aviatorformar uma linhasinais f12 bet aviatorataque histórica na Portuguesa, o inesquecível “Ataque Iê Iê Iê”,sinais f12 bet aviatormeio ao sucesso da Jovem Guarda: Ratinho, Leivinha, Ivair, Paes e Rodrigues. A venda milionáriasinais f12 bet aviatorIvair ao Corinthians,sinais f12 bet aviator1969, permitiu à Portuguesa dar início às obras do atual estádio do Canindé,sinais f12 bet aviatorconcreto.

Ivair ainda jogou no Corinthians, no Fluminense, no América-RJ, no Paysandu e foi um dos brasileiros pioneiros no futebol dos Estados Unidos, na mesma épocasinais f12 bet aviatorPelé, quando atuou ao ladosinais f12 bet aviatorEusébio e contra Cruyff, assim como no futebol do Canadá.

Só que nada disso mudou o que seria eterno: o Ivair da Portuguesa. Foi técnico da base rubro-verde e, pelas mãos dele, passou a geraçãosinais f12 bet aviatorTico, Dener, Sinval e Pereira.

Ivair, ídolo da Portuguesa — Foto: Cristiano Fukuyama / Acervo da Lusa

Mesmo depoissinais f12 bet aviatoraposentado, Ivair jamais abandonou a Lusa. Esteve lá como torcedor nos melhores e piores momentos. Em acessos esinais f12 bet aviatorrebaixamentos. Foi homenageado neste ano, na Copa Paulista, pelo clube. Sempre foi comum vê-lo no Canindé.

Conheci Ivairsinais f12 bet aviator2014, épocasinais f12 bet aviatorque ele descobriu o câncer. Eu e meu amigo Cristiano Fukuyama produzimos, durante a recuperação dele, o documentário “Ivair – O Príncipe do Futebol”. Estreia com teatro lotado, lançamentosinais f12 bet aviatorcamisa retrô, abraço da torcida.

Convivemos com o Ivair bravo, rabugento e corneta. Gargalhamos muitas vezes com os comentários hilários dele assistindo aos jogos. Chegamos a nos emocionar ao ver as lágrimas e a revolta dele ao presenciar a derrocada do clube.

Os médicos disseram que ele nunca mais andaria. E vimos Ivair contrariar todos os prognósticos, voltar a ficarsinais f12 bet aviatorpé, voltar a andar, viver maissinais f12 bet aviator10 anos. Do jeito que sempre gostou: ao lado da Portuguesa. Merecia um busto, uma estátua, um monumento.

Todos estamossinais f12 bet aviatorluto. Não veremos mais o sorriso do menino Gibi, não ouviremos mais as sacadas hilárias do garoto Sabiá, nem presenciaremos mais aquela aura dignasinais f12 bet aviatorum Príncipe. Talvez nunca mais encontremos alguém que tão bem nos represente, tão bem nos orgulhe, tão bem nos ensine a amar e a viver a Portuguesa.

E talvez nem precisemos.

Afinal, assim como Príncipe do Futebol, Ivair só houve um.

E Ivair, assim como a Lusa, para nós é eterno.

*Luiz Nascimento, 32, é jornalista da rádio CBN, documentarista do Acervo da Bola e escreve sobre a Portuguesa há 14 anos, sendo a maior parte deles no ge. As opiniões aqui contidas não necessariamente refletem as do site.

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