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Por Cauê Rademaker, Raphael Zarko e Thiago Lima — Riopoker star ao vivoJaneiro


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Como Sacar Dinheiro da Sua Conta Online no Brasil

No mundo digital poker star ao vivo hoje poker star ao vivo {k0} dia, ter acesso à sua conta bancária online é algo essencial. Com a conta online, você pode realizar diversas operações bancárias, como sacar dinheiro. Então, como posso retirar dinheiro da minha conta online? Siga os passos abaixo para realizar um saque online no Brasil:

  1. Entre no site ou no aplicativo poker star ao vivo seu banco e acesse a seção poker star ao vivo conta online.
  2. Procure a opção poker star ao vivo "Sacar" ou "Retirada" e selecione-a.
  3. Insira o valor desejado para saque e confirme a operação.
  4. Escolha a opção poker star ao vivo saque poker star ao vivo {k0} um caixa eletrônico ou na loja parceira do banco.
  5. Receba um código ou confirmação da operação no seu celular ou e-mail.
  6. Visite o caixa eletrônico ou a loja parceira e informe o código ou confirme a operação.
  7. Retire o dinheiro sacado.

É importante ressaltar que, dependendo do banco, algumas etapas podem variar. Além disso, alguns bancos podem cobrar taxas por saques online. Portanto, é recomendável consultar o site ou o aplicativo do seu banco para obter informações mais precisas sobre as taxas e os limites poker star ao vivo saque.

Em resumo, sacar dinheiro da sua conta online no Brasil é uma tarefa simples e rápida. Basta seguir os passos acima e você terá acesso ao seu dinheiro poker star ao vivo {k0} poucos minutos. Agora que sabe como posso retirar dinheiro da minha conta online, aproveite essa vantagem e tenha mais conveniência e segurança na sua rotina financeira.

Vantagens poker star ao vivo sacar dinheiro online
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Depoispoker star ao vivomaispoker star ao vivouma hora, Paulo Angioni, convidado do "Abre Aspas" 11 do ge, é avisadopoker star ao vivoque o tempo combinado para a entrevista estava estourado, mas pede para continuar. Num papo leve, mas com dosespoker star ao vivoprofundidade, o diretorpoker star ao vivofutebol do Fluminense deixou recados.

Do início dos anos 1980, quando deixou o clube Municipal, na Tijuca, para trabalhar no Vasco por 14 anos, ele viu a psicologia entrar no futebol, mas quatro décadas depois entende que é preciso mais.

Para Angioni, é o momentopoker star ao vivoprofissionaispoker star ao vivopsiquiatria entrarem para ajudar jovens atletas contra a pressão da profissão. No Fluminense, alguns atletas experimentam atendimentos pontuais com profissionalpoker star ao vivopsiquiatria quando entendem haver necessidade.

  • Quem é: Paulo Sergio Scudieri Angioni
  • Formação: psicologia e administração esportiva
  • Carreira no futebol: Vasco, CBF, Flamengo, Palmeiras, Corinthians, Olaria, Bahia e Fluminense

Gerentepoker star ao vivofutebol do Fluminense, Paulo Angionipoker star ao vivoentrevista no "Abre Aspas" — Foto: André Durão

Aos 75 anos, o dirigente diz que a convivência com os jovens do futebol o mantém jovem. Ao mesmo tempo, sente-se incapazpoker star ao vivotrabalhar na base pela dificuldade que seria "criar o filho dos outros". Neste "Abre Aspas", Angioni aborda o rótulopoker star ao vivo"amigo dos jogadores" e lembra figuras com quem trabalhou, como Eurico Miranda - a quem considera "quase um gênio para o Vasco".

Encantado com Fernando Diniz, ele vê semelhanças do treinador, psicólogopoker star ao vivoformação como ele, com Telê Santana e cogita até possível gestão compartilhada no Fluminense e na seleção brasileira, caso o treinador seja o escolhido pela CBF.

Confira os principais trechos no vídeo acima e no texto abaixo:

Você se assumiu recentemente tricolor. Como foi começar a carreira num rival e ficar por tanto tempo no Vasco? Não houve oportunidadepoker star ao vivojá começar no Fluminense?

Paulo Angioni: — Isso é uma coisa bastante curiosa. Eu era torcedor mesmo,poker star ao vivoir a todos os jogos na arquibancada. Quando você entra para o esporte, esse lado do torcedor fica um pouco afastado do teu racional. Eu fui para onde me oportunizaram trabalhar. Na época, eu tinha a opção do Vasco e do Flamengo, então fui para o Vasco porque era o que, na época, melhor me atendia no sentidopoker star ao vivofuturo. Não financeiro, maspoker star ao vivofuturo. Só vim a ter convite do Fluminensepoker star ao vivo2000. Antes disso, nunca.

Em 1989, você contava a "O Globo" da integraçãopoker star ao vivoassistentes sociais, psicólogos e nutricionistas nas comissões técnicas e apostavapoker star ao vivo"no futuro ter gerações mais saudáveis". Entende que isso aconteceu?

— Era uma necessidade minha trazer o psicólogo para dentro do esporte. É uma das primeiras coisas que fiz no Vasco na época, contratar pessoas para essa área. Contratamos a Claudia Bello, excelente psicóloga, ela montou equipe e começou a trabalhar. Antes, o Guarani já fazia trabalhopoker star ao vivoexcelência e aqui mesmo no Fluminense tinha alguma coisa. Mas acho que, às vezes, a gente precipita alguns julgamentos porque não vê a amplitude que isso pode alcançar. Eu também jamais imaginaria que chegaria ao mundo a internet. Não tem como prever. Agora, fazendo corte sobre esse processo da psicologia, quero dizer que hoje eu não paro por aí.

— Hoje eu acho que departamentopoker star ao vivofutebolpoker star ao vivoclubes precisapoker star ao vivoum psiquiatra, não só um psicólogo. Psicólogo só não resolve mais. Hoje existe a necessidadepoker star ao vivoalgumas pessoas tomarem medicamento para sobreviver a esse exageropoker star ao vivocobrança que existe hoje, não há ser humano que aguente isso.

Gerentepoker star ao vivofutebol do Fluminense, Paulo Angionipoker star ao vivoentrevista no "Abre Aspas" — Foto: André Durão

Isso se agravou com as redes sociais?

— Não vou responsabilizar a rede social, acho que o mundo avançou para isso. Por mais que você queira, hoje é um mundo mais desnudado. A pessoa está mais desprotegida, muito mais exposta pelo modernismo do mundo. A rede social contribui bastante, não tenho dúvida, e ela não atinge só a saúde mental do ser humano. Ela atinge até algumas profissões que são ligadas ao futebol.

Angionipoker star ao vivo1989 no Vasco: um dos precursores dos cuidados psicológicos no futebol — Foto: O Globo

Como você vê atingir o jogador?

— O jogador é a razão da minha vida no futebol. Não só é a minha sobrevivência, mas é a minha contribuição ao jogador. Até hoje vivo por causa disso, a minha longevidade se dá pelo jogador. Eles me atualizam, me estimulam, não me fazem um senhor. Eu sou sempre um jovem para eles e eles são sempre jovens para mim. Mas isso (psiquiatra) é útil para todos. Hoje vemos as pessoas do futebol, fora do campo também, sendo acometidas por doença. O futebol, durante muito tempo, foi hermeticamente fechado. As pessoas se protegempoker star ao vivotoda forma, inclusive com o problema da doença. Não tinha coragempoker star ao vivochegar e falar: estou com síndrome do pânico. Eu me lembro que o primeiro casopoker star ao vivopessoa se declarar com pânico foi o Robert, ex-Santos. Aí encorajou outros a falar. Mais recentemente o Nilmar falou,poker star ao vivoforma muito clara, o que fez ele se afastar do futebol. Mas tem muitas pessoas com receios, por limitações até intelectuais, alguma coisa nesse sentido, e eles não falam. A gente percebe mudançaspoker star ao vivocomportamento toda hora. A gente tem que estar atento a tudo isso, é o que façopoker star ao vivoforma constante.

— Futebolpoker star ao vivoclube já está na horapoker star ao vivoter psiquiatra, porque você vai precisar eventualmente dar remédio, porque a pressão externa não tem mais volta, ela vai continuar existindo.

Pela formação tambémpoker star ao vivopsicólogo, como você, o Diniz te ajuda bastante nessa vigília?

— A gente debate muito isso. Para o Fernando, o futebol é o jogadorpoker star ao vivofutebol. A grandiosidade do Fernando é revestida pelo desejopoker star ao vivoajudar o jogador. Isso é muito claro nele. Por tudo aquilo que ele viu no mundo do futebol, na juventude dele, quando foi jogador, quando pretendia ser jogador, ele traz essa coisa muito latente. Ele é inspiração, transpiração e humanidade. São os três requisitos mais valiosos dele. É difícil copiar o que o Fernando faz. Porque é coisa da cabeça dele, não aprendeu no banco da faculdade.

Angionipoker star ao vivoreunião com Mário Bittencourt, Fernando Diniz e Fred — Foto: Marcelo Gonçalves / Fluminense FC

Como observa esses casos, infelizmente, repetidospoker star ao vivoviolência sexual que envolvem jogadores? Isso impacta bastante as novas gerações?

— Por mais experiente que sou, no mundo do futebol, não me encorajo a trabalhar na basepoker star ao vivoclube. Eu tenho uma filha só, sei como é difícil criar uma filha, imagina criar o filho dos outros? Não tenho capacidade para isso. Mas eu olho bastante para isso. E não desistopoker star ao vivoninguém. Não desisto do ser humano nunca.

— Tenho tido derrotas? Tenho, óbvio que tenho. Trabalhei com muita gente que mesmo a gente tentando ajudar, não consegue. Isso me ocasiona uma derrota. Quando não consigo salvar uma pessoa, eu sofro bastante. Talvez seja o maior sofrimento que tenho no futebol.

— Muitas vezes as pessoas são mal entendidas, o jogador é muito mal entendido. Mas eu respeito porque o futebol é emoção, muita emoção. Muitas pessoas falam do Edmundo, e é dificílimo entender isso. Eu o conheci chegando no Vasco, sabia que tinha vindo do Botafogo, uma vinda meio estranha, por causapoker star ao vivoindisciplina. Isso sempre me preocupou. Então, numa preliminar entre Vasco e Botafogo, fez um gol antológico e aí surgiu o Edmundo. Como você pode imaginar esse jovem que sai do nada para o tudopoker star ao vivorepente e não tem oscilações? Lógico que vai ter. E assim foi. Mas graças a Deus o Edmundo se tornou o jogador que se tornou e tempoker star ao vivoindependência aí. Para mim é uma felicidade.

Gerentepoker star ao vivofutebol do Fluminense, Paulo Angionipoker star ao vivoentrevista no "Abre Aspas" — Foto: André Durão

Ainda tem contato com ele?

— Claro. Quando eu conversei com ele (Edmundo) depoispoker star ao vivoter paradopoker star ao vivojogar, ele me disse: "Pô, Paulo, comigo você não precisa se preocupar, estou tranquilo para o resto da vida". Isso para mim é uma vitória, uma grande vitória.

Você sempre teve boa relação com atletas?

— Sim. Durante muito tempo, não vou dizer que fui discriminado, mas fui vistopoker star ao vivoforma equivocada por alguns treinadores. Não vou citar nomes, mas diziam que eu era amigopoker star ao vivojogador. E realmente eu sempre fui amigopoker star ao vivojogador.

— O Romário, por exemplo, eu tinha uma fidelidade fantástica. Porque o Romário nunca disse para mim que ia à missa, que ia à igreja. Ele sempre falava a verdade: “Paulo, eu vou sair epoker star ao vivomeia hora estou aqui”. Ele saía e meia hora depois estava lá. O Edmundo a mesma coisa, não tem mentira.

Era como se o acusassempoker star ao vivoser protetorpoker star ao vivojogador?

— É, mas eu era um amigopoker star ao vivomelhorar a vida deles. Não amigo por ser amigo. A amizade se faz presente até hoje porque construí isso. Eu era um consultor, um educador, uma pessoa que tinha tempo suficiente para atender a todos. Enquanto muita gente ficava no clube quando tinha treino, eu ficava o dia inteiro. Mas durante muito tempo me botaram esse rótulopoker star ao vivoser amigopoker star ao vivojogador e eu vivi esse rótulo durante muito tempo. Na época,poker star ao vivocerta forma algumas pessoas até não entendiam muito isso.

— Hoje eles (treinadores) são obrigados a serem gestorespoker star ao vivojogadores. Olha como o mundo muda. Continuei sendo amigo deles todos. Ou seja, eu já era moderno naquela época, eu já enxergava o futuro, porque naquela época eu cuidava do jogador. Hoje todos os treinadores têm a obrigaçãopoker star ao vivocuidar do jogador.

Angioni, ao ladopoker star ao vivoNelsinho Rosa e Lazaroni e com Mauro Galvão, foi supervisor da Seleçãopoker star ao vivo1989 e 1990 — Foto: Arquivo pessoal

Você falou no podcast do Fluminense no ano passado que você e Diniz tinham a missãopoker star ao vivorecuperar o John Kennedy. E estão conseguindo, certo?

— É porque a gente não evidencia essas coisas, até porque não interessa a ninguém. O John passou por todas as etapas aqui e hoje está numa nova etapa. E eu espero que seja definitiva para ele, porque tudo aquilo que ele poderia ter feito antes, ele fez. Só que agora ele saiu daqueles sonhos, que é normalpoker star ao vivoqualquer jogador... Têm uns que são mais ousados, que é o caso dele, mais visibilizado porque ele se permite visibilizar, mas acho que ele chegou no momento do lado adulto realmente. Deus queira que sim. Todo dia cumprimento ele por isso.

— E tem outra vitória que, lamentavelmente, não aconteceu aqui. Quando ele saiu daqui, foi derrota para mim, eu sofri muito. Mas graças a Deus está seguindo a vida dele, está jogando no Goiás, que é o Zé Ricardo. São jogadores a quem mais me entreguei para ajudar. Fiquei muito tempo debruçado nas conversas com o Zé Ricardo. Não fui feliz com ele aqui, mas estou feliz vendo ele seguir a vidapoker star ao vivooutro lugar. De uma forma oupoker star ao vivooutra, serviu por tudo aquilo que a gente fez, a instituição Fluminense fez por ele.

Você passou pelo Palmeiras da Parmalat e pelo Corinthians da MSI, do Banco Excel. São clubes com muito aporte para investir e outros, como o atual Fluminense, com mais dificuldade financeira. O que deupoker star ao vivoliçãopoker star ao vivoum para o outro?

— Quando eu entrei na Parmalat, já era um momentopoker star ao vivoque eles queriam sair do futebol. Fiquei quase três anos e já sabia que a Parmalat não tinha muito mais interessepoker star ao vivose manter no futebol. Então era um processopoker star ao vivoreconstrução. E eu fui escolhido pelo presidente da Parmalat na época. Não foi uma escolha do clube. Os resultados não eram bons, tinham contratado o Felipe (Felipão), as coisas estavam muito descompassadas. A Parmalat queria a manutenção, já o Palmeiras pensando numa substituição. E tive a felicidadepoker star ao vivo20 dias depois ou 25, o Palmeiras foi campeão da Copa do Brasil contra o Cruzeiro. Isso me facilitou. Se não me engano, nos dois anos e meio, o Palmeiras contratou três jogadores: o Pena, do Rio Brancopoker star ao vivoAmericana, o Jackson, do Sport, e a grande contratação que foi o César Sampaio, fui muito questionado na época. Tive o bom sensopoker star ao vivomantê-lo até se readaptar ao futebol brasileiro. No final a gente contratou mais um, que foi o Argel, já com as torneiras totalmente fechadas, que foi um pedido insistente do Felipão.

— Na Parmalat eu tive um grande ensinamento, por isso que eu falo sempre para os mais jovens que você nunca conhece tudo. Eu já tinha passado pela seleção brasileira, mas isso não me dava a sabedoria que tive na Parmalat, quando sentei na cadeira e era da empresa, representava o poder financeiro, e olhei durante um bom período o futebolpoker star ao vivofora. E aí eu vi que era um bobopoker star ao vivoachar que sabia tudopoker star ao vivofutebol. Estava longepoker star ao vivosaber.

— A grande parte do futebol não se dá dentro do clube, e sim napoker star ao vivoperiferia. Vocês estão tendo um exemplo agora: há quanto tempo está o processo corruptivo aí dessas casaspoker star ao vivoapostas? Eu admiti que nunca mais ia ver isso no futebol porque vivi a época da loteria esportivapoker star ao vivo1982 e sei como foi difícil conviver ali. Idiota é aquele que admite que conhece tudo, ninguém conhece.

Eurico e Angioni, velhos amigos, na última passagem pelo Vasco: o dirigente foi demitido pelo cartola após o rebaixamentopoker star ao vivo2015 — Foto: Paulo Fernandes/Vasco.com.br

Você falou da Loteria Esportivapoker star ao vivo1982, tivemos a Máfia do Apitopoker star ao vivo2005 e agora envolve contatos com jogador. Como se prevenir quanto a isso?

— É muito complicado, você não consegue ter proteção, não consegue proteger tudo... Nós fizemos conversa muito diretapoker star ao vivocimapoker star ao vivocoisas que estão escritas na lei. Foi só uma introdução para eles, para terem a convicção através do que está escrito. Foi muito mais mostrar a realidadepoker star ao vivouma forma muito elucidativa. Isso alerta para o mal, acho que conscientiza. Não tem mais porque alertar, a coisa está aí. O alerta já foi dado.

O Marçal, do Botafogo, falou que ano passado foi procurado depois que tomou um cartão amarelo. Vocês tiveram o caso do Vitor Mendes. Mais algum jogador relatou algo a vocês?

— Nunca. Quando nós soubemos disso, estávamos viajando (para jogarpoker star ao vivoBelo Horizonte), foi uma surpresa. Não só para ele (Vitor Mendes), jovem, foi uma surpresa para mim. Jamais podia imaginar que fosse ver isso acontecer novamente, porque vi isso acontecer lá atrás na loteria esportiva. Mas aconteceu, e espero que as pessoas aprendam. Os jogadores do Fluminense têm toda a consciência e exatidão daquilo que está na lei.

Acha que hoje é mais fácil ou mais difícil combater isso do que erapoker star ao vivo1982?

— É bem mais fácil hoje porque existe uma conceituaçãopoker star ao vivouma vida curta. O jogador tem consciência disso. Antigamente as pessoas não tinham tanto essa consciência.

Você citou Romário, Edmundo… Em que categoria entra o Fred?

— Eu sempre digo para ele (Fred): “Você vai ser o último ídolo da história do futebol, cara”. É muito difícil existir ídolo agora, falo isso para ele. Ele acha que não, diz que eu sou maluco. Acho que o futebol hoje tem uma rotatividade muito grande, entendeu? Você pode ter saudade da pessoa, mas idolatria, idolatria mesmo é pouco comum. O Fred me lembra muito o Roberto Dinamite, cara que era muito assim também, se tinha 200 pessoas, ele atendia as 200.

Você tinha boa relação com Dinamite?

— Parte do que eu consegui, eu tive uma pessoa que acreditoupoker star ao vivomim, e essa pessoa foi o Roberto. Eu tive várias situações difíceispoker star ao vivosolução e ele sempre me protegia, ele sempre defendia aquilo que eu levava para os jogadores. Isso me ajudou muito no meu crescimento no futebol, porque eu era um cara que tinha aceitação do capitão do time, do maior ídolo da história do Vasco. Era uma pessoa especial. Roberto com 30 anos disse para o treinador deixar ele marcando volante para o Romário ficar lá na frente. Com 30 anos naquela época era considerado velho e ele falou isso. “Eu volto, vou marcar o volante, deixa ele lá na frente”. Você vê a simplicidade desse cara, a grandeza dele. Era grande demais.

Angioni na primeira passagem pelo Fluminense no iníciopoker star ao vivo2000 — Foto: O Globo

Em reportagem da revista "Placar", Angioni, que nunca foi sociólogo, mas sim psicólogo, ao ladopoker star ao vivoDaniel Gonzalez, jogador do Vasco que faleceupoker star ao vivoacidentepoker star ao vivocarro — Foto: Placar

Como estamos passando porpoker star ao vivotrajetória, queria saberpoker star ao vivoEurico Miranda. Como era essa convivência com figura tão marcante no futebol?

— O Eurico para mim foi um quase um gênio para a instituição Vasco da Gama. O Vasco era um clube sem voz. Um clube formado pela colônia portuguesa e que, até por respeito, são muito gratos ao Brasil, falando daqueles que lá estavam. Nunca foram homenspoker star ao vivopolêmica, da discussão, e o futebol precisa da discussão. Isso faz parte do futebol e o Eurico foi um homem que deu a voz ao Vasco. A voz do combate, a voz da manutenção da instituição. Ele nisso foi muito atuante. Por característica, já é uma pessoa personalizada ao Vasco. Convivi com Euricopoker star ao vivo86 a 93 direto, um grande parceiro. Um grande cara, com um coração gigante, generoso demais. Tinha suas particularidades, mas eram todas bem aceitas internamente, defendia o profissional delepoker star ao vivouma forma muito bonita.

— É uma perda para o futebol a ausência do Eurico. Eu falava algumas vezes para ele que poderia contribuir muito para o futebol no todo. Ele tinha que abranger mais o conhecimento dele, aquilo que ele lutava. Tinha que lutarpoker star ao vivouma forma muito mais colegiada. Mas, se o objetivo dele sempre foi o Vasco, ele não abria mãopoker star ao vivocuidar do Vasco.

Já ouvi que o Mário Bittencourt tem jeito parecido com o Euricopoker star ao vivoalgumas coisas. De falar frasespoker star ao vivoefeito, dar bastante entrevistas. Vê muitas semelhanças?

— A única diferença que tem é que o Eurico é da mesma geração que eu, e o Mário é bem mais novo. Mas o que eu falei um dia para o Eurico, eu já falei para o Mário. É uma pessoa que tem uma experiência já muito, muito grande no futebol, apesarpoker star ao vivojovem (44 anos). Ele está no Fluminense há quase 20 anos como advogado, dirigente, vicepoker star ao vivofutebol.

— Mário é, digamos, mais suave do que o Eurico nas tratativas, ou muito mais suave. E, por toda essa competência que ele tem, eu já falei para ele que é hoje, para mim, no meu conceito, a maior liderança do futebol brasileiro. É uma pessoa que agrega o conhecimentopoker star ao vivofutebol a um lastro conhecimento jurídico que eu acho que ninguém tem no Brasil.

Você não chegou a trabalhar com o Telê Santana, mas o conheceu bem. Ele tinha questão muito fortepoker star ao vivose preocupar com a educação dos jogadores, do extracampo. Vê semelhança com Diniz?

— O Diniz tem muita semelhança com o Telê nesse aspecto. Muitas semelhanças, inclusive. Mas na forma do jogo não, porque o Fernando, para mim, é único. A formapoker star ao vivojogo do Fernando é única porque é inspiração pura, e essa inspiração só ele tem. É difícil alguém aprender. Ele não tem constrangimentopoker star ao vivopessoas virem aqui para vê-lo dar treino. Ele está sempre aberto para ajudar, mas a pessoa não vai aprender. É difícil, o Fernando é único, não tem dois. É o únicopoker star ao vivotudo, inclusive na formapoker star ao vivotratar.

Você já o conhece desde os tempospoker star ao vivojogador, não é?

— Há muito tempo. Trabalheipoker star ao vivotrês clubes diferentes com ele. A minha esposa gosta muito dele, da família dele. Um dia minha esposa disse: “Eu preciso do telefone do Fernando, quero ligar para ele”. Ela ligou para dizer: “Você tem quatro filhos, não pode ficar tão nervoso assim”. A minha esposa dando conselho para ele. Então ele é único, ele consegue mexer com a minha esposa. É o único, não tem dois Fernandos e nem vai existir outro.

Você acha que ele pode chegar a ser o que o Telê foi para o Brasilpoker star ao vivotermospoker star ao vivotécnico?

— O Fernando já é o Fernando, hoje é matéria no mundo inteiro. Eu já ouvi profissionais europeus dizerem para mim que muita gente olha a forma como o Fluminense joga. Eu acho que vocês têm que incentivar o Fernando, estimular mais a falar e escrever, porque ele é diferente, diferente mesmo.

Você disse que apoker star ao vivoesposa falou para o Diniz relaxar. Aí lembrei da fotopoker star ao vivovocês tomando uma cervejinha lápoker star ao vivoFortaleza. Coisa rara isso?

— Vou repetir para você o que eu já disse. O Fernando não é um carapoker star ao vivobeber, raramente bebe. Eu quase nunca. Eu não gostopoker star ao vivocerveja. Eu gostopoker star ao vivocachaça com gelo. Quem estava tomando cerveja aquele dia eram os outros que estavam na mesa, umas 12 pessoas. Tem que viver um pouquinho. O Diniz estava tomando guaraná e antes eu tinha tomado uma cachaça.

Fernando Diniz e Paulo Angioni na Avenida Beira Marpoker star ao vivoFortaleza — Foto: Reprodução

Como você falou, hoje o Diniz é matéria no mundo inteiro, inclusive é tema na CBF. Vê chancepoker star ao vivoele conciliar clube e Seleção? Ainda há espaço para isso?

— Acho que pode se adequar. Se ele é o melhor, como nós achamos que é o melhor, vamos escolher o melhor e vamos nos adequar a ele. Essas coisas todas para mim são muito simples. Você busca o melhor, ele é o melhor. Vamos ao melhor e vamos nos adequar ele. Isso é muito simplespoker star ao vivoenxergar.

Estamos falando muito do Diniz, mas você acha que o futebol brasileiro teve renovação com os treinadores?

— Hoje o futebol brasileiro não tem treinador porque tudo foi aposta. E aposta inibe quem contrata. Teve gente até fazendo uma coisa sórdida,poker star ao vivosoltar o nome do indivíduo. Dependendo da repercussão aqui fora, no dia seguinte você chega e fala: “Então, meu amigo, a repercussão é muito grande contra você. Eu não vou contratar você”. Vamos pensar no que a gente fala, vamos olhar para frente. O cara que vem não é uma aposta, ele é um novo, é diferente. Há uma diferença grande entre novo e aposta. O novo é o jovem novo que está galgando um caminho. Aposta é a dúvida que se tem sobre ele. Hoje você não tem treinador, porque há muito tempo rotulou sete ou oito treinadores como os grandes. treinadores do Brasil e ficou uma ciranda entre esses sete ou oito. Foram envelhecendo e quem chegava era aposta. Eu não tenho medo dos competentes, eu tenho medo dos incompetentes. Aí hoje você reclama, tem uma sériepoker star ao vivotreinadores estrangeiros aqui. Claro! O Brasil não tem treinador, não permitiram o novopoker star ao vivoproliferar.

Para a gente encerrar. Você falou que está sempre pensando lá na frente. E o Thiago Silva?

— O Thiago Silva é uma coisa muito iminente aqui no Fluminense. É um jogador que tem um prestígio imenso, merecido. Tem qualidade excepcional. O presidente já conversou com ele lá no início do ano. mas eu acredito que depende muito dele. Ele já mostrou desejopoker star ao vivoterminar aqui. Não sei se este ano, acredito que não, mas pode ser o ano que vem, como foi o caso do Marcelo, não é mesmo? Pelas últimas entrevistas que eu vi,poker star ao vivoinformações que eu tive, quepoker star ao vivorepente ele continua lá, mas não sei se vai até o final, não é? Ele vindo será muito bem abraçado aqui, com certeza.

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