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Abre Aspas: Cleber Xavier explica decisãocleopatra slot machine freese tornar técnico após trabalhar com Tite
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O que é o handicap 0:1?
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Cléber Xavier está no mercado. Depoiscleopatra slot machine free24 anos ao ladocleopatra slot machine freeTite, com muitos títulos e algumas frustrações e derrotas, Clebinho, como é mais conhecido, vai retomar carreira solo que começou na base dos dois grandes do Rio Grande do Sul.
Com o cuidadocleopatra slot machine freenão avançar o sinal e responder pelo antigo número 1 da comissão técnica a qual pertenceu com Tite, o "novo" treinador quebrou o silêncio sobre a Copa do Catar,cleopatra slot machine freeentrevista na quinta da semana passada para o Abre Aspas.
Até hoje quase um tabucleopatra slot machine freemanifestações do ex-parceiro Tite, avesso a entrevistas ecleopatra slot machine freepoucas reflexões desde a queda para a Croácia. Também falou da demissão no Flamengo, refletiu sobre o futebol brasileiro e dois dos maiores expoentes dos últimos anos, Neymar e Vinicius Júnior.
- Nome: Cléber Márcio Serpa Xavier
- Nascimento: 29cleopatra slot machine freemarçocleopatra slot machine free1964,cleopatra slot machine freeAlegrete, RS
- Carreira: como treinadorcleopatra slot machine freebase, trabalhoucleopatra slot machine freeInter e Grêmio. Como auxiliar no profissional, trabalhou com Tite no Grêmio, São Caetano, Corinthians, Atlético-MG, Palmeiras, Al Ain, Internacional, na Seleção e no Flamengo.
- Títulos: campeão gaúcho e da Copa do Brasil pelo Grêmio; pelo Inter, Copa Sul-Americana e Gaúchocleopatra slot machine free2008. No Corinthians, dois Brasileiros (2011 e 2015), Libertadores (2012), Mundial (2012), Paulista e Recopa (2013). Pelo Flamengo, Campeonato Carioca (2024). Na Seleção, foi a duas Copas (2018 e 2022). Conquistou a Copa Américacleopatra slot machine free2019.
ge: São 24 anos ao lado do Tite e agora uma nova etapa na carreira. Como foi essa decisão?
Cleber Xavier: — A minha carreira écleopatra slot machine free36 anos, né? Foram 12 anos antescleopatra slot machine freeencontrá-lo no Grêmio, depois 24 anos a partir do Grêmio e até agora no Flamengo. Mas eu já vinha trabalhando um pouco na minha cabeça (a decisão), conversando com algumas pessoas do meu círculo mais íntimo, a ideiacleopatra slot machine freetomar essa decisão. Apareceucleopatra slot machine freevárias oportunidades para que eu conseguisse uma carreira solo, mas os projetos que a gente entrava eram muito bons. É muito difícil na cultura brasileira tu trabalhar muito tempo nos lugares. E a gente ficou nos últimos 17 anos trabalhando dois anos no Inter, seis anos no Corinthians, seis anos e meio na seleção e um ano no Flamengo. Faltou alguns dias para completar um ano no Flamengo. Então, 17 anoscleopatra slot machine freequatro clubes, na verdade três clubes e uma seleção.
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Abre Aspas: Cleber Xavier relembra derrotas do Brasil nas Copas do Mundocleopatra slot machine free2018 e 2022
— É difícil essa longevidade. E a gente conseguiu projetos bons. Então nunca aparecia o momento certo e a gente sempre conversando e eu me preparando para isso na hora que surgisse um determinado momento e acabou que a gente sempre que terminava os processos, o Tite deixava a gente a vontade e toda a comissão para seguir e fazer o seu caminho. E eu achei que agora era a hora. Eu estou com 60 anos, tenho muito para dar ainda ao futebol. Tenho muitas experiências, passagens com trabalhoscleopatra slot machine freegrandes clubes e resolvi entrar no mercado, formar uma equipecleopatra slot machine freetrabalho, estou me preparando para a hora que surgir essa oportunidade a gente abraçar. E ele (Tite) aceitou numa boa. Achou que era a horacleopatra slot machine freeeu tomar a frente, tomar as decisões, ter a última palavra, que eu estava preparado para isso. E aí foi a decisão.
A gente vive numa sociedade com boas dosescleopatra slot machine freepreconceitos relativos à idade num país quecleopatra slot machine freeuns tempos pra cá criou certa ansiedade pelo surgimentocleopatra slot machine freejovens treinadores. Essa decisão aos 60 anos te fez prever obstáculos também?
— Eu não me sinto com 60 anos (risos), me sinto com energia. Me sinto ativo. Tenho na minha parceria que eu busco, que é o Vinícius, um menino que foi auxiliar técnico do Corinthians na base durante muitos anos e é um menino que também que tem um bom conteúdo, que tem muito boa oratória, que tem uma ativação muito forte para controlecleopatra slot machine freetreino, para trabalho e a gente fazer essa parceria com outros membros que possam formar esse time se assim for necessário. Porque a princípio a minha ideia sou eu e o Vinícius. Então me sinto nas melhores condições para seguir esse caminho. Futebol tem muito da minha cabeça também e a experiência por grandes clubes, por poder trabalhar com gentecleopatra slot machine freealto nível ecleopatra slot machine freetodos esses clubes com a base que essa minha passagem anterior e a minha relação que eu tenho muito forte com a base nesses anos todos, ela me dá essa condição.
Que tipocleopatra slot machine freetreinador você pretende ser?
— Um treinador que tenha o controle, junto com o clube, ter uma unidadecleopatra slot machine freecomando junto com o clube, com a direção, com executivocleopatra slot machine freefutebol, com departamentocleopatra slot machine freefutebol, num processo geral, com uma rotina bem trabalhada. Um treinador que vá para a campo fazer com que a gente treinecleopatra slot machine freemaneira concentrada,cleopatra slot machine freemaneira intensa, porque o futebol hoje está sendo jogado muito desse jeito. Eu também, dentro do meu pensamentocleopatra slot machine freefutebol, busco um futebol vertical. O futebolcleopatra slot machine freepressionar alto. Um futebol agressivo no sentido ofensivo e agressivo no sentido defensivo, claro que flexível às situaçõescleopatra slot machine freeque eu vou encontrar.
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"A gente não esperava", diz Cleber Xavier sobre demissãocleopatra slot machine freeTite do Flamengo
Na comissão do Tite, você ficou conhecido como um cara que direcionava a parte defensiva, Brincavam contigo, o Cleber "monta o ônibus dele". Muda agora acleopatra slot machine freevisãocleopatra slot machine freequantos riscos você tem que assumir?
— Esse é o formato que veio mais a partir da Seleção, um pouco no Corinthians, quando a gente leva a rotina e a metodologiacleopatra slot machine freetreinamento do Corinthians para a Seleção e a gente divide uma comissão com muitos membros. Três, quatro auxiliares e a gente fazia essas divisões. Eu cuidava muito dessa parte, às vezes com Sylvinho, às vezes com o Carille no Corinthians, com o Matheus (Bachi, filhocleopatra slot machine freeTite) também. Em determinados momentos trabalhei muito na parte ofensiva também. E as discussões internas, elas acontecem nos dois momentos do jogo (defensivo e ofensivo). Nos quatro momentos, na bola parada, a gente trabalha muito issocleopatra slot machine freeconjunto, para a gente poder dividir melhor nesse sentido. Mas o entendimento e a ideiacleopatra slot machine freejogo, ela permanece.
O que temcleopatra slot machine freesemelhanças e diferenças com as questões das equipes do Tite nos últimos anos?
— O Tite é um cara que é muito atento ao equilíbrio do jogo, a trabalhar bem os momentos do jogo, nos momentos defensivos a gente focar bem nesses momentos. Trabalharcleopatra slot machine freeforma organizada. Fazer com que o time seja organizado, mas que seja agressivo na marcação, que ele seja pressionante na marcação e nos momentos ofensivos. Tite usa muito um termo: na horacleopatra slot machine freedefender, defender, na horacleopatra slot machine freeatacar, atacar. Vou trabalhar muito no sentidocleopatra slot machine freeter uma transiçãocleopatra slot machine freeum momento para o outro forte. E colocar algumas ideias minhas que eu tenho, ao longo da carreira, estudado, discutido, evoluído. Colocarcleopatra slot machine freeprática agora como (treinador) número um, que é diferente. Como a gente conversou no dia que eu conversei com ele, estou pronto para tomar as decisões. Claro que eu gostocleopatra slot machine freefazer um time que seja vertical, que seja agressivo ofensivamente. Mas a gente tem que ter um equilíbrio. Tem momentos que tu tem que baixar a tua linha, tem momentos que tu tem que recuar a tua equipe, o jogo te traz isso. A gente está olhando isso e a realidade do jogo.
No trabalhocleopatra slot machine freevocês na Seleção, houve aquele jogo contra a Inglaterra (antes da Copacleopatra slot machine free2018) que deu guinada para um modelo um pouco mais posicional, mais preocupado, com permanente amplitude, com ocupaçãocleopatra slot machine freezonas do campo. Nacleopatra slot machine freecabeça, como isso funciona, para onde acha que vai pender m pouco mais?
— Depende muito da característica do time. A realidade desse trabalho (na Seleção),cleopatra slot machine free2016 a 2018, nas Eliminatórias, a gente vem do Corinthians e tem um time num 4-1-4-1 com o Jadson fazendo essa flutuação da direita para dentro e criando espaços e criando aproximações e apoios. A gente consegue ter sucesso no Corinthians, um dos grandes times que a gente treinou, com a conquista no Campeonato Brasileiro que mostra isso, da forma que foi. A gente chega na seleção e nos primeiros dois jogos, Equador e Colômbia, a gente trabalha com um externocleopatra slot machine freecada lado: William na direita, Neymar na esquerda e o Gabriel para o primeiro jogo. Já no terceiro jogo, a gente busca no Coutinho esse desenho, porque a gente entendia ser o melhor. E a gente leva as Eliminatórias com esse e com esse desenho. A perda do Renato Augusto como segundo meio-campista, que constrói por trás e que chega, a gente recria o Paulinho do Corinthians para ser esse meio-campista que ataca o espaço. A perda do Renato faz com que a gente faça uma mudança na equipe. A gente tenta no primeiro momento nesse jogo, contra a Inglaterra, um 0 a 0, a gente usa o Fernandinho. A gente chegou a usar o Fernandinhocleopatra slot machine freeduas situações para poder ter esse jogador parecido com o Renato, que a gente não conseguia encontrar. A gente queria um jogador que ocupasse o espaço defensivo melhor e que chegasse um pouco mais, que organizasse um pouco mais. A gente não opta pelo Fernandinho, opta pelo Coutinho por dentro e o Willian por fora. Aí a gente trabalha a amplitude dos dois lados e vai para a Copa com esse desenho. A perda do Renato, ela tem muito a ver com isso.
Em 2014, você negociou com a Chapecoense. Você esteve próximocleopatra slot machine freesair naquela época?
— Foi a única vez que eu fui e marquei um encontro. Eu estivecleopatra slot machine freeChapecó, encontrei com a diretoria e a comissão técnica que ainda estava lá. Infelizmente, daquele pessoal que estava na reunião, muitos morreram naquele acidente (de 2016). Acho que a maioria. A gente trocou ideias, eu fiz algumas perguntas e achei que não era o momentocleopatra slot machine freeeu sair para o que eles me apresentaram enquanto clube. Naquele momento eu me lembro que eu volto a Porto Alegre e vou direto ao apartamento do Tite e converso com o Tite perguntando para ele qual eram os planos. Tite sempre que ele termina um trabalho, ele recua e deixa a gente a vontade para tomar as nossas decisões. Sempre foi assim desde que eu comecei com ele no Grêmio,cleopatra slot machine free2001. Aí o Tite disse: "vou esperar um convitecleopatra slot machine freealguma seleção". Ele já estava tratando com uma seleção e eu perguntei: vou contigo nessa nova etapa? Ele falou que sim. Eu ligo para Chapecoense, agradeço e sigo. Mas o trabalho não veio. A gente desiste da seleção, que era o Japão, a gente espera um convite da seleção brasileira, mas não veio consulta nenhuma. Aí aparece a seleção do Peru, aparece a seleção do Paraguai e o Tite não aceita nem conversar. E a gente prepara para voltar. Se não aparecesse nada até o final, a gente voltaria ao mercado. A gente tem opçõescleopatra slot machine freevolta no Inter, no próprio Palmeiras, quando o Alexandre Mattos assume, mas a gente resolve voltar para o Corinthians, que era a nossa casa, onde a gente tinha passadocleopatra slot machine free2010 até 2013 a gente resolve voltar e segue o trabalhocleopatra slot machine free2015 até a metadecleopatra slot machine free2016.
A comissão que você estava se acostumou nos últimos anos a jogadorescleopatra slot machine freeelite, sejacleopatra slot machine freeclubes e, principalmente, na Seleção. Nessa mudança, você está pronto para se engajar num projetocleopatra slot machine freeque patamar? Está disposto a, eventualmente, arrumar projetos, vamos dizer, menos ambiciosos?
— Eu estou preparado para todas as situações. O Gilmar (Veloz) é o meu empresário, ele que está trabalhando junto comigo nessas colocações. Eu estou pronto para trabalharcleopatra slot machine freeequipe nível A, da série A. Estou pronto para trabalhar fora do país. Estou pronto para trabalharcleopatra slot machine freeequipe da Série B, desde que haja um projeto sólido e bem organizado. A gente está disposto a enfrentar todas essas situações.
—Eu sou um cara muito adaptável ecleopatra slot machine freeuma relação,cleopatra slot machine freeuma gestão pessoal muito, muito clara, muito franca, muito, muito honesta. E tem esse entendimento, a gente no trabalho, nesses 17 anos que a gente tem, a gente trabalhou com todos os níveiscleopatra slot machine freeatletas, mesmocleopatra slot machine freeequipes grandes. A gente trabalhou com o nívelcleopatra slot machine freeatleta médio, trabalhou com meninos da base, a gente lançou muitos atletas, a gente desenvolveu muitos atletas, a gente desenvolveu atletas que faziam uma função, a gente trabalhou para que esse atleta fizesse maiscleopatra slot machine freeuma função e são eles os exemplos existentes disso. Então, estou me preparando junto com o Vinicius, com o meu auxiliar, estudando bastante, assistindo a todos os jogos para onde tiver essa oportunidade e for um trabalho sólido, como eu digo, consistentecleopatra slot machine freeum clube consistente. Hoje tem muitos clubes na Série B com essa consistência. Tem clubes na Série C, com essa consistência também. Então a gente está preparado.
Como é que foi essa conversa com o Tite? Foi um churrasco,cleopatra slot machine freecasa?
— Foi na sala da casa dele, no escritório dele, a salacleopatra slot machine freetrabalho dele. A gente marcou, passou a tarde lá, conversando, trocando ideias, analisando coisas do passado. Colocando algumas ideias para ele. E é legal que aquilo que ele coloca naquele documento que ele faz e passa a imprensa, que também surpreendeu, porque eu não esperava que ele fizesse isso. Embora o Tite seja um caracleopatra slot machine freealtíssimo, altíssimo nível, ele coloca ali bem o que ele me falou. "Estou feliz pela tua decisão. Tu está pronto para assumir uma equipe, para ser o líder dessa equipecleopatra slot machine freetrabalho e torço pelo teu sucesso". E foi assim. Tem exemplo já nessa condição. O Carille que veio com a gente começou lá no começo como auxiliar. Sylvinho também, futuramente o Matheus vai seguir o caminho dele também, o Sampaio também.
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E com a família, como foi essa decisão?
— Eu tenho o meu filho, que é um professorcleopatra slot machine freeeducação física, o Pedro, que é um menino que eu converso muito, hoje tem 30 anos. Ele é bem equilibrado. Tem uma relação comigo, embora morando distante, mas muito próximo das minhas decisões. O meu irmão, que é um cara mais velho que eu, a gente conversa muito e os amigoscleopatra slot machine freecomissão, né? A partir daí eu levo para pra família, levo para mim e para minha esposa e para a pequena, a Nina, minha filha tem sete anos.
O auxiliar é um rosto menos exposto. Como está nacleopatra slot machine freecabeça para essa exposição? Isso foi tema com a família?
— A gente não aprofundou essa discussão. O Tite tem um perfil completamente diferente do meu. Independentemente dos resultados ruins ou resultados bons que a gente teve nesses 24 anos, ele sempre foi um cara recluso. Ele sempre foi um cara na dele. Eu sou um cara mais sociável, um cara mais aberto. Claro que na condiçãocleopatra slot machine freesegundo o treinador, fica mais fácil. E eu entendo que quando eu virar o primeiro, quando aparecer oportunidade, eu vou ter menos tempo para essa exposição, para circular mais. Mas eu não vou perder a minha essência, que é uma essência mais sociável, uma essência mais tranquila.
— Eu, particularmente, estou muito preparado para isso. Vivi, senti as dores das derrotas que a gente teve, senti muito, mas rapidamente eu já me recuperava e já estava como lídercleopatra slot machine freeum grupocleopatra slot machine freetrabalho no dia seguinte, trabalhando e buscando reverter. O futebol não te dá tempo. Ainda mais quando tu tá num trabalho que ele não termina. No casocleopatra slot machine freetrabalhos que finalizam, tu tem um tempo maior e aí define como tu vai fazer. Mas aqueles jogos que tu perdes e no dia seguinte já tens que estar no clubecleopatra slot machine freenovo, tu tem que chegar lá com toda tua força para levantar o processo. A gente tinha uma coisa muito legal que a gente fazia e é muito do Tite. Nos momentos que a gente estava muitocleopatra slot machine freecima, com muito sucesso, no momentocleopatra slot machine freevitória, ele reunia as pessoas que trabalhavam dentro do clube, todas as pessoas, da cozinha, o pessoal do campo, o pessoal da faxina, todos, todos, todos, sem exceção. Para acalmar e deixar a gente mais com os pés no chão. Num momento ruim, ele chamava todo mundo para levantar, para erguer a cabeça. Essa gestãocleopatra slot machine freepessoas que ele tem, que eu tenho, é muito forte no nosso trabalho. A nossa relação com quem trabalha, com a gente,cleopatra slot machine freetodos, é muitocleopatra slot machine freerespeito, é muitocleopatra slot machine freevalorizar e muitocleopatra slot machine freedar voz às pessoas e muitocleopatra slot machine freereconhecer o esforço das pessoas.
Você acha ou você notou que o pós-Copacleopatra slot machine free2022, essa reclusão quase que característica do Tite, foi diferente das outras?
— Não, porque ele sempre foi assim. O Tite é um cara que ele tem poucas relações, é um cara que ele não é muitocleopatra slot machine freeir na casa das pessoas, receber as pessoas nacleopatra slot machine freecasa. Vou for colocar assim direto, pode ser o pessoal da diretoria, pode ser o presidente, pode ser relaçõescleopatra slot machine freecomissão. São poucas as vezes que a gente tem uma interação mais familiar, mais longa assim. Ela é pouca, mas ela é muito verdadeira. Sempre nos chamou para alguns encontroscleopatra slot machine freefamília, para que a gente possa conversar, para que a gente possa brincar, para que a gente possa relaxar. Mas são poucos, não é dele, não é do perfil dele.
Houve essa conversa pós-2022, ela aconteceu logo?
— Foi imediata. Todos os trabalhos que a gente encerra, imediatamente ele já chama, faz uma reunião com a comissão técnica, analisa o que a gente fezcleopatra slot machine freecerto e o que a gente fezcleopatra slot machine freeerrado. E como eu disse antes, coloca todo mundo à disposição, olha: "eu vou segurar um pouquinho, vou fazer isso, vou fazer aqui". "Vou ficar mais assim". "Vocês têm toda a liberdadecleopatra slot machine freeprocurar o espaçocleopatra slot machine freevocês e a hora que eu receber um convite, que eu decidir, não é por isso que eu vou deixarcleopatra slot machine freeconvidar a todos e aqueles que puderem e vão me acompanhar". É bem natural, Sempre foi assim desde que eu trabalho com ele no Grêmio. Comecei o trabalho com elecleopatra slot machine free2001.
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O que avaliaram depois da eliminação para a Croácia?
— Eu falar pouco e vou ser mais direto. Porque geralmente é um assunto mais para definição do treinador principal. No meu entender, sobre o jogo contra a Croácia: é um time muito forte, que fica muito com a bola. A gente demorou um pouco no jogo para acertar a nossa pressão alta nesse jogo. Aí (depois que) conseguimos acertar e equilibrar, o primeiro tempo foi muito parelho. No segundo tempo nós fomos melhores, acertamos essa pressão, criamos sériecleopatra slot machine freeoportunidades e levamos isso para a prorrogação. Esse momento bom. Conseguimos fazer o gol e, num momentocleopatra slot machine freedesatenção,cleopatra slot machine freeuma um errocleopatra slot machine freedecisão, a gente acaba se expondo e tomando e tomando um gol. Não foi um errocleopatra slot machine freese especificar que "fulano errou ou o fulano..." Foi um erro geral. A gente se expôs e acaba tomando o gol. Então essa é análise mais simples e a maioria das coisas que a gente fezcleopatra slot machine freepreparação, a grande maioria como preparação e as coisas que a gente fez para o jogo, como o momento do jogo, para nós são coisas que a gente acertou.
Você écleopatra slot machine freerever esses jogos?
— A primeira coisa que eu fiz quando entrei no vestiário foi olhar o lance que nós tínhamos tomado o gol. Porque a gente ia para a entrevista depois e eu tinha que fazer uma análise fria, revendo. Eu já tinha a visão do campo, mas eu tinha que fazer análise, revendo o lance para poder, para poder colocar ali. Revi o jogo algumas vezes e sempre continuei com o mesmo pensamento.
Mas do pontocleopatra slot machine freevista pessoal, humano, como foi? Há derrotas que ficam na cabeça e você fica vendo o jogo, tentando buscar explicações. Ou você consegue lidar apenas com o aspecto técnicocleopatra slot machine freeaprendizado?
— Não sei se é frio a palavra, mas eu sou muito frio para isso. Eu gostocleopatra slot machine freever,cleopatra slot machine freediscutir com a comissão, com amigos que eu tenho, que troco ideias sobre o jogo. E isso me faz passar para dar o próximo passo, usar os erros que a gente teve como lição, usar acertos para confirmar aquilo que a gente que a gente pensa. Mas eu não fico me remoendo com esse sentimento. Passou. É difícil. A gente sabe que é difícil e a gente vive num país que a cultura do futebol é a cultura do resultado. A gente disputa um campeonato estadual primeiro, que é um campeonato que derruba muito treinador. A gente passa por um Campeonato Brasileiro que vários times têm condiçõescleopatra slot machine freeserem campeões. E a gente disputa competições sul-americanas ou Copas, entre elas a Copa do Brasil, que são competições difíceiscleopatra slot machine freechegar. A gente já foi a final, tipo Copa do Brasil, e ganhamos, fomoscleopatra slot machine freefinal e perdemos. Então a gente vive constantemente essa questão. Então, para mim, eu não consigo ter tempocleopatra slot machine freeficar me remoendo com isso. Sempre aprendendo com os erros, tentando confirmar aqueles acertos. E as cobranças, elas vão vir. As cobranças, geralmente, vêm maiscleopatra slot machine freecima dos resultados e a gente não pode se deixar levar pelo resultadocleopatra slot machine freesi. A gente tem que ver o trabalho que foi feito, a dedicação que você teve, os acertos que você teve, a construção que você teve, a rotina que você teve, a relação que a gente teve com quem estava naquele processo.
Existiu um debate na época sobre a saída do Vinicius naquele jogo com a Croácia. Tem a ver com a questão da pressão (de marcação) mais do que com a produção ofensiva, com a pressão alta?
— No início, sim. O Vinicius demorou para entender o processocleopatra slot machine freepressão, mas depois evoluiu. Mas você está na seleção, tem que fazer algum movimentocleopatra slot machine freetroca. É difícil. Eu estou vendo agora o próprio Ancelotti, cobrado por ter um jogador como o Endrick, que é um jogador, um menino que tem um jogo vertical e ele não entrou nos últimos jogos. Poderia entrar e ajudar. Então, se não coloca, é cobrado. Se faz a troca, é cobrado, não adianta, são ideias. Às vezes tu tem um pensamento, vai consertar o processo do jogo defensivo ou ofensivo e tu acaba tomando gol naquele momento. Não dá tempocleopatra slot machine freefazer a troca. E a cobrança: "ah, por que eles não trocaram? Por que demorou para trocar?" Às vezes, não é a questão da demora. Acontece naquele tempo, então a gente tem que ter a ideia. Muitas das trocas, na grande maioria, 99%, elas são discutidas antes, no pré-jogo. Elas são treinadas antescleopatra slot machine freeser discutidas no pré-jogo para que no jogo a gente faça as mudanças. É muita coisa que é outra parte importante do treinador é fazer a leitura do jogo e fazer as mudanças. Tu estás numa seleção com todo mundo ali, tu tem que trocar.
Com a vantagem contra a Croácia, imagino que a discussão tenha sidocleopatra slot machine freeter mais um zagueiro? Acabou seguindo com o Pedro para tentar segurar a bola na frente.
— Teve a discussão. Seguimos com o Pedro para fazer o pivô ou entramos com mais um meio-campista para fechar aquele espaço e tirar a possibilidade da Croácia atacar? Teve essa discussão. A gente optou por seguir com Pedro.
Esse gol, muitas pessoas falaram assim: “Fulano errou porque não devia ter ido na linhacleopatra slot machine freefundo, Fulano errou porque não disputou a bola, Fulano errou porque não fez a falta, Fulano errou porque correu errado...” Quando você revê, você achacleopatra slot machine freefato que houve tantos erros individuais? Ou foi a forma como o lance se desenvolveu e o mérito do outro time foi desencadeando um montecleopatra slot machine freereações? Era um gol facilmente evitável na tua visão?
— É que o gol ele é quebradocleopatra slot machine freemuitos momentos. A bola vem, ela quebracleopatra slot machine freenovo. O Pedro sai, joga essa bola na passagem do Fred. Aí tu vai dizer: “mas é o segundo meio campista, não precisa sair”. Do lado esquerdo estavam passando o Rodrygo e o Neymar também. Era uma opçãocleopatra slot machine freejogarcleopatra slot machine freedois jogadores que são atacantes e que poderiam definir o jogo. A bola vem, o Casemiro, ele podia até ser mais duro e fazer a falta, mas ele tenta limpar a jogada e a bola acaba rebatendo e passando. O atacante puxa uma diagonal. O Alex Sandro acompanha por dentro e na finalização a bola bate, desvia. Tem uma característica do Marquinhos e do Thiago Silva que eles são muito bons bloqueadores. E a gente no processo defensivo, nos nossos conceitoscleopatra slot machine freejogo defensivo a gente usa muito bloqueiocleopatra slot machine freecruzamento e finalização. E esses dois são mestres nisso. Só que naquele momento a bola bate, desvia. Então são várias quebras que não dá para se dizer que foram erros ou tomadascleopatra slot machine freedecisões erradas. É do jogo, é do calor do jogo.
Quase todos os times tiveram momentoscleopatra slot machine freeque os jogos foram para um terrenocleopatra slot machine freeabsoluto descontrole na Copa. Argentina e Austrália, a final da Copa, Argentina x Holanda... É um torneio muito pesado no aspecto emocional?
— Porque é torneio. É quase um “mata”. No mata-mata, tu estuda, tu vai para o jogo no campo do adversário, tu usa algumas estratégias, no primeiro jogo na tua casa tu jogacleopatra slot machine freeum jeito, o segundo jogocleopatra slot machine freeoutro. Não é um jogo só. Na primeira Copa, a Bélgica estava perdendo para o Japão e consegue fazer a virada e ela vai para o jogo contra a gente com três mudançascleopatra slot machine freeatletas e com mudançascleopatra slot machine freeplataformacleopatra slot machine freejogo. Ela mudou. E com mudanças tomamos um golcleopatra slot machine freebola parada que quem bateu a bola parada nunca tinha batido bola parada na Copa. Então aí vem: “Ah, por que vocês não analisaram? Por que o jogador deixou o espaço? O Fagner não marcou o Hazard...”. A gente com cinco minutos tem a imagem do Tite chamando o Fagner, organizando. Mas a gente tomou um golcleopatra slot machine freecontra-ataquecleopatra slot machine freeescanteio e a gente tomou um golcleopatra slot machine freebola parada, mas depois o jogo era nosso. E aí o Courtois vira o melhor do jogo, a gente perde gol passando perto. Poderia ter empatado. Não foi o sentimentocleopatra slot machine freeum jogo que tu não jogou nada, que tu foi muito mal. Se fosse isso eu teria ficado muito mais tempo indignado, mais tempo sentido com essa situação. Mas não foi. Então vamos seguir, vamos embora.
Alguma das duas derrotas doeu maiscleopatra slot machine freevocês? Oucleopatra slot machine freevocê pessoalmente?
— Eu fico olhando para o vestiário... Eu sou o cara que eu vou consolar dentro do vestiário. Você deixa o pessoal sofrer primeiro ali e depois, com o tempo, eu vou consolando cada um. E eu fico muito nessa observação. Eu não sou um caracleopatra slot machine freeme fechar,cleopatra slot machine freebaixar a cabeça e sofrer. Eu sou o caracleopatra slot machine freechegar lá dentro, tentar levantar todo mundo e depois, na hora da reza, quando os jogadores dão seus os seus depoimentos, tu vê que jogadores da grandeza que nós tínhamos lá, muitos com um montecleopatra slot machine freetítulos importantes, por clubes importantes do mundo, todos com um sentimento muito forte. Porque cada um tem acleopatra slot machine freedor também, acleopatra slot machine freecobrança. Eu também tenho muito a realidadecleopatra slot machine freeque eu não sou a figura principal. As cobranças maiores, elas vão vir na figura principal, no treinador principal, no jogador principal, no jogador que estava dentro do campo e perdeu o gol, entendeu? Então eu tento dar uma força para esses caras, porque eles estão precisando. Eles vão ser os mais cobrados.
No início da preparação para a Copa, o Vinicius foi ganhando espaço, depoiscleopatra slot machine freelongo momentocleopatra slot machine freeque não era titular absoluto. O Paquetá dá um passo pra trás e vocês montam o time, depois com o Raphinha também. Como foram essas discussões, essa montagemcleopatra slot machine freeequipe? Vinicius mostrou que era imprescindível nesse time para mudar a ideiacleopatra slot machine freevocês?
— O processocleopatra slot machine freeseleção no Brasil há uma exigência muito grandecleopatra slot machine freefazer renovações. Estão sempre pedindo para que se renove. Vou voltar no tempo. Entre 1958 e 1962 o Brasil teve uma sequência, aícleopatra slot machine free1966 tentou se fazer, convocou 44 atletas, tentou se fazer uma seleção continuada e renovada. Não deu certo. Em 1970 já se fez uma seleção vencedora, uma das maiores campeãs aí. Em 1974 alguns jogadores estavam lá e na derrota foi muito criticado. O próprio Zagallo, que era a referência maior, foi muito criticado. Então, assim, a gente tem que ter cuidado nessas renovações. O processocleopatra slot machine freeseleção, a gente sempre trabalhou com três critérios, e a gente acha que os critérioscleopatra slot machine freeconvocação eles devem ser o mesmo, aqui no Brasil pelo menos, para os treinadores que assumam a seleção. Mas fora, nos outros países, quase sempre a renovação é muito pequena.
— O Vinícius vinha num processocleopatra slot machine freedificuldade no Real, sem um bom entendimento com o Zidane, não tendo um aproveitamento muito bom. E a gente traz ele para a Copa América. Trabalha muito com ele algumas questõescleopatra slot machine freefinalização, as questõescleopatra slot machine freeataque ao espaço, usando a característica dele. E eu me lembro que eu vi num programa o Zinho falando que era vizinho dele e que via ele treinarcleopatra slot machine freecasa. “O Vinícius treinandocleopatra slot machine freecasa, que legal”. E aí quando chega no clube, o Ancelotti recebe e trabalha muito com ele, faz essa evolução do atleta.
— Entãocleopatra slot machine freeoutro momento, quando vai chegando perto da Copa, esse Vinícius evoluiu muito. A gente deu um pontapé inicial, mas o trabalho mais demorado, mais envolvente e detalhado foi do Ancelotti. E aí o Vinícius cresce. Mas tinha muitas opções boas na Copa e às vezes os jogadores demoram para amadurecer. O Raphinha, que a gente foi lá buscar, hoje vive um grande momento. Hoje tu tem na seleção aqui no Brasil dois grandes externos pela direita. Ainda bem que o Raphinha está jogando por dentro, aí tu pode tirar ele dali. Tem o Luiz Henrique, o Estevão, que está jogando muito. Então às vezes o Luiz Henrique está no jogo e não está dando a resposta. Aí tu pode usar o Estevão ali. Tem o Savinho... Então tem que ter paciência com esses critérios que a gente usa. São os critérios do momento do atleta, da história dele na seleção, que precisa levarcleopatra slot machine freeconta, e a projeçãocleopatra slot machine freeum atleta para o futuro. Então nós estamos vivendo agora uma fasecleopatra slot machine freeque o Dorival está chegando, trouxe uma equipe para trabalhar, para dar suporte, com profissionaiscleopatra slot machine freequalidade por trás dele. Para dar essa tranquilidade, precisacleopatra slot machine freedois bons resultados nessa próxima data Fifa, para seguircleopatra slot machine freemarço, mais tranquilo para fazer o trabalho dele e definir o grupo. E olha que ele já experimentou bastante gente... Acho que a partir do ano que vem,cleopatra slot machine freemarço, ele começa a definir um grupo mais coeso e mais definido ali,cleopatra slot machine free30 jogadores, e vai trabalharcleopatra slot machine freecima disso. Fora do Brasil não tem muito isso, não tem muito essa busca por jogadores. Vai surgindo um aqui, outro ali, mas vão se repetindo.
De cinco anos pra cá, o futebol brasileiro mudou. Muitos treinadores europeus, as SAFs, os orçamentos turbinados. Você citou Luiz Henrique e Estevão. Você acha que hoje o futebol brasileiro tem mais jogadores convocáveis do que tinha na épocacleopatra slot machine freevocês? Tem mais aspectos coletivos que se podem levar para a seleção brasileira do que tinha na épocacleopatra slot machine freevocês?
— Não sei, mas vou fazer uma avaliação rápida. O Bento surgiu como um goleiro. Nós tínhamos só um goleiro no Brasil dando resposta boa, que era o Weverton. Surgiu o Bento, hoje tem dois goleiros. O Arana estava pronto para ir pra Copa, mas teve aquela lesão. Ele continua ali. Surge um volante com característica diferente, que é o André, ou o João Gomes. Eles rapidamente já foram para Europa, mas estavam neste mercado. Tem o Igor Jesus, que é uma grande descoberta, está jogando muito e está aqui no Brasil. O Luiz Henrique já esteve lá fora e eu conheço o Luiz desde a época da base, sempre foi um grande jogador. E agora o Estevão, então não muda muito isso. O Brasil sempre teve bons jogadores, tanto aqui quanto lá. Tem muito a questãocleopatra slot machine freegrandes jogos,cleopatra slot machine freegrandes enfrentamentos, enfrentamentos com jogadores num nível maior. Isso cria no jogador uma casca maior, cria no jogador uma qualidade maior, um entendimento maior do jogo. Eu vejo muito isso.
O que um clube precisa te mostrar para conseguir te atrair?
— Uma organizaçãocleopatra slot machine freetrabalho, uma rotina bem definida, o comando do futebol com qualidade, com entendimentocleopatra slot machine freefutebol. Hoje, o futebol depende muito do scout para que possa fazer contratações. E volto a falar: clubes da Série A, da B ou da C não estão muito longe nesses processos. A gente fica falando que tem treinadorescleopatra slot machine freenova geração, mas tem muitos analistascleopatra slot machine freenova geração, muitos scoutscleopatra slot machine freenova geração e muitos executivoscleopatra slot machine freenova geração. Temos o exemplo do Edu (Gaspar) e do (Tiago) Scuro, profissionais que saíram daqui e foram trabalhar lá fora, fazendo grandes trabalhos. Então, um clube que tem essa organização, que tem uma rotina organizada, que tem um organograma organizado, que te dê uma certa tranquilidadecleopatra slot machine freetrabalho dentro dessa cultura meio maluca do futebol brasileirocleopatra slot machine freenão ter continuidade. Para mim, um dos maiores problemas é a faltacleopatra slot machine freecontinuidade numa comissão técnica. Mas a gente sabe que, trabalhando numa situação organizada, a possibilidadecleopatra slot machine freesucesso é maior. E infelizmente, os resultados é que vão fazer com que tu permaneça.
Já parou pra pensar sobre essa questãocleopatra slot machine freeo Brasil ter conseguido conquistar certo espaço para seus executivoscleopatra slot machine freegrandes centros,cleopatra slot machine freegrandes ligas, mas não para os seus treinadores.
— Sim.
Tem um diagnóstico sobre isso?
— Um pouco pela língua, um pouco pela demoracleopatra slot machine freeter um estudo mais qualificado na preparação. Então tu vê a escola portuguesa, que é muito bem preparada a partircleopatra slot machine freeuma escola que vem da Universidade do Porto. Ou a escola argentina. São muitos jogadores que trabalharam muito tempo na Europa e que se prepararam para ir lá, e também tem um poucocleopatra slot machine freefacilidadecleopatra slot machine freelíngua. E a escola do Brasil, historicamente nossos grandes treinadores não conseguiram ter um espaço. Não écleopatra slot machine freeagora isso. Eles não conseguiram ter um espaço maior lá fora. Eu acho que o cara que mais conquistou alguma coisa lá fora foi o Felipão com o Portugal. A CBF abriu um grupocleopatra slot machine freeestudo criado pelo Maurício Marques e pelo professor Osvaldo, há muito tempo atrás. Teve uma evolução muito grande, mas ela poderia ir muito mais longe do que ela é. A CBF poderia dar muito mais para preparar melhor os treinadores. Eu fiz as duas licenças, eu fiz a licença A, fiz a licença Pro. O Vini que trabalha comigo fez a licença C, a licença B, a A e a Pro. A gente aprendeu muitas coisas, mas a gente aprende muitas coisas também nas relações, no dia a dia com esses treinadores que estão ali, nas aulas, nos trabalhos que a gente te fazcleopatra slot machine freeconjunto. Eu acho que o maior problema é criar um processo, que já deveria ter sido criado há mais tempo,cleopatra slot machine freeestudo melhor. E a dificuldade da língua também.
Como é que você tenta fazer individualmente para suprir todas essas deficiências que você vê no processo oficial? No seu caso, depois que você decidiu que ia seguir acleopatra slot machine freecarreira, você mudou acleopatra slot machine freerotina?
— (A rotina) écleopatra slot machine freeestudo. Eu dei uma atenção à família quando terminou o trabalho no Flamengo e já comecei a me preparar para escolher o profissional que vai trabalhar comigo, e outros que possam vir a trabalhar depois. Trocar ideia e fazer reuniões por vídeo, para a gente poder discutir metodologia, ideias, conceitos e treinamento. E isso é uma coisa que a gente tinha na CBF, as portas abertas para receber ex-atletas, treinadores e o pessoal da imprensa para discutir futebol. Eu continuo fazendo isso, num café, num almoço, ou uma troca por telefone com muitos profissionais que já trabalharam comigo e hoje são treinadores. Ainda não saí para fazer uma visitacleopatra slot machine freealguns clubes, que é uma questão que eu pretendo também. Só que o espaço também está muito curto, porque agora parece que o calendário já vai começarcleopatra slot machine freejaneiro, vai ser mais achatado ainda. Então eu estou usando muito isso para estudar, assistir jogos, separar lancescleopatra slot machine freejogos, discutir lancescleopatra slot machine freejogos. Tem um material muito farto. Eu sempre digo isso. Tem muita gente boa nessa juventude postando coisas interessantes, discussões interessantes, matérias interessantes. Isso nos faz ou confirmar o que a gente pensa ou aprender aquilo que a gente não sabe.
É tentador assistir um jogo pensando que decisões você tomaria? Ou você prefere ver o jogo tentando entender os mecanismos que quem está ali, tomando decisão, usou?
— As duas coisas. Não tem como separar. Uma hora você vê o treinador fazer uma modificação e pensa: “por que não fez isso?” Mas eu também, por ser um profissional e por ter vivido muito isso, às vezes a gente entende este processocleopatra slot machine freetomadacleopatra slot machine freedecisão. São 24 anoscleopatra slot machine freefutebolcleopatra slot machine freeelite, 24 anos tomando decisões ou auxiliando o treinador a tomar decisões direto. Até 2012, a gente usava a comunicação pelo radinho. Depoiscleopatra slot machine free2012, a gente podia ficar sentado no banco. Então a crítica não pode ser solta, porque teve uma semanacleopatra slot machine freetreino, teve a preparação, estratégia para o jogo, teve o pré-jogo, teve a palestra, teve a ideia que se leva para aquele jogo, tem os jogadores chaves dentro do campo que vão te ajudar com tomadascleopatra slot machine freedecisão. Tem uma sériecleopatra slot machine freecoisas que a gente tem que levarcleopatra slot machine freeconta.
Neste um anocleopatra slot machine freeFlamengo, no início, conseguiram levantar o time, na Copa América, que parecia ser o períodocleopatra slot machine freemaior fragilidade, responderam bem, mas depois caíram na Libertadores daquela maneira. Como avalia essa passagem?
— Nesse período, do presidente Landim como comandante do clube, nós fomos a comissão que durou mais tempo. Foram 11 meses e alguns dias. O primeiro processo a gente vem com a possibilidade e com o pedido da diretoria e nós entendemos que deveria ser naquele momento, depoiscleopatra slot machine freealgumas conversas,cleopatra slot machine freeclassificar o time para Copa Libertadores. Um clube da grandeza do Flamengo não podia ficar sem disputar essa competição nesse ano. Conseguimos o objetivo, paralelamente analisamos alguns atletas que a gente gostaria que continuassem ou não, que a gente montaria como elenco.
— O segundo processo foi o início do ano, porque o Flamengo vinha sem conquistascleopatra slot machine free2023, com um anocleopatra slot machine freedificuldade. Entra num ano eleitoral e a gente tem aquele entendimentocleopatra slot machine freetodos, da presidência, departamentocleopatra slot machine freefutebol e nosso, que a gente deveria buscar a conquista do título do Campeonato Carioca. A gente consegue ser campeão invicto.
— O terceiro momento, a gente fica com o trabalho com muita dificuldade, por ter jogadorescleopatra slot machine freedemasia nas seleções. É aí que a gente entende a usar jogadorescleopatra slot machine freeduplas funções, fazer com que a gente conseguisse, naquele tempocleopatra slot machine freetrabalhocleopatra slot machine freedez dias, desenvolver uma maneiracleopatra slot machine freejogar e continuar se mantendo no nível que a gente estava no Campeonato Brasileiro. Paralelamente a isso, as competições que vão chegando, num terceiro momento. A gente perde um montecleopatra slot machine freejogadores e consegue manter,cleopatra slot machine freejogos importantes, vitórias importantes nesse período. No quarto momento, foi o momento mais difícil para nós. Esse período da Copa América sacrificou muito porque alguns jogadores jogaram no sacrifício, com um pouquinhocleopatra slot machine freelesão, sem o melhor momento físico, e aquilo a gente perdendo algum jogador por lesão. Foi muito difícil. É o momentocleopatra slot machine freeque a gente cai e esse momento coincide, quando teve uma sériecleopatra slot machine freejogos ali que foram jogos muito difíceis,cleopatra slot machine freejogar no sintético. Muita gente fala assim: “ah, é desculpa”, mas jogar no sintético do Botafogo e do Palmeiras é muito difícil, porque não é um campo que você está acostumado e são duas grandes equipes competitivas e com muita qualidade.
Fontes de referência
Auxiliarcleopatra slot machine freeTite, Cléber Xavier conta as melhores histórias da ‘parceirabilidade’
— Então a gente pegou dois jogos com o Palmeiras, um no campo sintético, o outro normal, jogos decisivoscleopatra slot machine freeCopa do Brasil, e no Brasileiro, três jogos, na verdade. Pegou o jogo do Botafogo e teve viagem para a Bolívia, que é muito duro jogar, teve uma sériecleopatra slot machine freejogos difíceis. O calendário nos colocou ali e a gente teve muita dificuldade e houve a queda. A gente continuou nessa queda. E, infelizmente, a gente não consegue passar pelo Peñarol. A gente brigou tanto para trazer uma classificação para esse anocleopatra slot machine freeLibertadores, a gente não consegue passar. Faz dois jogos que não são bons jogos, a gente reconhece, mas a gente deixa o clube numa situação boa na Copa do Brasil e boa no Campeonato Brasileiro com todas essas dificuldades. A gente sai num momento difícil, que a torcida vaiou no jogo contra o Athletico. Mas a gente, sinceramente, a gente não esperava. Eu, particularmente, eu não esperava. Tanto que eu vou para casa já pensando, na minha cabeça, no jogo contra o Corinthians.
Uma discussão que acompanhou o Flamengo no ano foi o calendário e as opções. As prioridades no imaginário das pessoas são, pela ordem Libertadores, Brasileiro e Copa do Brasil. É difícil tratá-la (a Copa do Brasil) como competição menor do que o Brasileiro?
— É muito difícil, porque,cleopatra slot machine freeteoria, elas têm essa diferença. Mas na prática tu sempre vai me ouvir falando ou vai ouvir outros treinadores falando que o próximo jogo é o mais importante. E às vezes tu só pensa nele, tu trabalha ele e então quando cai, coincidentemente, numa competiçãocleopatra slot machine freeCopa do Brasil e o teu segundo adversário é o Palmeiras, não tem como tu não ir para o jogo com o Palmeiras com o teu melhor. Com cuidado com um ou outro atleta, mas tenta ir com o teu melhor para buscar a vitória. Porque aqueles mesmos que possam dizer teoricamente que é melhor valorizar o Brasileiro do que a Copa do Brasil, eles, na derrota, vão falar. Então, para a gente, internamente, é uma ideiacleopatra slot machine freediretoria,cleopatra slot machine freecomissão técnica, que nós temos que ir trabalhar para a vitóriacleopatra slot machine freetodos os jogos.
Olhando para trás, o que aconteceu na sequência Nova Iguaçu e Milionários, o que aconteceu no Amazonas e jogos do Campeonato Brasileiro no meio e depois Palmeiras. O Flamengo quase sempre esteve mais composto ou no Nova Iguaçu ou na Copa do Brasil do que no Brasileiro. Dava para ter feito diferente?
— Não, porque tudo é analisado diariamente. A rotinacleopatra slot machine freeum atleta. Hoje você chega no clube, tu passa por uma situaçãocleopatra slot machine freeanálise do sentimentocleopatra slot machine freecomo tu teve no jogo anterior, no dia anterior,cleopatra slot machine freecomo tu dormiu. Depois tu vai para a fisiologia para fazer mais um poucocleopatra slot machine freeanálise, aí tu passa na fisioterapia para recuperar, ai tu passa no departamento médico se tu tem algum problemacleopatra slot machine freelesão. Com os clubescleopatra slot machine freealto nível hoje tem toda essa organização. Depois tu vai fazer o teu lanche, o teu almoço, ou seja, tudo para depois o treinador receber esse material para fazer uma análise, para decidir que atleta ele vai colocar. Então, assim, a gente tinha profissionaiscleopatra slot machine freealtíssimo nível no Flamengo para ajudar a decidir isso. A palavra final é do treinador principal, mas ele também analisa muito esses detalhes e com a diretoria também sentando à mesa para dizer “não, vamos colocar o que nós temoscleopatra slot machine freemelhor hoje, que é muito importante para o clube esse resultado”. Então, às vezes coincidiu. A gente jogou muitos jogos e isso não é desculpa. Às vezes serve como desculpa, mas não é. A gente jogou muitas sequênciascleopatra slot machine freetrês jogoscleopatra slot machine freeseis dias e aí tinha que optar. Dava para fazer assim: “vamos jogar contra o Amazonas com todo o time reserva e vamos jogar com time titular no Brasileiro contra o São Paulo”, vamos dizer assim. Lembro que a gente jogou um jogo nesse mês contra o São Paulo com os reservas. Mas não era (assim). O time estava melhor para jogar aquele jogo do Amazonas e era importante a classificação naquele jogo contra o Amazonas, para uma sequênciacleopatra slot machine freequerer ganhar a Copa do Brasil.
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Auxiliarcleopatra slot machine freeTite, Cléber Xavier comemora classificação para a Copa do Mundo: "PQP! Estamos no Catar!"
Você falou da surpresa com a demissão. Houve alguma justificativa da diretoria, alguma conversa?
— Teve a justificativa com o Gilmar (Veloz), com o empresário.
E foi qual? O resultado?
— O resultado. A relação com a torcida.
Simples assim?
— Simples.
Como foi a volta aos clubes depoiscleopatra slot machine freerotina tão diferente numa seleção? Houve alguma mudança na formacleopatra slot machine freeencarar, trabalhar, vocês trouxeram algo do universo do futebolcleopatra slot machine freeseleções, sentiram um desgaste maior?
— Quando a gente assume a Seleçãocleopatra slot machine free2016, o Edu (Gaspar, ex-coordenadorcleopatra slot machine freeseleções da CBF e parceiro da comissão técnica desde o Corinthians) coloca que vai dar uma volta na Europa e aqui na América do Sul para ver como trabalham alguns departamentoscleopatra slot machine freeseleções e entender alguns processos. Só que não tínhamos tempo. Era um jogo contra o Equador, estávamoscleopatra slot machine freesexto, tinha toda aquela dificuldade para buscar a classificação para a Copa. Então, resolvemos trazer a rotina do Corinthians para a Seleção e fazer uma adaptação. Os jogadores se apresentam na segunda. A grande maioria não consegue treinar porque jogou domingo, fez viagens longas. Na terça-feira ainda tem que recuperar alguns atletas. E na quarta-feira tu vai montar a estratégia ofensiva, defensiva ecleopatra slot machine freebolas paradas para o jogo. Tivemos que baixar o volume no segundo dia para no terceiro aumentar um pouquinho, sempre trabalhando com intensidade para ter equilíbrio no dia do jogo. É claro que são jogadorescleopatra slot machine freealto nível, conseguem entender rapidamente. Nos períodoscleopatra slot machine freecopas, mais longos, desenvolvemos trabalhoscleopatra slot machine freeconteúdo melhores, mas é completamente diferentecleopatra slot machine freeum clube. Na Seleção, jogamos 84 partidascleopatra slot machine freeseis anos e meio. No Flamengo foram 70cleopatra slot machine free11 meses e meio.
É frustrante para um treinadorcleopatra slot machine freefutebol, atualmente, dar tão poucos treinos no campo?
— Eu gostei do processocleopatra slot machine freeseleção. Entendi como é, e não há outra maneiracleopatra slot machine freeser. A partir do momentocleopatra slot machine freeque a gente chega na CBF, a comissão técnica trabalha diariamente das 10 da manhã às 7 da noite. Antigamente, não. O treinador ia, fazia convocação e acompanhavacleopatra slot machine freecasa. Hoje há uma estrutura montada. Fizemos viagens, uma condição que nos foi dada pelo Edu e pelo Juninho Paulista (sucessorcleopatra slot machine freeEdu no cargo, a partircleopatra slot machine free2019) para que pudéssemos ter uma relação próxima com os atletas, almoçar, jantar com eles, conversar com as comissões técnicas, os departamentos médicos, os diretores. Gostei desse trabalho porque você consegue desenvolver teu jogo com resultados legais. Mesmo com jogadores importantes, conseguimos transformar alguns. Fazer com que executassem duas ou três funções. E os resultados aconteceram muito nas duas eliminatórias, nas Copas Américas,cleopatra slot machine freeque ganhamos uma e fomos à final na outra, e nas duas Copas do Mundo, a gente podia ter ido mais longe? Podia. É um sentimento que eu tenho.
— No clube, com esse calendário que temos, é muito desgastante. Porque tu tem que analisar jogocleopatra slot machine freecimacleopatra slot machine freejogo, adversáriocleopatra slot machine freecimacleopatra slot machine freeadversário, montar treino, recuperar atleta. O Brasil é um país continental, as viagens são muito desgastantes, embora o Flamengo dê todas as condiçõescleopatra slot machine freevoltarcleopatra slot machine freevoos fretados. Às vezes era mais interessante dormir na cidade e voltar no outro dia, é difícil equilibrar essas coisas. Estou preparado para assumir uma equipecleopatra slot machine freeSérie A e viver essa realidade, e lógico que há equipescleopatra slot machine freeSérie A que não disputam tantas competições, ou umacleopatra slot machine freeSérie B que dispute duas, oucleopatra slot machine freefora do país, com outras realidades e é preciso entender cada uma delas. Passamos duas vezes pelos Emirados Árabes e jogávamos a cada 15 dias. Hoje, para mim, o futebol está muito baseadocleopatra slot machine freerecuperar atleta e fazer estratégia para o próximo jogo. Gestãocleopatra slot machine freepessoal,cleopatra slot machine freeatletas, com treinamentos intensos, mas muitas vezes com volume reduzido. Uma realidade que tinha no futebol brasileiro até pouco tempo atrás era treinamentocleopatra slot machine freedois turnos. Hoje não existe, não tem como. Hoje tem atleta que não treina para ir para o jogo, só recupera.
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Assista à entrevistacleopatra slot machine freeTite e Cléber Xavier, do Flamengo, depois da vitória contra o Athletico
Isso implica, definitivamente, incorporar novos meioscleopatra slot machine freepassar a mensagem? Não limita só ao campo, é vídeo no celularcleopatra slot machine freejogador, esse tipocleopatra slot machine freerecurso?
— Perfeito. Hoje, há reunião individual com os atletas, ou por setores, coletiva, montar material, discutir com atleta, fazer correções nos movimentos que precisam melhorarcleopatra slot machine freeposicionamentocleopatra slot machine freecorpo,cleopatra slot machine freefinalizações, com todos eles,cleopatra slot machine freealinhamentocleopatra slot machine freesetor,cleopatra slot machine freeum jogo progressivo, do que quiser fazer nas organizações ofensivas e defensivas. É muito importante, hoje, o departamentocleopatra slot machine freeanálisecleopatra slot machine freedesempenho. O Brasil tem muitos bons analistas espalhados pelos clubes. Alguns viraram auxiliares e podem virar treinadores porque vão desenvolvendo uma maneiracleopatra slot machine freeenxergar o jogo muito boa.
E como você vê os analistascleopatra slot machine freedesempenho particulares dos jogadores?
— É muito relativo. Já vi gente que não gosta, como preparadores físicos que não gostam que os atletas tenham seus individuais. Mas, para mim, depende muitocleopatra slot machine freequem é esse profissional,cleopatra slot machine freecomo ele trabalha. Acho que para muitos é um bom auxílio. O preparador físico, o fisioterapeuta e o treinadorcleopatra slot machine freemovimentos táticos. Aquele coach mental eu fico meio assim. Prefiro um bom psicólogo no clube. Tem que conhecer esse profissional, tentar se aproximarcleopatra slot machine freealguma maneira para saber se ele está fazendo um trabalho que o clube precisa.
Você não vê o risco desse treinador tático individual induzir o jogador a uma solução diferente daquela que o treinador deseja?
— Por isso digo que é interessante ter um conhecimento deste profissional para entender como ele faz esse processo. Eu conheço, principalmente, preparadores físicos particulares que fazem trabalhos muito bons, que às vezes o atleta não tem no clube. Minha ideiacleopatra slot machine freetrabalhar, a princípio, com um auxiliar, é porque sempre valorizei os profissionais da casa. Todos os clubes pelos quais passei têm muitos bons profissionais. Muitos viraram os principais, sejam fisiologistas, fisioterapeutas, preparadores físicos, treinadores da base, auxiliarescleopatra slot machine freepreparação. Foi assim no Grêmio, no Inter, no Palmeiras. O Magoo (Marco Aurélio Schiavo), na épocacleopatra slot machine freeque trabalhei no Palmeiras,cleopatra slot machine free2006, era um p... profissional e hoje é preparador físico do clube. O Rogerinho, com quem trabalhei no Grêmio. O Marquinhos, do Fluminense. O Arthur Peixoto, auxiliarcleopatra slot machine freepreparação física do Flamengo, écleopatra slot machine freealtíssimo nível. Então, temos profissionais bons e minha ideia é valorizá-los para desenvolver trabalhos com setores e individualidadescleopatra slot machine freeatletas. Se o clube me der condiçõescleopatra slot machine freeaumentar a comissão técnica, tenho condiçõescleopatra slot machine freelevar profissionaiscleopatra slot machine freealto nível.
O Tite disse que no iníciocleopatra slot machine freecarreira como treinador, ele apenas dava a ordem aos jogadores. Hoje, ele precisa convencer o jogadorcleopatra slot machine freeque aquela orientação é a melhor opção. Como pretende trabalhar com isso, sendo já experiente, mas iniciando uma trajetória como treinador principal?
— Aprendi duas coisas com o Tite no Grêmio e levo comigo. Primeiro é criar um bom ambientecleopatra slot machine freetrabalho, com respeito e valorizando todos os profissionais. Segundo é uma liderançacleopatra slot machine freeconvencimento. Tu pode determinar, tu é o cara que faz o comando, mas procura convencer o atleta daquilo. Hoje, um dos trabalhos mais importantes do treinador é desenvolver o atleta. Há muitos que podem fazer maiscleopatra slot machine freeuma função. Olha o que o Gerson está jogando. Em três ou quatro funções, ele joga, e desenvolveu isso com seus treinadores. Ele se propôs a isso.
— O que desenvolvemos nele foi uma liderança. Hoje, ele é o líder do Flamengo, e é um grande líder. Esse desenvolvimentocleopatra slot machine freegestão humana também é legal. Uma coisa que surge agora écleopatra slot machine freerelação aos atletas que voltam depoiscleopatra slot machine freecinco, 10, 15 anos na Europa, maduros, que jogaram grandes jogos, e são muito professores dos que vêm da base e atécleopatra slot machine freeoutros mais experientes. O Flamengo tinha o Filipe Luís, agora treinador, o David Luiz faz muito isso. Vi uma entrevista recente do Roger (Machado, técnico do Internacional) falando sobre como o Fernando (volante) o ajuda,cleopatra slot machine freerelação ao Luis Otávio, menino que ele tá colocando pra jogar, e até ao Rômulo, a desenvolver alguns posicionamentos, leituras. Porque às vezes não dá tempocleopatra slot machine freea comissão fazer isso.
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Conheça a históriacleopatra slot machine free'Cleber Xavier', auxiliar do técnico Tite
Se você tivesse 15 dias para acompanharcleopatra slot machine freeperto o trabalhocleopatra slot machine freequalquer treinador do mundo, qual você escolheria?
— Ah, se eu abrir para o mundo vou até os grandes treinadores, citaria alguns, mas vou valorizar meu colegacleopatra slot machine freetrabalho, aqui do Brasil. Eu gosto muito do Roger, acho que ele é um grande treinador. Foi nosso atleta no Grêmio, se preparou, merece o que está acontecendo agora. Trabalhoucleopatra slot machine freegrandes clubes, fez grandes times, teve muitos acertos, alguns erros e aprendeu, está se desenvolvendo cada vez mais. Hoje, é um grande treinador. Eu gostaria, se pudesse,cleopatra slot machine freeassistir a treinamentos dele, como já fiz.
Além do Inter, que você citou, que outros times da temporada brasileira você gostacleopatra slot machine freever?
— O time que mais chama atenção é o Botafogo. Muito agressivo, vertical, com jogadores que fazem a diferença. O Luiz Henrique e o Igor Jesus estão jogando muito. Mas o Savarino e o Almada também. E o Gregore faz um primeiro meio-campista que define o setor, agressivocleopatra slot machine freemarcação forte. O Marlon também. A chegada do Alex Telles, que é um grande jogador. Os dois zagueiros têm qualidade no passe e marcação forte. O goleiro se destaca. Em relação ao ano passado, melhorou muito. Não à toa lidera o campeonato e vai decidir a Libertadores. Acho que a linhacleopatra slot machine freefrente do campeonato é dos melhores. O Palmeiras sempre com grandes trabalhos, o Flamengo sempre chegando com conquistas. O Inter com essa recuperação do Roger. E o trabalho do Fortaleza que a gente não pode esquecer. O Vojvoda é um grande treinador e a gestão é o exemplo do que eu gostariacleopatra slot machine freeter. Não é uma SAF ainda, mas um trabalho organizadocleopatra slot machine freemuito tempo. O Bahia deu uma derrapada, mas é um projeto que pode crescer. E sem esquecer do Atlético-MG,cleopatra slot machine freeduas finaiscleopatra slot machine freecopas.
Vocês tiveram dois atletas muito importantes na Seleção, o Neymar e o Coutinho, que hoje passam longe dos melhores momentos. O Neymar, na Arábia Saudita, com sériecleopatra slot machine freelesões, o Coutinho, no Vasco. Qual o tamanho da ladeira que eles têm que subir hoje para voltar ao nível que já tiveram?
— Vou começar pelo Couto, gosto muito dele, é um grande atleta, fez trabalhos muito bons conosco, principalmente nos primeiros anos. Infelizmente, depois ele teve uma queda por causa das lesões. Torço muito para que, com uma preparação maior no próximo ano e uma organização no trabalho do Rafael Paiva, que também é muito bom,cleopatra slot machine freeuma nova geraçãocleopatra slot machine freetreinadores, ele possa crescer. E o Neymar, infelizmente, teve uma lesão séria. Espero que se recupere ecleopatra slot machine freemarço estejacleopatra slot machine freecondiçõescleopatra slot machine freeser convocado porque ele ainda é o jogador diferente do Brasil.
Você gostariacleopatra slot machine freevê-lo novamente no futebol brasileiro?
— Não. Não consigo enxergar o Neymar jogando aqui. Espero que ele se recupere, cumpra o contrato no Al-Hilal, consiga voltar para a Seleção, e eu ainda o vejo jogando num grande clube da Europa. Torço por isso.
Guardiola disse uma vez que não acredita na tese sobre tratar todos os jogadores igualmente. Disse que uma vez repreendeu um jogadorcleopatra slot machine freeparticular, e ele preferia que tivesse sido na frentecleopatra slot machine freetodo mundo. Noutra vez, falou para todos e o jogador se sentiu mal. Até que ponto os jogadores devem ser tratados igualmente e outros merecem tratamentos diferentes dentrocleopatra slot machine freeum clube?
— A vivência que tenhocleopatra slot machine freetrabalhar muitos anos com grandes jogadores e com outros que surgiram da base e depois se tornaram grandes, é que tu deve ter conversas, se aproximar, tirar o melhor deles. Deve insistircleopatra slot machine freealguns processos. Há muitos jogadores que estavam desistindocleopatra slot machine freesi mesmos, e nós conseguimos fazer com eles alguns desenvolvimento. Acho que as coisas devem ser colocadas para todos. Nunca ser mal-educado, desrespeitoso, pisar no atleta. Ele deve ter a atenção chamada na frentecleopatra slot machine freetodo mundo, mas sempre depoiscleopatra slot machine freeuma conversa individual porque eles, realmente, são diferentes entre si. E nunca desistircleopatra slot machine freedesenvolvê-los.
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