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Por Rodrigo Cerqueira e Thiago Lima — Rioprevisões esportivasJaneiro


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O Flamengo que chega quinta-feira a La Paz não precisa nem fazer gols para se classificar, uma vez que ganhou do Bolívar no jogoprevisões esportivasida por 2 a 0. Mas se por ventura perder a vantagem durante a partida e tiver que estufar a rede adversária, aí o histórico mostra que não é uma tarefa fácil. Antesprevisões esportivasViña, que marcou na derrota por 2 a 1 na faseprevisões esportivasgrupos, só um jogador rubro-negro havia conseguido.

Edson, ex-ponta-esquerda cria do próprio Flamengo, fez o golprevisões esportivashonra do time no 3 a 1previsões esportivas1983, também pela Libertadores. Depoisprevisões esportivas41 anos, ele ainda se lembra da sensaçãoprevisões esportivasjogar na temida altitudeprevisões esportivas3.600m acima do nível do mar. E emprevisões esportivasopinião, o pior não é nem a parte respiratória, e sim a velocidade da bola pela menor resistência do ar:

- Muito mais difícil. Porque a respiração você consegue uma hora... "Ah, agora que a bola está do outro lado vou respirar, me recompor". Tem várias coisas. Alguém cai para ser atendido, aí você respira. Agora, a velocidade da bola para mim foi uma coisa muito nova, inesperada. Parecia que os jogadores também estavam muito rápidos (risos). Você queria chegar para marcar e não conseguia. "Mas como? Será que eu estou gordo? Será que estou lento"? E não era, é a velocidade lá. Eles estão acostumados e fazem disso uma estratégia: tocam a bola muito rápido porque sabem que a gente tem dificuldade.

Edson (o último agachado da direita) no time campeão juvenil do Flamengoprevisões esportivas1978 — Foto: Arquivo Pessoal

Aos 64 anos, Edson vive atualmenteprevisões esportivasCuritiba, onde nos temposprevisões esportivasjogador virou ídolo do Coritiba. Mas ele continua acompanhando o Flamengo até hoje e acredita que, por causa da vantagem, o Rubro-Negro vai conseguir sair felizprevisões esportivasLa Paz pela primeira vez nesta quinta-feira, às 21h30 (de Brasília), no estádio Hernando Siles.

Edson disputou 52 jogos e marcou três gols com a camisa rubro-negra entre 1979 e 1983.

Em entrevista ao ge, o ex-ponta-esquerda também contou causos da carreira como jogador, que só passou por clubes grandes e foi campeãoprevisões esportivastodos. E dos 20 anos como auxiliar técnico do Paulo Bonamigo, com direito a um "não" para um xeique nos Emirados Árabes que fazprevisões esportivasesposa reclamar até hoje. E ainda uma aventura furada ao tentar ser donoprevisões esportivasuma padariaprevisões esportivasCuritba.

previsões esportivas Confira a resenha abaixo:

ge: Viu o jogoprevisões esportivasida? O que achou?

Edson: Vi. Minha família é toda flamenguista, então a gente fica ligado nos jogos do Flamengo. Apesarprevisões esportivasque hoje eu também sou coxa branca (risos). O Flamengo foi muito superior, principalmente nos primeiros 15 minutos do primeiro tempo, só queprevisões esportivasdeterminados jogosprevisões esportivasque o gol não sai fica meio complicado, nervoso... Mas o Flamengo é muito superior.

Você e Viña foram os únicos do Flamengo a fazer golprevisões esportivasLa Paz. Lembra do seu gol?

- Lembro bem, cara. Foi minha primeira viagem para a Bolívia. Nós primeiro jogamosprevisões esportivasSanta Cruzprevisões esportivasla Sierra contra o Blooming e depois fomos para La Paz jogar com o Bolívar. (...) Eu fiz o gol no finalzinho do segundo tempo. Foi um chute se não me engano na entrada da área. Nessa época eu estava bem no Flamengo,previsões esportivasum momento bom.

Golprevisões esportivasEdson no Bolívar x Flamengoprevisões esportivas1983 — Foto: Reprodução / TV Globo

Até aquele time mágico do início dos anos 80 sentiu a altitude...

- Eu lembro que quando chegueiprevisões esportivasLa Paz, assim que desci do avião, puxar o ar já era uma respiração pesada. E aí eu comprovei o que falavamprevisões esportivasaltitude, sabe? E no corredor do hotel, quando a gente era chamado para almoçar, essas coisas, eu andava e também sentia o ar pesado. Mas no dia, nós chegamos um dia antes, eu não senti nada durante o jogo. Só a bola muito veloz, um jogo muito veloz, lembro bem, muito difícil. Não lembro se foi o Júnior ou o Zico, sei que alguém recebeu oxigênio na beira do gramado. Mas eu não. Não sei se acostumei com as horas lá, e era uma preocupação grandeprevisões esportivassentir isso. Mas no dia do jogo já estava bem e não senti nada.

Hojeprevisões esportivasdia toda preparação já é sabida, muitos jogos lá, internet... Naprevisões esportivasépoca, como eram as informações que chegavam da altitude e do adversário?

- A gente não tinha praticamente nenhuma informação. O que tinha era dito na preleção antes do jogo pelo treinador. Ele que falava as características do time, geralmente do destaque do time: um ou dois, no máximo três atletas que eram destaques. Sobre a altitude, acho que foi Francalacci o preparador físico que avisava que a gente ia sentir, mas que também não podia ser uma coisa muito psicológica, para não ficar aquilo na cabeça senão ia ser pior. Eram coisas assim, mas não tinha muito informação. Eu sabia que ia ter dificuldadeprevisões esportivastermosprevisões esportivasperformance, mas não sabia que seria tanta, entendeu?

Como foi a resenhaprevisões esportivasvocês no vestiário? Eraprevisões esportivasespanto?

- O Zico e Júnior já e Júnior já estavam acostumados. Lembro que eles falavam para ter calma: "Não vai correrprevisões esportivasbola perdida". Não desperdiçar energia. Talvez por isso até que consegui no final do jogo fazer um gol, porque lembro que dei um pique para receber o passe e progredi.

Acha que a vantagemprevisões esportivas2 a 0 é boa para o Flamengo se classificarprevisões esportivasLa Paz?

- Acho que o segundo gol foi muito importante. Um gol só ia ser muito difícil para o Flamengo. Já 2 a 0 contra esse time do Flamengo, apesar dos desfalques agora... Isso preocupa um poucoprevisões esportivastermosprevisões esportivasfazer gol. Se fizer um, mata o jogo para mim. Mas acho que é uma vantagem boa, mesmo com toda pressão que vai ter lá, essa velocidade da bola, que é importante as pessoas saberem, porque é muito difícil, muito diferente o jogo. E realmente equivalem as forças por esse detalhe. Tanto que o Flamengo com aquele timaço tomou 3 a 1 naquela época.

Como acha que tem que ser a postura do time?

- Acho que o Flamengo é um time que não consegue ficar fechadinho na defesa. Não é o estilo, acho que nunca foi e nunca será. Flamengo é um time que gostaprevisões esportivasjogar o jogo. Tem um treinador excepcional, com certeza vai escolher a melhor estratégia. Mas não adianta pedir para o Flamengo recuar, ficar marcando com todo mundo atrás. O Flamengo não é time para isso. Tem que ter mais cautela, mas jogar o jogo. Se fizer um gol, mata o adversário.

Arrisca um placar?

- Jogo difícil para dar palpite. Mas acho que o Flamengo classifica.

Agora falando maisprevisões esportivasvocê, foram quatro anos no profissional do Flamengo,previsões esportivas1979 a 1983. Quais as suas melhores lembranças dessa época?

- O primeiro jogo que o Cláudio Coutinho me chamou para o profissional,previsões esportivas1979. Aquela série invictaprevisões esportivasjogos do Flamengo. Foi contra o Vitória lá na Bahia, e nós empatamos. Foi até um amistoso, mas todo mundo queria ganhar do Flamengo para não bater o recorde. Então vários times marcavam amistosos com o Flamengo. Ficou lotado o estádio. Joguei um daquela sérieprevisões esportivas52 jogos e tenho a medalha aqui. Isso é uma coisa que me marcou muito.

Medalhaprevisões esportivasEdson por participar da sérieprevisões esportivas52 jogos invicto do Flamengo entre 78 e 79 — Foto: Arquivo Pessoal

- Me marcaram muito os dois Campeonatos Brasileiros que tenho pelo Flamengo, apesarprevisões esportivasnão ser titular. Mas ser titular no Flamengo naquela época... Só podiam 16 no jogo: 11 jogando, mais um goleiro reserva, só faltavam quatro vagas. Você imagina se no banco do Flamengo hoje só pudesse colocar quatro jogadoresprevisões esportivaslinha? Era muito difícil você ser reserva no Flamengo (risos). Era o Júlio César (Uri Geller) primeiro, o entortador, e depois eu peguei o Lico. Então a gente ficava revezando ali. Eu cheguei a ser titularprevisões esportivas81, no início da Libertadores. Mas machuquei num jogo contra o Atlético-MG no Mineirão, no tendão peroneal. Tive que fazer uma cirurgia e fiquei oito meses parado. Ficar oito meses parado naquele time, para voltar era terrível porque eram caras acima da média.

- Mas o que me marcou mais no Flamengo era o homem Zico, porque ele não era só jogador. Ele te ajudava, era muito humilde pela condição que era. Vou contar uma historinha rápida: minha primeira vez no profissional, eu cheguei no vestiário e o Zico estava com um calhamaçoprevisões esportivasconvites na mão. E ele distribuindo: para o Júnior, para o Tita... E chegouprevisões esportivasmim e me entregou dizendo: "Eu faço questão daprevisões esportivaspresença". Era conviteprevisões esportivasaniversário do filho dele. É mole? É um cara espetacular. Ele me chamavaprevisões esportivasAcnase porque eu tinha muita espinha e usava a pomada (risos).

Você foi um cara que só jogouprevisões esportivastime grande: Flamengo, Coritiba, Cruzeiro, Fortaleza, Inter...

- Eu falo que não era craque, mas era muito bom jogador. Para você estar naquele grupo do Flamengo com Zico, Tite, Júnior, Adílio, Carpegiani, Raúl, Cantarelli... Nossa, era só jogadoraço. Para estar ali você tinha que ser pelo menos muito bom jogador. Mas nunca fui craque. Eu era muito participativo, corria muito, batalhava, essas coisas, e meu futebol crescia por causa disso. E eu costumo dizer que estive sempre no lugar certo e na hora certa, porque fui campeãoprevisões esportivastodos os times que passei. Então é muita sorte também, estar no lugar certo e na hora certa (risos). Peguei atletas no melhor momento da carreira deles, eu estava junto e tudo contribuiu.

Índio e Edson comemoram o títuloprevisões esportivascampeão brasileiro com o Coritibaprevisões esportivas1985 — Foto: Divulgação/Coritiba

Se pudesse escolher um título só, qual foi o mais marcante?

- Ah, cara, mesmo com essa história toda do Flamengo, ser campeão brasileiro pelo Coritiba acho que foi uma coisa assim... Tanto que ano que vem vai fazer 40 anos, e o Coritiba não conseguiuprevisões esportivasnovo. Foi muito marcante.

E como foi a transição para auxiliar técnico?

- Eu me aposenteiprevisões esportivas1994 e aí fui para o ramoprevisões esportivaspanificadora, comprei uma padaria. Fiquei dois anos e pouco, mas não estava feliz e vendi. Montei uma escolinhaprevisões esportivasfutebol que se destacou aqui no campeonato, aí o Tico e o Krüger, que era um grande ídolo do Coritiba, viram que eu estava na cidade e me chamaram para ser treinador do infantil do clubeprevisões esportivas1998. Fui campeão, passei para o juvenil e fui campeão também; passei para os juniores eprevisões esportivasquatro meses já me chamaram para ser auxiliar técnico do profissional. Peguei Ivo Wortman, Joel Santana e o Bonamigo.

- Nós fomos campeões aqui, e quando ele recebeu um convite do Atlético-MG me perguntou se eu queria ir junto. Fiquei 20 anos trabalhando com ele. Estivemos no Botafogo, Ponte Preta, Palmeiras, Bahia, passamos sete anos nos Emirados, fomos para a Arábia... Rodei bastante. Nosso último clube foi o Remo há dois anos. Foi aí que tomei a decisãoprevisões esportivasparar, estava viajando demais, queria ficar mais com a família. Vou fazer 65 anos, dava para ir mais, mas viajava muito. Meus netos nascendo, minha mulher já não podia me acompanhar mais por causa do trabalho dela...

Edson e Bonamigo trabalharam juntos durante 20 anos — Foto: Divulgação

E nunca quis ser técnico principal ao longo desses anos?

- Pois é, eu tive essa oportunidade. No Coritiba eles falavam que estavam me preparando para ser o treinador, mas esse negócioprevisões esportivasfalar preparando e não acontece, não te dão aumentoprevisões esportivassalário também (risos). E o Bonamigo me chamando para o Atlético-MG, fui ganhar três vezes mais como auxiliar lá. E tive oportunidade também nos Emirados. Lá eles têm o time A, profissional, e um campeonato que é tipo o aspirantes aqui para o time B. Então geralmente o auxiliar técnico é o treinador do time B, que joga sempre no dia seguinte ao principal. Quando um jogaprevisões esportivascasa, o outro joga fora. É bem organizado, bem legal. E eles dão muito valor para isso.

- Nós estávamos no Sharjah, que era a sexta força. Pô, fomos vice-campeões no time A e no B eu tinha colocado oito pontosprevisões esportivasvantagem (na liderança) sobre o Al Ain, que é uma potência. O xeique ficou encantado comigo. E quando nós passamos uma fase ruim no time A, e o B ganhando, ganhando, ganhando... O Bonamigo ficou até meio enciumado nessa época (risos). Nós tínhamos dois anos e meio no Sharjah, e o xeique pediu uma reunião falando para o Bonamigo que não dava mais. Aí ele olha para mim e fala: "Edson, eu gostaria que você ficasse aqui". E eu: "Não, se o Bonamigo sair eu saio junto. Quem me trouxe para cá foi ele". Aí o xeique ainda disse assim: "Então fica no time B, você vai ganhar um título inédito, está oito pontos na frente". E eu não aceitei.

- Minha esposa quer me bater até hoje (risos), pois estaria lá até agora. Porque a maioria da comissão ficou. E ela fica dizendo: "Era para a gente estar morandoprevisões esportivasDubai" (risos). Mas são decisões que a gente toma, não me arrependo, não. O xeique depois contratou um técnico português que foi campeão com o time b, mas com o mesmo númeroprevisões esportivaspontos, ganhou pelos critériosprevisões esportivasdesempate. E depois me ligou, queria que eu fosse receber o título junto com os atletas. Falei: "Não, o campeão foi o português ". A minha esposa também quer me matar por causa disso: "Você é muito burro, ele quer que você vá lá para fazer um convite". Mas eu estava com o Bonamigo, não adianta. Ele pagava hotel, passagem e tudo, e eu não fui. Acho que ficou chateado, nunca mais me ligou (risos).

Edson ao lado dos xeiques nos Emirados Árabes — Foto: Arquivo Pessoal

Mas e essa história da padaria, hein? Você passou muito rápido por ela...

- Cara, a panificadora minha foi o seguinte: eu acordava às 4h30 para chegar na padaria 5h e organizar tudo com os padeiros; abria a padaria 6h30 e fechava 21h. Perdi todos os meus amigos porque eles iam lá me chamar para jogar pelada, churrasco. Mas eu só ia chegar lá 21h30, onde fosse a pelada e o churrasco, ficar até meia-noite para acordar às 4h30? Está louco! E eraprevisões esportivasdomingo a domingo. Natal, Ano Novo, aniversário da minha mulher, da minha filha, Dia das Crianças... Nunca fechei aquela padariaprevisões esportivasdois anos e meio. Estava um zumbi. Padaria dá dinheiro, você está sempre com dinheiro no bolso. Só que trabalha demais. É bom ter um sócio, um gerente muito bom, uma pessoaprevisões esportivasconfiança, o que eu não tinha. Quando eu a vendi, foi a maior alegria da minha vida (risos).

O que deu mais trabalho, o futebol e as viagens intermináveis ou a padaria?

- A padaria, com certeza (risos). Futebol é uma maravilha, só é ruim quando está passando pressão, time está mal, e você tem que administrar. Eu agradeço a Deus por ter me colocado no esporte. Na padaria eu me sentia um leão enjaulado. Agora quero aproveitar a família, pego meus netos e levo ao jogo do Coritiba, fiz sócios para eles, é o maior prazer. Pena que o time está capengando agora, mas falo que já, já vai melhorar (risos). E pretendo fazer algumas viagens. Em novembro estou tentando ir para o Rio. A turma do Flamengoprevisões esportivas78, 79 e 80 tem um grupoprevisões esportivasWhatsApp, faz a mensalidade para churrasco anual e tal, eu vou tentar ir esse ano pela primeira vez. É o Denílson, Ronaldo Marques, Victor, Anselmo, aquele que deu soco no Mario Soto... Esse ano, se Deus quiser, eu vou.

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