federal esporte Crise financeira, punições, resultados ruins e trocafederal esportetreinadores: motivos para a crise do Cruzeiro na Série B

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A equipe mineira nunca chegou perto do acesso (a melhor posição foi o nono lugar na terceira rodada da edição passada). São 52 rodadas disputadas no torneio. As chancesfederal esporteo Cruzeiro voltar à elite, neste momento, são menosfederal esporte1%, segundo os matemáticos.

Quem não acompanhafederal esporteperto o dia a dia cruzeirense se pergunta: por que o time não deslancha? Os motivos são vários e têm diversas origens: esportivos, financeiros e administrativos. E, neste momento, com pouca perspectivafederal esportesoluçãofederal esportecurto prazo.

Com uma dívida que chegou a ultrapassar a cifrafederal esporteR$ 1 bilhão, no ano passado, o Cruzeiro se apega à implementação do projeto clube-empresa e a injeçãofederal esportecapital externo para se ver mais viável e tentar estancar a crise da equipe.

Mas o processo ainda é demorado, precisa passar por aprovação do conselho deliberativo e, o mais importante, encontrar o investidor.

Não seráfederal esporteimediato. Até lá, o time se vê bastante ameaçado pelo que seria um vexatório rebaixamento à Série C e sem alternativasfederal esportemudanças drásticas na parte esportiva.

Em crise financeira, convivendo com atrasos salariais no elenco, o Cruzeiro também não pode contratar novos atletas. Está impedido pela Fifa por dívidas com clubes do exterior e sem perspectivafederal esportepagar os débitos que causaram a punição. É a quarta vez que o Cruzeiro sofre sanção aplicada pela entidade maior do futebolfederal esportepouco maisfederal esporteum ano.

Precavendo-se contra a essa última punição, o Cruzeiro foi às pressas ao mercado, no mês passado, e trouxe um pacotãofederal esportecontratações: sete ao todo, sendo que uma delas, o meia Giovanni, estava emprestado ao Avaí e retornou.

Situação parecida ocorreu ano passado, com retornofederal esporteatletas emprestados, mas que não vingaram na campanhafederal esporte2020. Em junho, já eram 88 jogadores utilizados desde 2019. Hoje, o número chega a 95.

A Raposa também se vê limitada à mudançafederal esportetreinador. Felipe Conceição deixou o clube com duas rodadasfederal esporteSérie B. Existe uma discussão na CNRD entre o Cruzeiro e o treinador para determinar se o rompimento foifederal esportecomum acordo ou por opção do clube celeste. Se for reconhecido que o clube demitiu Conceição, o Cruzeiro não poderá fazer nova contrataçãofederal esportetécnico.

A paciência com o trabalhofederal esporteMozart tem sido maior. O treinador acumula oito jogos sem vitória na temporada, igualando o pior aproveitamento dos treinadores que passaram pela Toca da Raposa desde o rebaixamento,federal esporte2019.

Mudarfederal esportetreinador, entretanto, não tem significado melhora do desempenho. Em 52 rodadasfederal esporteSérie B, o Cruzeiro teve seis técnicos: Enderson Moreira, Ney Franco, Felipão, Felipe Conceição e Mozart, além do interino Célio Lúcio.

Nenhum deles conseguiu levar a Raposa à briga pelo acesso. Pelo contrário. Alémfederal esporteprovocar instabilidade, as trocasfederal esportetreinadores aumentaram os compromissos do clube com multas rescisórias.

Assim, sem possibilidadefederal esporteregistrar atletas e limitado na trocafederal esportetécnico, o Cruzeiro vê pouca possibilidadefederal esportemudançafederal esportecampo. Dependerá destes jogadores a melhorafederal esporterendimento e o crescimento na Série B. Mas os números não tem sido positivos.

Fora das quatro linhas, o Cruzeiro ainda tenta se rearrumar. A atual diretoria vem enfrentando constantes críticasfederal esporteparte da torcida. Internamente, a crise instaladafederal esporte2019 também tem seus reflexos, com a divisão política no clube e a ainda ausência da conclusãofederal esporteprocessos contra conselheiros e ex-dirigentes que participaram da gestão que minou as atividades da Raposa.