As motivações são as mais diversas. Vão desde questões menores, relacionadas ao egowinspark bônusconselheiros e membros da diretoria, até a assuntos centrais na vida política do Corinthians, como a sucessãowinspark bônusAugusto Melowinspark bônus2026.

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Enquanto aliados do presidente se engalfinham, a oposição tenta se rearticular após o fimwinspark bônusuma dinastiawinspark bônus16 anos no comando do clube. O grupo Renovação e Transparência trabalha para defender o seu legado e montar as bases para a reconstrução - inevitavelmente com a participaçãowinspark bônusAndrés Sanchez, que saiuwinspark bônuscena, mas não abandonou o jogo.

Abaixo, o ge apresenta detalhes do conturbado ambiente nos bastidores do Corinthians.

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Rubens Gomes, o Rubão, é peça-chave para entender o tabuleiro político do clube no momento. Antigo aliadowinspark bônusAugusto Melo, ele foi o principal articulador da campanha presidencial e, como retribuição, ganhou o comando do departamento mais cobiçado no Parque São Jorge: o futebol.

O cargowinspark bônusdiretor deu visibilidade a Rubão e, automaticamente, o colocou como um dos favoritos a suceder Augusto Melowinspark bônus2026. Vale lembrar que não há reeleição no Corinthians. Mal acaba uma disputa nas urnas e outra já começa a ser planejada nos bastidores.

Assim, membros do grupo da situação que almejam disputar a presidência daqui a dois anos e meio passaram a ver Rubão como um alvo a ser abatido. Em paralelo, a relação do diretorwinspark bônusfutebol com Augusto se desgastou.

O estremecimento é comentado desde o início do ano, mas ganhou força nos últimos dias.

Ao mesmo tempo que nega um racha, Rubão admite discordâncias com Augusto:

– Vocês viam a gente muito tempo junto, hoje vocês nos veem mais separados. Antes estávamos o tempo todo juntos pela campanha. Hoje ele tem o Corinthians para tocar, é uma nação. Há um distanciamento físico e não emocional. Eu pensowinspark bônusum jeito, ele pensawinspark bônusoutro, divergências sempre vão ter. Mas não existe issowinspark bônusque a gente não se fala, não tem nada disso. Sou diretor dele. Ele tem a caneta. Se estivesse insatisfeito, ele teria que tomar as providências – argumentou o diretorwinspark bônusfutebol,winspark bônusentrevista exclusiva ao ge.

Pessoas próximas a Augusto dizem que a relação desandou por contawinspark bônusmedidas tomadas por Rubão, como a condução dos casos Matheuzinho, Matías Rojas e Lucas Veríssimo, além da célebre expressão "acabou a farrawinspark bônusPalmeiras e Flamengo".

Já aliadoswinspark bônusRubão argumentam que o distanciamento começou após o diretor pedir esclarecimentos sobre o contratowinspark bônuspatrocínio máster da VaideBet, o que teria desagradado o presidente.

Mais recentemente, um outro personagem surgiu neste quebra-cabeça: Wagner Vilaron, ex-superintendentewinspark bônuscomunicação do clube. Apresentado a Augusto por Rubão, ele fez parte da campanha eleitoral e, após a vitória nas urnas, foi escolhido para integrar a diretoria. Porém,winspark bônusmeio ao fogo-cruzado entre presidente e diretorwinspark bônusfutebol, o profissional acabou desligado na última semana.

Vilaron foi comunicado da demissão não por Augusto, mas sim pelo diretor administrativo Marcelo Mariano, no que representou mais um episódiowinspark bônusdesgaste entre o presidente e o diretorwinspark bônusfutebol.

Após anoswinspark bônuscampanha para Augusto, Rubão não quer abandonar a gestão depoiswinspark bônusapenas quatro meses. Ao mesmo tempo, o presidente sabe que a destituição do diretor poderia gerar uma enorme crise logo no iníciowinspark bônusseu mandato.

– Eu não queria assumir o futebol. Aí o Augusto falou que a única pessoa que ele tinha para pôr lá era eu. Então falei: “Você vai receber ligações todos os diaswinspark bônusum montewinspark bônuspessoas falando bobagem, já passei por isso. Todo mundo vai querer o meu cargo. O seu ninguém vai pedir porque você é presidente” – conta o Rubão, que já havia comandado o futebol do Timãowinspark bônus2007, ano do rebaixamento à Série B.

– Eu acho que até agora mais acertei do que errei, mesmo porque fui na parte técnica. A gente enxerga futebol, mas a parte técnica ajuda você a errar menos. O time está aí, foi montado por mim, por ele (Augusto), pelo Fabinho (Soldado, executivowinspark bônusfutebol) e pelo Cifut. O Cifut tem um trabalhowinspark bônusexcelência na montagem desse time, descobrimos jogadores que antes nunca ninguém tinha ouvido falar, como o Garro, que parece que está aí faz anos – argumenta.

Enquanto se defendewinspark bônusum lado, Rubão contra-atacawinspark bônusoutro. Ele vê uma tentativawinspark bônussabotagem à direção do Corinthians por partewinspark bônusRomeu Tuma Júnior presidente do Conselho Deliberativo do clube, que criou comissões temáticaswinspark bônusdiversas áreas, como finanças, jurídica, futebol, entre outras.

– Foi montado um governo paralelo que a gente não vai admitir. Não vamos admitirwinspark bônusforma alguma! Não chegamos lá por imposição, chegamos lá pelo voto do associado, não só votowinspark bônusconselheiro só. É bem diferente – dispara Rubão.

– Se você quiser fiscalizar, não tem problema nenhum, o que não pode é criar uma estrutura para pressionar o presidente. O conselheiro foi nomeado para legislar, não para executar. Quem executa é o executivo, quem legisla é o legislativo. O presidente do Conselho está lá para organizar as reuniões do Conselho e fiscalizar o Corinthians – completa.

Tuma tem argumentado que as comissões são previstas no estatuto do clube e cumprem o papelwinspark bônusfiscalizar e auxiliar a diretoriawinspark bônusforma independente. Procurado pelo ge, o presidente do Conselho se manifestouwinspark bônusnota divulgada horas depois.

Eleito para comandar o Conselho do Corinthianswinspark bônus2winspark bônusfevereiro, Romeu Tuma Júnior teve a vitória celebrada por Augusto Melo e seus correligionários. Às vésperas da votação, o presidente decidiu entrar na campanha e apoiar Tuma publicamente.

Antes disso, porém, Augusto chegou a trabalhar para viabilizar um outro nome mais próximo e fiel a ele, mas não teve êxito.

O apoio do grupo da situação foi decisivo para a vitóriawinspark bônusTuma, mas nem por isso o novo presidente do Conselho adotou uma postura passiva ou submissa à diretoria executiva.

Nas comissões temáticas, Tuma nomeou conselheiros que integraram a antiga gestão,winspark bônusDuilio Monteiro Alves, como Wesley Melo, na áreawinspark bônusfinanças, e Herói Vicente, na jurídica.

Nawinspark bônusfutebol está o ex-diretor Flávio Adauto, mas o nome mais polêmico é owinspark bônusFran Papaiordanou. Ele é apontado como um possível sucessorwinspark bônusRubão caso o diretor venha a ser derrubado. Seria uma formawinspark bônusagradar Tuma e seu grupo político, formado majoritariamente por conselheiros vitalícios.

Recentemente, Augusto estevewinspark bônusuma confraternização destes caciques corintianos no litoralwinspark bônusSão Paulo - sem a presençawinspark bônusRubão. O presidente também assistiu a um jogo da equipe sub-17 do Timão ao ladowinspark bônusPapaiordanou.

Questionado sobre a "sombra"winspark bônusFran Papaiordanou, Rubão adota discurso contundente:

– Pra mim, esse cara é um zero a esquerda. Para mim, ele não existe na vida política do clube – afirma.

– Quero deixar claro: não tive contato algum com a comissãowinspark bônusfutebol, conheço todas as pessoas da comissão, me dou bem com a maioria, mas não vou me sujeitar a um governo paralelo nem no raio que o parta. Quer legitimidade? Vá disputar eleição! – completa.

A dupla se conhece há décadas e não apenas por conta do Corinthians. Franzinho, filho do conselheiro, jogou no Guaratinguetá quando Rubão era dirigente do clube.

A relação do diretorwinspark bônusfutebol do Corinthians com Romeu Tuma Jr também é antiga. Rubão foi chefewinspark bônusgabinete dele quando deputado estadual por São Paulo, entre 2003 e 2007.

Em buscawinspark bônussustentação, o diretorwinspark bônusfutebol se aproximou nos últimos tempos do "Movimento Corinthians Grande", grupo político que elegeu uma chapa na última eleição.

Embora não seja tão numeroso no Conselho (tem 25winspark bônus200 cadeiras), o Movimento Corinthians Grande ganhou protagonismo na gestão Augusto, ocupando cargos-chave na diretoria, tais como a segunda vice-presidência (Armando Mendonça), diretoria financeira (Rozallah Santoro) e diretoria-adjuntawinspark bônusfutebol (Fernando Alba).

Tal influência é explicada pela postura do Movimento na campanha eleitoral. O grupo decidiu não ter candidatura própria comowinspark bônusoutros anos (quando Felipe Ezabella e Mario Gobbi disputaram a presidência) e manifestou apoio público a Augusto. Com isso, abriu espaço para alianças com outras chapas, formando uma espéciewinspark bônusfrente únicawinspark bônusoposição.

Nos bastidores, fala-se até que uma eventual destituiçãowinspark bônusRubão poderia provocar um efeito dominó, com pedidoswinspark bônusrenúnciawinspark bônusmembros do Movimento Corinthians Grande, o que poderia provocar uma crise política no clube.

Metade das chapas eleitas para o Conselho sãowinspark bônusoposição. Assim, se houver migraçõeswinspark bônusmembros da situação para o outro lado, Augusto Melo pode perder a maioria no órgão - ainda há cercawinspark bônus100 conselheiros vitalícios, que acabam sendo os fiéis dessa balança.

Este cenário faz com que o Movimento Corinthians Grande seja apontado nos bastidores como o "centrão" do clube. No passado, algumas lideranças do grupo fizeram parte da gestãowinspark bônusAndrés Sanchez, mas depois migraram para a oposição.

Se por um lado Augusto Melo tenta expandirwinspark bônusbasewinspark bônusapoio, por outro ele segue "fechado" com seus velhos aliados. O núcleo duro do poder corintiano hoje tem os seguintes membros:

• Claudinei Alves: diretorwinspark bônusbase, trabalhou com Augusto no União Barbarense e também na base do Corinthians;
• Valmir Costa: diretor-adjuntowinspark bônusbase, é sóciowinspark bônusAugusto numa quadra esportiva no bairro do Tatuapé e também trabalhou com ele no Barbarense e no sub-17 alvinegro;
• Vinicius Cascone: secretário geral, é advogado e velho amigowinspark bônusAugusto, tendo colaborado nas duas campanhas dele à presidência;
• Marcelo Mariano: conhecido como Marcelinho, nomeado para ser diretor administrativo;
• Sergio Moura: superintendentewinspark bônusmarketing e um dos coordenadores da campanha eleitoral;

Aos diretores se juntam o assessor Caio do Valle, uma espéciewinspark bônusajudante geralwinspark bônusordenswinspark bônusAugusto, e Marcelo Sales, conhecido como Ninja, que trabalha no gabinete da presidência.

São essas pessoas com as quais Augusto se aconselha e com quem ele compartilha informações mais sensíveis. Há relatoswinspark bônusque Caio do Valle, por exemplo, participa até mesmowinspark bônusnegociações. O presidente teve a companhiawinspark bônusNinja na reunião para alinhar a gestãowinspark bônuscrise quando veio à tona o pedidowinspark bônusrescisãowinspark bônusMatías Rojas.

Andrés Sanchez e seus aliados tentam se reagrupar e preparar o terreno para a volta ao comando do clubewinspark bônus2027.

Para isso, trabalhamwinspark bônusduas frentes:

• defender as realizações dos 16 anoswinspark bônusque comandaram o Corinthians e se proteger contra ataques da atual gestão;
• fiscalizar e denunciar eventuais erroswinspark bônusAugusto Melo.

O primeiro ponto ficou explícitowinspark bônuscaso recente envolvendo supostas "mordomias" ao ex-presidente Duilio Monteiro Alves e seus diretores. Após influenciadores e jornalistas informarem que Augusto pretendia abrir mãowinspark bônuscarroswinspark bônusluxo que a antiga gestão usufruía, Duilio pediu esclarecimentos ao Conselho sobre os veículos que o Timão tem à disposição. Em ofício, Augusto Melo confirmou que tal frota não existia.

Agora, o principal desafio da oposição é evitar que as contaswinspark bônus2023 sejam reprovadas no Conselho Deliberativo. Se isso ocorrer, abrirá caminho para suspender ou até mesmo tornar inelegível Duilio.

Na última semana, Andrés Sanchez e aliados se reuniram com Augusto Melo no Parque São Jorge. Um dos principais temas do encontro foi a vendawinspark bônusdireitoswinspark bônustransmissão dos jogos do Corinthians no Campeonato Brasileiro. O ex-presidente se mostrou contrário a um acordo com a empresa Brax. Também foram pedidos esclarecimentos a respeitowinspark bônuscontratos firmados pela nova gestão.

Nos bastidores, a visita foi vista como um recado: o grupo Renovação e Transparência está vivo e a oposição que Augusto enfrenta não é apenas interna.

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