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A primeira impressão já enganou algumas pessoas, e o porte físico do treinador causou situações desconfortáveis maisjogo do homem aranhauma vez. Na mais recente, há pouco maisjogo do homem aranhaum mês, chegou ao estádio com o elenco da base do Corinthians e acharam que se travavajogo do homem aranhaum segurança do clube.

– Já tinha acontecido antes e sempre vai acontecer, porque o Brasil é um país preconceituoso. O treinadorjogo do homem aranhafutebol não pode ser o cara que se cuida, senão parece que está no lugar errado. Como sou oriundo da educação física, sempre soube me cuidar, e aí as pessoas olham diferente – diz Adriano Almeida.

O constrangimento aconteceu durante um torneio no Riojogo do homem aranhaJaneiro,jogo do homem aranhaagosto. O treinador vê duas camadasjogo do homem aranhapreconceito na situação toda.

– Tem duas coisas aí: é por eu ser negro e por ser uma pessoa mais forte. Então as pessoas olham dessa forma. Se eu fosse um cara branco e forte, teria sido confundido com segurança? Todos têm que ser respeitados, é claro, inclusive o segurança, mas por que eu não posso ser treinador? – questiona Adriano.

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O corpo definido aos 44 anos tem uma explicação: Adriano Almeida é preparador físico desde 2012 e donojogo do homem aranhatrês academiasjogo do homem aranhaBrasília, onde morava até o início do ano. Éjogo do homem aranhalá que tira o sustentojogo do homem aranhatrês filhos e onde conseguiu independência financeira para se dedicar à carreirajogo do homem aranhatreinador.

Foi uma trajetória prudente, considerando a instabilidade do futebol. Ele foi preparador físicojogo do homem aranhadiversas categoriasjogo do homem aranhavários times, incluindo o profissional. Virou auxiliar, treinador e rodou o Brasiljogo do homem aranhacategoriasjogo do homem aranhabase. Não necessariamente recebendo saláriojogo do homem aranhatodos os empregos.

– Trabalheijogo do homem aranhaclubes que não me deram um real até hoje. Foram vários, não foi um só. Aceitei porque tinha que entrar no mercado, é uma realidade do futebol brasileiro – lamenta.

O último trabalhojogo do homem aranhaAdrianojogo do homem aranhaAlmeida antes do Corinthians foijogo do homem aranhauma cidadejogo do homem aranha13 mil habitantes no interiorjogo do homem aranhaGoiás, onde comandou o Vianópolis no Estadual sub-20 deste ano. Chegou às quartasjogo do homem aranhafinal e chamou a atenção do Gama-DF, aceitou o novo emprego e chegou a ser apresentado ao elenco, mas aí o telefone tocou. Era o Timão.

– Em 15 dias eu saíjogo do homem aranhaVianópolis e vim para a maior cidade do país. O futebol é dinâmico, e a dedicação é recompensada. A vantagemjogo do homem aranhater passado por clubes menores é ter a bagagem para saber quando as oportunidades aparecem. Isso é primordial. Se o cara só trabalhajogo do homem aranhasituações favoráveis, ele não sabe o que acontecejogo do homem aranha90% dos clubes brasileiros – diz o treinador alvinegro.

Adriano Almeida agora busca o primeiro título como treinador. O Corinthians disputa as semifinais do Paulistão sub-15 neste e no próximo sábado, contra o Ibrachina.

– Já bati na trave duas vezes, quem sabe seja agora (o primeiro título). O campeonato vai afunilando, então tem que ainda mais cuidado. Quanto mais próximo da conquista, mais dolorida pode ser a queda. São jogos muito difíceis, contra um clubejogo do homem aranhatrabalho muito bem feito – diz o técnico alvinegro.

O Corinthians sub-15 tem algumas joiasjogo do homem aranhamãos. O camisa 9 Gui Bom, por exemplo, é o artilheiro da equipe no Paulistão com 11 gols. Já o lateral esquerdo Denner e o atacante Nicollas Melo foram convocados na última semana para a seleção brasileira da categoria.

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