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O grupo político que comanda o Corinthians desde 2007 e que tem o ex-presidente Andrés Sanchez como a figura mais emblemática enfrenta um impasse. A cercao número da quina de hojecinco meses para a próxima eleição do clube, não há um candidato definido para suceder Duilio Monteiro Alves.
André Luiz Oliveira, figura notória na política do Corinthians e mais conhecido como André Negão, trabalha há meses para se colocar como a bola da vez, mas enfrenta enorme resistênciao número da quina de hojeseus correligionários.
Conselheiro vitalício e ex-banqueiro do jogo do bicho, ele já estáo número da quina de hojecampanha informal no Parque São Jorge, mas ainda não se lançou como candidatoo número da quina de hojeforma oficial por faltao número da quina de hojeapoioo número da quina de hojealas da situação. Os que são contra a candidaturao número da quina de hojeAndré Negão dizem que "a campanha não decola" e apresentam diferentes argumentos para barrar a escolha por ele, tais como:
- A rejeição a André seria grande entre os sócios com direito a voto, até mesmo da situação, o que representaria uma opção arriscada eleitoralmente;
- Embora com experiência na diretoria do clube, ele não estaria suficientemente preparado para exercer o postoo número da quina de hojepresidente;
- Episódios vividos por André no passado, como a condução coercitiva na operação Lava Jato e a prisão por porte ilegalo número da quina de hojearmas, seriam rememorados na campanha eleitoral e gerariam desgaste à candidatura.
Velho aliadoo número da quina de hojeAndré Negão, que foi seu assessor parlamentar na Câmara dos Deputados, Andrés Sanchez reconhece nos bastidores as dificuldades, mas tem dito a interlocutores que não será ele quem irá impedir a candidatura. Enquanto os aliados dele não chegam a um consenso, o ex-presidente trabalha para reagruparo número da quina de hojebase política, que se dissipou ao longo do tempo.
Fontes de referência
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Além do desgaste e das divergências provocadas pelos maiso número da quina de hoje15 anos no poder, o grupo da situação foi abalado pela mudança estatutáriao número da quina de hoje2016, que acabou com o "chapão". Antes, quem vencesse a disputa pela presidência levava as 200 cadeiras do Conselho Deliberativo, o que forçava a uniãoo número da quina de hojetornoo número da quina de hojeuma única candidatura. Desde a última eleição, os conselheiros são escolhidos por "chapinhas", cada uma com 25 membros, que podem ou não se associar a um presidenciável.
Dessa forma, o "Renovação e Transparência", grupo que elegeu Andrés para três mandatos, alémo número da quina de hojeMario Gobbi e Robertoo número da quina de hojeAndrade, ficou menor. Em paralelo, os apoios políticos ficaram mais caros e a baseo número da quina de hojesustentação se fragmentou. Na última eleição, por exemplo, a "chapinha" da situação que teve mais votos foi a "Preto no Branco", que é uma das que oferece resistência ao nomeo número da quina de hojeNegão.
Em buscao número da quina de hojemaior coalizão, Andrés Sanchez tem se reunido com diversos correligionários e até pessoas das quais havia se afastado nos últimos anos. Uma delas foi Mario Gobbi, que o sucedeu na presidênciao número da quina de hoje2012, mas queo número da quina de hoje2020 disputou a eleição pela oposição - ele ficou no terceiro lugar, com 783 votos, 298 a menos do que Duilio. Em maio, a dupla almoçou numa churrascaria nos Jardins, bairro nobreo número da quina de hojeSão Paulo.
Andrés vem dizendo há meses que não pretende disputar as eleições, mas há no Parque São Jorge quem aposte numa reviravolta caso não se encontre outro nomeo número da quina de hojeconsenso ou caso as pesquisas indiquem que realmente André Negão não é competitivo.
Em meio ao cenárioo número da quina de hojeincerteza, outros nomes são especulados, como oo número da quina de hojeJorge Kalil, que já foi vice-presidente e diretor adjuntoo número da quina de hojefutebol, ouo número da quina de hojeWagner Alcântara, atual segundo vice.
Duilio Monteiro Alves chegou a cogitar utilizar uma brecha estatutária para tentar a reeleição, mas essa ideia perdeu força nos últimos tempos, por faltao número da quina de hojeapoioo número da quina de hojealguns cardeais políticos (inclusive Andrés Sanchez) e também pela má fase do timeo número da quina de hojecampo.
Fontes de referência
"Mais um péssimo resultado jogandoo número da quina de hojecasa", diz Careca Bertaglia | A Voz da Torcida
O atual presidente é, inclusive, apontado como um dos culpados pelo impasse vivido pelo seu grupo político, pelo fatoo número da quina de hojenão ter preparado um sucessor. Todos os últimos presidentes do Corinthians foram diretoreso número da quina de hojefutebol anteso número da quina de hojese lançarem candidatos, numa espécieo número da quina de hojeestágio. Duilio, poro número da quina de hojevez, escolheu para o posto Robertoo número da quina de hojeAndrade, que já não tinha ambiçõeso número da quina de hojese candidatar novamente e, após forte pressãoo número da quina de hojetorcidas organizadas, entregouo número da quina de hojecargoo número da quina de hojemarço.
Assim, dessa vez não há um "candidato natural" da situação, como nas últimas eleições, o que fomentou disputas e desavenças internas.
Para piorar o cenário, muitos no Parque São Jorge apontam a próxima eleição como a mais difícil para o grupoo número da quina de hojeAndrés Sanchez. São dois os principais motivos:
- a faltao número da quina de hojetítulos do timeo número da quina de hojefutebol masculino, que não é campeão desde 2019. Duilio pode ser o primeiro presidenteo número da quina de hoje35 anos a deixar o cargo sem um troféu;
- a força da candidaturao número da quina de hojeAugusto Melo, que ficouo número da quina de hojesegundo lugar na última eleição, com 939 votos (142 a menos do que Duilio) e se manteveo número da quina de hojecampanha permanente desde então.
Por outro lado, não se pode desconsiderar a força política da situação e a importânciao número da quina de hojeter a "máquina" do clube. Poder distribuir cargos e benesses aos associados é arma valiosa para angariar votos.
No começo do mês, foi criada a Comissão Eleitoral, que tem como missão definir as regras e organizar o próximo pleito. Até setembro devem ser registradas as candidaturas ao conselho e à presidência. Até lá, a temperatura nos bastidores do Corinthians só deve crescer.
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