jogosjogos de azar liberadoazar liberado Opinião: parado no tempo, Corinthians tem um enorme passado pela frente

Parafraseando o genial Millôr Fernandes, o Corinthians tem um enorme passado pela frente.

Essa afirmação não faz referência somente à apostajogos de azar liberadoídolos do clube, que hoje, já veteranos, não entregam o mesmo que outrora. São vários no elenco atual, como Gil, Fábio Santos, Paulinho e até Romero.

A frase também não diz respeito apenas à insistência para recontratar treinadores que foram vitoriosos pelo clube, casosjogos de azar liberadoTite e Mano Menezes.

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O enorme passado que o Corinthians tem pela frente é sobretudo emjogos de azar liberadoadministração, que hoje colhe frutosjogos de azar liberadoescolhas erradas nessa ejogos de azar liberadooutras gestões, dentro e forajogos de azar liberadocampo. E dificilmente conseguirá se livrar dessas consequências tão cedo.

Por mais que tenha feito esforço nos últimos tempos para fechar as torneiras da gastança desenfreada, o clube ainda tem uma dívidajogos de azar liberadoquase R$ 1 bilhão, sem contar o financiamento da Neo Química Arena.

Sobre esse valor incidem juros, que drenam cercajogos de azar liberadoR$ 100 milhões dos cofres alvinegros por ano, valor que poderia ser utilizado não apenas para qualificar o elenco, mas também para investimentos necessários, como o da finalização do centrojogos de azar liberadotreinamento das categoriasjogos de azar liberadobase, uma promessa antiga que não sai do papel.

Base, aliás, que segue sob forte influênciajogos de azar liberadoalguns conselheiros que mandam no departamento há anos. Seria ingenuidade pedir uma gestão 100% profissionaljogos de azar liberadoum clube social, no qual o presidente é eleito num colégiojogos de azar liberadocercajogos de azar liberado3 mil votos. Mas a política precisa ser feita justamentejogos de azar liberadoum dos setores mais importantes, justamente aquele que pode abastecer o elenco profissionaljogos de azar liberadotalentos e gerar receitas para clube?

O trabalho feito pelo rival Palmeiras, que no clássico desse sábado recorreu a uma sériejogos de azar liberadogarotos, deveria servirjogos de azar liberadoexemplo para o Corinthians.

Ao assumir a presidência,jogos de azar liberado2021, Duilio Monteiro Alves pregou modernização, contratou empresasjogos de azar liberadoconsultoria administrativa e implementou um programajogos de azar liberado"compliance" (termojogos de azar liberadoinglês para medidasjogos de azar liberadoconformidade). Apesarjogos de azar liberadopequenos avanços, a prática não acompanhou a teoriajogos de azar liberadomuitos momentos. Onde estava o "compliance" para verificar as credenciais da empresa Taunsa, que aplicou um calotejogos de azar liberadoR$ 22 milhões no clube? E o que dizer da investigação que, segundo Duilio, teria sido feita antes da contrataçãojogos de azar liberadoCuca?

São muitos os passados que o Corinthians tem pela frente. Trago um exemplo banal, mas simbólico: na semana passada,jogos de azar liberadomeio ao turbilhãojogos de azar liberadoproblemas enfrentados pelo Timão, houve denúnciajogos de azar liberadoum episódiojogos de azar liberadoracismojogos de azar liberadoreunião do Conselho Deliberativo do clube.

O acusado foi Manoel Evangelista, o Mané da Carne, figura conhecidajogos de azar liberadolonga data nos bastidores alvinegros. Um dos padrinhos políticosjogos de azar liberadoAndrés Sanchez, Mané já esteve envolvidojogos de azar liberadoescândalo na basejogos de azar liberado2016 e,jogos de azar liberado2021, fez comentário machista contra uma outra conselheira Mesmo assim, nunca sofreu qualquer punição da Comissãojogos de azar liberadoÉtica corintiana.

Há momentosjogos de azar liberadoque um dos maiores clubes do Brasil e do mundo é gerido como uma agremiaçãojogos de azar liberadobairro. Por mais que tente-se blindar o CT Joaquim Grava, o que se passa no Parque São Jorge acaba por respingar no futebol.

Ao longojogos de azar liberadooito anos, entre 2008 e 2016, o Corinthians orgulhou-sejogos de azar liberadoter apenas três treinadores diferentes: Mano Menezes, Tite e Adilson Baptista, este último num breve períodojogos de azar liberado17 jogos,jogos de azar liberado2010. O cenário mudou drasticamentejogos de azar liberadolá para cá, sendo que apenas no mandatojogos de azar liberadoDuilio, que tem dois anos e meio, já foram seis comandantes diferentes: Vagner Mancini, Sylvinho, Vítor Pereira, Fernando Lázaro, Cuca e Danilo.

O sétimo técnico chegarájogos de azar liberadobreve, certamente pressionado, independentementejogos de azar liberadoquem seja.

Alémjogos de azar liberadoassumir um elenco com carências e ter pouco tempo para treinamentos, ele terájogos de azar liberadolidar com as turbulências e a faltajogos de azar liberadopaciência corriqueirasjogos de azar liberadoano eleitoral. Em novembro, sócios do Corinthians escolherão o novo presidentejogos de azar liberadouma disputa que do lado da situação deve ter o ex-cambistajogos de azar liberadojogo do bicho André Luiz Oliveira, conhecido como André Negão; já na oposição o nome mais forte é ojogos de azar liberadoAugusto Melo, que foi assessor da base do clube no passado e tem propostas megalomaníacas, como criar uma roda-gigante no Parque São Jorge e também um hotel temático.

Pois é. O Corinthians tem um enorme passado pela frente.

*Após a publicação do artigo, o diretor jurídico do Corinthians, Herói Vicente, entroujogos de azar liberadocontato com o ge e pediu para fazer alguns esclarecimentos. Segundo ele, no caso Cuca o “compliance” advertiu quanto ao risco reputacional da contratação, mas que a decisão coube ao presidente Duilio Monteiro Alves. Em relação à Taunsa, Heroi alega que também fez advertências e sugeriu modelo diferentejogos de azar liberadopagamento.

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