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A situação ocorreu logo depois do apito final,gremio chapecoense palpiteresultado que classificou o Galo e eliminou o Libertad. No momentogremio chapecoense palpiteque Everson concedia entrevista no gramado, um torcedor se direcionou ao goleiro com gritos e imitando um macaco com os braços (veja na foto abaixo).

A diretoria do Atlético,gremio chapecoense palpiteforma imediata, se direcionou ao delegado da partida para que ele registrasse o casogremio chapecoense palpitesúmula, entregando as imagens que comprovam o ato racista, por meiogremio chapecoense palpiteum pen drive.

No momento do ocorrido, foi possível notar diversos torcedores do Libertad insultando o goleiro. Quando descia para o vestiário, Everson respondeu ao autor da injúria racial mandando beijos. Na zona mista do estádiogremio chapecoense palpiteAssunção, o jogador disse que percebeu o ocorrido desde o início.

- Cheguei a ouvir, ouvi o direcionamento. Chamaram "arquero", que é goleiro,gremio chapecoense palpiteespanhol. Depois começaram a fazer o gesto para mim. Eu estava focado, porque temos que dar entrevista para todas as televisões. Vi que o Pedro (Souza, fotógrafo do Galo) estava tirando as imagens, procurei ficar calmo naquele momento, porque eu sei que estávamos reunindo algumas provas ali. Infelizmente, isso vem acontecendo no continente sul-americano. Não são todos, mas sabemos que ainda passamos por isso.

"Uma pessoa fez, mas vários gritaram. Eu ouvi vários gritando, usando palavras como macaco. Todos somos iguais, não tem diferençagremio chapecoense palpitepele, cor e sangue. Precisamos ter mais amor ao próximo."

Everson relata que buscará seus direitosgremio chapecoense palpitemeio às provas colhidas pelo departamentogremio chapecoense palpitecomunicação do Atlético. O goleiro tinha intençãogremio chapecoense palpiteregistrar o fato na delegacia, o que não foi possívelgremio chapecoense palpitefunção do horáriogremio chapecoense palpitevoo da delegação para retornar ao Brasil.

- Pretendo buscar meus direitos, como ser humano, como atleta, como pessoa. Não ficamos felizes com isso. O que for dentro da lei, nos meus direitos, vou buscar meus direitos. Vou ver com o clube. A gente tem horário do voo, mas se der, com certeza vou. Se não for atrapalhar a logística, eu vou buscar meus direitos. Não vou medir esforços - disse o goleiro.

Não é a primeira vez que a delegação do Atlético-MG passa por episódiosgremio chapecoense palpiteinjúria racial nesta edição da Libertadores. Na fase preliminar, a equipe foi recebida no estádio da Venezuela, antes do jogo contra o Carabobo, também sob gritosgremio chapecoense palpite"macaco".

Na ocasião, a delegação do Atlético tomou atitude parecida com a desta noite, no Paraguai, registrando o ocorrido ao delegado da partida. A Conmebol abriu processo disciplinar e puniu o Carabobo com multagremio chapecoense palpiteR$ 523 mil.