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Por Bruno Cassucci — São Paulo


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peões do Catar Al-Duhail da Aston Villa. O QUE ECONTECEU?O meio -campista brasileiro

á procurando reviver sua carreira longe das costas 👌 inglesas após Uma temporada

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Making API Calls\n\n The first step in making an API call is knowing the Uniform Resource Locator (URL) for the application or server that the API will access. This is the destination of the request issued when making an API call. The second step is to choose which command to send with the request.

API Automation Testing with Python Requests Library

1
Install Python requests Library for API Automation. ...
2
Understanding Get http request calls and get response using Json method. ...
3
Validating response status codes and headers using response object. ...
4
Understand automating Post http request with Payload and headers.

Com a mesma facilidade com que se adapta a diferentes funçõescampo, Danilo rapidamente encontra a resposta para a pergunta inevitável: afinal, qual a posição atual dele?

– Sou defensor – diz o jogador29 anos, titular da lateral direita da seleção brasileira, mas que vem jogando como lateral-esquerdo e até zagueiro pela Juventus.

O fatoatuar por lados diferentes do campo não é encarado como um problema por Danilo, pelo contrário. Ele se diz felizdesempenhar um papel diferente nesta temporada pela Juve e não vê a mudança como algo que possa atrapalhar atitularidade na Seleção.

– O mais importante no futebol é ocupaçãoespaço, movimentação no tempo certo. Isso independe da posição. Há características especiais para cada posição, mas para jogar numa linhadefesauma equipe que quer construir com a bola no pé, muda pouco o ladoque você está, tem mais a ver com ocupaçãoespaço – analisa o defensor, que já foi comandado por alguns dos maiores treinadores da atualidade, como Pep Guardiola, Zidane, Maurizio Sarri, entre outros.

Danilo assumiu a titularidade da lateral-direita da Seleção — Foto: Lucas Figueiredo / CBF

As variações não são apenaslado. A Juventus tem adotado formações táticas diferentes, com linhadefesa formada tanto por três quanto por quatro jogadores.

A versatilidadeDanilo fica evidente no mapacalor das seis partidas que ele disputou nesta edição do Campeonato Italiano.

MapacalorDanilo no Campeonato Italiano — Foto: Sofascore

Quando Tite fez a convocação para os jogos contra Venezuela, nesta sexta-feira, e Uruguai, na próxima terça, Danilo vinha variando na Juventus maisesquema tático do que no lado do campo. Desde então, porém, o jogador passou a atuar mais pela esquerda. Na época, questionado sobre os impactos dessas mudanças para a Seleção, o treinador minimizou:

– Na fase ofensiva, o Danilo fica na linhatrês normalmente, porque libera o lateral do lado contrário. Na fase defensiva, ele tem recomposto a linhaquatro. Isso não difere, é a mesma função dentro da seleção brasileira. As mecânicas são muito parecidas. Versatilidade dentro da mesma função oufunções parecidas, para mim, agrega. Mas a repetição da posição com a mesma função eleva o nível, principalmentetermos defensivos. Isso dá uma finesse nos movimentos. Quanto a isso estrou tranquilorelação a ele, pois é a forma que o utilizamos também.

Com a bagagemquem tem 47 convocações e 27 jogos com a amarelinha, inclusive na última Copa do Mundo, Danilo se diz pronto para assumir o postosucessorDaniel Alves. Porém, o jogador da Juventus faz questãocolocar o veterano na disputa por uma vaga na equipe:

– A gente não pode descartar o Daniel Alves, ele está semprevolta, tem que tirar o chapéu para ele, para o que ele faz, a forma como trabalha e a energia que demonstra é incrível. Ele está sempre no bolo, é um jogador que sempre vai estar sendo cotado para jogar, para ser convocado. Máximo respeito por ele!

Nesta entrevista exclusiva ao ge Danilo detalha como se adapta a posições diferentes, fala sobre os aprendizados táticos ao longo da carreira, analisa o momento dele seleção brasileira e conta sobre a relação com o técnico Andrea Pirlo. Confira:

Você é lateral-direito na Seleção, mas na Juventus tem jogado na esquerda e até como zagueiro. Hoje, quando te perguntamqual posição você joga, o que responde?
– Eu sou defensor (risos). No Real Madrid não tanto, algumas vezes até joguei como lateral-esquerdo, mas desde o Manchester City fiz jogostodas as posições da linha4 e até no meiocampo, mas isso foi mais eventualmente. Eu me intitulo defensor.

Como lida com essas mudanças e como isso pode te afetar na Seleção?
– Eu acho que culturalmente no futebol brasileiro a gente temfalar "o atleta é lateral direito ou esquerdo", até na Seleção, por ter tanta variedade, tanto jogador bom, acaba sendo uma obrigação você intitular uma posição. Minha posiçãoformação e onde fiz mais jogos é lateral-direito, mas não tenho esse tabume intitular da posição x ou y por causa da competição na Seleção. A partir do momento que você está jogando no seu clubenível alto você tem espaço nas convocações.

É necessária uma preparação especial para essas variações?
– Nos últimos anos tem se utilizado muito recursovídeo, esse tipocoisa é primordial num calendáriotantos jogos e pouco tempopreparação. O atletaalto nível tem que se apoiar nisso, nos vídeos e nesse tipoinformação para se preparar para o jogo ofensiva e defensivamente.

Como você encarou a notíciaque jogaria pela esquerda nessa temporada na Juventus?
– Com o Pirlo e com a comissão dele tem sido bem bacana, eles vieram com uma ideia parecida com o que fiz no Manchester City nos dois anosque estive lá. E eles continuam assim, inclusive, o Walker vem fazer um papelterceiro zagueiro na construção. Nosso bate-papo foi esse, é uma posição que eu já estava acostumado a fazer, conhecia bem, não teria problema. Pude ajudar e contribuir com a inserção dessa ideia no nosso plantel. Não é fácil quando se vem com uma ideia nova, que tira da zonaconforto.

Esse aprendizado, então, vem desde os tempos que o Guardiola era o seu treinador?
– Sim, foi uma coisa que me deu muita bagagemtermosposicionamento, entender o jogo como todo, ocupaçãoespaço e tudo isso. Foi uma adaptação bem rápida, é um tipofutebol, uma maneirajogar na qual eu me divirto, me sinto bem.

Se diverte? Você começou a carreira sendo um lateral que fazia muitos gols. Dá para ter prazer mesmo jogando mais distante do ataque?
– Sim. Com o entendimento que eu tenho do jogo no geral e com as características que tenho, posso ajudar muito a minha equipe na construção, fazendo uma construção limpa,bola pépé, fazendo boas escolhas no começo da jogada, numa melhor condição para outros definirem.

– Os atacantes são ansiosos, querem vir perto da gente pegar a bola, e eu fui ganhando esse conhecimentodar a bola para eles no momento certo, isso que faz eu me divertir. Por exemplo uma jogada que começa látrás, com pressão alta do adversário, bem construída, com decisões tomadas no tempo certo e chega na frenteforma limpa.

Afora a questão do lado do campo, muda muitofunção no clube e na Seleção?
– Não é muito diferente, não. Cada treinador tem algum detalhe, algo que é muito dele, mas o módulo que usamos na Seleção é bem parecido. Nos últimos jogos das Eliminatórias e também nos amistosos, tive posicionamento mais baixo ou mais por dentro, e o Lodi teve mais liberdade, eu participo mais da construção das jogadas, do girobola por dentro, que é um trabalho que o Daniel Alves sempre fez e faz com maestria gigantesca, é um dos pioneiros nessa posição e uma referência. Na Juventus também tenho feito do lado esquerdo, mas o entendimento do espaço acaba sendo o mesmo.

Na Seleção você tem como parceiro o Gabriel Menino. Já deu para passar um pouco do seu conhecimento tático e daexperiência para ele?
– A gente conversou pouco a respeitofutebol, o que pude perceber dele é que, alémser um garoto muito humilde, muito na dele, ele presta atenção e gostaaprender o tempo todo. Eu olho para ele e me vejo quando tive minha primeira convocação lá2011, bem humilde, querendo prestar atenção, entender e aprender. Pelo que pude ver, ele já tem uma maturidadejogo grande, muita gente não valoriza, mas um jogador da idade dele com tantos minutos, tantos jogos, num clube grande como o Palmeiras, participaLibertadores e tem uma pressão grande, isso faz com que jogador amadureça muito, não só como pessoa, masnível tático. Pela variedadefunções que pode fazer, é um jogador que tem muito a crescer e tem um futuro longo na seleção brasileira.

E o seu futuro na Seleção?
– Meu momentocarreira,vida e maturidade, me sinto satisfeito na Juventus,Torino, isso tudo te empurra, te credencia a poder ter um lugar na Seleção, para ter continuidade. É claro que as palavras contam pouco, o que vale na Seleção é cada jogo, se não provar que merece, que está num nível bacana e que dá conta do recado, sempre vão ter questionamentos e sempre vão haver outras opções. Me sinto num momento importante da carreira e da vida, estou totalmente preparado para assumir esse posto.

Danilo comemora o título italiano da temporada 2019/2020 com a Juventus — Foto: Divulgação

O fatojogar mais recuado pode fazer você alongarpermanência na Europa ecarreira ?
– Eu sempre falo e nos últimos anos isso tem ficado cada vez mais maduro na minha cabeça: não vou jogar futebol até muito tarde. Sempre que jogar quero estar fisicamente no meu melhor, num nível mental bom. Mas essa é uma hipótese, nos últimos anos venho me moldando, correndo menos e pensando mais e melhor. Com certeza essa é uma possibilidade, sim, para um futuro não tão distante, jogar numa posiçãoque não precise percorrer tanto espaço, onde eu possa ter mais a bola e participar mais da construção das jogadas. Nesse momento estou me divertindo, satisfeito no meu clube e nas posições que jogo, mas é uma coisa que penso, sim, não só para prolongar a carreira, mas também para seguir me divertindocampo.

Mas por que essa ideianão prolongar tanto a carreira? Por que você tem amadurecido essa ideia?
– Se for parar para pensar, saicasa aos 13 anos, essa é a máximatodos jogadores, não é um drama nem nada, não gosto quando nós, atletas, dramatizamos isso, era o que tinha que ser feito e pronto. Entretanto, são muitos anos, as pessoas falam quando você começou no profissional, quando apareceu para a mídia, mas tem todo o trabalho látrás,base. Somos privilegiadosviver do futebol, mas é uma responsabilidade grande, uma pressão diaria, algo que influencia navida pessoal e o que tem ao redor. Vai chegar um momento que vou querer me dedicar a outras coisas, curtir meus filhos, me dedicar a pais e irmãos. Quero jogar até quando eu tiver bem e fisicamente no meu melhor. A partir do momentoque achar que não dou mais conta, vou ser o primeiro a levantar a mão e seguir outro caminho - e isso não vai ser uma coisa que vai demorar muito.

Tem um prazo para isso? Imagino que o mínimo seja a Copa2022.
– Eu sou muitoobjetivos curtos, até pensar na Copa2022 é uma coisa distante, penso nos objetivos curtos, convocação por convocação, temporada por temporada, isso faz ficar mais fácil e leve. É claro que a Copa2022 é um foco, um objetivo, a partir daí é uma questãorepensar tudo, tenho contrato com meu clube e, no mínimo, quero cumprir o contrato que tenho com a Juventus (até junho2024).

Você teve grandes treinadores ao longo da carreira. Como tem sido o trabalho com o Pirlo, que até pouco tempo atrás era jogador?
– Aqui no meu clube eu convivo diariamente com o Nedved, um cara que dispensa comentários. De vezquando a gente senta, toma um café e eu penso: "Estava falando com o Nedved". A gente fala muitofutebol e é importante estar rodeado por esse tipopessoa. Com o Pirlo tem sido bacana, apesartoda a diferença que temser treinador e jogador, e ele deixou há pouco tempo, tem muita coisajogador ainda, mas ele já tem uma liderança diferente, é muito importante para o treinador conquistar o grupo, não sótermosrespeito, mas para que o grupo siga aquilo que ele temideiafutebol. Esse dia a dia com ele, apesarele ter alguns detalhesmesmo como jogador, um passe ali no treino, participação no bobinho, que faz bem para gente, temos tido um começotrabalho bem promissor.

Ele dá dicascomo bater falta?
– (risos) Outro dia ele parou lá e foi bater umas faltas eu fui o primeiro a sentar e assistir, tinha que ver aquiloperto. O mister, por tudo o que fez como jogador, faz com que a gente sente e assista, ele foi um dos melhores.

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