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– Ancelotti é questão do presidente, vou falar sobre meu estilo. Vou reproduzir o que me trouxe aqui, o que muda é a farturabet kazinojogadores, a melhor matéria-prima do mundo para tentar executar as ideias que eu tenho – disse Diniz.

Em diferentes momentos, Diniz foi questionado sobre como vai se dividir entre clube e Seleção. Perguntado se havia algum dilema ético por permanecer no Fluminense, ele deu a seguinte resposta.

– Vou ter que fazer uma convocação e tomar as decisões. E a ética que tenho que vai pautar minhas decisões. E as pessoas vão avaliar conforme o juízobet kazinocada um. Eu que tenho que pensar o que devo pensar e deliberar sobre minhas decisões. Estou extremamente tranquilo, e nesse ponto a CBF apontou a pessoa certa – declarou.

– A ética tem a ver com a pessoa que vai tomar as decisões. Se as pessoas presumem que vai ter conflitobet kazinointeresse, vai dizer que não tenho ética. Se eu tomasse minhas decisões com base naquilo que pensam, não faria nada no futebol. Porque minha carreira é muito mais recheadabet kazinocríticas do quebet kazinoelogios por causa da minha maneirabet kazinoenxergar o mundo – completou.

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Com contratobet kazinoum ano com a Seleção, Diniz vai dirigir o Brasil até a chegadabet kazinoCarlo Ancelotti, que tem compromisso com o Real Madrid até o meiobet kazino2024. A CBF dá a contratação do italiano como certa e, na última terça, o presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, disse que o treinador assumirá a partir da Copa Américabet kazino2024.

– Meu contrato ébet kazinoum ano. Pensobet kazinofazer o melhor possível. Não decidimos se engloba Copa América. O planejamentobet kazinoCarlo Ancelotti é da CBF, meu compromisso é fazer o melhor que eu puder fazer – disse.

– Não conheço o Ancelotti (pessoalmente). Uma condição muito clara para realizar o meu trabalho é total liberdade, e uma das coisas que tenho que fazer é a convocação. Presidente foi muito claro com isso. Eu converso com muita gente, jamais conseguiria fazer as coisas que faço sozinho. A gente vai ter o staff da CBF, vou trazer algumas, mas isso é um assunto que a gente vai definir com calma para não fazer nada apressado e cometer equívocos – prosseguiu o treinador.

Fernando Diniz deixará o clube apenas nas datas Fifa e, segundo o presidente tricolor, Mario Bittencourt, não haverá prejuízo ao time.

– Eu prezo pelas relações na chegada ao time. Na Seleção vou seguir a mesma dinâmica. Vou me aproximar dos jogadores. Quero fazê-los chegar às suas melhores versões. Fazê-los entender as ideias básicas do meu jogo. Conforme o tempo vai passando, as questões táticas vão num curso natural. Concordo que é diferente a dinâmica do clube, mas tenho certezabet kazinoque teremos uma adaptação rápida e apresentaremos bons resultados – declarou.

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Aos 49 anos, o treinador falou sobre o sentimento com que assume esse novo desafio:

– É uma misturabet kazinoalegria e honra poder estar aqui. Ser escolhido, ter sido convocado para essa missãobet kazinotreinar a seleção brasileira. Um sonho que se realiza. Pretendo, como fizbet kazinotodos os lugares, dedicar a vida a servir o futebol na seleção brasileira.

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Diniz fará a estreia pela Seleçãobet kazinosetembro, pelas Eliminatórias, contra Bolívia,bet kazinocasa, e Peru, fora.

Confira outros trechos da entrevista Fernando Diniz:

– Já falei que construí minha carreira como treinador muito baseado no que fui como jogador, no sentidobet kazinosofrimento quando jogava. O que mais me incomodava era a faltabet kazinoética no futebol. Pessoas confundirem os jogadores que jogavam bem por serem boas pessoas, muitas vezes não correspondia aos fatos. Muitas vezes, quem estava procurando seu lugar ao Sol era julgado por aquela bola que entra, que não entra, o que dá certo, o que não dá certo. A ética que tenho me fez suportar por muito tempo e ter o desejobet kazinome tornar o treinador que me tornei.

– Se quiser, tenho a tarde toda para falar desse tema. É uma questão prática, mas está recheadabet kazinosubjetividade. Vai basear muito na minha ética. A gente está antecipando chancebet kazinoacontecer. Quando estiver na CBF, vou trabalhar pelo melhor da CBF e olhar o futebol brasileiro como tudo e tomar melhor decisão possível. Sempre tem alguém questionando alguma coisa. Pode ter. Mas não vai ser baseado na faltabet kazinoética. Vou procurar fazer o melhorbet kazinoque tenho conhecimento e com a ética, que é o que preservo muito.

– Não sou pessoabet kazinofazer muita projeção. Quero cumprir esse prazobet kazino12 meses e fazer uma coisabet kazinocada vez. Em relação ao Neymar, minha opinião é que a palavra que me vem é que é quase uma aberração. Supertalento, que demora muito tempo para nascer outro. O Brasil tem a sortebet kazinoter um jogador assimbet kazinotemposbet kazinotempos. A gente tem que tirar o máximo dele. É um forabet kazinosérie quando se tratabet kazinojogar futebol.

– Foram diasbet kazinoalegria e ansiedade. O presidente (da CBF) procurou o Mário (Bittencourt, presidente do Fluminense). Foi um gesto respeitosobet kazinorelação ao Fluminense. O Mário me perguntou sobre o interesse da CBF. Eu fiquei muito honradobet kazinoser escolhido.

– Questãobet kazinoser exclusivo da CBF não foi mencionadabet kazinonenhum momento. Para falar a verdade, neste momento, jamais sairia do Fluminense para ser só da CBF. Embora fosse um sonho, seria uma coisa que teria que adiar. A gente ponderou muitas coisas, sou muito grato pelo Fluminense, torcida do Fluminense, e acredito que a maioria vai entender. Da maneira que ficou, me sinto muito à vontade para desempenhar o meu trabalho. Acredito que foi um grande acerto.

– É uma coisa que interfere,bet kazinofato tem menos tempo. Mas as coisas básicas, acho que consegue passar com pouco tempo, ter alicerce para aos poucos ter a ideia. O jogo vai ter fluência, vai se encontrando. Com pouco tempo, já dá para colocar alguma coisa do nosso trabalho. A gente não vai fazer mudanças táticas radicais com um, dois diasbet kazinotreino. Mas alguma coisa a gente consegue melhorar. Meu trabalho não se resume nesse olhar mais comum, saída do goleiro. Futebol é mais que isso. Eu vou partir do pressuposto que o tempo que tiver, vou saber aproveitá-lo bem. E aos poucos os jogadores vão amadurecendo as ideias táticas que tenho na cabeça.

– Vou me dedicar 100% onde estiver. Quando estiver no Fluminense, dedicação total. Vou sair daqui e estudar o Inter. Quando estiver na Seleção, vou me centrar e me dedicar totalmente à Seleção. Claro que sou ser humano e não dá para fazer corte radical. Minha dedicação vai ser máxima onde estiver naquele momento.

– A gente vai saber escolher os jogadores que vamos ter que terbet kazinoalguns momentos, como Eliminatórias e amistosos. Não tem nada pré-determinado. Tem alguns jogadores que têm uma idade,bet kazino25, 26, 27 anos que são constantemente convocados. Tem algumas figuras que vão aparecer, como sempre acontece. Mas a gente sempre vai estar aberto para fazer as melhores convocações possíveis.

– Uma das coisas que a gente tem que discutir no Brasil, essa coisa que a gente tembet kazinorelação a resultado. A gente determina o valor do time,bet kazinopessoas, com uma bola que entra, uma bola que não entra. A gente foi eliminado pela Croácia sendo muito superior à Croácia. A gente perdeu nos pênaltis e acha que foi tudo ruim. No processo, a vida é muito mais que isso. Não significa que não tenha apreço pela vitória. Quem trabalhabet kazinouma forma, acreditando no processo, acredita que não está muito ruim quando um goleiro falha, quando uma bola não entra. As coisas vão muito além disso. Quando a gente demoniza a derrota, que é sempre muito ruim. É um desejo muito infantilizadobet kazinoachar herói e vilão o tempo todo. Quando temos os resultados, como foi o Carioca com o Fluminense, foi resultadobet kazinoum trabalho muito bem organizado, muito bem executado, e foi um feito histórico. Mas tem trabalho por trás disso. Se não tivesse vencido, eu não ia me achar o pior dos treinadores porque não venceu. Uma das coisas que a gente tem que discutir é a maneirabet kazinoanalisar tudo por causa da bola que entra, que não entra. Para mim, isso não contribui com nada.