Camisa 10 da Seleção na partida, Vini Jr deixou o estádiogala pokersilêncio, mas comentou o casogala pokerrede social:

– Enquanto eu jogava com a já histórica camisa preta e me emocionava, meu amigo foi humilhado e ironizado na entrada do estádio. O tratamento foi triste,gala pokertodos os momentos duvidaram da cena surreal que aconteceu. Os bastidores são nojentos. Mas pra deixar tudo público, pergunto aos responsáveis: onde estão as imagens das câmerasgala pokersegurança? – questionou o jogador.

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Felipe Silveira, negro,gala poker27 anos, diz que ao passar pela catracagala pokeracesso ao Estádio Cornellà-El Prat foi abordado por um segurança que o revistou,gala pokerprocedimento padrão. Porém, neste momento, o funcionário do estádio teria tirado uma banana do bolso e falado:

– Mãos para cima, essa daqui é minha pistola para você.

Imediatamente, Felipe e outros três membros da equipegala pokerVini Jr que estavam com ele se revoltaram e chamaram a polícia.

A partir disso, foi iniciada uma confusão, testemunhada pelo ge. A reportagem pôde ver a banana no bolso do segurança.

Uma outra funcionária da segurança tentou tirar o homem do local, mas os membros da equipegala pokerVini Jr não deixaram ele sair. O segurança nega ter feito qualquer ofensa racista. O nome dele não foi informado.

Há câmerasgala pokersegurança no local, e o estafegala pokerVini Jr pediu que as imagens gravadas fossem analisadas. Porém, a solicitação não foi atendida. Eles tiveram apenas uma conversa com policiais, que alegaram que o ângulo do vídeo não permite tirar conclusões se houve ou não racismo.

O estafegala pokerVini Jr diz que irá procurar as autoridades policiaisgala pokerBarcelona para formalizar uma denúncia.

O amistoso entre Brasil e Guiné foi marcado por uma sériegala pokerações antirracistas da CBF. Uma delas foi o usogala pokeruniforme preto pela Seleção no primeiro tempo. Além disso, os jogadores se ajoelharam, e o estádio fez um minutogala pokersilêncio antes da partida.

Depois da partida, a CBF se manifestou sobre o caso por meiogala pokernota. Confira abaixo a íntegra:

"A Confederação Brasileiragala pokerFutebol, ao tomar conhecimento do episódiogala pokerracismo por que passou o assessor e amigo pessoal do jogador da Seleção Brasileira Masculinagala pokerFutebol, Vinícius Jr, o empresário Felipe Silveira, que, segundo relatos, ocorreu antes da partida,gala pokerum dos acessos ao estádio, tomou providências imediatas e, na mesma hora, solicitou a polícia e aos organizadores do jogo que dessem todo o apoio e amparo a mais uma vítimagala pokerracismo, um crime que precisa ser combatidogala pokerforma veemente e sem descanso. O episódio, inclusive, foi presenciado por jornalistas presentes ao amistoso.

'O combate ao racismo, um crime que precisa cessargala pokertodo o mundo, é também o motivo pelo qual estamos aqui. O mesmo motivo que levou o presidente da FIFA, Gianni Infantino, a virgala pokerZurich até aqui. E foi também por isso que a nossa Seleção jogou o primeiro tempo da partidagala pokerpreto. É um manifesto, é uma bandeira, é uma missão banir do futebol mundial não só o racismo, como toda e qualquer formagala pokerviolência, dentro e fora dos estádios . Temos recebido a solidariedadegala pokertodos os companheirosgala pokerFederações e Confederações do mundo inteiro, querendo se juntar ao Brasil nessa luta. E hoje, mais uma vez, mais um criminoso foi exposto publicamente' afirmou o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues."