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As duas equipes se enfrentarão no dia 4betano br appfevereiro, e quem vencer pegará o Flamengo três dias depois. E ambos os times têm fatores para os quais o Rubro-Negro precisa ficar atentobetano br appuma partida eliminatória. Confira abaixo:

O Al Hilal é um gigante dentro do futebol asiático e considerado a grande equipe da Arábia Saudita nos últimos tempos. Com boa condição financeira, o time saudita vem empilhando taças e contratando atletas que já tiveram experiências relevantes no futebol europeu e tambémbetano br appgramados brasileiros. Por isso, pode ser a grande pedreira no caminho do Flamengo na semifinal.

A equipe foi a vencedora da Liga dos Campeões da Ásiabetano br app2021, mas foi escolhida como representante do continente para este Mundial porque a atual edição do torneio só será encerradabetano br appmaio. Por conta daquele título, jogou a edição passada do torneio da Fifa, quando caiu nas semifinais diante do Chelsea, que só conseguiu uma vitória magra por 1 a 0 na ocasião.

O Al Hilal também conquistou a Champions asiáticabetano br app2019, quando esteve no Mundialbetano br appClubes pela primeira vez e cruzou justamente o caminho do Flamengo - dando trabalho na semifinal, vencida pelos os brasileiros por 3 a 1,betano br appvirada. E diversos atletas que estiveram no confronto contra o Rubro-Negro na época seguem no time.

A equipe saudita, que já foi comandada por Jorge Jesusbetano br app2018, hoje tem como treinador o argentino Ramón Díaz, que já comandou a seleção do Paraguai, o River Plate e tem trabalhos relevantes no mundo árabe. O comandante chegou a ser contratado pelo Botafogobetano br app2020, mas nem mesmo assumiu o time após passar por uma cirurgia.

Díaz tem à disposição um elenco com boas opções estrangeiras e é formado majoritariamente por atletas nascidos na Arábia Saudita. O Al Hilal é a base da seleção saudita que foi à Copa do Mundo e fez história vencendo na estreia a Argentina, que viria a ser campeã mundial - ao todo, 12 atletas foram ao Mundial. Autorbetano br appum golaço diante dos argentinos, o meia Salem Al Dawsari é um dos mais talentosos do time e já estava no elencobetano br app2019.

Entre os estrangeiros estão dois velhos conhecidos da torcida rubro-negra: o volante Cuéllar, que já estava no Al Hilal no Mundialbetano br app2019, e o atacante Michael, que rumou para a Arábia no ano passado. Outro brasileiro também se destaca: o meia Matheus Pereira, que jogou a Premier League no West Browmich.

No ataque, mais três opçõesbetano br appfora: o nigeriano Ighalo (ex-Manchester United), o argentino Vietto (ex-Atléticobetano br appMadrid) e o malinês Marega (ex-Porto). Também estão no elenco o zagueiro sul-coreano Jang Hyun-Soo e o meia peruano Carillo (ex-Coritiba).

Na atual temporada, o Al Hilal fechou a fasebetano br appgrupos da Liga dos Campeões da Ásia no primeiro lugarbetano br appseu grupo, e agora aguarda as oitavasbetano br appfinal. Na liga saudita (na qual é o atual campeão), está na terceira colocação, a três pontos do líder, na 13ª rodada.

Pelo elenco com boas opções, o Al Hilal pode ser considerado favorito para as quartasbetano br appfinal, mas terá pela frente um rival que também tem cartas a colocar sobre a mesa. O Wydad Casablanca é um dos times mais poderosos do futebol marroquino, ganhando força após um períodobetano br appdeclínio nas décadas passadas.

A equipe é maior campeã da história do Marrocos, com 22 títulos e 12 vice-campeonatos na liga local. O Wydad faturou os dois últimos troféus nacionais e foi campeãobetano br appcinco das últimas oito edições do Campeonato Marroquino, tendo um grande domínio inclusive diante do rival Raja Casablanca, que ficou famoso com o vice-campeonato mundialbetano br app2013, quando superou o Atlético-MG nas semifinais.

Em termos continentais, o time marroquino vem ganhando relevância nos últimos anos. O título conquistado na Liga dos Campeões da Áfricabetano br app2022 foi o terceiro na histórica do clube, que também faturou o troféubetano br app1992 e 2017, após 25 anosbetano br appjejum. A última conquista veio diante do Al Ahly, do Egito - justamente o maior campeão africano, com 10 títulos.

Oficialmente, inclusive, é o Al Ahly quem entra no Mundialbetano br appClubes como o representante do continente africano, tendo herdado a vaga do Wydad Casablanca. Isso porque a Fifa incluiu a equipe marroquina como representante do país-sede, uma vez que o Wydad também é o atual vencedor da liga do Marrocos, anfitrião do Mundial.

E jogarbetano br appseu país,betano br appfato, pode fazer diferença para o time, uma vez que os torcedores marroquinos estão entre os mais fanáticos do planeta, sendo famosas imagensbetano br appfestas históricas nos estádios locais. O fator casa pode ser determinante para levar o Wydad mais longe, como já foi vistobetano br appoutras edições do Mundialbetano br appque os anfitriões avançaram como zebras - caso do Kashima Antlers, vice-campeãobetano br app2016, depoisbetano br appuma dura prorrogação contra o Real Madrid.

O elenco do Wydad Casablanca não tem jogadores com relevância no cenário mundial como o Al Hilal e é formado basicamente por atletas nascidos no Marrocos. Entretanto, apenas três jogadores estiveram na Copa do Mundo com a seleção marroquina, uma das sensações no Catar: o goleiro Tagnaouti (que nem entroubetano br appcampo), o meia Jabrane (reserva usado por poucos minutos) e o lateral-esquerdo Attiat-Allah (reservabetano br appMazraoui, mas utilizado constantemente na Copa).

Com relação a quem brilhou no Catar, um ponto a se destacar no Wydad Casablanca é o dedo do técnico Hoalid Regragui. O treinador, que chamou a atenção com o trabalho à frente do Marrocos, foi comandante do Wydad até o meio do ano passado, quando deixou o clube justamente para rumar para a seleção nacional.

Foi sob o comandobetano br appRegragui - indicado para melhor técnico do mundobetano br app2022 - que o Wydad ganhou força e conquistou a Champions africana na temporada 2021/22, além do Campeonato Marroquino. Ele foi substituído por Houcine Ammouta, que durou apenas quatro meses no comando da equipe. O tunisiano Mehdi Nafti foi contratado na virada para 2023 para fazer o Wydad subir na tabela da liga marroquina, na qual o clube é o terceiro colocado, a um ponto do líder. Ele comandou o timebetano br appapenas um compromisso até agora, conquistando uma vitória.