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— É a mesma coisa que sempre acontece no Brasil: eles atiram nas pessoas, maltratam. Os jogadores que não jogaram foram para um camarote sem janelas. Depois não acontece nada, a Conmebol não sanciona (uma punição). Depois andam por aí agindo como coitados por toda parte e criticando os argentinos. Aí depois falam que nós (argentinos) não somos santos, mas eles também não são. A gente espera que eles tomem providências — disse Blanco à San Lorenzo TV.

A confusão começou no setor destinado à torcida dos argentinos, no final do segundo tempo. Para tentar dispersar o grupo, a Polícia Militar utilizou spraycasinobet compimenta e bombascasinobet comefeito moral. O gás se espalhou pelo estádio e chegou até o campo. A situação paralisou o jogo por cinco minutos, depois do pedido dos jogadores para que os eles conseguissem se recuperar e retornar à disputa.

— Já tive que jogar muitas partidascasinobet comLibertadores e, geralmente, quando você vem ao Brasil essas coisas acontecem. Foi assim com a seleção argentina e com outras seleções que vem para cá. Atiram nas pessoas, esquecem que tem jogadores na quadra, jogam gases. Não conseguíamos jogar. Os últimos 20 minutos não foram disputados. Colocaram um túnel inflável, o campo era horrível.

— Lá você tem multacasinobet com200 mil dólares, três datascasinobet comsuspensão e sem torcida, mas isso não acontece aqui. Não sei o que acontecerá, se uma solução não for tomada. Quando as pessoas vão para lá, não acho que sejam maltratadas como são maltratadas aqui, e que a polícia reaja como faz aqui — criticou Sebastián.

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A corporação militar não detalhou o ocorrido e nem a quantidadecasinobet comdetidos. Após o final do jogo, a Polícia Civilcasinobet comMinas Gerais informou que um argentino, que teria iniciou o tumulto, foi identificado. Segundo os agentes, o turista teria agredido um policial, alémcasinobet comparticipar da confusão, e foi detido ainda na Arena MRV, antescasinobet comembarcar para a Argentina.

— Os torcedores vieram assistir a um jogo da Libertadores, vieram nos apoiar e, infelizmente, tiveram que sair dessa maneira. É muito triste, uma partida que foi tão bem jogada terminar assim. Mas é uma coisa que se repetecasinobet comCopas quando vamos jogar nesses lugares. Agora temos que trabalhar, nos recuperar emocionalmente. Sabemos que não estamos bem no Campeonato Argentino, que temos que nos levantar. Mas a gente sai com essa raiva também, por todos os maus tratos sofridoscasinobet comcampo. Nas arquibancadas ecasinobet comcampo. Tudo foi muito vergonhoso — completou o jogador.

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Na tarde desta quarta-feira, o San Lorenzo divulgou uma nota oficial sobre os episódios envolvendo a Polícia, os torcedores, jogadores e organização da partida. Confira trecho do comunicado:

O San Lorenzo repudia veementemente todos os acontecimentos ocorridoscasinobet comBelo Horizonte, desde as agressões injustificadas e selvagens da polícia brasileira aos nossos torcedores até uma sériecasinobet comações que atentam contra a desportividade e a boa relação entre clubes, indispensável para que todos tenham um futebol pacífico.

O San Lorenzo entregará uma representação para a Conmebol com todas a provas dos atos, questionando fortemente o esquemacasinobet comsegurança implementado e repudiando a violência sistemática que as equipes argentinas sofrem quando disputam seus jogos no Brasil. O saldo, mais importante que o resultado, é inaceitável para todos porque a violência e repressão roubaram o protagonismo do espetáculo.

Apesar da confusão, o Atlético-MG conquistou a classificação para as quartascasinobet comfinal da Libertadores, com 2 a 1 no placar agregado dos dois confrontos. O único gol do jogo desta terça-feira foi marcado pelo atleticano Rodrigo Battaglia, aos 20 minutos do segundo tempo.

Na comemoração, o jogador fingiu estar enchendo um balão, gesto característico do Huracán, equipe onde o meia começou no futebol profissional e grande adversário do San Lorenzo.