betano foguete Após quase seis meses presos no Paraguai, Ronaldinho e Assis pagam R$ 1,1 milhão e podem voltar ao Brasil

• Após ser liberado, Ronaldinho recebe visitabetano fogueteGamarra

Por conta das restriçõesbetano foguetelocomoção com a pandemia do novo coronavírus, para sair do Paraguai é preciso uma autorização especial do Centrobetano fogueteCoordenação Interinstitucional do Conselhobetano fogueteDefesa Nacional (Codena).

A defesa do jogador brasileiro e seu irmão acredita que ambos devem conseguir a liberação até a próxima quarta-feira. Assim que a obtiverem, eles embarcambetano fogueteum voo fretado para o Riobetano fogueteJaneiro. A expectativa, no entanto, é que a autorização venha ainda na manhã desta terça.

Pelos termos do acordo, Ronaldinho deve pagar US$ 90 milbetano foguetemulta (cercabetano fogueteR$ 504 mil) e, Assis, outros US$ 110 mil (R$ 616 mil). Assis também se compromete diantebetano fogueteuma autoridade federal a cada quatro meses. Esse valor será descontado dos US$ 1,6 milhão que eles haviam depositado como fiança quando mudaram para o regimebetano fogueteprisão domiciliar,betano fogueteabril. A maior parte desse dinheiro (US$ 1,4 milhão, ou R$ 7,84 milhões) será devolvida a Ronaldinho e Assis.

O juiz do caso, Gustavo Amarilla, declarou a suspensão do processo contra Ronaldinho Gaúcho. E deu uma explicação mais detalhada sobre a situaçãobetano fogueteRobertobetano fogueteAssis, que foi apontado pelo Ministério Público como alguém que colaborou para a elaboração dos documentos falsos:

– A Justiça condena Roberto Assis a cumprir dois anos pelo usobetano foguetedocumentos públicosbetano foguetedocumento falso, mas também o beneficia com a suspensão dessa condenação. É um instituto do direito paraguaio, que permite ao réu ir pagando essa condenação desde que cumpra os requisitos – declarou o juiz.

Os brasileiros foram presos no dia 6betano foguetemarço, dois dias depoisbetano fogueteterem entrado no Paraguai com passaportes falsos. Os dois inicialmente seriam liberados após o pagamentobetano fogueteuma multa, mas a Justiça aceitou um pedido do Ministério Público, que queria investigar possíveis outros crimes, e decretou a prisão preventiva, que no país vizinho pode durar até seis meses.

Após maisbetano foguetecinco mesesbetano fogueteinvestigação, o MP não encontrou indíciosbetano fogueteoutros crimes e decidiu não fazer novas acusações contra Ronaldinho e Assis. Os dois passaram um mês presos na Agrupación Especializada, quartel da Polícia Nacional do Paraguai transformadabetano foguetecadeiabetano foguetesegurança máxima. Desde 7betano fogueteabril estiverambetano fogueteprisão domiciliar, que cumpriram num hotel no centrobetano fogueteAssunção.

Para conseguir a mudançabetano fogueteregime, Assis e Ronaldinho toparam pagar uma fiança no valorbetano fogueteUS$ 1,6 milhão (quase R$ 9 milhões). A maior parte desse dinheiro será devolvida agora. O estado paraguaio vai reter "apenas" os US$ 200 mil da multa que os irmãos concordarambetano foguetepagar.

Os passaportes falsos foram entregues ao ex-jogador e seu irmão no aeroportobetano fogueteAssunção no dia 4betano foguetemarço, quando eles desembarcarambetano fogueteum voo que havia partidobetano fogueteSão Paulo. Os documentos foram dados a eles pelo empresário Wilmondes Souza Lira, que também está preso no Paraguai.

Lira era o intermediário entre os irmãos Assis e a empresária Dalia Lopez, que havia convidado Ronaldinho e Assis para irem até Assunção participarembetano fogueteações sociaisbetano fogueteuma suposta ONG. Dalia Lopez está foragida desde o dia 7betano foguetemarço.

O "caso Ronaldinho" detonou uma investigação que resultou na prisãobetano foguetecerca diversos agentes públicos paraguaios, envolvidos num esquemabetano foguetefalsificaçãobetano foguetedocumentos e evasãobetano foguetedivisas.