money slot Fifa adota punição esportiva por racismo e cria gesto para denúncia

O segundo ponto do plano anunciado pela Fifa é a criaçãomoney slotum gesto específico – os dois braços cruzados na altura dos punhos, com as mãos estendidas e os dedos esticados – a ser feito pelos jogadores para avisar árbitros sobre insultos racistas.

O mesmo gesto deve ser feito pelos árbitros, seguindo a lógicamoney slotcomo fazem o quadrado no ar com os dedos para indicar o uso do VAR. O intuito é informar ao público que vai ter início o protocolomoney slottrês passos, também obrigatório a partirmoney slotagora para as 211 associações nacionaismoney slotfutebol.

O protocolomoney slottrês passos funciona da seguinte maneira:

1. O árbitro deve parar e pedir um anúncio (ao sistemamoney slotsom e/ou telão) exigindo o fim do comportamento racista;
2. Caso os atos continuem, o árbitro pode suspender a partida temporariamente, com a saída dos timesmoney slotcampo e um novo anúnciomoney slotadvertência
3. Finalmente, se o comportamento ainda persistir, o árbitro pode determinar o fim da partida, com derrota do time associado aos atos racistas

A Fifa também anunciou que vai lutar para que o racismo seja reconhecido como crimemoney slottodos os países, "com punições severas". A entidade não tem poderes para alterar a legislaçãomoney slotnenhummoney slotpaís, mas deixou evidente que vai pressionar politicamente para que isso aconteça.

Um Painel Antirracista formado por jogadores e ex-jogadores será criado para aconselhar e acompanhar a implementação desse plano nas 211 associações nacionaismoney slotfutebol. A Fifa também afirmou que vai criar um programa específicomoney sloteducação – "afinal nenhuma criança nasce racista".

Esse plano foi apresentado pelo presidente da Fifa, Gianni Infantino, ao Conselho da entidade numa reunião realizada nesta quarta-feira. E aprovadomoney slotmaneira unânime pelos 36 integrantes dessa instância. Nesta sexta-feira, o plano será aprovado pelo Congresso — do qual participam as 211 associações filiadas.

- A decisão da Fifa é histórica e mostra a coragem do presidente Infantino e das 211 federaçõesmoney slotlutar contra o racismo no futebol e no mundo. O Brasil foi pioneiro ao desafiar os racistas, a CBF foi a primeira confederação nacional a adotar punição esportiva. Quando entrei no Conselho da Fifa, anunciei que a luta contra o racismo seria uma das minhas bandeiras na entidade. Por isso, minha satisfação é ainda maior. O racismo é um crime que atinge a alma e não há mais espaço para racistas no futebol - comentou o presidente da Confederação Brasileiramoney slotFutebol (CBF), Ednaldo Rodrigues.

Em carta enviada às 211 associações nacionaismoney slotfutebol para informá-las do planomoney slotcombate ao racismo, o secretário-geral da Fifa, Mattias Grafstrom, informa que, nos últimos meses, houve um "extenso processomoney slotconsulta com jogadores e ex-jogadores, homens e mulheres, do mundo todo", e que suas "opiniões e contribuições resultaram numa propostamoney slotação consolidada".

Um dos jogadores com quem dirigentes da Fifa mais conversaram foi com Vini Jr., do Real Madrid e da seleção brasileira, que se transformou num símbolo da luta antirracista. Em junho do ano passado, enquanto estava com a Seleção, Vini Jr recebeu uma visitamoney slotInfantino.