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Em depoimento à Justiça espanhola na última sexta-feira, uma das amigas da jovem que acusa Daniel Alvessuporte betesporteagressão sexual afirmou que elas não sabiam que o local onde teria ocorrido o ato era um banheiro. O jornal "La Vanguardia" publicou nesta segunda-feira detalhes dos depoimentos dados pelas duas amigas que acompanhavam a jovem que denunciou o jogador brasileiro.
- Se eu sei que aquilo é um banheiro, minha amiga não entrava - teria dito uma das jovens que acompanhava a vítima.
Daniel Alves se encontra presosuporte betesporteBarcelona desde o mês passado — Foto: Reuters
As três jovens garantem que não sabiam que a porta na área reservada da boate onde Daniel Alves entrou levava a um banheiro porque não havia nenhum tiposuporte betesporteindicação ou placa. Elas dizem ter imaginado que era um acesso à área externa, onde seria permitido fumar. Uma delas diz que, inclusive, precisou ir ao banheiro e foi fora daquela área.
- Por que saio do reservado, atravesso meia boate e pego uma grande fila para usar um banheiro cheio e sujo, se eu sabia que tinha um exclusivo e limpo onde estava? Não sabíamos - teria dito uma das jovens.
O jornal cita que, entre os depoimentos da última sexta-feira, também foi ouvido o chefesuporte betesporteuma das jovens, que é um advogadosuporte betesportequem confia. Ela teria ligado para ele logo depois do incidente, para pedir conselhos sobre como agir.
Também teriam sido ouvidos o garçom que convidou três jovens a se juntar a Daniel Alves e um amigosuporte betesporteuma mesa reservada; o porteiro, que na saída teria visto a jovem chorando; e o diretor da boate, que ouviu a acusação ainda no local e chamou a polícia.
Daniel Alves está preso preventivamente desde o dia 20suporte betesportejaneiro acusadosuporte betesporteagressão sexual, que teria sido cometida no último dia 30suporte betesportedezembro. Uma jovemsuporte betesporte23 anos é quem acusa o jogadorsuporte betesporteter forçado ato sexual e a agredidosuporte betesporteum banheirosuporte betesporteuma boate, enquanto Daniel afirmou à polícia ter tido uma relação consensual. O jogador seguesuporte betesporteuma penitenciária numa cidade vizinha à capital da Catalunha,
Um parsuporte betesportetênis pode ser a chave para atestar ou negar a presençasuporte betesporteDaniel Alves no banheiro da boate onde uma jovem afirmou ter sido vítimasuporte betesporteagressão sexual pelo jogador brasileiro no fim do ano passado. De acordo com o jornal "La Vanguardia", apesarsuporte betesporteDaniel estarsuporte betesporteum ponto cego das imagenssuporte betesportesegurança, é possível ver tênis brancos no reflexosuporte betesporteum espelho quando a jovem entra no banheiro. E, enquanto a acusação tentará provar que os calçados são do jogador, a defesa tenta usar o elemento para provar que o brasileiro não estava dentro da cabine naquele momento.
Segundo o relato da jovem, Daniel Alves teria insistido para que ela entrasse no banheiro por diversas vezes. A defesa do jogador tenta indicar que foi ela quem entrou no local por vontade própria, dois minutos depois do brasileiro. Mas a acusação usaria a imagem dos tênis para afirmar que é Daniel quem segura a porta para que ela entrasse no banheiro.
A defesasuporte betesporteDaniel Alves seguiria trabalhando para provar que os tênis não pertencem a Daniel Alves e que não havia "situaçãosuporte betesportedominação ou medo" naquele momento. A vítima alega que um dos motivos que a levou a entrar no banheiro seria o temorsuporte betesporteque fosse agredida na saída da boate ou até mesmo que alguém "colocasse algo emsuporte betesportebebida", segundo o "La Vanguardia".
O jornal ainda destaca que esta é a versão da acusação para justificar o fatosuporte betesporteque a jovem não tenha saído imediatamente do local onde estava com Daniel Alves. A defesa, porsuporte betesportevez, sustenta que as imagens servirão para mostrar inconsistências no depoimento da jovem.
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