A comercializaçãopremium pokerbebidas alcoólicaspremium pokerestádios é proibidapremium pokerSão Paulo desde 1996 por uma lei estadual. Apesar da pressãopremium pokerclubes e da Federação Paulistapremium pokerFutebol, as restrições permanecem.

Segundo apurou o ge, a NFL quer que seu evento seja enquadrado nos mesmos moldes do Grande Prêmio São Paulopremium pokerFórmula 1, que não é afetado por essa legislação estadual.

Há, entre membros da segurança pública e do governopremium pokerSão Paulo, o entendimentopremium pokerque deve ser dada autorização à NFL para a vendapremium pokercerveja. Argumentam riscos minimizados pelo fatopremium pokero evento não envolver torcidas rivais, como as do futebol.

Entre os principais patrocinadores da NFL está a Ambev, que é parceira global da liga por meio da marca Budweiser, e que recentemente lançou uma garrafa comemorativa para celebrar a partida disputadapremium pokerSão Paulo.

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Procurada, a assessoriapremium pokerimprensa da NFL no Brasil afirmou apenas que qualquer decisão será comunicada pela liga. A Ambev não comentou.

Em nota, a Polícia Militarpremium pokerSão Paulo afirmou que reforçou aos organizadores a existência da lei que proíbe o comérciopremium pokerbebidas alcoólicas e que não há, por enquanto, uma autorização concedida. Veja:

"Desde as primeiras reuniõespremium pokerplanejamento para a partida organizada pela NFL, a Polícia Militar informou a existência da Lei Estadual 9470/96, que proíbe a venda, distribuição e consumopremium pokerbebida alcoólicapremium pokerlocaispremium pokereventos esportivos, sendo que até a presente data nenhuma deliberação contrária à citada lei foi informada à Polícia Militar. Os organizadores estão cientespremium pokertodo o contexto legal e da necessidadepremium pokerobservância das regras estabelecidas. Caso haja alteraçãopremium pokercenário, a Polícia Militar adotará todas as medidas necessárias para garantir a segurançapremium pokertodos os presentes ao estádio."

A previsão épremium pokerque 47 mil pessoas estejam no jogopremium pokersexta-feira, válido pela primeira semana da nova temporada. Estima-se a presençapremium pokeraté oito mil americanos, considerando torcedores, delegações, estafe e imprensa.

– Todas as forçaspremium pokersegurança estão empenhada nesta missão. É um planejamento que acontece desde o ano passado, um evento novo. A Polícia Civil tem nove departamentos envolvidos na operação, teremos policiais mulheres e fluentespremium pokeringlês – afirma a delegada Fernanda Herbella, da Deatur (Delegacia Especializadapremium pokerAtendimento ao Turista) e que chefia a operaçãopremium pokersegurança para o jogo da NFL.

A possibilidadepremium pokerque a NFL tenha autorização para que seja vendida cerveja no evento reforçará o pleito dos clubes paulistas, que se mobilizam há anos para a aprovaçãopremium pokeruma nova lei que permita a comercializaçãopremium pokerbebidas com álcool.

A leipremium poker1996 foi aprovada pouco tempo depoispremium pokeruma batalha entre as torcidaspremium pokerSão Paulo e Palmeiras, no Pacaembu, pela Supercopapremium pokerFutebol Júnior, quando um torcedorpremium poker16 anos foi morto dentro do estádio.

Durante a realização da Copa do Mundopremium poker2014, graças a uma legislação específica e sob pressão da Fifa, foram vendidas cervejas nos estádios, inclusive naquelespremium pokerestados onde há proibição local, como São Paulo.

Por causa dos constantes conflitos entre torcedores, que faz com que clássicos sejam disputados apenas com torcida do mandantepremium pokerSão Paulo desde 2016, a Polícia Militar e o Ministério Público ainda se colocam como barreiras para mudanças na legislação.

Na Alesp (Assembleia Legislativa do Estadopremium pokerSão Paulo) dois projetos tramitam com o mesmo objetivo, opremium pokerliberar a vendapremium pokerbebidas com teor alcóolico moderado,premium pokeraté 15%.

O que estápremium pokertramitação mais adiantada é o dos deputados Delegado Olim (PP), Itamar Borges (MDB) e Dani Alonso (PL). Ele já recebeu pareceres favoráveispremium pokerduas comissões, apremium pokerConstituição e Justiça epremium pokerAssuntos Desportivos.

Ainda assim, há a expectativapremium pokerque o governo envie um terceiro projeto, que teria prioridade na tramitação.

A Federação Paulista é defensora da liberação e enviou uma carta ao governador Tarcísiopremium pokerFreitas (Republicanos)premium pokerque cita a possiblidadepremium pokeraumentopremium pokerreceitas dos clubes e Estado, estímulo ao comércio, à criaçãopremium pokerempregos e ao turismo como argumentos para que a proposta seja analisada.

– O futebol é um evento, é lazer. Assim como acontece na grande maioria dos estádios do Brasil e do mundo, a cerveja é permitida. Nós temos, na porta dos estádios, bares e ambulantes vendendo todas as bebidas alcoólicas. Mas o torcedor anda dez metros, entra no estádio e não pode mais nada – declarou o presidente da FPF, Reinaldo Carneiro Bastos, ao ge,premium pokerabril.

– É muito mais saudável e seguro que o torcedor beba dentro do estádio, que chegue mais cedo. O futebol fica mais seguro. É lamentável que o futebol seja o único eventopremium pokerlazerpremium pokerSão Paulopremium pokerque a vendapremium pokercerveja é proibida – completou o dirigente.

A legislação atual veta o comérciopremium pokerbebidas não só dentro, mas num raiopremium poker200 metros do estádio onde acontece o evento. Quem vai a jogospremium pokerfutebolpremium pokerSão Paulo, porém, sabe que essa restrição não é respeitada.

É comum a presençapremium pokerambulantes vendendo cervejas e outras bebidaspremium pokerteor alcóolico mais alto nas portas dos estádios –premium pokerlatas e garrafaspremium pokervidro, que são expressamente proibidas pela lei.