spott bet Síndromespott betosgood-schlatter: o que é, sintomas e tratamento

Em adultos, as sequelas dessa síndrome podem causar dor persistente e outras limitações funcionais, que, infelizmente, acabam sendo muito pouco diagnosticadas e comumente confundidas com doenças como a condromalácia, ou seja, afinamento da cartilagem da patela, que pode estar presente apenas pelo envelhecimento do atleta ou esportista.

A síndromespott betOsgood-Schlatter é caracterizada por uma inflamaçãospott betum ossinho que temos na frente do joelho, conhecida no meio médico como tuberosidade tibial anterior, onde o tendão patelar se insere.

Durante o crescimento, o desenvolvimento ósseo e a inserção do tendão patelar podem estar sujeitos a estresse mecânico significativo, especialmentespott betadolescentes fisicamente ativos.

Esse estresse repetitivo pode resultarspott betmicrotraumas e microfraturas na áreaspott betinserção do tendão, desencadeando uma resposta inflamatória na tuberosidade da tíbia.

Acredita-se que a condição seja mais comum durante os picosspott betcrescimentospott betadolescentes,spott betespecial entre os 12 e os 15 anos para meninos e entre os 10 e os 12 anos para meninas.

Devido à sobrecarga na inserção do tendão patelar, ocorre a inflamação da região da cartilagemspott betcrescimento, levando ao desenvolvimento da dor local e ao edema, característicos da OSD.

Embora geralmente ocorra uma resolução espontânea da síndrome com a finalização do crescimento,spott betalguns casos, a condição persiste ou deixa sequelasspott betindivíduos que atingem a idade adulta.

Diversos esportes estão associados ao desenvolvimento da síndromespott betOsgood-Schlatter, particularmente aqueles que envolvem movimentos repetitivosspott betsalto, corrida e flexão do joelho.

Estudos apontam que as atividades esportivas mais comumente associadas incluem:

1. Futebol: movimentosspott betcorrida, chute e mudanças bruscasspott betdireção aumentam o estresse sobre o tendão patelar e a tuberosidade tibial, o que pode causar microtraumas;
2. Basquetebol e voleibol: saltos repetitivos e pousos bruscos geram uma carga significativa no tendão patelar, resultandospott betforças que tensionam a tuberosidade tibial anterior;
3. Ginástica e atletismo: a ginástica, especialmente com atividades que envolvem flexões e extensões dos joelhosspott betsequência, pode contribuir para a sobrecarga na região do joelho. No atletismo, principalmentespott betatividadesspott betcorrida e salto, o impacto repetitivo nos membros inferiores aumenta a chancespott betlesão.

Um estudo publicado no Journal of Bone and Joint Surgery relatou que aproximadamente 20% dos adolescentes ativosspott betesportesspott betimpacto podem desenvolver sintomasspott betOSD. Embora muitos deles apresentem remissão dos sintomas com o tempo, um percentual considerável pode permanecer com dor e limitações funcionais na idade adulta.

Em alguns casos, as alterações ósseas causadas pela OSD não se resolvem completamente, e o adulto pode manifestar dor crônica e limitação funcional.

Entre as principais sequelas observadas estão:

1. Proeminência óssea residual: a presençaspott betuma proeminência óssea visível e palpável na tuberosidade tibial pode persistir, levando a desconforto e dor ao pressionar ou impactar essa área;
2. Dor e sensibilidade: a dor localizada na região da tuberosidade tibial, especialmente durante atividades físicas ou ao ajoelhar-se, é uma queixa comum entre adultos com sequela da OSD. A dor pode ser crônica e,spott betalguns casos, limitante;
3. Tendinite patelar: a sobrecarga crônica do tendão patelar pode resultarspott bettendinopatia, caracterizada por degeneração do tendão e dor intensa;
4. Restriçãospott betmovimento: alguns adultos apresentam dificuldade para realizar atividades que exigem a flexão total do joelho, como agachamentos profundos, o que pode interferir na prática esportiva espott betatividades cotidianas.

Para muitos adultos com sequelas, especialmente, para aqueles que apresentam sintomas persistentes ou limitações funcionais significativas, o tratamento cirúrgico pode ser considerado.

O objetivo do tratamento é aliviar a dor, reduzir a proeminência óssea e melhorar a função. As principais técnicas cirúrgicas descritas incluem a retirada da proeminência óssea.

A remoção do fragmento ósseo saliente na tuberosidade tibial é uma das abordagens mais comumente utilizadas. Estudos mostram que,spott betmuitos casos, essa técnica reduz a dor e melhora a mobilidade.

Estudos sobre o tratamento cirúrgico da OSDspott betadultos sugerem que a maioria dos pacientes apresenta melhoras significativas nos sintomas pós-operatórios.

Um estudo publicado na revista Orthopedic Journal of Sports Medicine acompanhou pacientes submetidos à excisão do fragmento ósseo e desbridamento do tendão patelar e relatou taxasspott betsucessospott bettornospott bet85%, com diminuição da dor e melhoria na qualidadespott betvida.

Enfim, a escolha do tratamento ideal deve ser individualizada, levandospott betconta a gravidade dos sintomas, o nívelspott betatividade do paciente e os possíveis riscos e benefíciosspott betcada abordagem terapêutica.

As evidências sugerem que, com manejo adequado, a maioria dos pacientes consegue alívio dos sintomas e melhora funcional significativa, podendo retornar a atividades físicas e cotidianas com maior conforto e segurança.

Dr. Adriano Leonardi
Médico ortopedista especialistaspott betcirurgia do joelho
Médico do esporte
www.adrianoleonardi.com.br
Instagram e YouTube: @dr.adrianoleonardi